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Foram encontradas 50 questões.

959580 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Para responder a questão, considere a frase do escritor português José Saramago e parte de um artigo sobre cidades publicado em uma revista acadêmica brasileira.

“No interior da grande cidade de todos está a cidade pequena em que realmente vivemos.”

(José Saramago)

Apesar de concentrar características execradas pelos seus habitantes, a cidade continua exercendo um grande poder de atração, avalia o professor João Júlio Vitral Amaro, do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Curiosamente, na venda de casas e apartamentos construídos fora da área urbanizada, um dos itens que mais valorizam os imóveis é a vista que eles proporcionam da própria cidade.

“Parece paradoxal, mas não é”, afirma Vitral Amaro. Trata-se, segundo ele, de um certo recuo, mas nunca um abandono da cidade. “A cidade tem esse poder de atração porque é onde melhor administramos o tempo de encontro e o de recuo, uma coisa da própria natureza humana: somos mamíferos, gregários, animais de rebanho, e todo mamífero necessita de uma certa modulação do território, escolhendo as horas de maior ou menor proximidade”, avalia.

A atração exercida pela cidade põe para a sociedade o desafio de encontrar soluções para problemas que crescem junto com a mancha urbana. “O desafio de uma cidade do futuro não é tanto uma reflexão científica, pelo menos não é uma questão de volume de informação ou de conhecimento sobre a cidade”, opina Vitral. Para ele, a cidade que conseguirmos pensar “tem a ver com o tipo de futuro que estamos esperando”. E comenta: “Estamos tão pobres ao pensar o tema cidade, que deixamos a discussão se reduzir ao dilema murar ou não murar favela”. Em sua opinião, a pergunta deveria ser: nós, brasileiros, queremos ter favelas daqui a 50 anos?

Segundo Vitral Amaro, cada povo define para si um futuro, a exemplo do que fez o Brasil na década de 1960, ao construir Brasília. “Naquele momento, enviamos uma mensagem para o futuro.

Hoje é como se o país tivesse se recolhido, e a própria incapacidade de vislumbrar a cidade do futuro reflete essa falta de perspectiva de pensar o próprio futuro como nação”, diz.

Ao refletir sobre os limites da cidade e a construção de muros em favelas no Rio de Janeiro, o professor Cássio Eduardo Viana Hissa, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UFMG, afirma que não há e não poderá haver, sobretudo no capitalismo, uma cidade inteira. Segundo ele, a ideia de inteireza não é recortada apenas pelas topografias, edificações e circulação, mas pelas práticas sociais e pelas relações de identidade e de conflito. “Isso significa que há limites nos interiores da cidade. Há cidades na cidade. Para o
cidadão, também, não há uma cidade inteira: há a cidade para ele, que é feita nas relações que estabelece com o mundo urbano, com as pessoas, e através de um experimentar a cidade que ele próprio desenha.”

Hissa afirma que os habitantes interpretam a cidade a partir de paradigmas que lhes interessam porque se referem à história com a qual se identificam. “A interpretação que fazemos da cidade é a de nós mesmos, feita por nós e para o outro. Mas a ciência moderna ainda confia na fidelidade cartesiana das cartografias”, reflete. E diz que a edificação de uma muralha, por exemplo, poderá fazer as pessoas descobrirem que tal recorte existe nelas sem que se deem conta disso. “Desde as cidades medievais até as modernas, as muralhas, os sinais de grafite nos muros, as tintas no asfalto podem mostrar onde começa, termina e para onde segue a nossa cidade e a dos outros. Talvez ainda mais, tal desenho poderá nos dizer algo acerca de nós mesmos no mundo”, sugere.

Na frase de José Saramago, o segmento realmente contribui para destacar a oposição entre a cidade de todos e a cidade na qual vivemos

 

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941941 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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O balancete de verificação das empresas é um dos instrumentos contábeis que antecedem a apuração do resultado e, consequentemente, a distribuição ou não de lucros.

Considere os seguintes saldos das contas ao final de um exercícios social:

Contas

Saldo Devedor

SaldoCredor

Bancos

R$ 300.000,00

Caixa

R$ 70.000,00

Capital Social

R$ 500.000,00

Custo dasMercadorias
Vendidas

R$ 1.300.000,00

Despesas
Administrativas

R$ 700.000,00

Fornecedores

R$ 280.000,00

Clientes

R$ 430.000,00

Impostos a pagar

R$ 120.000,00

Estoque

R$ 600.000,00

Receita de
Mercadorias

R$ 2.500.000,00

TOTAL

R$3.400.000,00

R$3.400.000,00

Considerando que a empresa pretende distribuir 90% dos lucros apurados, se houver, qual será esse montante?

 

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931929 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Para responder a questão, considere a frase do escritor português José Saramago e parte de um artigo sobre cidades publicado em uma revista acadêmica brasileira.

“No interior da grande cidade de todos está a cidade pequena em que realmente vivemos.”

(José Saramago)

Apesar de concentrar características execradas pelos seus habitantes, a cidade continua exercendo um grande poder de atração, avalia o professor João Júlio Vitral Amaro, do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Curiosamente, na venda de casas e apartamentos construídos fora da área urbanizada, um dos itens que mais valorizam os imóveis é a vista que eles proporcionam da própria cidade.

“Parece paradoxal, mas não é”, afirma Vitral Amaro. Trata-se, segundo ele, de um certo recuo, mas nunca um abandono da cidade. “A cidade tem esse poder de atração porque é onde melhor administramos o tempo de encontro e o de recuo, uma coisa da própria natureza humana: somos mamíferos, gregários, animais de rebanho, e todo mamífero necessita de uma certa modulação do território, escolhendo as horas de maior ou menor proximidade”, avalia.

A atração exercida pela cidade põe para a sociedade o desafio de encontrar soluções para problemas que crescem junto com a mancha urbana. “O desafio de uma cidade do futuro não é tanto uma reflexão científica, pelo menos não é uma questão de volume de informação ou de conhecimento sobre a cidade”, opina Vitral. Para ele, a cidade que conseguirmos pensar “tem a ver com o tipo de futuro que estamos esperando”. E comenta: “Estamos tão pobres ao pensar o tema cidade, que deixamos a discussão se reduzir ao dilema murar ou não murar favela”. Em sua opinião, a pergunta deveria ser: nós, brasileiros, queremos ter favelas daqui a 50 anos?

Segundo Vitral Amaro, cada povo define para si um futuro, a exemplo do que fez o Brasil na década de 1960, ao construir Brasília. “Naquele momento, enviamos uma mensagem para o futuro.

Hoje é como se o país tivesse se recolhido, e a própria incapacidade de vislumbrar a cidade do futuro reflete essa falta de perspectiva de pensar o próprio futuro como nação”, diz.

Ao refletir sobre os limites da cidade e a construção de muros em favelas no Rio de Janeiro, o professor Cássio Eduardo Viana Hissa, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UFMG, afirma que não há e não poderá haver, sobretudo no capitalismo, uma cidade inteira. Segundo ele, a ideia de inteireza não é recortada apenas pelas topografias, edificações e circulação, mas pelas práticas sociais e pelas relações de identidade e de conflito. “Isso significa que há limites nos interiores da cidade. Há cidades na cidade. Para o
cidadão, também, não há uma cidade inteira: há a cidade para ele, que é feita nas relações que estabelece com o mundo urbano, com as pessoas, e através de um experimentar a cidade que ele próprio desenha.”

Hissa afirma que os habitantes interpretam a cidade a partir de paradigmas que lhes interessam porque se referem à história com a qual se identificam. “A interpretação que fazemos da cidade é a de nós mesmos, feita por nós e para o outro. Mas a ciência moderna ainda confia na fidelidade cartesiana das cartografias”, reflete. E diz que a edificação de uma muralha, por exemplo, poderá fazer as pessoas descobrirem que tal recorte existe nelas sem que se deem conta disso. “Desde as cidades medievais até as modernas, as muralhas, os sinais de grafite nos muros, as tintas no asfalto podem mostrar onde começa, termina e para onde segue a nossa cidade e a dos outros. Talvez ainda mais, tal desenho poderá nos dizer algo acerca de nós mesmos no mundo”, sugere.

O fragmento destacado a seguir serve de base para responder a questão.

A atração exercida pela cidade põe para a sociedade o desafio de encontrar soluções para problemas que crescem junto com a mancha urbana.

Coerente com o teor do texto, o segmento para a sociedade poderia ser reescrito como para seus moradores e gestores públicos. Semanticamente, a reescrita apresenta o referente como mais específico, mais delimitado; sintaticamente, a reescrita leva à modificação da expressão verbal

I → põe para pôs, caso se queira projetar a ação como de realização próxima, no futuro.
II → encontrar para encontrarem, caso se queira realçar a ação atribuída ao sujeito do infinitivo.
III → crescem para cresceram, caso se queira estender a ação também ao tempo passado.

Está(ão) correta(s)

 

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931699 Ano: 2016
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Sabe-se que os Princípios Constitucionais da Administração Pública devem reger a atuação dos Poderes Executivo, além dos Poderes Legislativo e Judiciário, quando os mesmos exercem a função administrativa.

Dessa forma, assinale a alternativa INCORRETA.

 

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923171 Ano: 2016
Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Quanto ao Estatuto da Universidade Federal de Santa Maria, assinale a alternativa correta.

 

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923167 Ano: 2016
Disciplina: Direito Financeiro
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Os órgãos que integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal possuem diversas atribuições e competências. Considere as seguintes afirmações:

I →De acordo com a Lei n. 10.180, de 2001, as Unidades Orçamentárias integram o Sistema de Planejamento e Orçamento e são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo.

II → Os órgãos específicos são aqueles vinculados ou subordinados ao órgão central do Sistema, cuja missão está voltada para as atividades de planejamento e orçamento.

III → Somente os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

Está(ão) correta(s)

 

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919329 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Pública
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Inúmeras são as Operações de Crédito que impactam as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, mais especificamente o Balanço Patrimonial. Considerando que em 30/11/20X1 a União emitiu títulos, sem cupons, com resgate em 30/01/20X2; e o valor nominal dos títulos é R$ 10.000,00, os juros compostos são pré-fixados e iguais a 1%ao mês.

No Balanço Patrimonial em 30/11/20X1 constará

 

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919246 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Pública
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A legislação estabelece que os depósitos judiciais e extrajudiciais, em dinheiro, referentes a tributos e contribuições federais serão efetuados na Caixa Econômica Federal e repassados para a Conta Única do Tesouro Nacional. Considere o recebimento de R$ 1.000,00 referente a recursos de depósito judicial, em que apenas R$ 400,00 passou a compor o fundo de reserva para restituição dos depósitos. O(s) registro(s) contábil(eis) de Natureza de Informação Patrimonial é(são):

 

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917188 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Geral
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A análise do Balanço Patrimonial por índices de Liquidez oferece ao gestor subsídios para o processo decisório. Ao se analisar o Balanço Patrimonial de determinada empresa, encontra-se um índice de Liquidez Seca igual a 1,25 e um índice de Liquidez Corrente igual a 1,50. Neste mesmo Balanço o saldo da conta Estoques é de R$ 1.600.000,00, sendo que não apresenta saldo no subgrupo de Despesas do Exercício Seguinte.

Com base nesta análise, pode-se afirmar que o valor do Ativo Circulante é de

 

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907160 Ano: 2016
Disciplina: Contabilidade Pública
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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O Balanço Financeiro evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público. Apresentase a seguir os valores que a contabilidade exibe antes da apuração do Resultado Financeiro do Exercício:

→ As Receitas Orçamentárias Ordinárias foram de R$ 5.000,00;
→ As Receitas Orçamentárias Vinculadas foram de R$ 3.000,00;
→As Transferências Financeiras Recebidas foram de R$ 3.000,00;
→ As Despesa Orçamentária Ordinárias Liquidadas foram de R$ 6.000,00;
→ As Despesa Orçamentária Ordinárias Pagas foramde R$ 4.000,00;
→ As Transferências Financeiras Concedidas foram de R$ 2.000,00; e
→ Os Pagamentos de Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados foram de R$ 1.000,00.

De acordo com os valores fornecidos, o Resultado Financeiro do Exercício será de

 

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