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Leia o texto a seguir e responda à questão.
POR QUE O BRASILEIRO COMPRA LIVROS, MAS NÃO LÊ
Dos grandes autores, Saramago foi o mais comprado no ano que termina. Mas não terá sido o mais lido – Faulkner, Guimarães Rosa, Euclides da Cunha também tiveram mais compradores que leitores. Por quê? São autores difíceis. Difíceis em quê? Eles propõem problemas aos leitores, a começar pelo problema da forma. O leitor médio brasileiro só alcança o nível dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades. Não o constato para me vangloriar, pois a cultura intelectual não confere em si qualquer superioridade.
E por que a maioria dos brasileiros compradores de livros não consegue ler autores “de proposta”, que nos fazem estranhar a realidade, usando para isso alguma criatividade formal? A primeira resposta é óbvia: o nível da educação brasileira é baixo. Assim continuará nas próximas décadas, se não reformarmos o ensino.
Uma segunda resposta é que a filosofia morreu. Filosofia, como sabe o leitor, tem muitas acepções. A mais elementar é a de sabedoria. Uma acepção mais elevada é a disciplinar, sinônima de história da filosofia: sucessão de escolas, grandes pensadores e sistemas de pensamento que nos empurravam no antigo colegial. Nesses dois sentidos, a filosofia continuará viva por muito tempo. Mas não é em qualquer deles que falo ao dizer que a filosofia morreu; e sua morte é uma razão de os leitores brasileiros não conseguirem curtir autores como Saramago. É na acepção seguinte.
A filosofia que morreu foi a arte de interpelar o mundo, a começar por si mesmo, elaborando narrativas críticas da vida. Uma crença das últimas gerações é a do presente contínuo: passado e futuro, experiência e projeto, fundamento e destino, não servem para nada. Não o constato com saudade do tempo em que as humanidades entupiam os currículos; não há nada no passado que deva ser trazido de volta.
Saramago vendeu muito, mas foi pouco lido. O português é um autor filosófico. Cada um dos seus romances propõe, sem resolver, um problema, a começar pela forma com que nos apresenta suas interpelações. É um autor difícil. Nós é que de uns anos para cá ficamos fáceis.
(Joel Rufino dos Santos, Revista Época, 28 de dezembro de 2010, com adaptações)
No segmento “Não o constato para me vangloriar...”, o pronome empregado em terceira pessoa refere-se:
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A escola mantém o corpo dos alunos em estado de controle. Na Educação Física escolar, apesar de os corpos dos alunos ficarem em evidência, nota-se que a maioria das atividades práticas possui um caráter de controle pelos gestos padronizados e pelas regras empreendidas nas atividades. De acordo com Oliveira (in Oliveira, 2006), o corpo, através da história, já foi comparado às máquinas e, atualmente, encontra-se inferiorizado em relação a elas por causa das novas tecnologias que o substituem. Sendo assim, sobre o corpo, pode-se afirmar que:
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Com o fim de reverter o quadro histórico, na Educação Física, de seleção entre indivíduos aptos e inaptos para as práticas corporais, os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) apresentam como um dos princípios norteadores da área no Ensino Fundamental o princípio da:
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Conforme estabelece o artigo 154 da Lei Orgânica do Município de São Gonçalo quanto ao dever do Município com a saúde, cabe ao Poder Público Municipal, dentre outras incumbências:
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De acordo com o artigo 106 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de São Gonçalo, o servidor não poderá permanecer em licença por período superior a vinte e quatro meses consecutivos, salvo quando se tratar, dentre outros casos, de licença:
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Luckesi, em “Filosofia da Educação”, analisa as diferentes tendências filosófico-políticas que procuram entender o sentido da educação na sociedade. Nesse contexto, o autor caracteriza uma dessas tendências como aquela que “tem por perspectiva compreender a educação como mediação de um projeto social, pretendendo demonstrar que é possível compreender a educação dentro da sociedade, com os seus determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização”. Essa tendência posiciona-se em relação à sociedade como:
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De acordo com o artigo 175 da Lei Orgânica do Município de São Gonçalo, os Diretores e Diretores Adjuntos das Escolas Municipais serão escolhidos:
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Os alunos do 9º ano estão fazendo uma série de entrevistas com pessoas dos seus ciclos de amizade, solicitando que elas relatem os efeitos antropométricos e neuromusculares, metabólicos e psicológicos percebidos (empiricamente ou por profissional competente) como resultado da prática da atividade física (Darido, 2007). Um dos grupos apresentou de forma corrreta, respectivamente:
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Fonseca (2009) afirma que o pensamento de Aristóteles, Tomás de Aquino e Descartes influenciou na subestimação do corpo e da motricidade como atributos humanos em nossa sociedade, relegando estes a um patamar inferior diante da racionalidade. Para o autor, conceber corpo e mente como entidades separadas é um erro histórico, pois a motricidade intervém:
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2413991
Ano: 2011
Disciplina: Direito da Criança e do Adolescente
Banca: CEPERJ
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ
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Banca: CEPERJ
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ
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Para utilizar em uma reunião de professores, a coordenadora pedagógica transcreveu parte do artigo 54 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – como mostrado abaixo, cometendo propositalmente alguns erros.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II- progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente em instituições fora da rede regular de ensino;
IV- atendimento em creche e pré-escola somente às crianças de um a seis anos de idade;
V- acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI- oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII- atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Após um rápido debate, os professores concluíram que estão de acordo com o estabelecido pelo artigo 54 do ECA somente os incisos:
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