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102273 Ano: 1998
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Onde prevaleça uma forma qualquer de moral do trabalho, dificilmente faltarão a ordem e a tranquilidade entre os cidadãos, porque são necessárias, uma e outra, à harmonia dos interesses. O certo é que, entre espanhóis e portugueses. a moral do trabalho representou sempre fruto exótico. Não admira que fossem precárias, nessa gente, as ideias de solidariedade.
A bem dizer, essa solidariedade, entre eles, existe somente onde há vinculação de sentimentos mais do que relações de in1eresse no recinto doméstico ou entre amigos, círculos forçosamente restritos, particularistas e antes inimigos que favorecedores das associações estabelecidas sobre plano mais vasto, gremial ou nacional.
À autarquia do indivíduo. à exaltação extrema da personalidade, paixão fundamental e que não tolera compromissos, só pode haver uma alternativa: a renúncia a essa mesma personalidade em vista de um bem maior. Por isso que, rara e difícil, a obediência aparece algumas vezes. para os povos ibéricos. como virtude suprema entre todas. E não é estranhável que essa obediência - obediência cega, a que difere fundamente dos princípios medievais e feudais de lealdade - tenha sido até agora, para eles. o único princípio político verdadeiramente forte. A vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens são lhes igualmente peculiares. As ditaduras e o Santo Oficio parecem constituir formas tão típicas de seu caráter como a inclinação à anarquia e à desordem. Não existe, a seu ver. outra sorte de disciplina perfeitamente concebivel, além da que se funde na excessiva centralização de poder e na obediência.
Foram ainda os jesuítas que representaram, melhor do que ninguém. esse princípio da disciplina pela obediência. Mesmo em nossa América do Sul, deixaram disso exemplo memorável com suas reduções e doutrinas. Nenhuma tirania moderna, nenhum teórico da ditadura do proletariado ou do Estado totalitário, chegou sequer a vislumbrar a possibilidade desse prodígio de racionalização que conseguiram os padres da Companhia de Jesus em suas missões.
Hoje, a simples obediência como princípio de disciplina parece uma fórmula caduca e impraticável e daí, sobretudo. a instabilidade constante de nossa vida social. Desaparecida a possibilidade desse freio, é em vão que temos procurado importar dos sistemas de outros povos modernos, ou criar por conta própria. um sucedâneo adequado, capaz da superar os efeitos de nosso natural inquieto e desordenado.
Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26' ed. São Paulo: C a. das Letras. 1995. p.39·40.
Assinale a alternativa que faz uma afirmação correta quanto ao emprego da crase no texto.
 

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102272 Ano: 1998
Disciplina: Direito da Criança e do Adolescente
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Qual dos princípios gerais abaixo NÃO foi adotado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente?
 

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102271 Ano: 1998
Disciplina: Direito do Consumidor
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Segundo o artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade:
I - quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
lI - quando houver falência provocada por má administração.
III- quando houver estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica, provocados por má administração.
Quais estão corretas?
 

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102270 Ano: 1998
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Onde prevaleça uma forma qualquer de moral do trabalho, dificilmente faltarão a ordem e a tranquilidade entre os cidadãos, porque são necessárias, uma e outra, à harmonia dos interesses. O certo é que, entre espanhóis e portugueses. a moral do trabalho representou sempre fruto exótico. Não admira que fossem precárias, nessa gente, as ideias de solidariedade.
A bem dizer, essa solidariedade, entre eles, existe somente onde há vinculação de sentimentos mais do que relações de in1eresse no recinto doméstico ou entre amigos, círculos forçosamente restritos, particularistas e antes inimigos que favorecedores das associações estabelecidas sobre plano mais vasto, gremial ou nacional.
À autarquia do indivíduo. à exaltação extrema da personalidade, paixão fundamental e que não tolera compromissos, só pode haver uma alternativa: a renúncia a essa mesma personalidade em vista de um bem maior. Por isso que, rara e difícil, a obediência aparece algumas vezes. para os povos ibéricos. como virtude suprema entre todas. E não é estranhável que essa obediência - obediência cega, a que difere fundamente dos princípios medievais e feudais de lealdade - tenha sido até agora, para eles. o único princípio político verdadeiramente forte. A vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens são lhes igualmente peculiares. As ditaduras e o Santo Oficio parecem constituir formas tão típicas de seu caráter como a inclinação à anarquia e à desordem. Não existe, a seu ver. outra sorte de disciplina perfeitamente concebivel, além da que se funde na excessiva centralização de poder e na obediência.
Foram ainda os jesuítas que representaram, melhor do que ninguém. esse princípio da disciplina pela obediência. Mesmo em nossa América do Sul, deixaram disso exemplo memorável com suas reduções e doutrinas. Nenhuma tirania moderna, nenhum teórico da ditadura do proletariado ou do Estado totalitário, chegou sequer a vislumbrar a possibilidade desse prodígio de racionalização que conseguiram os padres da Companhia de Jesus em suas missões.
Hoje, a simples obediência como princípio de disciplina parece uma fórmula caduca e impraticável e daí, sobretudo. a instabilidade constante de nossa vida social. Desaparecida a possibilidade desse freio, é em vão que temos procurado importar dos sistemas de outros povos modernos, ou criar por conta própria. um sucedâneo adequado, capaz da superar os efeitos de nosso natural inquieto e desordenado.
Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26' ed. São Paulo: C a. das Letras. 1995. p.39·40.
Assinale a alternativa que estabelece uma relação correta entre um elemento do texto e a palavra ou expressão a que ele se refere.
 

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102269 Ano: 1998
Disciplina: Direito Civil
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Determinado servidor público, nessa qualidade, ao executar tarefa inerente ao cargo que ocupa, causa danos materiais a terceiro.
No que respeita à responsabilidade civil resultante do 1ato acima narrado, pode-se afirmar que
 

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102268 Ano: 1998
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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São privativos de brasileiro nato as funções ou cargo(s)

 

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102267 Ano: 1998
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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O ato normativo de efeito concreto pode ser objeto de

 

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101794 Ano: 1998
Disciplina: Direito Penal
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Diz-se que há "homicídio qualificado pela conexão" quando o crime
 

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101037 Ano: 1998
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Onde prevaleça uma forma qualquer de moral do trabalho, dificilmente faltarão a ordem e a tranquilidade entre os cidadãos, porque são necessárias, uma e outra, à harmonia dos interesses. O certo é que, entre espanhóis e portugueses. a moral do trabalho representou sempre fruto exótico. Não admira que fossem precárias, nessa gente, as ideias de solidariedade.
A bem dizer, essa solidariedade, entre eles, existe somente onde há vinculação de sentimentos mais do que relações de interesse no recinto doméstico ou entre amigos, círculos forçosamente restritos, particularistas e antes inimigos que favorecedores das associações estabelecidas sobre plano mais vasto, gremial ou nacional.
À autarquia do indivíduo. à exaltação extrema da personalidade, paixão fundamental e que não tolera compromissos, só pode haver uma alternativa: a renúncia a essa mesma personalidade em vista de um bem maior. Por isso que, rara e difícil, a obediência aparece algumas vezes. para os povos ibéricos. como virtude suprema entre todas. E não é estranhável que essa obediência - obediência cega, a que difere fundamente dos princípios medievais e feudais de lealdade - tenha sido até agora, para eles. o único princípio político verdadeiramente forte. A vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens são lhes igualmente peculiares. As ditaduras e o Santo Oficio parecem constituir formas tão típicas de seu caráter como a inclinação à anarquia e à desordem. Não existe, a seu ver. outra sorte de disciplina perfeitamente concebivel, além da que se funde na excessiva centralização de poder e na obediência.
Foram ainda os jesuítas que representaram, melhor do que ninguém. esse princípio da disciplina pela obediência. Mesmo em nossa América do Sul, deixaram disso exemplo memorável com suas reduções e doutrinas. Nenhuma tirania moderna, nenhum teórico da ditadura do proletariado ou do Estado totalitário, chegou sequer a vislumbrar a possibilidade desse prodígio de racionalização que conseguiram os padres da Companhia de Jesus em suas missões.
Hoje, a simples obediência como princípio de disciplina parece uma fórmula caduca e impraticável e daí, sobretudo. a instabilidade constante de nossa vida social. Desaparecida a possibilidade desse freio, é em vão que temos procurado importar dos sistemas de outros povos modernos, ou criar por conta própria. um sucedâneo adequado, capaz da superar os efeitos de nosso natural inquieto e desordenado.
Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26' ed. São Paulo: C a. das Letras. 1995. p.39·40.
Considere as seguintes afirmações sobre algumas formas verbais utllizadas no texto.
I - A forma verbal prevaleça permite que se interprete a oração em que se insere como um equivalente de onde quer que prevaleça ... .
lI. O verbo prevalecer oderia aparecer no modo indicativo. sem que se incorresse em erro.
III· A forma verbal prevaleça esta conjugada no mesmo modo verbal que tenha sido.
Quais estão corretas?
 

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101036 Ano: 1998
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: PC-RS
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Onde prevaleça uma forma qualquer de moral do trabalho, dificilmente faltarão a ordem e a tranquilidade entre os cidadãos, porque são necessárias, uma e outra, à harmonia dos interesses. O certo é que, entre espanhóis e portugueses. a moral do trabalho representou sempre fruto exótico. Não admira que fossem precárias, nessa gente, as ideias de solidariedade.
A bem dizer, essa solidariedade, entre eles, existe somente onde há vinculação de sentimentos mais do que relações de interesse no recinto doméstico ou entre amigos, círculos forçosamente restritos, particularistas e antes inimigos que favorecedores das associações estabelecidas sobre plano mais vasto, gremial ou nacional.
À autarquia do indivíduo. à exaltação extrema da personalidade, paixão fundamental e que não tolera compromissos, só pode haver uma alternativa: a renúncia a essa mesma personalidade em vista de um bem maior. Por isso que, rara e difícil, a obediência aparece algumas vezes. para os povos ibéricos. como virtude suprema entre todas. E não é estranhável que essa obediência - obediência cega, a que difere fundamente dos princípios medievais e feudais de lealdade - tenha sido até agora, para eles. o único princípio político verdadeiramente forte. A vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens são lhes igualmente peculiares. As ditaduras e o Santo Oficio parecem constituir formas tão típicas de seu caráter como a inclinação à anarquia e à desordem. Não existe, a seu ver. outra sorte de disciplina perfeitamente concebivel, além da que se funde na excessiva centralização de poder e na obediência.
Foram ainda os jesuítas que representaram, melhor do que ninguém. esse princípio da disciplina pela obediência. Mesmo em nossa América do Sul, deixaram disso exemplo memorável com suas reduções e doutrinas. Nenhuma tirania moderna, nenhum teórico da ditadura do proletariado ou do Estado totalitário, chegou sequer a vislumbrar a possibilidade desse prodígio de racionalização que conseguiram os padres da Companhia de Jesus em suas missões.
Hoje, a simples obediência como princípio de disciplina parece uma fórmula caduca e impraticável e daí, sobretudo. a instabilidade constante de nossa vida social. Desaparecida a possibilidade desse freio, é em vão que temos procurado importar dos sistemas de outros povos modernos, ou criar por conta própria. um sucedâneo adequado, capaz da superar os efeitos de nosso natural inquieto e desordenado.
Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26' ed. São Paulo: C a. das Letras. 1995. p.39·40.
Considere as seguintes afirmações sobre a estrutura de algumas palavras do texto .
I- As palavras gremial medievais e feudais (linh a 28) apresentam o mesmo su1iXo.
lI - As palavra; vinculação relações e centralização apresentam o mesmo sufixo.
IlI. As palavras desaparecida e desodernado apresentam prefixo cujo significado é equivalente ao do advérbio não.
Quais estão corretas?
 

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