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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

Em ambos os textos, a mídia aparece como força motriz da mudança nas atitudes e na aparência: implicitamente no texto I; explicitamente no texto II.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

A palavra “rótulos”, texto II, poderia ser empregada para caracterizar as idéias de “carência” e “subordinação”, ambas no texto I.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

No texto II, a afirmação “o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento” pode servir como ilustração de idéias do texto I: a fugacidade das identidades e a “obsessão da diferença” em relação ao que é hegemônico.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

Nos dois textos, o termo “outro” — do texto I e no texto II — tem como referente o não-eu.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

No que se refere à correção gramatical e à coerência das idéias desenvolvidas no texto I, seria correto

tomar o seguinte trecho como argumento para as suas idéias: Estamos em uma época em que é muito difícil ser-se linear. Nesse sentido, também as identidades não são consideradas em sua linearidade, mas em uma multiplicidade que, de tempos em tempos, registra um equilíbrio com aparência de solidez e imutabilidade.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

No que se refere à correção gramatical e à coerência das idéias desenvolvidas no texto I, seria correto

dar-lhe continuidade com o seguinte trecho: Portanto, o que sabemos de novo a respeito dos processos de identidade e de identificação não sendo muito é contudo precioso para avaliar as transformações que passa a teoria social.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

No que se refere à correção gramatical e à coerência das idéias desenvolvidas no texto I, seria correto

ilustrá-lo com o seguinte trecho: Os artistas europeus raramente tiveram de perguntar pela sua identidade, mas os artistas africanos e latino-americanos, trabalhando na Europa, foram forçados a suscitar a questão da identidade.

 

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Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

No que se refere à correção gramatical e à coerência das idéias desenvolvidas no texto I, seria correto

tanto iniciá-lo quanto concluí-lo com o seguinte trecho: Estas duas tensões — subjetividade individual/ subjetividade coletiva; subjetividade contextual/ subjetividade universal — está na base das duas grandes tradições da teoria social que refaz o referido percurso.

 

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Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

No que se refere à correção gramatical e à coerência das idéias desenvolvidas no texto I, seria correto

iniciá-lo com o seguinte trecho: A preocupação com a identidade não é, obviamente, nova. Podemos dizer até que a modernidade nasce dela e com ela. O primeiro nome moderno da identidade é subjetividade.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Julgue o item subsequente, a respeito das estruturas linguísticas do texto I.

O emprego do infinitivo verbal na estrutura sintática “ao fazê-lo” sofre contração com o pronome pessoal que o completa como objeto direto

 

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