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A compulsão transformada em vício
Procurar exemplos, conselho e orientação é um vício:(II) quanto mais se procura, mais se precisa e mais se sofre quando privado de novas doses da droga procurada. Como meio de aplacar a sede, todos os vícios são auto- destrutivos; destroem a possibilidade de se chegar à satisfação(II).
Exemplos e receitas são atraentes enquanto não- testados. Mas dificilmente algum deles cumpre o que promete – virtualmente, cada um fica aquém da realização que dizia trazer. Mesmo que algum deles mostrasse funcionar do modo esperado, a satisfação não duraria muito, pois no mundo dos consumidores as possibilidades são infinitas, e o volume de objetivos sedutores à disposição nunca poderá ser exaurido. As receitas para a boa vida e os utensílios que a ela servem têm “data de validade”, mas muitos cairão em desuso bem antes dessa data, apequenados, desvalorizados e destituídos de fascínio pela competição de ofertas “novas e aperfeiçoadas”. Na corrida dos consumidores, a linha de chegada sempre se move mais veloz que o mais veloz dos corredores; mas a maioria dos corredores na pista tem músculos muito flácidos e pulmões muito pequenos para correr velozmente. E assim, como na Maratona de Londres, pode-se admirar e elogiar os vencedores, mas o que verdadeiramente conta é permanecer na corrida até o fim. Pelo menos a Maratona de Londres tem um fim, mas a outra corrida – para alcançar a promessa fugidia e sempre distante de uma vida sem problemas –, uma vez iniciada, nunca termina: comecei, mas posso não terminar.
Então, é a continuação da corrida, a satisfatória consciência de permanecer na corrida, que se torna o verdadeiro vício – e não algum prêmio à espera dos poucos que cruzam a linha de chegada. Nenhum dos prêmios é suficientemente satisfatório para destituir os outros prêmios de seu poder de atração, e há tantos outros prêmios que acenam e fascinam porque (por enquanto, sempre por enquanto, desesperadamente por enquanto) ainda não foram tentados.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
Com base na leitura do primeiro parágrafo do texto, julgue as assertivas a seguir:
I. Em todas as ocorrências, o pronome “se” atribui ao verbo sentido reflexivo.
II. O acento indicativo de crase em “à satisfação” se manteria se, em vez do verbo “chegar”, fosse utilizada a forma verbal “aspirar”.
III. Por apresentar caráter explicativo, os dois pontos utilizados na linha 1 poderiam ser substituídos, sem prejuízo de sentido, pela conjunção “pois”, abolindo-se, assim, o uso de qualquer pontuação.
É CORRETO o que se afirma em
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A compulsão transformada em vício
Procurar exemplos, conselho e orientação é um vício: quanto mais se procura, mais se precisa e mais se sofre quando privado de novas doses da droga procurada. Como meio de aplacar a sede, todos os vícios são auto- destrutivos; destroem a possibilidade de se chegar à satisfação.
Exemplos e receitas são atraentes enquanto não- testados. Mas dificilmente algum deles cumpre o que promete – virtualmente, cada um fica aquém da realização que dizia trazer. Mesmo que algum deles mostrasse funcionar do modo esperado, a satisfação não duraria muito, pois no mundo dos consumidores as possibilidades são infinitas, e o volume de objetivos sedutores à disposição nunca poderá ser exaurido. As receitas para a boa vida e os utensílios que a ela servem têm “data de validade”, mas muitos cairão em desuso bem antes dessa data, apequenados, desvalorizados e destituídos de fascínio pela competição de ofertas “novas e aperfeiçoadas”. Na corrida dos consumidores, a linha de chegada sempre se move mais veloz que o mais veloz dos corredores; mas a maioria(I) dos corredores na pista tem músculos muito flácidos e pulmões muito pequenos para correr velozmente. E assim, como na Maratona de Londres, pode-se admirar e elogiar os vencedores, mas o que verdadeiramente conta é permanecer na corrida até o fim. Pelo menos a Maratona de Londres tem um fim, mas a outra corrida – para alcançar a promessa fugidia e sempre distante de uma vida sem problemas –, uma vez iniciada, nunca termina: comecei, mas posso não terminar.
Então, é a continuação da corrida, a satisfatória consciência de permanecer na corrida, que se torna o verdadeiro vício – e não algum prêmio à espera dos poucos que cruzam a linha de chegada. Nenhum dos prêmios é suficientemente satisfatório para destituir os outros prêmios de seu poder de atração, e há tantos outros prêmios que acenam e fascinam porque (por enquanto, sempre por enquanto, desesperadamente por enquanto) ainda não foram tentados.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
Sobre o trecho “mas a maioria dos corredores na pista tem músculos muito flácidos” (linhas 13 e 14), julgue as assertivas abaixo:
I. O verbo está no singular porque concorda com o termo “maioria”.
II. A flexão verbal somente é perceptível no registro escrito e não na fala.
III. Tanto na concordância com “maioria” quanto com “corredores”, a forma escrita do verbo TER permaneceria inalterada.
IV. O verbo poderia ir para o plural, sem infração às normas gramaticais, pois reforçaria a ação dos indivíduos e não do conjunto.
II. A flexão verbal somente é perceptível no registro escrito e não na fala.
III. Tanto na concordância com “maioria” quanto com “corredores”, a forma escrita do verbo TER permaneceria inalterada.
IV. O verbo poderia ir para o plural, sem infração às normas gramaticais, pois reforçaria a ação dos indivíduos e não do conjunto.
Está(ão) CORRETA(S)
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A figura a seguir mostra o diagrama fasorial referente a um circuito trifásico equilibrado, cuja sequência de fase é abc, a tensão entre a fase a e o neutro é !$ \vec{V}_{an} = 220 \angle - \theta^\circ V !$.
Considerando !$ \sqrt{3} \sim 1,73 !$ , as tensões em volts entre as fases são:
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Procurar exemplos, conselho e orientação é um vício: quanto mais se procura, mais se precisa e mais se sofre quando privado de novas doses da droga procurada. Como meio de aplacar a sede, todos os vícios são auto- destrutivos; destroem a possibilidade de se chegar à satisfação.
Exemplos e receitas são atraentes enquanto não- testados. Mas dificilmente algum deles cumpre o que promete – virtualmente, cada um fica aquém da realização que dizia trazer. Mesmo que algum deles mostrasse funcionar do modo esperado, a satisfação não duraria muito, pois no mundo dos consumidores as possibilidades são infinitas, e o volume de objetivos sedutores à disposição nunca poderá ser exaurido. As receitas para a boa vida e os utensílios que a ela servem têm “data de validade”, mas muitos cairão em desuso bem antes dessa data, apequenados, desvalorizados e destituídos de fascínio pela competição de ofertas “novas e aperfeiçoadas”. Na corrida dos consumidores, a linha de chegada sempre se move mais veloz que o mais veloz dos corredores; mas a maioria dos corredores na pista tem músculos muito flácidos e pulmões muito pequenos para correr velozmente. E assim, como na Maratona de Londres, pode-se admirar e elogiar os vencedores, mas o que verdadeiramente conta é permanecer na corrida até o fim. Pelo menos a Maratona de Londres tem um fim, mas a outra corrida – para alcançar a promessa fugidia e sempre distante de uma vida sem problemas –, uma vez iniciada, nunca termina: comecei, mas posso não terminar.
Então, é a continuação da corrida, a satisfatória consciência de permanecer na corrida, que se torna o verdadeiro vício – e não algum prêmio à espera dos poucos que cruzam a linha de chegada. Nenhum dos prêmios é suficientemente satisfatório para destituir os outros prêmios de seu poder de atração, e há tantos outros prêmios que acenam e fascinam porque (por enquanto, sempre por enquanto, desesperadamente por enquanto) ainda não foram tentados.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
Indignado com a quantidade de lixo produzido por empresas de propaganda e publicidade que, para venderem seus produtos, distribuem uma infinidade de material impresso, sobretudo nos sinais de trânsito, um cidadão resolveu se posicionar politicamente. Para minimizar os danos à natureza, encaminhou um documento à Secretaria de Meio Ambiente de seu município, solicitando a promoção de uma campanha de conscientização junto às empresas, a fim de incentivar o uso de papel reciclado na confecção de seu material publicitário. Dentre as correspondências abaixo, qual se aplica à situação comunicacional?
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A figura a seguir apresenta um exemplo de arranjo físico de subestação.
Esse arranjo é denominado
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A figura acima ilustra o arranjo de subestação na forma de um esquema em diagrama unifilar.
Acerca do tipo de arranjo apresentado e de manutenção na subestação, julgue os itens a seguir.
I. Havendo necessidade de realizar manutenção na barra da subestação, todos os disjuntores, mostrados no esquema unifilar, terão que ser desligados (desenergizados).
II. O esquema mostra um arranjo conhecido como barra em anel seccionada.
III. Se for necessário efetuar manutenção somente no disjuntor 3 do arranjo, então os dois primeiros procedimentos são: desligar o respectivo disjuntor e, em seguida, abrir as seccionadoras que os conecta ao barramento e à linha 3.
IV. Para este tipo de arranjo, não há necessidade de coordenação da proteção entre os disjuntores 1, 2 e 3.
É correto o que se afirma em
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Em consonância com a Constituição Federal do Brasil, cabe ao sindicato a defesa dos direitos e interesses coletivos e individuais da categoria, inclusive em questões:
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Sabendo-se que, em um sistema de controle linear, sua função é dada por !$ L { \begin{Bmatrix} F(t) \end{Bmatrix}} = F (s) = { \Large { 1 \over s(s + 2)}} !$, ao se determinar o valor de regime permanente !$ F(t)_{ t \rightarrow + \infty} !$, será obtido como resultado:
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Um condutor de cobre apresenta 1,1 km de comprimento por 10mm2 de secção e uma resistividade de !$ 1/5 \Omega.mm^2/m !$ . Aplicando-se uma diferença de potencial de 95 V, que intensidade de corrente elétrica, aproximadamente, irá percorrer o fio?
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De acordo com a Lei 8.429 de 2 de junho de 1992, constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade, EXCETO.
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