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Foram encontradas 40 questões.

1335206 Ano: 2012
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em relação às notas de referência, de acordo com a NBR 10520:2002, identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir.
( ) A expressão “apud” pode ser usada também no texto.
( ) As expressões latinas “idem”, “ibidem”, “op. cit.”, “passim”, “loc. cit.”, “Cf.”, “et seq.”, “apud”, como qualquer palavra estrangeira, são grafadas em itálico.
( ) A expressão “idem” significa mesmo autor na mesma obra e é utilizada após a referência completa ter sido feita em nota de rodapé anterior.
( ) A numeração das notas de referência deve ser única e consecutiva para cada capítulo ou parte.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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Texto 2
A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira. Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto. O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem". Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho" de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela. O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Considere as proposições abaixo.
I. O tema central do texto é mostrar como a imagem do servidor público tem mudado ao longo dos anos.
II. A autora do texto não se posiciona criticamente a respeito da imagem que a mídia tem do servidor público.
III. A autora defende o fim do preconceito contra os servidores públicos.
De acordo com o texto 2, é CORRETO afirmar que:
 

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Texto 2
A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira. Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto. O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem". Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho" de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela. O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Assinale a alternativa em que há a presença de um período composto, formado por uma oração principal e uma oração subordinada.
 

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1334627 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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TEXTO 1
As Rosas Não Falam
(Letra e música de Cartola)
Bate(A) outra vez
Com esperanças o meu coração(A)
Pois já vai terminando o verão
Enfim(E)
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me(B) às rosas(B)
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas(C) exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos(D) tristonhos(D)
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim(E)
Disponível em: <http://letras.terra.com.br/cartola/44898/>. Acesso em: 24 fev. 2012. Adaptado.
Quanto a aspectos sintáticos do texto 1, é CORRETO afirmar que:
 

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1334337 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa CORRETA com relação ao uso da vírgula.
 

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1334165 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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TEXTO 6
A Raposa e as Uvas
Versão de Monteiro Lobato
Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisas de fazer vir água na boca. Mas tão altos, que nem pulando.
O matreiro bicho torceu o focinho:
– Estão verdes – murmurou. – Uvas verdes, só para cachorros.
E foi-se.
Nisto, deu o vento e uma folha caiu.
A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa e pôs-se a farejar.
Quem desdenha quer comprar.
Disponível em: <http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=30392.0>. Acesso em: 24 fev. 2012.
TEXTO 7
[...]
A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós. Cinquenta e cinco anos que pareciam quarenta, macia, risonha, vestígios de beleza, porte elegante e maneiras finas. Não falava muito nem sempre; possuía a grande arte de escutar os outros, espiando-os; reclinava-se então na cadeira, desembainhava um olhar afiado e comprido e deixava-se estar. Os outros, não sabendo o que era, falavam, olhavam, gesticulavam, ao tempo que ela olhava só, ora fixa, ora móbil, levando a astúcia ao ponto de olhar às vezes para dentro de si, porque deixava cair as pálpebras; mas, como as pestanas eram rótulas, o olhar continuava o seu ofício, remexendo a alma e a vida dos outros.
[...]
Excerto do capítulo 65 da obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
TEXTO 8
Violência na escola e suas consequências
Autor: Luiz Claudio Tonchis
Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. O conflito e a violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
[...]
Por isso, a urgência que se tornou essencial hoje – e que muitos não percebem, é tratar a violência na escola como um trabalho de lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas, sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso, é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista.
Disponível em: <http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/violencia-na-escola-e-suas-consequencias#more>. Acesso em: 24 fev. 2012.
Considere os textos 6, 7 e 8. Relativamente a tipologias textuais, relacione a coluna 2 de acordo com a coluna 1.
Coluna 1
I. Texto 6
II. Texto 7
III. Texto 8
Coluna 2
( ) Analisa e interpreta um tema da realidade.
( ) Relata mudanças progressivas de estado que vão ocorrendo através do tempo.
( ) Texto dissertativo.
( ) O texto é rico em adjetivação, o que é característica dos textos descritivos.
( ) O narrador constrói a imagem do personagem com riqueza de detalhes.
( ) Apresenta a defesa de um ponto de vista.
( ) O personagem representa um estereótipo, assumindo um comportamento passível de correção.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1333853 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa em que não há nenhum tipo de inadequação, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
 

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1332990 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Numere os sete fragmentos abaixo, ordenando-os de forma que constituam um parágrafo coerente e coeso.
( ) Por isso, se uma ideia não cabe, é comprimida, fica de fora ou é cortada.
( ) É preciso, no entanto, discernir.
( ) Nas universidades, tal máxima é pouco respeitada.
( ) Os leitores sabem que quem escreve na mídia está sujeito a um espartilho, a um sutiã dos espaços.
( ) A compressão tem inconvenientes e a simplificação pode desarrumar as ideias.
( ) Ainda bem, do contrário os prolixos e enchedores de linguiça abusariam da paciência do leitor.
( ) Um bom revisor, que não se limitasse a erros de português e dialogasse com o autor sobre seu tema, pouparia bancas examinadoras de muitas redundâncias.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1332670 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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TEXTO 5
Carta de São Paulo aos Filipenses
Quero comunicar-vos, irmãos(II), que o que se passa comigo acabou até por contribuir para o progresso do Evangelho.
Assim, foi em Cristo que as minhas prisões se tornaram conhecidas em todo o pretório e de todos os restantes.
E a maior parte dos irmãos, no Senhor, é pela confiança ganha devido às minhas prisões, que têm(I) ainda mais coragem para, sem medo, anunciar a Palavra. É certo que alguns é por inveja e rivalidade, mas outros é mesmo com boa intenção que pregam a Cristo(III): os que o fazem por amor sabem que estou designado para a defesa do Evangelho; mas os que anunciam a Cristo por ambição, sem sinceridade, pensam que estão a agravar a tribulação que sofro nas minhas prisões. Mas que importa, desde que, de qualquer modo, com segundas intenções ou com verdade, Cristo seja anunciado. É com isso(IV) que me alegro.
Disponível em: <http://www.capuchinhos.org/biblia/index.
php?title=Fl_1>. Acesso em: 24 fev. 2012. Adaptado.
Leia as afirmativas abaixo, referentes ao texto 5.
I. A forma verbal “têm” poderia ser substituída por “tem”.
II. Caso a segunda pessoa do plural, fosse substituída pela terceira pessoa do plural, teríamos “Quero comunicá-los, irmãos,...”.
III. Se a frase estivesse no sentido negativo, seria assim escrita: “... mas outros é mesmo com má-fé que pregam...”.
IV. “Isso”, na , exerce papel anafórico.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1332517 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa em que não há nenhum tipo de inadequação, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
 

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