Weber procurou compreender a essência do capitalismo. As instituições capitalismo, como a grande empresa, constituíam, para ele, uma clara demonstração de organização racional que desenvolvia suas atividades dentro de um padrão de precisão e eficiência. E, assim como Marx, Weber considerava o capitalismo como um sistema injusto, irracional e anárquico.

A intenção de conferir à sociologia uma reputação científica encontra na figura de Max Weber um marco de referência. Seus esforços teóricos buscam estabelecer uma clara distinção entre o conhecimento científico, fruto de cuidadosa investigação e os julgamentos de valor sobre a realidade. Entretanto, enfatizava que o cientista tinha completa liberdade, a partir de sua profissão, de possuir preferências políticas e ideológicas. Desse modo, Weber assegurava estar ao alcance da sociologia a possibilidade de fixar fins no âmbito da vida coletiva.

Se forem usadas todas as medidas que Durkheim propõe no livro Regras do Método Sociológico, mais especificamente, no que diz respeito a distinção entre o normal e o patológico, serão vistas, na sociedade, duas séries de fenômenos: os que são como deveriam ser e os que deveriam ser diferentes do que são. No entanto, mesmo atingindo esses fenômenos a ciência, na concepção durkheimiana, é destituída de eficácia prática.

Na passagem de uma sociedade de tipo tradicional para moderna, há um incremento da diferenciação social que Weber compara a certos princípios biológicos. Ao fazer essa comparação, o que ele visa é analisar o desenvolvimento da divisão do trabalho relacionando-o com a ordem moral.

O que marca a contribuição de Durkheim para a sociologia é o reconhecimento de que símbolos culturais — valores, crenças, dogmas religiosos, ideologias etc. — são uma base importante para a integração da sociedade. Diferentemente dos funcionalistas, não acreditava que as leis da organização pudessem ser descobertas, bem como descartou de toda a sua teorização a importância de se descobrir as causas e funções dos símbolos para a integração da sociedade.

É correto afirmar que as preocupações educacionais não acompanham toda a trajetória de Florestan Fernandes, pois, segundo esse autor, o sistema de ensino brasileiro, apesar de algumas dificuldades, já suprira as necessidades educacionais das classes trabalhadoras no sentido de oferecer uma formação de qualidade e acessível em todos os níveis.

Para Durkheim, a sociedade, considerada em momento determinado de seu desenvolvimento, não possui um sistema de educação que se impunha aos indivíduos de modo geralmente irresistível. Assim, não haveria em cada sociedade um tipo regulador de educação.

Não foi sancionada a lei que torna obrigatório o ensino das disciplinas de sociologia e filosofia nas escolas de ensino médio, públicas e privadas.

Compreende-se o processo de regulamentação da educação superior na última década de 90 por meio das políticas no âmbito do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado (MARE) e as políticas no âmbito do Ministério da Educação (MEC).

Os dois mandatos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixaram uma marca política forte no que diz respeito à educação. Nesse período, foram aprovados vários instrumentos legais relativos à estrutura e organização do sistema educacional brasileiro, como, por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei n.º 9.394/1996 — e as reformas educacionais relativas ao ensino superior, que ganharam impulso definitivo e formas mais profundas e duradouras no plano geral das reformas constitucionais, consubstanciadas por meio da Reforma do Estado.