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Texto 2
A mídia e o servidor público
Eliane de F. Boscardin
Talvez o maior ícone da mídia, tratando-se de serviço público, seja hoje A Grande Família. O protagonista, Lineu, é um servidor público "exemplar", segundo o senso comum da população brasileira. Não aceita propinas; não chega atrasado; não falta ao trabalho. Muito pelo contrário: vive o seu trabalho diariamente e, quem sabe, todas as horas do dia. De outro lado, o seu chefe é o "modelo comumente apresentado" de servidor público. É o próprio armador das "maracutaias"; o exemplo de como se utilizar do Estado para lucrar e tirar algum; o estereotipado "esperto" que mora em um luxuoso apartamento com banheira de hidromassagem. Lima Barreto não poupou o servidor público de suas radicais e irreverentes crônicas. Em “O Trem de Subúrbios”, de 1921, Lima escreve:
O tal cidadão, que fala tão imponentemente de importantes questões administrativas, é quase um analfabeto. O que fez ele? Arranjou servir adido à repartição que cobiçava, deixando o lugar obscuro que ocupava, numa repartição obscura do mesmo ministério. Tinha fortes pistolões e obteve. O diretor, que possuía também um candidato, para a mesma causa, aproveitou a vaza e colocou de igual forma o seu. Há um fim de ano de complacências parlamentares e todos eles arrancam do Congresso uma autorização, na cauda do orçamento, aumentando os lugares, na tal repartição cobiçada, e mandando também aproveitar os 'adidos'. Está aí a importância do homenzinho que não cessa de falar como um orador.
Lima parece nos falar de hoje. A imponência do cidadão, um burocrata que não respeita os outros trabalhadores e se aproveita do cargo que possui em repartições públicas para "se dar bem". Não precisa ser corrupto; contudo, se for, tem de fazer algo para equivaler à corrupção herdada pela própria sociedade.
Porém, esse não é nem o caso do "homenzinho" de Lima Barreto. É apenas um "burocrata", que beira a imbecilidade que, não por meio do mérito, mas sim por meio das relações pessoais (amizade, família ou sexo) ou do "jogo sujo da politicagem", conseguiu galgar um espaço no serviço público.
Foi em 1951/52 que Armando Cavalcanti e Klécios Caldas escreveram Maria Candelária, que obteve um sucesso notável graças ao embalo desse "hit carnavalesco" e por sua letra que atingia, em cheio, o imaginário do povo da capital:
Maria Candelária / É alta funcionária,
Saltou de pára-quedas, / Caiu na letra O, oh, oh, oh, oh,
Começa ao meio-dia, / Coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó, oh, oh, oh, oh,
À uma vai ao dentista, /Às duas vai ao café, /Às três vai ao modista,
Às quatro assina o ponto e dá no pé, / Que grande vigarista que ela é.
Crítica, "zombeteira", "malandra". Irônica, a letra mostra a funcionária pública "padrão". Uma funcionária que nunca trabalha, vigarista, que está sempre nos "trinques" da moda para, provavelmente, manter seu trabalho que não exige competência. Isso acaba passando uma ideia de que servidor não é trabalhador.
Durante as últimas décadas, o Servidor Público tem sido alvo, por parte da mídia, de um processo deliberado de formação de uma caricatura, que transformou sua imagem no estereótipo do cidadão que trabalha pouco, ganha muito, não pode ser demitido e é invariavelmente malandro e corrupto. Por isso é que ainda existe o preconceito em relação ao servidor público.
Ao longo desses vinte e sete anos conheci muitos servidores. Admito que alguns realmente representam a figura do cidadão que trabalha pouco, porém estes fazem parte de uma minoria. A maioria dos servidores que conheço exerce com zelo as atribuições do cargo, bem como, observam as normas legais e regulamentares, cumprem a carga horária e as ordens de seus superiores. Para os servidores que não cumprem seus deveres, a Lei 8.112/90 prevê as devidas punições e até demissão.
Após a Constituição de 1988 nasceu um "novo servidor", que convive, em muitos casos, com o "velho servidor", aquele que não tem consciência da dimensão pública que sua tarefa possui, qualquer que seja ela. O novo servidor é aquele conectado com o ideal público presente no texto constitucional atual e tem a sua escolha determinada exclusivamente pelo mérito que demonstrou em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-
artigos/servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Assinale a alternativa CORRETA que melhor resume o texto 2.
 

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1330928 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em termos gerais, uma escavação arqueológica busca colocar a descoberto o material arqueológico enterrado em um sítio.
Sobre esse processo, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Uma escavação arqueológica, além de destrutiva, é bastante custosa. O desenvolvimento deste processo impõe o emprego de técnicas específicas que se adaptam ao tipo de depósito que está sendo cortado. Assim, em sítios formados por dezenas de milhares de artefatos, as atenções dispensadas não devem ser tão minuciosas quanto aquelas dedicadas a um sítio pouco profundo, formado por apenas poucas dezenas de artefatos. Tais cuidados se prendemao fato de que no primeiro caso as inevitáveis destruições provocadas pela escavação afetarão apenas uma pequena parte do total do sítio.
( ) Os cortes realizados na dimensão horizontal de um sítio arqueológico vão revelando a contemporaneidade das atividades desenvolvidas naquele espaço, através da evidenciação do material que se encontra em associação. E os cortes realizados na dimensão vertical revelam aspectos da sequência temporal, a partir dos quais é possível detectar mudanças.
( ) Os arqueólogos da atualidade dispõem de um método de escavação eficiente que permite verificar in situ se os artefatos de rocha colocados a descoberto durante as escavações arqueológicas sistemáticas são provenientes de uma única fonte, das proximidades ou de locais mais distantes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1330815 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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O sistema de periodização utilizado pelos arqueólogos que trabalham nas Américas é adaptado do esquema originalmente proposto por Gordon Willey e Philip Phillips, em meados do século passado, que remete aos períodos do paleoíndio, arcaico e formativo.
A respeito deste sistema indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) O período paleoíndio começa com as primeiras ocupações do continente americano até o final do Pleistoceno, há cerca de 10.000 anos. A maior parte dos vestígios referentes a essas ocupações é composta por instrumentos de pedra lascada, além de raspadores, seixos lascados ("choppers"), e pontas de projétil.
( ) O período formativo foi definido pela presença de evidências de agricultura e pela integração bem-sucedida dessa economia a ocupações sedentárias em aldeias. A prática da agricultura e a redução do nomadismo tiveram como consequência um aumento populacional significativo e, consequentemente, o aumento da densidade demográfica.
( ) Os primeiros experimentos de domesticação de plantas foram feitos durante o período arcaico. O cultivo de plantas no território brasileiro, durante o período arcaico, correspondia a um dos componentes de suas atividades produtivas que incluíam ainda a caça, a pesca, a coleta e a troca. Já os registros arqueológicos sobre a domesticação de animais nesse período são muito raros.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1330799 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Brochado (1980) apresenta um resumo das correspondências que encontrou entre dados arqueológicos da tradição cerâmica Tupi-Guarani e informações etnográficas sobre os Tupi- Guarani, obtidas em descrições de cronistas dos séculos XVI a XVIII.
Numere a coluna 2 relacionando os dados arqueológicos da tradição cerâmica Tupi-Guarani com as informações etnográficas sobre os Tupi-Guarani, apresentadas na coluna 1.
Coluna 1
Informações Etnográficas
1. As armas usadas pelos Tupi-Guarani, tanto para caçar e pescar como para guerrear, eram todas confeccionadas de madeira: arco e flecha, tacape, dardos e lanças; mas os machados para a derrubada da mata na coivara possuíam lâminas de pedra polida.
2. As famílias extensas dos Tupi-Guarani viviam em casas de vigamento de madeira, cobertas de palha, que eram muitas vezes comunais, tinham grandes dimensões e abrigavam uma linhagem inteira. As aldeias, construídas no centro de clareiras, eram bastante móveis e constituídas de uma ou mais linhagens. O número de habitantes podia variar de menos de uma centena até dois ou três mil. No Sul, em épocas tardias, as casas eram muito pequenas e as aldeias reuniam apenas algumas dezenas de índios.
3. Os Tupi e Guarani eram conquistadores que estavam constantemente expandindo a sua área vital por meio de extensas migrações. Em muitos casos iniciaram-se processos de aculturação inter-tribal com os antigos habitantes que, quando resultaram na sua absorção, foram chamados de "Tupinização" ou "Guaranização· pelos cronistas.
Coluna 2
Dados Arqueológivos
( ) Efetivamente, não se encontram pontas de flecha, dardo ou lança confeccionados em pedra, nos sítios da tradição Tupi-Guarani, mas são características as lâminas de machado trapezoidais de pedra polida.
( ) A presença de datações absolutas e relativas cada vez mais recentes em sítios cada vez mais afastados de um centro comum indica a expansão da cerâmica da tradição Tupi-Guarani sobre uma imensa área, a partir de um centro relativamente pequeno. Observam-se fenômenos de aculturação, principalmente a adoção de traços da cerâmica da tradição Tupi- Guarani por cerâmicas de outras tradições regionais, raramente ocorrendo o inverso.
( ) Nos sítios, o local das habitações é indicado pela concentração superficial dos fragmentos de cerâmica da tradição Tupi-Guarani; porém suas dimensões podem ser calculadas e tanto as dimensões das casas como das aldeias conferem muitas vezes com as descritas para as habitações e aldeias dos Tupi e Guarani. A pouca profundidade da camada arqueológica e o número não muito grande de fragmentos acumulados indicam que efetivamente a ocupação indígena teria tido curta duração. No sul, vestígios de antigas aldeias dos Tupi- Guarani missionarizados no século XVII correspondem às descrições etnográficas de como eram antes da missionarização.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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1330196 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Quando surgiu nos anos de 1960, a Nova Arqueologia se contrapôs a certos encaminhamentos da Arqueologia Tradicional. Renfrew e Bahn (1991) apontam alguns desses contrastes.
Considere as afirmativas abaixo.
I. A Arqueologia Tradicional se atém à explicação histórica, enquanto que a Nova Arqueologia, atraída pela filosofia da ciência, pensa em termos do processo cultural, buscando verificar as mudanças nos sistemas econômico e social.
II. A Nova Arqueologia considerava que os dados qualitativos possibilitariam empreender análises mais significativas do que aquelas da Arqueologia Tradicional, a qual prefere reunir o maior número de dados das sociedades do passado.
III. A Nova Arqueologia passou a chamar a atenção para a importância da formulação do projeto de pesquisa, a fim de responder, com sucesso, a problemas específicos e não somente para gerar mais informação que poderia não ser relevante.
IV. Os adeptos da Arqueologia Tradicional insistiam que os dados arqueológicos eram adequados para a reconstrução da organização social e dos sistemas cognitivos, enquanto que os adeptos da Nova Arqueologia discordavam, evocando a dificuldade de se tratar de problemas desta natureza.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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Texto 1
A história do servidor público
Eliane de F. Boscardin
Na Roma Antiga, os Servidores do Estado, os que fundamentalmente, pelas qualidades morais, representavam a Polis (cidade), eram investidos de certa autoridade. Tal condição, compreensivelmente, produzia a cobiça e a inveja dos não eleitos, quer pelo reconhecimento social conquistado, quer pelos inerentes privilégios dela decorrentes. No Brasil, o funcionário público fez-se presente desde seu descobrimento. Pero Vaz de Caminha, os Governadores Gerais e os juízes são exemplos de funcionários públicos.
O serviço público no Brasil expandiu-se em 1808, com a chegada de D. João VI e sua família real, além das centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa que vieram com ele e se instalaram no Rio de Janeiro. A partir daí é que se iniciou o processo de tomada de consciência da importância do trabalho administrativo, diante da necessidade de promover o desenvolvimento da então colônia, de acordo com a diplomacia real.
Proclamada a independência, o Brasil virou império, depois república e, ao longo da história política do país, sempre estavam presentes os funcionários públicos, ajudando a administrar a máquina que impulsiona o desenvolvimento da nação brasileira. É ao trabalhador da administração pública que compete executar as ações que movimentam os serviços básicos e essenciais de que necessitam os cidadãos em suas relações com o Estado Brasileiro. O Estado não pode, por exemplo, criar uma lei, quem o faz é o deputado, o vereador ou o senador; não pode recolher o lixo da rua, para isso precisa do lixeiro; não pode dar aulas, para isso precisa do professor e assim por diante. Em termos gerais, portanto, o funcionário público é aquele profissional que trabalha diretamente para o governo federal, estadual ou municipal.
Um dos primeiros documentos consolidando as normas referentes aos funcionários públicos foi o Decreto 1.713, de 28 de outubro de 1939. Por esse motivo, no ano de 1943, o Presidente Getúlio Vargas instituiu o dia 28 de outubro como o Dia do Funcionário Público. Em 11 de dezembro de 1990, veio a Lei 8.112, que alterou grande parte das disposições do Decreto-Lei 1.713/39, substituiu o termo funcionário público por servidor público e passou a ser considerado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União. Esta lei inovou por englobar os também Servidores Públicos Civis das autarquias e das fundações públicas federais, entes pertencentes à administração pública indireta, mas que realizam atividades típicas da administração, prestando serviços públicos.
Apesar das inovações trazidas pela Lei 8.112/90, os direitos e deveres dos servidores públicos estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal de 1988, a partir do artigo 39. Constam, ainda, nos estatutos das entidades para as quais trabalham.
A partir de 1990 o país começou a implementar políticas de ajuste e reestruturação do setor público. Esta reestruturação resultou em medidas restritivas sobre o emprego público, especialmente em nível federal, com as demissões de funcionários públicos não estáveis, a limitação de novas contratações, o incentivo à aposentadoria, a terceirização de serviços, o plano de demissão voluntária. Todas essas medidas, aparentemente, tinham como objetivo a contenção de despesas e a "moralização" do setor público, mas vale observar que os cortes indiscriminados de pessoal resultaram em prejuízo para a execução de atividades-fim como educação e saúde, o que consequentemente interferiu na qualidade dos serviços públicos essenciais prestados à população.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-artigos/
servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
Observe os fragmentos abaixo, adaptados do texto 1.
( ) Assim sendo, é sua a função de executar as ações que movimentam os serviços fundamentais de que necessitam os cidadãos em suas relações com o Estado Brasileiro.
( ) É aquele profissional que trabalha diretamente para o governo federal, estadual ou municipal.
( ) Dessa forma, não há como negar a importância do serviço público no desenvolvimento do país.
( ) Ele é o responsável pelo trabalho administrativo do Estado.
( ) Atividades como a criação de leis, o recolhimento do lixo nas ruas, a ministração de aulas não dependem do Estado, mas sim do servidor público.
Numere as frases acima de modo a criar um parágrafo coeso e coerente. Assinale a alternativa que representa essa numeração.
 

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Texto 1
A história do servidor público
Eliane de F. Boscardin
Na Roma Antiga, os Servidores do Estado, os que fundamentalmente, pelas qualidades morais, representavam a Polis (cidade), eram investidos de certa autoridade. Tal condição, compreensivelmente, produzia a cobiça e a inveja dos não eleitos, quer pelo reconhecimento social conquistado, quer pelos inerentes privilégios dela decorrentes. No Brasil, o funcionário público fez-se presente desde seu descobrimento. Pero Vaz de Caminha, os Governadores Gerais e os juízes são exemplos de funcionários públicos.
O serviço público no Brasil expandiu-se em 1808, com a chegada de D. João VI e sua família real, além das centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa que vieram com ele e se instalaram no Rio de Janeiro. A partir daí é que se iniciou o processo de tomada de consciência da importância do trabalho administrativo, diante da necessidade de promover o desenvolvimento da então colônia, de acordo com a diplomacia real.
Proclamada a independência, o Brasil virou império, depois república e, ao longo da história política do país, sempre estavam presentes os funcionários públicos, ajudando a administrar a máquina que impulsiona o desenvolvimento da nação brasileira. É ao trabalhador da administração pública que compete executar as ações que movimentam os serviços básicos e essenciais de que necessitam os cidadãos em suas relações com o Estado Brasileiro. O Estado não pode, por exemplo, criar uma lei, quem o faz é o deputado, o vereador ou o senador; não pode recolher o lixo da rua, para isso precisa do lixeiro; não pode dar aulas, para isso precisa do professor e assim por diante. Em termos gerais, portanto, o funcionário público é aquele profissional que trabalha diretamente para o governo federal, estadual ou municipal.
Um dos primeiros documentos consolidando as normas referentes aos funcionários públicos foi o Decreto 1.713, de 28 de outubro de 1939. Por esse motivo, no ano de 1943, o Presidente Getúlio Vargas instituiu o dia 28 de outubro como o Dia do Funcionário Público. Em 11 de dezembro de 1990, veio a Lei 8.112, que alterou grande parte das disposições do Decreto-Lei 1.713/39, substituiu o termo funcionário público por servidor público e passou a ser considerado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União. Esta lei inovou por englobar os também Servidores Públicos Civis das autarquias e das fundações públicas federais, entes pertencentes à administração pública indireta, mas que realizam atividades típicas da administração, prestando serviços públicos.
Apesar das inovações trazidas pela Lei 8.112/90, os direitos e deveres dos servidores públicos estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal de 1988, a partir do artigo 39. Constam, ainda, nos estatutos das entidades para as quais trabalham.
A partir de 1990 o país começou a implementar políticas de ajuste e reestruturação do setor público. Esta reestruturação resultou em medidas restritivas sobre o emprego público, especialmente em nível federal, com as demissões de funcionários públicos não estáveis, a limitação de novas contratações, o incentivo à aposentadoria, a terceirização de serviços, o plano de demissão voluntária. Todas essas medidas, aparentemente, tinham como objetivo a contenção de despesas e a "moralização" do setor público, mas vale observar que os cortes indiscriminados de pessoal resultaram em prejuízo para a execução de atividades-fim como educação e saúde, o que consequentemente interferiu na qualidade dos serviços públicos essenciais prestados à população.
Disponível em http://www.artigonal.com/carreira-artigos/
servidor-publico-um-enfoque-para-a-atualidade- 3900940.html. Acesso em 29 de fevereiro de 2012. [adaptado]
De acordo com o texto 1, é possível afirmar, em relação ao Brasil, que:
I. a consciência da importância do trabalho administrativo na esfera pública inicia a partir do Decreto 1.713, de 28 de outubro de 1939.
II. com o governo do Presidente Getúlio Vargas, o emprego público passa a ter medidas restritivas.
III. o Estado depende do servidor público para qualquer tipo de trabalho administrativo.
IV. todas as centenas de funcionários, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa influenciaram na conscientização da importância do serviço público.
Assinale a alternativa CORRETA.
 

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1329595 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna da frase abaixo.
A pressão do Japão e de outros países do oriente ____________, levou à ____________ usados pela UNESCO para a inscrição de bens culturais na lista do patrimônio mundial.
 

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1328857 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo.
Na análise de Lilia Schwarcz acerca da ampla influência exercida pelas teorias raciais na pesquisa produzida no Brasil entre 1870 e 1930, constam entre as instituições representativas da "era dos museus etnográficos no Brasil"...
 

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1328234 Ano: 2012
Disciplina: Arqueologia
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo, relacionadas ao Estatuto de Museus, lei promulgada em 2009, que define as responsabilidades das instituições museológicas.
( ) Consideram-se museus, para os efeitos desta Lei, as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.
( ) Consideram-se bens culturais passíveis de musealização somente os bens imóveis de interesse público, de natureza material ou imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência ao ambiente natural, à identidade, cultura e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
( ) Os inventários museológicos e outros registros que identifiquem bens culturais, elaborados por museus públicos e privados, são considerados patrimônio arquivístico de interesse nacional e devem ser conservados nas respectivas instalações dos museus, de modo a evitar destruição, perda ou deterioração, sempre e quando receberam o aval da Biblioteca Nacional.
( ) O Plano Museológico é compreendido como ferramenta básica de planejamento estratégico, de sentido global e integrador, indispensável para a identificação da vocação da instituição museológica para a definição, o ordenamento e a priorização dos objetivos e das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento, bem como fundamenta a criação ou a fusão de museus, constituindo instrumento fundamental para a sistematização do trabalho interno e para a atuação dos museus na sociedade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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