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Foram encontradas 50 questões.

640786 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Leia o texto.

Cheia em Rondônia ameaça histórica 'Ferrovia do Diabo'

Berço de Rondônia e capítulo importante da história do país, a estrada de ferro Madeira-Mamoré, construída no início do século passado [...] tenta resistir à cheia do rio Madeira em Porto Velho. O pátio ferroviário no centro da capital - que abriga um museu, galpões, oficina, estações e locomotivas - está quase todo submerso. Conhecida como "Ferrovia do Diabo" por causa das milhares de mortes na sua construção, a ferrovia teve o processo de revitalização interrompido pela cheia.

(Folha de S. Paulo, São Paulo, 22 mar. 2014. Folha Cotidiano 1, p.C4.)

A estrada de ferro Madeira-Mamoré foi construída para escoar a produção:

 

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640689 Ano: 2014
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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No Estado de Rondônia, a remuneração e o subsídio mensal dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública terão como limite o subsídio mensal do:

 

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640366 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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O uso do álcool impõe às sociedades de todos os países uma carga global de agravos indesejáveis e extremamente dispendiosos, que acometem os indivíduos em todos os domínios de sua vida. O diagnóstico e o tratamento precoces da dependência ao álcool têm papel fundamental no prognóstico desse transtorno. Sobre o tratamento do alcoolismo, pode-se afirmar:

 

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640249 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Trabalhar com grupos é um recurso precioso para diversos profissionais. Uma das estratégias clínicas para a orientação familiar é a realização de grupos em que o objetivo é aprofundar a reflexão sobre um tema proposto, com a colaboração de todos, convidando os participantes a pensar a respeito de determinado aspecto de sua vida, de suas atitudes e das possibilidades de mudança em relação aos pontos negativos. Esses são os chamados grupos:

 

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640132 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

Deu Gabo na Penha

Antes de ser leitor de jornais, eu gostava deles para fazer "Maria Preta". Pegava uma página qualquer, de preferência as duplas, maiores, e primeiro juntava a ponta do alto à direita com a ponta de baixo à esquerda. Depois, fazia a mesma operação com as duas outras pontas. Levava a do alto à esquerda para encontrar a de baixo à direita. As quatro pontas ficavam presas por um enroscado que se dava com a mão. A página ganhava o formato de balão- e é aí que o realismo fantástico começava.

Eu colocava fogo (com fósforos da marca Olho, Pinheiro ou Beija-Flor) em todas as pontas daquele parangolé impresso, uma verdadeira
escultura de papel, e esperava a mágica se realizar. Aos poucos a página queimava, e azar se o Carequinha tinha dito que quem brincasse com fogo fazia pipi na cama.

De repente, o pacote escuro, inflado pela fumaça da parte de dentro, subia pelos ares da Vila da Penha. A classe C ainda não havia ascendido socialmente para ir a Nova York e comprar brinquedos na FAO Schwarz. Era a brincadeira possível. O balão chegava aos 20 metros de altura. Aos poucos as cinzas iam se soltando e a noite suburbana ganhava novas estrelas.

Lembrei da "Maria Preta" brilhando nos céus do subúrbio quando soube da morte de Gabriel García Márquez. A Vila da Penha foi a minha Macondo.

Não sei se fui seguido por uma multidão de borboletas amarelas, como os personagens de "Cem anos de solidão", mas tive meus insetos sobrenaturais. Foi uma infância iluminada por vaga-lumes de todos os volts. As ruas escuras, apagadas pelo eterno abandono municipal, realçavam o pisca-pisca deles. [...]

Prendia dezenas de vaga-lumes nas caixas de fósforo. Depois, com os outros meninos que se dedicavam à mesma liberdade, abríamos todas as caixas num quarto escuro. Cercados de vaga-lumes aflitos por todos os lados, e eu soube mais tarde que nesses momentos eles ficam ainda mais luminosos, vivíamos aquele alumbramento coletivo. [...]

Eu, garoto entre muitos, moía vidro na linha do bonde para fazer cerol de pipa e ainda me protegia dos inimigos colocando uma gilete na rabiola. No peito, usava emplastro Sabiá. Na memória, Biotônico Fontoura - e graças a ele, talvez, ainda me lembre que, na falta de cem dias de chuva, como a que inundou a Macondo de Gabo, achamos inevitável o fim do mundo na noite em que o céu avermelhou de uma ponta a outra. Não havia a informação online para dizer do que se tratava. Pensou-se na chegada em grande estilo do Senhor Todo Poderoso, que Julio Louzada todo dia anunciava na "Ave Maria" das 18h na Rádio Tupi. Era a explosão do paiol de Deodoro.

Gabriel García Márquez dizia não ter inventado nada, apenas colocou no papel a realidade mágica de sua cidade. No meu bairro, eu vi a menina pedindo que lhe urinassem nos pés para curar uma frieira. Eu estava na missa quando o padre de sotaque alemão, diante do barulho dos fiéis saindo dos seus assentos para acolher a hóstia consagrada no altar, lamentou a algazarra: "Levantou a cavalaria". Imagino a existência de outras Macondos mais radicais, mas Gabo só um.[...]

Dias atrás, voltei à minha Macondo natal. Na casa onde tantas vezes tive rezada a espinhela caída, persiste a família que faz um mix sem preconceito de religiões. Desta vez eu não tinha nada para me queixar e ser rezado, mas confessei um mistério. E uma história real. Há décadas, centenas de pessoas, por algum assopro sobrenatural que eu gostari_a de identificar, trocam o meu nome por Francisco. E tão
constante que quando chamam Francisco, eu atendo.

A senhora que me fazia o trabalho religioso relutou por uns momentos em resolver o enigma. Achava que daria peso grave à vida de um cronista ligeiro. Diante da minha ansiedade, décadas sendo chamado por outro, ela resolveu esclarecer aquele capítulo do meu realismo fantástico.

"Alguma coisa aconteceu na sua infância e o seu destino mudou", disse. "Era para ser você, e não um argentino, o Papa Francisco". Ri suave, sem mostrar descrença. Não disse, é claro, mas meu Papa é outro. Eu preferia ser Gabo.

(SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 28/04/2014.)

"Cercados de vaga-lumes aflitos por todos os lados, e eu soube mais tarde que nesses momentos eles ficam ainda mais luminosos, vivíamos aquele alumbramento coletivo."(§ 6)

Sobre a estrutura da frase acima são feitas as seguintes afirmações:

I. Trata-se de um período composto por coordenação e subordinação, constituído de quatro orações.

II. O enunciado entre vírgulas constitui um período intercalado, com alguma relação semântica, mas sem nenhuma relação sintática com a parte anterior e a posterior às vírgulas.

III. A oração "Cercados de vaga-lumes aflitos por todos os lados", quanto à forma, é subordinada reduzida de particípio.

IV. A oração "vivíamos aquele alumbramento coletivo" é a oração principal em relação a todas as orações subordinadas do período.

V. A oração "que nesses momentos eles ficam ainda mais luminosos" classifica-se como subordinada substantiva objetiva direta.

Das afirmativas acima estão corretas:

 

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638687 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Tão logo a criança ou o adolescente seja encaminhado para um serviço de acolhimento, deve ser iniciado um estudo psicossocial para a elaboração de um plano de atendimento, com vistas à promoção da reintegração familiar. Na medida do possível, devem ser acordados, no planejamento inicial, horários e periodicidade das visitas da família à criança e ao adolescente. Portanto, está correto afirmar que:

 

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621146 Ano: 2014
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Sobre os agentes públicos, é correto afirmar:

 

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613616 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Nas unidades de privação de liberdade destinadas aos adolescentes autores de atos infracionais, um dos princípios que deve orientar a prática e a conduta do psicólogo é:

 

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598775 Ano: 2014
Disciplina: Psicologia
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Uma das diretrizes para a atuação dos psicólogos no sistema prisional é:

 

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598291 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: SEJUS-RO
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Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

Deu Gabo na Penha

Antes de ser leitor de jornais, eu gostava deles para fazer "Maria Preta". Pegava uma página qualquer, de preferência as duplas, maiores, e primeiro juntava a ponta do alto à direita com a ponta de baixo à esquerda. Depois, fazia a mesma operação com as duas outras pontas. Levava a do alto à esquerda para encontrar a de baixo à direita. As quatro pontas ficavam presas por um enroscado que se dava com a mão. A página ganhava o formato de balão- e é aí que o realismo fantástico começava.

Eu colocava fogo (com fósforos da marca Olho, Pinheiro ou Beija-Flor) em todas as pontas daquele parangolé impresso, uma verdadeira
escultura de papel, e esperava a mágica se realizar. Aos poucos a página queimava, e azar se o Carequinha tinha dito que quem brincasse com fogo fazia pipi na cama.

De repente, o pacote escuro, inflado pela fumaça da parte de dentro, subia pelos ares da Vila da Penha. A classe C ainda não havia ascendido socialmente para ir a Nova York e comprar brinquedos na FAO Schwarz. Era a brincadeira possível. O balão chegava aos 20 metros de altura. Aos poucos as cinzas iam se soltando e a noite suburbana ganhava novas estrelas.

Lembrei da "Maria Preta" brilhando nos céus do subúrbio quando soube da morte de Gabriel García Márquez. A Vila da Penha foi a minha Macondo.

Não sei se fui seguido por uma multidão de borboletas amarelas, como os personagens de "Cem anos de solidão", mas tive meus insetos sobrenaturais. Foi uma infância iluminada por vaga-lumes de todos os volts. As ruas escuras, apagadas pelo eterno abandono municipal, realçavam o pisca-pisca deles. [...]

Prendia dezenas de vaga-lumes nas caixas de fósforo. Depois, com os outros meninos que se dedicavam à mesma liberdade, abríamos todas as caixas num quarto escuro. Cercados de vaga-lumes aflitos por todos os lados, e eu soube mais tarde que nesses momentos eles ficam ainda mais luminosos, vivíamos aquele alumbramento coletivo. [...]

Eu, garoto entre muitos, moía vidro na linha do bonde para fazer cerol de pipa e ainda me protegia dos inimigos colocando uma gilete na rabiola. No peito, usava emplastro Sabiá. Na memória, Biotônico Fontoura - e graças a ele, talvez, ainda me lembre que, na falta de cem dias de chuva, como a que inundou a Macondo de Gabo, achamos inevitável o fim do mundo na noite em que o céu avermelhou de uma ponta a outra. Não havia a informação online para dizer do que se tratava. Pensou-se na chegada em grande estilo do Senhor Todo Poderoso, que Julio Louzada todo dia anunciava na "Ave Maria" das 18h na Rádio Tupi. Era a explosão do paiol de Deodoro.

Gabriel García Márquez dizia não ter inventado nada, apenas colocou no papel a realidade mágica de sua cidade. No meu bairro, eu vi a menina pedindo que lhe urinassem nos pés para curar uma frieira. Eu estava na missa quando o padre de sotaque alemão, diante do barulho dos fiéis saindo dos seus assentos para acolher a hóstia consagrada no altar, lamentou a algazarra: "Levantou a cavalaria". Imagino a existência de outras Macondos mais radicais, mas Gabo só um.[...]

Dias atrás, voltei à minha Macondo natal. Na casa onde tantas vezes tive rezada a espinhela caída, persiste a família que faz um mix sem preconceito de religiões. Desta vez eu não tinha nada para me queixar e ser rezado, mas confessei um mistério. E uma história real. Há décadas, centenas de pessoas, por algum assopro sobrenatural que eu gostari_a de identificar, trocam o meu nome por Francisco. E tão
constante que quando chamam Francisco, eu atendo.

A senhora que me fazia o trabalho religioso relutou por uns momentos em resolver o enigma. Achava que daria peso grave à vida de um cronista ligeiro. Diante da minha ansiedade, décadas sendo chamado por outro, ela resolveu esclarecer aquele capítulo do meu realismo fantástico.

"Alguma coisa aconteceu na sua infância e o seu destino mudou", disse. "Era para ser você, e não um argentino, o Papa Francisco". Ri suave, sem mostrar descrença. Não disse, é claro, mas meu Papa é outro. Eu preferia ser Gabo.

(SANTOS, J. Ferreira dos. O Globo, 28/04/2014.)

"A página ganhava o formato de balão - e é aí que o realismo fantástico começava."(§ 1)

Sobre o travessão empregado no período acima, pode-se afirmar que:

 

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