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Texto 2
A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira. Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto. O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem". Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho" de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela. O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
De acordo com o texto 2 e com as regras de pontuação, indique se as frases abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) As aspas utilizadas em o estereotipado “esperto”, “O Trem de Subúrbios” e funcionária pública “padrão” têm a mesma função.
( ) As vírgulas utilizadas em que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. têm como função separar uma sequência de orações que compartilham o mesmo sujeito.
( ) Os parênteses utilizados em mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) poderiam ser substituídos por travessões, já que estão relacionados a uma explicação do que a autora quer dizer por relações pessoais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1325738 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Um sítio, considerado comumente a unidade básica da pesquisa arqueológica, pode ser identificado sob uma vasta variedade de denominações, dependendo das diferenças que se quer observar, as quais podem estar relacionadas a aspectos de localização, de função, de morfologia ou ainda de tradição arqueologicamente atribuída, e assim por diante.
Indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F), sobre sítios arqueológicos de Santa Catarina.
( ) Em Santa Catarina, o sítio arqueológico mais antigo, entre aqueles estudados por Rohr, datado em aproximadamente 8.000 anos antes do presente (A.P.), encontrava-se no município de Blumenau, no vale do rio Itajaí, sendo que suas evidências foram identificadas como de Tradição Alto-paranaense, caracterizada a partir de instrumentos líticos lascados.
( ) Rohr (1982) registrou no município de Urussanga um sítio de sepultamentos em pequeno abrigo sob rocha, atrás de uma queda d’água de 14 m de altura, sendo que sítios semelhantes foram registrados no planalto catarinense, associados a casas subterrâneas e galerias subterrâneas.
( ) A denominação jazida paleo-etnográfica foi sugerida por Walter Piazza para identificar certos sítios arqueológicos que cadastrou no vale do Uruguai, através do Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas. Estes se apresentaram com um número elevado de sepultamentos, bem conservados, associados a estratos formados por uma grande quantidade de ossos de peixe.
( ) Anamaria Beck (1968), em seu Projeto de Pesquisa A variação do conteúdo cultural dos sambaquis, declara que as formas dos sambaquis são variadas e não se concluiu, ainda, se eles seriam o produto da atividade humana, no sentido de fazer deles monumentos funerários ou de culto, locais de habitação estrategicamente colocados junto às principais fontes de alimentos e em posição de defesa aos ataques de prováveis inimigos, ou se seriam montes de lixo, restos de refeições diárias.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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Texto 2
A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira(A). Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto. O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem"(B). Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho" de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade(C) que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco(D), ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela(E). O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o texto 2.
 

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1324082 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Os processos de deposição e aqueles que ocorrem após o abandono do sítio, atuando na formação e transformação do registro arqueológico, constituem um dos enfoques da Arqueologia.
A respeito desses processos, considere as afirmativas abaixo.
I. A distinção desses processos possibilita ao arqueólogo avaliar, por exemplo, o estado de preservação dos artefatos coletados, facilitando os posteriores trabalhos de laboratório, e permitindo verificar, por exemplo, se as fragmentações que certos artefatos apresentam foram provocadas por fatores culturais ou eventos naturais que agiram na transformação dos materiais depositados originalmente.
II. Os processos pós-deposicionais-culturais englobam as atividades deliberadas ou acidentais dos seres humanos durante a fabricação e uso dos artefatos, enquanto que os pós-deposicionais- naturais dizem respeito aos eventos naturais que determinam tanto o encobrimento quanto a sobrevivência do registro arqueológico.
III. Algumas atividades humanas que, de uma maneira geral, levam à destruição de materiais, também podem contribuir para a conservação de evidências arqueológicas; por exemplo, o fogo pode aumentar as possibilidades de sobrevivência de restos vegetais que passam a ser conservados como carvão.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1324037 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo.
A lei, ainda vigente, que institui um marco legal de fiscalização e controle do poder público, especificamente voltada à salvaguarda do patrimônio arqueológico brasileiro é:
 

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A história do servidor público
Eliane de F. Boscardin
Na Roma Antiga, os Servidores do Estado, os que fundamentalmente, pelas qualidades morais, representavam a Polis (cidade), eram investidos de certa autoridade. Tal condição, compreensivelmente, produzia a cobiça e a inveja dos não eleitos(B), quer pelo reconhecimento social conquistado, quer pelos inerentes privilégios dela decorrentes. No Brasil, o funcionário público fez-se presente desde seu descobrimento(C). Pero Vaz de Caminha, os Governadores Gerais e os juízes são exemplos de funcionários públicos.
O serviço público no Brasil expandiu-se em 1808, com a chegada de D. João VI e sua família real, além das centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa que vieram com ele e se instalaram no Rio de Janeiro. A partir daí é que se iniciou o processo de tomada de consciência da importância do trabalho administrativo(E), diante da necessidade de promover o desenvolvimento da então colônia, de acordo com a diplomacia real.
Proclamada a independência, o Brasil virou império, depois república e, ao longo da história política do país, sempre estavam presentes os funcionários públicos, ajudando a administrar a máquina que impulsiona o desenvolvimento da nação brasileira. É ao trabalhador da administração pública que compete executar as ações que movimentam os serviços básicos e essenciais de que necessitam os cidadãos em suas relações com o Estado Brasileiro. O Estado não pode, por exemplo, criar uma lei, quem o faz é o deputado, o vereador ou o senador(D); não pode recolher o lixo da rua, para isso precisa do lixeiro; não pode dar aulas, para isso precisa do professor e assim por diante. Em termos gerais, portanto, o funcionário público é aquele profissional que trabalha diretamente para o governo federal, estadual ou municipal.
Um dos primeiros documentos consolidando as normas referentes aos funcionários públicos foi o Decreto 1.713, de 28 de outubro de 1939. Por esse motivo, no ano de 1943, o Presidente Getúlio Vargas instituiu o dia 28 de outubro como o Dia do Funcionário Público. Em 11 de dezembro de 1990, veio a Lei 8.112, que alterou grande parte das disposições do Decreto-Lei 1.713/39, substituiu o termo funcionário público por servidor público e passou a ser considerado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União. Esta lei inovou por englobar os também Servidores Públicos Civis das autarquias e das fundações públicas federais, entes pertencentes à administração pública indireta(A), mas que realizam atividades típicas da administração, prestando serviços públicos.
Apesar das inovações trazidas pela Lei 8.112/90, os direitos e deveres dos servidores públicos estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal de 1988, a partir do artigo 39. Constam, ainda, nos estatutos das entidades para as quais trabalham.
A partir de 1990 o país começou a implementar políticas de ajuste e reestruturação do setor público. Esta reestruturação resultou em medidas restritivas sobre o emprego público, especialmente em nível federal, com as demissões de funcionários públicos não estáveis, a limitação de novas contratações, o incentivo à aposentadoria, a terceirização de serviços, o plano de demissão voluntária. Todas essas medidas, aparentemente, tinham como objetivo a contenção de despesas e a "moralização" do setor público, mas vale observar que os cortes indiscriminados de pessoal resultaram em prejuízo para a execução de atividades-fim como educação e saúde, o que consequentemente interferiu na qualidade dos serviços públicos essenciais prestados à população.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-artigos/
servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1320346 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em termos de projeto de pesquisa arqueológica, atualmente muitos arqueólogos entendem que este deve ser encaminhado a partir de um problema de caráter regional.
A respeito deste problema, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A pesquisa orientada por um problema regional envolve uma série de etapas funcionalmente distintas, constituindo cada qual uma parte do total da sequência da investigação. A principal delas remete a escavações sistemáticas de todos os sítios arqueológicos que se encontram na região, cujas decapagens visam colocar a descoberto o plano horizontal por inteiro da área de cada um dos sítios. Tal expediente tem por objetivo estabelecer a cronologia da área, de maneira independente de datações absolutas.
( ) De um modo geral, a pesquisa orientada por um problema regional é fundamentada na avaliação do potencial da região para produzir dados e não na seleção dos sítios que se encontram na região, uma vez que as correlações deverão ser estabelecidas entre todos os sítios que nela se encontram, independentemente de suas dimensões temporais, tendo em vista estabelecer o quadro da evolução cultural da área.
( ) A natureza e o alcance de uma região arqueológica variam de acordo com o grau de complexidade de uma sociedade pretérita e o tipo de sistema de subsistência praticado. Parte da tarefa do arqueólogo é identificar os fatores que definem uma região particular sob estudo, bem como mostrar de que maneira esses fatores mudaram através do tempo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1319843 Ano: 2012
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A Sociedade Brasileira de Arqueologia criou um Código de Ética do profissional da Arqueologia. Apesar de este documento não ter força de lei para punir ou coibir abusos, ele orienta quanto à conduta mais adequada para um conjunto de profissionais.
Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo, relacionadas ao Código de Ética mencionado.
( ) O arqueólogo tem o direito de se recusar a participar de trabalhos que contrariem seus princípios morais, éticos, religiosos ou científicos.
( ) O compromisso do arqueólogo com a preservação do registro arqueológico dependerá sempre do projeto de pesquisa e do objeto de estudo, sejam eles sítios, coleções e/ou documentos em geral.
( ) O arqueólogo tem como função estimular a comercialização de bens arqueológicos móveis e emitir pareceres, autenticações, laudos, perícias, avaliações ou declarações que possam instrumentalizar a prática comercial.
( ) É recomendável ao arqueólogo reconhecer como legítimos os direitos dos grupos étnicos investigados quanto à herança cultural de seus antepassados, bem como aos seus restos funerários, e atendê-los em suas reivindicações, uma vez comprovada sua ancestralidade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1319772 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo.
A Política Nacional de Museus, lançada sob a forma de um documento básico apresentado pelo Ministério da Cultura em 2003, visando à discussão com representantes de entidades e organizações museológicas e universidades, apoia-se nas diretrizes sugeridas por dois outros documentos anteriores elaborados coletivamente. São eles:
 

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A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira. Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente(I) e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente(I) de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto(III). O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem". Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho"(II) de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente(III) malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela. O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Considere as proposições abaixo.
I. O sufixo –mente utilizado em palavras como diariamente e imponentemente une-se ao radical para transformar um advérbio em adjetivo.
II. O sufixo –inho utilizado na palavra homenzinho, embora tenha função de criar um diminutivo, no texto é utilizado para criar um efeito de ironia.
III. Os prefixos –an e –in, utilizados em palavras como analfabeto e invariavelmente, significam negação.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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