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Pai e professor
O filho tira uma dúvida com o pai:
Pai(II), o certo(V) é o “carro atolou-se” ou “o carro se atolou”?
– Bem, filho(II). Se forem as rodas traseiras, o certo(V) é “o carro se atolou”; agora, se forem as rodas dianteiras, escreveremos(III) “o carro atolou-se”.
Mas se atolarem as quatro rodas, pai?(I)
– Ah, aí escrevemos(III) “o carro se atolou-se”.
Disponível em: <http://bentovsales.blogspot.com.br/2011/03/piadas-gramaticais.html>. Acesso em: 21 jun. 2016. [Adaptado]
Com base no Texto e na norma padrão escrita, analise as afirmativas a seguir.
I. A linha pode ser reescrita da seguinte forma: “– Mas se atolar as quatro rodas, pai?”.
II. As vírgulas após a palavra “pai” e antes da palavra “filho” são obrigatórias, pois isolam vocativos.
III. As formas verbais “escreveremos” e “escrevemos” estão conjugadas, respectivamente, na primeira pessoa do plural do futuro do indicativo e na primeira pessoa do plural do futuro do subjuntivo.
IV. A palavra “certo” se refere às normas da variante coloquial do português brasileiro.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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2527819 Ano: 2016
Disciplina: Direito Ambiental
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
A Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, traz diversos objetivos, diretrizes e instrumentos que orientam a gestão adequada e integrada dos recursos hídricos, com base na água como um bem de domínio público. Quanto a essa política, indique se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
( ) A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas, ser centralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
( ) A articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo e a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.
( ) São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos os Planos de Recursos Hídricos, o enquadramento dos corpos de água em classes segundo os usos preponderantes da água, a outorga dos direitos de uso e a não cobrança pelo uso de recursos hídricos.
( ) O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. O uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural, bem como o uso para as captações e os lançamentos de volumes de água considerados insignificantes, independem de outorga.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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Enunciado 3037386-1
De acordo com o Texto e a norma padrão escrita, o "se" está exercendo a função de:
 

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2526480 Ano: 2016
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
As atividades laboratoriais e de prestação de serviços de saúde em instituições como a UFSC geram resíduos de serviços de saúde que necessitam de gerenciamento de acordo com as exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde, à limpeza urbana e com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Considerando as principais normativas vigentes sobre o assunto, assinale a alternativa CORRETA.
 

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2525350 Ano: 2016
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Assinale a alternativa CORRETA com relação às condições específicas para o dimensionamento hidráulico de redes coletoras de esgoto sanitário.
 

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2525083 Ano: 2016
Disciplina: Direito Ambiental
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Entre os princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e seu regulamento (Decreto nº 7.404/2010), destacam-se a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa. Nesse contexto, analise as afirmativas abaixo.
I. Por logística reversa entendem-se as ações, procedimentos e meios destinados ao descarte de resíduos sólidos gerados no interior da indústria. A gestão dos resíduos fora dos domínios da empresa é de responsabilidade do poder público.
II. No estudo de ciclo de vida, os impactos ambientais causados por um resíduo em um aterro sanitário não devem ser contabilizados nos impactos do produto que o gerou.
III. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
IV. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo, entre outros, estimular o desenvolvimento de mercado assim como a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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2524048 Ano: 2016
Disciplina: Engenharia Ambiental e Sanitária
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
Uma amostra de areia a ser empregada como material filtrante de um filtro de areia utilizado no tratamento de efluente líquido de tanque séptico, conforme orientações da norma ABNT NBR 13.969/1997, foi submetida ao ensaio de curva granulométrica e apresentou como resultado d10 igual a 0,25 mm e d60 igual a 1,00 mm. A partir desses índices, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o coeficiente de uniformidade (U) dessa areia.
 

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O que é ética e moral
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do grego ethos, que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino morales, que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral. Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
Disponível em: <http://www.significados.com.br/etica-e-moral/>. Acesso em: 21 jun. 2016. [Adaptado]
Assinale a alternativa que MELHOR sirva como conclusão ao Texto, tendo por base sua progressão.
 

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Enunciado 2881867-1

Conforme o Texto e a norma padrão escrita, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) em relação ao emprego do verbo chegar.

( ) O sujeito está posposto ao verbo no primeiro e no segundo quadrinhos.

( ) Nas duas ocorrências, a expressão "a primavera" requer que o verbo seja flexionado na terceira pessoa do singular.

( ) O acento indicativo de crase no segundo quadrinho é um indício de que a expressão "a primavera" não pode exercer a função sintática de sujeito do verbo chegar.

( ) O sujeito de chegar pode suceder o verbo na sentença, como no primeiro quadrinho, por esse sujeito não corresponder à definição de ser que pratica uma ação.

( ) O verbo chegar tem sujeitos diferentes no primeiro e no segundo quadrinhos.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.

 

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Ora pois, uma língua bem brasileira
Análise de textos antigos e de entrevistas expõe as marcas próprias do idioma no país, o alcance do R caipira e os lugares que preservam modos antigos de falar
Carlos Fioravanti
A possibilidade de ser simples, dispensar elementos gramaticais teoricamente essenciais e responder “sim, comprei” quando alguém pergunta “você comprou o carro?” é uma das características que conferem flexibilidade e identidade ao português brasileiro. A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos trinta anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico. O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja – na previsão de especialistas, em cerca de duzentos anos – quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz.
A expansão do português no Brasil, as variações regionais com suas possíveis explicações, que fazem o “urubu” de São Paulo ser chamado de “corvo” no Sul do país, e as raízes das inovações da linguagem estão emergindo por meio do trabalho de cerca de duzentos linguistas. De acordo com estudos da Universidade de São Paulo (USP), uma inovação do português brasileiro, por enquanto sem equivalente em Portugal, é o R caipira, às vezes tão intenso que parece valer por dois ou três, como em porrrta ou carrrne.
Associar o R caipira apenas ao interior paulista, porém, é uma imprecisão geográfica e histórica, embora o R desavergonhado tenha sido uma das marcas do estilo matuto do ator Amácio Mazzaropi em seus 32 filmes, produzidos de 1952 a 1980. Seguindo as rotas dos bandeirantes paulistas em busca de ouro, os linguistas encontraram o R supostamente típico de São Paulo em cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, formando um modo de falar similar ao português do século XVIII. Quem tiver paciência e ouvido apurado poderá encontrar também na região central do Brasil – e em cidades do litoral – o S chiado, uma característica hoje típica do falar carioca, que veio com os portugueses em 1808 e era um sinal de prestígio por representar o falar da Corte. Mesmo os portugueses não eram originais: os especialistas argumentam que o S chiado, que faz da esquina uma shquina, veio dos nobres franceses, que os portugueses admiravam.
A história da língua portuguesa no Brasil está trazendo à tona as características preservadas do português, como a troca do L pelo R, resultando em pranta em vez de planta. Camões registrou essa troca em Os lusíadas – lá está um frautas no lugar de flautas – e o cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa a deixou registrada em diversas composições, em frases como “frechada do teu olhar”, do samba Tiro ao Álvaro. Em levantamentos de campo, pesquisadores da USP observaram que moradores do interior tanto do Brasil quanto de Portugal, principalmente os menos escolarizados, ainda falam desse modo. Outro sinal de preservação da língua identificado por especialistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, dessa vez em documentos antigos, foi a gente ou as gentes como sinônimo de “nós” e hoje uma das marcas próprias do português brasileiro.
Célia Lopes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encontrou registros de a gente em documentos do século XVI e, com mais frequência, a partir do século XIX. Era uma forma de indicar a primeira pessoa do plural, no sentido de todo mundo com a inclusão necessária do eu. Segundo ela, o emprego de a gente pode passar descompromisso e indefinição: quem diz a gente em geral não deixa claro se pretende se comprometer com o que está falando ou se se vê como parte do grupo, como em “a gente precisa fazer”. Já o pronome nós, como em “nós precisamos fazer”, expressa responsabilidade e compromisso. Nos últimos 30 anos, ela notou, a gente instalou-se nos espaços antes ocupados pelo nós e se tornou um recurso bastante usado por todas as idades e classes sociais no país inteiro, embora nos livros de gramática permaneça na marginalidade.
Outro sinal da evolução do português brasileiro são as construções híbridas, com um verbo que não concorda mais com o pronome, do tipo tu não sabe?, e a mistura dos pronomes de tratamento você e tu, como em “se você precisar, vou te ajudar”. Os portugueses europeus poderiam alegar que se trata de mais uma prova de nossa capacidade de desfigurar a língua lusitana, mas talvez não tenham tanta razão para se queixar. Célia Lopes encontrou a mistura de pronomes de tratamento, que ela e outros linguistas não consideram mais um erro, em cartas do marquês do Lavradio, que foi vice-rei do Brasil de 1769 a 1796, e, mais de dois séculos depois, em uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Linguistas de vários estados do país estão desenterrando as raízes do português brasileiro ao examinar cartas pessoais e administrativas, testamentos, relatos de viagens, processos judiciais, cartas de leitores e anúncios de jornais desde o século XVI, coletados em instituições como a Biblioteca Nacional e o Arquivo Público do Estado de São Paulo. A equipe de Célia Lopes tem encontrado também na feira de antiguidades do sábado da Praça XV de Novembro, no centro do Rio, cartas antigas e outros tesouros linguísticos, nem sempre valorizados. “Um estudante me trouxe cartas maravilhosas encontradas no lixo”, ela contou.
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/04/08/ora-pois-uma-lingua-bem-brasileira/?cat=capa>. Acesso em: 21 jul. 2016. [Adaptado]
Segundo o autor do Texto, o português do Brasil se tornará uma língua autônoma em relação ao português de Portugal quando:
 

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