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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

A propósito dos recursos lingüísticos e semânticos que estruturam o texto III, julgue o item subsequente.

Em “valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores”, há elipse do artigo masculino plural imediatamente antes de “conservadores”.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

A propósito dos recursos lingüísticos e semânticos que estruturam o texto III, julgue o item subsequente.

As expressões “farol”, “facho de luz” e “iluminam” estão sendo empregadas em sentido conotativo e formam uma cadeia metafórica adequada ao gênero de discurso parlamentar.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

A propósito dos recursos lingüísticos e semânticos que estruturam o texto III, julgue o item subsequente.

Infere-se do texto que os valores que determinam a condição brasileira no cenário mundial apresentam unanimidade ideológica.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto III, julgue o item que se segue.

Os livros que focalizam o território e o povo brasileiros mostram interesse pelo habitante que, nascido no Brasil, procurava construir um modo de vida independente da matriz e pelo estrangeiro colonizador.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto III, julgue o item que se segue.

Os valores liberais ou revolucionários são os principais definidores da participação brasileira no cenário globalizado das nações do ocidente.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto III, julgue o item que se segue.

Os livros que descrevem o território e o povo brasileiros alertam para os desacertos administrativos, mas ignoram a interpretação das questões sociais e a crítica às estéticas conservadoras.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto III, julgue o item que se segue.

Alguns habitantes vieram nos primórdios da colonização, protegidos por privilégios e benesses, mas não representam o interesse principal dos livros que interpretam o território e o povo brasileiro.

 

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Os muitos livros que temos e que envolvem, de maneira descritiva, ensaística ou ficcional, o território chamado Brasil e o povo chamado brasileiro, sempre nos serviram de farol (e não de espelho, como quer uma teoria mimética apegada à relação estreita entre realidade e discurso). Com a sua ajuda e facho de luz é que temos caminhado, pois eles iluminam não só a vasta e multifacetada região em que vivemos, como também a nós, habitantes que dela somos, alertando-nos tanto para os acertos quanto os desacertos administrativos, tanto para o sentido do progresso moral quanto para o precipício dos atrasos irremediáveis. São eles que nos instruem no tocante às categorias de análise e interpretação dos valores sociais, políticos, econômicos e estéticos que — conservadores, liberais ou revolucionários; pessimistas, entreguistas ou ufanistas — foram, são e serão determinantes da nossa condição no concerto das nações do Ocidente e, mais recentemente, das nações do planeta em vias de globalização.

O interesse mais profundo e direto que esses livros manifestam não é pelo habitante privilegiado desde a primeira hora. Aquele que, ao se transplantar de lá para cá, recebeu benesses, ou aquele outro que foi alvo de ato de nomeação para ocupar cargo oficial, auferindo altos proventos e jurando obediência irrestrita à Coroa portuguesa. Interessam-se, antes e quase que exclusivamente, pelo habitante que, já nascido nestas terras, buscava construir (ou inventar) um pequeno domínio de que seria proprietário exclusivo, sem reconhecer os limites das amarras políticas e fiscais metropolitanas; interessam-se ainda pelo estrangeiro que, ao adotar a nova pátria, queria colonizá-la à sua própria maneira, dela extraindo o que havia de mais rentável para si próprio e para os seus descendentes.

Silviano Santiago. Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, vol. I, 2000, p. XV (com adaptações).

Com respeito às idéias do texto III, julgue o item que se segue.

Há uma relação estreita entre a formulação do discurso que se configura como ensaio, descrição ou ficção e a terra brasileira, de forma que esses textos são espelhos miméticos das relações do homem brasileiro com o seu território.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

No texto II, o conectivo “tanto (...) quanto” corresponde, semântica e sintaticamente, a: não só (...) mas também, tanto (...) como, assim (...) como, seja (...) seja, ora (...) ora.

 

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Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latino-americano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso.

Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação.

Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a

cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações).

Texto II –

Um problema atual é o império das aparências que a mídia proclama. Tudo é “atitude”. Mesmo aqueles que acham que estão contestando o status quo não percebem que fazem parte dele. Reduzem suas opiniões sobre o mundo a estigmas visuais e verbais. A sociedade se dividiu em “tribos” — pessoas que já declaram o que são e o que querem ao adotar os modismos e as gírias daquele segmento. O ser humano termina reduzido aos rótulos, e as diferenças são mais importantes que as semelhanças. Em tal ambiente, é complicado entender o outro. O ideal, enfim, é um balanço entre tolerância e liberdade. O verdadeiro humanismo requer tanto o esforço de compreensão quanto o senso crítico. Tolerar é uma arte, sua idéia não pode estar a serviço dos que temem a liberdade e justificam o mal.

Daniel Piza. Século 21. In: CLASSE, n.º 89, nov./dez./2001 (com adaptações).

A partir da leitura comparativa dos textos I e II, julgue o item abaixo.

Em ambos os textos, a mídia aparece como força motriz da mudança nas atitudes e na aparência: implicitamente no texto I; explicitamente no texto II.

 

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