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Foram encontradas 50 questões.

1055356 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Cabralia lavinai é um táxon proveniente da Supersequência Sanga do Cabral (Triássico Inferior do Rio Grande do Sul). Sua publicação original, com descrição anatômica e sistemática paleontológica, ocorreu no ano de 2006. No mesmo ano, descobriuse que o nome Cabralia não podia ser usado, pois a descrição de uma espécie de mariposa com o mesmo nome foi publicada em 1888, ferindo, assim, as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN). Assim, foi necessário fazer uma correção desse nome para cumprir as normas do ICZN. Dadas as alternativas abaixo, assinale a que apresenta, respectivamente: o tipo de problema nomenclatural; o princípio utilizado para fazer a correção do nome; a denominação dada aos nomes invalidados (antigo) e válidos (novo); o nome do novo táxon que substituiu o nome Cabralia.

 

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1055350 Ano: 2015
Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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O Estatuto da Universidade Federal de Santa Maria, adaptado de acordo com a Lei n. 9.394/96, sobre Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20.12.1996, apresenta orientações aos servidores públicos federais. Especialmente no que se refere aos provimentos dos cargos e empregos, assinale a alternativa correta.

 

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1055347 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Não sorria. Você está sendo fotografado

Ninguém, com exceção de Mona Lisa, ria nos retratos antigos. Já nas selfies de hoje...

Como observaram acuradamente aqueles que fizeram a pergunta ao Google, não vemos sorrisos nas antigas fotografias. O retrato foi uma das principais atrações da fotografia desde a sua invenção. Em 1852, por exemplo, uma menina posouI) para um daguerreótipo com a cabeça ligeiramente inclinada, dando à lente um olhar firme, confiante, grave. Ela estáI) preservada para sempre como uma garota realmente muito séria.

Essa seriedade é onipresente nas fotografias vitorianas. Charles Darwin, que, segundo todos os relatos, era uma personalidade calorosa e um pai brincalhão e amoroso, parece congelado em tristeza nas fotografias. No grande retrato feito por Julia Margaret Cameron, em 1867, do astrônomo John Frederick William Herschel, sua profunda introspecção melancólica e o cabelo revolto, beijado pela luz, lhe dão o ar de um trágico Rei Lear.

Por que nossos ancestrais, desde os desconhecidos sentados em retratos de família até os grandes e famosos, ficam tão sem graça diante das lentes? Não é preciso olhar por muito tempo para essas antigas fotos sérias para ver quão incompleta é a resposta aparentemente óbvia – que eles estão congelando seus rostos para se manterem imóveis durante os longos tempos de exposição.

No retrato de Alfred Tennyson, por Julia Margaret Cameron, o poeta medita e sonha, seu rosto é uma máscara de gênio sombreada. E isso não é simplesmente um truque técnico. É uma opção estética e emocional. As pessoas do passado não eram necessariamente mais tristonhas que nós. Elas não andavam por aí em um perpétuo estado de lamentação – embora pudessem ser perdoadas por fazê-lo, em um mundo com índices de mortalidade muito mais altos do que no Ocidente hoje e uma medicina que era realmente inferior pelos nossos padrões.

O riso e a alegria simplesmente não apenas eram comuns no passado, como eram muito mais institucionalizados que hoje, desde os carnavais medievais em que comunidades inteiras se entregavam a pantomimas cômicas às oficinas de gravura georgianas, onde as pessoas se reuniam para ver as últimas caricaturas. Longe de suprimir os festivais e a diversão, os vitorianos, que inventaram a fotografia, também criaram o Natal como a festa secular que é hoje.

Por isso, a severidade das pessoas nas fotos do século XIX não pode ser evidência de uma tristeza e depressão generalizadas. Não era uma sociedade em permanente desespero. A verdadeira resposta tem a ver com as atitudes em relação ao próprio retrato. As pessoas que posaram para as primeiras fotografias,desde famílias simples de classe média, registrando seu status, a celebridades capturadas pelas lentes, compreendiam que era um momento importante. A fotografia ainda era rara. Ter sua foto tirada não era algo que aconteciaII) todos os diasII). Para muitas pessoas podia ser uma experiência única na vida.

Posar para a câmera, em outras palavras, não parecia tão diferente de ter seu retrato pintado. Era mais barato, mais rápido (mesmo com os longos tempos de exposição) e significava que pessoas que nunca tiveram a chance de ser pintadas podiam agora ser retratadas, mas as pessoas parecem levar isso a sério da mesma maneira que fariam com um retrato pintado. Não era um “instantâneo”. Como um retrato pintado, pretendia ser um registro atemporal de uma pessoa.

Na verdade, a pergunta poderia ser reformulada: por que as antigas fotografias são tão mais comoventes que as modernas? Pois a grandeza existencial do retrato tradicional, a gravitas de Rembrandt, ainda sobrevive na fotografia vitoriana. Hoje tiramos tantos instantâneos sorridentes que a ideia de alguém encontrar profundidade e poesia na maioria deles é absurda.

As fotos têm relação com sociabilidade. Queremos nos comunicar como seres sociais felizes. Por isso sorrimos, rimos e gargalhamos em selfies interminavelmente compartilhadas. Uma selfie sorridente é o oposto de um retrato sério. É apenas uma apresentação de felicidade momentânea. Ela tem profundidade zero e, portanto, valor artístico zero. Como documento humano é perturbadoramente descartável. (Na verdade, nem sequer é sólido o suficiente para se jogar fora – basta clicar delete.).

Como são belas e assombrosas as antigas fotografias, em comparação com nossas tolas selfies. Aquelas pessoas sérias, provavelmente, se divertiam tanto quanto nós, ou mais. Mas não sentiam uma necessidade histérica de provar isso com imagens. Ao contrário, quando posavam para uma fotografia, pensavam no tempo, na morte e na memória.

A presença dessas graves realidades nas fotografias antigas as faz valer muito mais que nossos instantâneos ridiculamente felizes no Instagram. TalvezIII) nós também devêssemosIII) parar de sorrir um pouco.

Fonte: JONES, Jonathan. Não sorria. Você está sendo fotografado. Disponível em: <www.cartacapital.com.br/revista/870/nao-sorria-voce-esta-sendofotografado-
8773.html>. Acesso em: out. 2015. (Adaptado)

Em relação ao emprego dos verbos no texto, analise as afirmativas a seguir.

I → O tempo presente em “está” é usado porque a informação remete ao momento que vai além do episódio relatado no segmento anterior, conforme se verifica em “posou”.

II → O pretérito imperfeito em “acontecia” indica uma ação inacabada e passível de repetição, reforçada pela circunstância “todos os dias”.

III → O pretérito imperfeito em “devêssemos” associado ao advérbio “talvez” exprime uma hipótese.

Está(ão) correta(s)

 

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1055339 Ano: 2015
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Acerca do processo administrativo no Âmbito da Administração Federal, assinale a alternativa INCORRETA.

 

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1055337 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A preservação dos depósitos fluviais é controlada principalmente pela criação de espaço para sedimentação (acomodação). Assim, o nível de base é representado pelo comportamento do perfil de equilíbrio, como um balanço entre erosão e deposição. Diante disso, considere as afirmações a seguir.

I → A gradação ocorre com a subida do perfil de equilíbrio.

II → Canais fluviais isolados ocorrem em nível de base alto.

III → Canais fluviais amalgamados formam-se sob nível de base baixo.

IV → Canais fluviais amalgamados são gerados quando há muito espaço de acomodação.

Estã(ão) correta(s)

 

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1055317 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Observe o cladograma.

Enunciado 3208978-1

O cladograma apresentado na figura mostra uma filogenia simplificada de Cynodontia. Esse grupo diversificado que inclui os mamíferos, apresenta inúmeros táxons de ocorrência no Triássico do Rio Grande do Sul. Relacione os táxons gaúchos (na 1ª coluna) com a família em que se incluem (na 2ª coluna) e com o tipo de dentição e hábito alimentar (na 3ª coluna).

1ª Coluna

(1) Trucidocynodon

(2) Protuberum

(3) Massetognathus

(4) Minicynodon

2ª Coluna

A) Traversodontidae

B) Ecteniidae

C) Brasilodontidae

D) Galesauridae

3ª bateria

(I) Insetívoro (setorial)

(II) Herbívoro (gonfodonte)

(III) Carnívoro (setorial)

Assinale a alternativa correta.

 

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1055307 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A guerra dos cem anos

O gaúcho Iberê Camargo atacava suas telas com duas armas: técnica e vigor emocional

Se a modesta história da arte brasileira Scoubesse numa refrega futebolística, o gaúcho Iberê Camargo (1914-1994) teria função bem definida em campo: ser o carrasco da camisa 9. Com pincel na mão, em vez de bola no pé, ele partia para o ataque fulminante às telas. Por vezes, de jeito literal: após concluir as obras gigantes que deram o tom grave da fase final de sua carreira, nas quais figuras informes de olhos vazios fitam o espectador com arrepiante apatia, o pintor raspava a tinta sem dó, em ataques de fúria que podiam culminar na destruição das telas. Sua mulher, Maria, valia-se de uma piada para expor sua contrariedade nessas horas: “Minha vontade era construir um alçapão sob os pés do Iberê, para que, quando ele começasse a destruir o quadro, eu tivesse apenas de puxar uma corda e, pronto, lá se ia ele para baixo!”.

Esqueça o modernismo brejeiro de Tarsila do Amaral ou as bandeirinhas pueris de Alfredo Volpi: o Pelé da arte nacional no século XX foi Iberê Camargo. [...] Seus óleos sobre tela, guaches, gravuras e desenhos testemunham como o pintor, entrincheirado em seu ateliê, travou uma guerra monumental contra tudo o que era brandido como regra pelos luminares das artes de seu tempo.

Solitárias eram, quase sempre, tais batalhas. Nascido em Restinga Seca, no Rio Grande do Sul, Camargo começou sua trajetória como um estranho num mundo essencialmente provinciano. Mais tarde, ao se mudar para a então capital do país, o Rio de Janeiro, o viés melancólico de sua obra destoava da irreverênciaD) e do colorido ufanistaC) abraçados por boa parte dos medalhões do modernismoA) (nisso, tinha um único gêmeo espiritual: o gravuristaC) Oswaldo Goeldi, que captava cenas de um Rio sorumbáticoB) bem distante do lugar-comumE) da "cidade maravilhosaB)"). Quando o barco virou para o lado dos concretistas, nos anos 1950, Camargo resistiu de forma heroica a ser levado de roldão por esse modismoA) de vanguarda. Ignorando os embates enfadonhos dos críticos sobre a suposta oposição entre pintura abstrata e a figuraçãoD), ele trafegavaE) de uma a outra conforme lhe dava na telha. A obsessão em pintar os carretéis com que brincava na infância foi inaugurada com o isolamento em seu ateliê carioca, em razão de uma hérnia de disco, em 1956. De repente, porém, os carretéis como que se desfizeram no ar, dando lugar a telas feitas de uma convulsão de cores e pinceladas grossas. [...]

Embora tenha obtido sucesso em vida, seu temperamento irascível o condenaria a ser um eterno outsider. Negando-se a fazer concessões ao gosto mediano, Camargo certa vez censurou um amigo por pintar quadros com motivos florais. “Flor foi um acesso de frescura que Deus teve”, tascou. [...]

Mas voltemos ao principal: as razões que alçam Camargo a um lugar superior perante seus rivais nativos. Ele tinha uma fé inabalável na excelência técnica. Foi aluno do pintor metafísico Giorgio de Chirico, na Itália, e do reputado André Lothe, na França. E seu nome era trabalho: passava não raro mais de catorze horas por dia em busca da composição perfeita. Nesse ponto, sua obra tem muito a dizer ao Brasil atual. Inimigo do clima de esculhambação geral de que se via cercado, Camargo moveu uma cruzada pela redução de impostos para a compra de boas tintas importadas. Era ácido ao denunciar a “mediocridade do país gigante com cabeça de galinha”. Mas o que torna seu trabalho arrasador e atemporal é aquela centelha que só os grandes artistas possuem. Camargo exprime suas angústias com tal transparência que estar diante de suas telas é como levar uma paulada. Como o próprio explicava: “Eu não nasci para enfeitar o mundo. Eu pinto porque a vida dói”.

Fonte: MARTHE, Marcelo. A guerra dos cem anos. Veja, ed. 2372, n. 19, p. 112-115, 7 maio 2014.
Disponível em: <veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: set. 2015. (Adaptado)

Assinale a alternativa correta a respeito dos processos de estrutura e formação de palavras.

 

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1055275 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Os moluscos são macroinvertebrados de corpo mole, tripoblásticos e protostômios. O celoma é reduzido e não segmentado. Inúmeras formas possuem concha calcificada, o que possibilitou sua vasta preservação no registro fóssil. O corpo é basicamente dividido em e . Um grupo muito representado no registro fóssil é o da Subclasse Ammonoidea, que se distribuiu do Período até o . Faz parte da grande Classe Cephalopoda, tendo como parentes vivos, hoje, lulas e polvos. Também é o único táxon da Classe a possuir concha externa dividida por septos internos, o gênero .

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas do texto.

 

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1055259 Ano: 2015
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Levando-se em consideração o regime jurídico dos servidores públicos da União, das autarquias e das fundações públicas federais, assinale a alternativa correta.

 

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Questão presente nas seguintes provas
1055233 Ano: 2015
Disciplina: Biologia
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Após a extinção do limite Permo-Triássico, o planeta Terra teve uma lenta recuperação em suas biotas. Foram necessários cerca de 100 milhões de anos para a biodiversidade retornar aos níveis anteriores a esse evento catastrófico. O Triássico Inferior é o primeiro período subsequente e caracteriza-sepor apresentar uma fauna depauperada em termos de biodiversidade. No Brasil, depósitos dessa idade são encontrados no Rio Grande do Sul. Um dos amniotas encontrados nesses depósitos é o pararréptil Procolophon trigoniceps. Assinale a alternativa correta sobre esse fóssil.

Enunciado 3056177-1

 

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