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Foram encontradas 50 questões.

2129425 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

Os impérios da África

O desconhecimento sobre o continente africano é brutal. Em um nível ampliado, ajuda a fomentar o racismo e a violência contra populações estigmatizadas por anos a fio, caracterizadas como pouco criativas e sem importância histórica na formação moderna do homem.

Um dos exemplos mais famosos está em uma obra clássica nos estudos da arqueologia, de 1949, escrita por um jornalista alemão, com o pseudônimo de Kurt W. Marek. Deuses, túmulos e sábios foi traduzida para mais de 28 idiomas e, ao longo das últimas sete décadas, tem perpetuado um conhecimento vago sobre a África, diminuindo a história da região às pirâmides do Egito Antigo. Isso, no entanto, está mudando.

Como forma de contrapor o discurso empregado por Kurt, mas também para ampliar o conhecimento sobre arqueologia, o antropólogo britânico Brian Fagan lançou a Breve História da Arqueologia, uma atualização do trabalho produzido por Kurt, destacando os principais acontecimentos da paleontologia e arqueologia universais. Ao longo de 40 capítulos, a obra mostra como arqueólogos e pesquisadores encontraram túmulos egípcios da antiguidade, ruínas maias, os primeiros assentamentos coloniais em Jamestown, o misterioso Stonehenge, a incrivelmente preservada Pompeia e muitos outros acontecimentos históricos.

O livro narra o desenvolvimento da arqueologia desde as origens no século XVIII até os avanços tecnológicos do século XXI, incluindo recursos de sensoriamento remoto e técnicas de imagens de satélite que revolucionaram o campo. Iluminando os eventos mais intrigantes da história, a obra ajuda a dirimir controvérsias, especialmente as ligadas à África.

Com especial atenção dada ao Egito Antigo, Deuses, túmulos e sábios ignora outras civilizações africanas tão impressionantes quanto o reino de Cleópatra. Já a obra de Fagan, permeada por anedotas, não faz questão de ser definitiva em nenhum dos temas apresentados. Ao viajar pelos continentes, o escritor britânico traz fatos desconhecidos pela maioria. Entre as savanas do Zimbábue, na África, uma colina de grandes pedras escondia um palácio descoberto no final do século XIX, com peças da Índia, porcelana chinesa, ouro, cobre e objetos em marfim. Há indícios de que a construção do palácio tenha ocorrido entre os anos 950 e 1450.

A descrição relatada no livro contraria as teorias de superioridade dos colonizadores brancos. Ao notarem a impetuosidade da edificação, membros da colônia britânica decidiram que a grande cidade não havia sido erguida pelo grupo Bantus, originário da África Central, mas por europeus altamente desenvolvidos que abandonaram a obra. O equívoco, conta o antropólogo Fagan, só seria resolvido em 1950, quando novas escavações confirmaram o óbvio: as construções eram “totalmente africanas”. Para além do Zimbábue, outras edificações no continente chamam a atenção pela imponência e, ao mesmo tempo, pelo esquecimento ao qual foram relegadas na história.

Um exemplo é o Império Mali, com domínio absoluto no comércio de ouro na região entre os séculos XI e XV, com doze reinos adjacentes e longínquo território. Às margens do rio Níger, seus nobres seguiam a fé islâmica e faziam peregrinações à Meca. Não muito distante dali, estava o império Songhai que, entre os séculos XIV e XVI, foi considerado um dos maiores impérios do mundo, com um exército de mais de 200 mil pessoas e um papel extremamente importante no comércio mundial da época.

Entre caminhos não percorridos pela humanidade, o autor espera que seus livros possam servir de ponte para lugares desconhecidos, para que possamos conhecer não só a fisionomia desses lugares, mas também as pessoas que os habitavam. “Se há uma lição sobre arqueologia, é que esquecemos que estamos estudando pessoas, não apenas locais e objetos. E as pessoas, com toda a sua diversidade e peculiaridade, impulsionaram a história e as sociedades humanas”, conclui.

Guilherme Henrique. In: Isto é. Edição nº 2616,

04/03/2020, páginas 46-47. Disponível em: https://istoe.com.br/os-imperios-da-africa/. Acesso março 2020. [Adaptado]

Parônimos são palavras semelhantes na forma que possuem significados distintos. Considerando a leitura do texto I, verifica-se que a palavra em destaque está corretamente empregada na frase:

 

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De acordo com o parágrafo 1º do Artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9394/96 (2017), com relação ao Ensino Fundamental, é facultado aos sistemas de ensino:

 

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Danusa é servidora concursada do município VB e está preocupada com o marco do seu desligamento do serviço público e os efeitos no cargo que ocupa. Nos termos do Estatuto do Servidor Público do município de São Gonçalo, a vacância ocorrerá na data imediata em que o servidor completar:

 

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2118114 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

Os impérios da África

O desconhecimento sobre o continente africano é brutal. Em um nível ampliado, ajuda a fomentar o racismo e a violência contra populações estigmatizadas por anos a fio, caracterizadas como pouco criativas e sem importância histórica na formação moderna do homem.

Um dos exemplos mais famosos está em uma obra clássica nos estudos da arqueologia, de 1949, escrita por um jornalista alemão, com o pseudônimo de Kurt W. Marek. Deuses, túmulos e sábios foi traduzida para mais de 28 idiomas e, ao longo das últimas sete décadas, tem perpetuado um conhecimento vago sobre a África, diminuindo a história da região às pirâmides do Egito Antigo. Isso, no entanto, está mudando.

Como forma de contrapor o discurso empregado por Kurt, mas também para ampliar o conhecimento sobre arqueologia, o antropólogo britânico Brian Fagan lançou a Breve História da Arqueologia, uma atualização do trabalho produzido por Kurt, destacando os principais acontecimentos da paleontologia e arqueologia universais. Ao longo de 40 capítulos, a obra mostra como arqueólogos e pesquisadores encontraram túmulos egípcios da antiguidade, ruínas maias, os primeiros assentamentos coloniais em Jamestown, o misterioso Stonehenge, a incrivelmente preservada Pompeia e muitos outros acontecimentos históricos.

O livro narra o desenvolvimento da arqueologia desde as origens no século XVIII até os avanços tecnológicos do século XXI, incluindo recursos de sensoriamento remoto e técnicas de imagens de satélite que revolucionaram o campo. Iluminando os eventos mais intrigantes da história, a obra ajuda a dirimir controvérsias, especialmente as ligadas à África.

Com especial atenção dada ao Egito Antigo, Deuses, túmulos e sábios ignora outras civilizações africanas tão impressionantes quanto o reino de Cleópatra. Já a obra de Fagan, permeada por anedotas, não faz questão de ser definitiva em nenhum dos temas apresentados. Ao viajar pelos continentes, o escritor britânico traz fatos desconhecidos pela maioria. Entre as savanas do Zimbábue, na África, uma colina de grandes pedras escondia um palácio descoberto no final do século XIX, com peças da Índia, porcelana chinesa, ouro, cobre e objetos em marfim. Há indícios de que a construção do palácio tenha ocorrido entre os anos 950 e 1450.

A descrição relatada no livro contraria as teorias de superioridade dos colonizadores brancos. Ao notarem a impetuosidade da edificação, membros da colônia britânica decidiram que a grande cidade não havia sido erguida pelo grupo Bantus, originário da África Central, mas por europeus altamente desenvolvidos que abandonaram a obra. O equívoco, conta o antropólogo Fagan, só seria resolvido em 1950, quando novas escavações confirmaram o óbvio: as construções eram “totalmente africanas”. Para além do Zimbábue, outras edificações no continente chamam a atenção pela imponência e, ao mesmo tempo, pelo esquecimento ao qual foram relegadas na história.

Um exemplo é o Império Mali, com domínio absoluto no comércio de ouro na região entre os séculos XI e XV, com doze reinos adjacentes e longínquo território. Às margens do rio Níger, seus nobres seguiam a fé islâmica e faziam peregrinações à Meca. Não muito distante dali, estava o império Songhai que, entre os séculos XIV e XVI, foi considerado um dos maiores impérios do mundo, com um exército de mais de 200 mil pessoas e um papel extremamente importante no comércio mundial da época.

Entre caminhos não percorridos pela humanidade, o autor espera que seus livros possam servir de ponte para lugares desconhecidos, para que possamos conhecer não só a fisionomia desses lugares, mas também as pessoas que os habitavam. “Se há uma lição sobre arqueologia, é que esquecemos que estamos estudando pessoas, não apenas locais e objetos. E as pessoas, com toda a sua diversidade e peculiaridade, impulsionaram a história e as sociedades humanas”, conclui.

Guilherme Henrique. In: Isto é. Edição nº 2616,

04/03/2020, páginas 46-47. Disponível em: https://istoe.com.br/os-imperios-da-africa/. Acesso março 2020. [Adaptado]

Em “diminuindo a história da região às pirâmides do Egito”, o sinal grave, indicativo de crase é corretamente empregado. Também é obrigatório usar esse sinal sobre o a destacado na frase:

 

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2118113 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

Os impérios da África

O desconhecimento sobre o continente africano é brutal. Em um nível ampliado, ajuda a fomentar o racismo e a violência contra populações estigmatizadas por anos a fio, caracterizadas como pouco criativas e sem importância histórica na formação moderna do homem.

Um dos exemplos mais famosos está em uma obra clássica nos estudos da arqueologia, de 1949, escrita por um jornalista alemão, com o pseudônimo de Kurt W. Marek. Deuses, túmulos e sábios foi traduzida para mais de 28 idiomas e, ao longo das últimas sete décadas, tem perpetuado um conhecimento vago sobre a África, diminuindo a história da região às pirâmides do Egito Antigo. Isso, no entanto, está mudando.

Como forma de contrapor o discurso empregado por Kurt, mas também para ampliar o conhecimento sobre arqueologia, o antropólogo britânico Brian Fagan lançou a Breve História da Arqueologia, uma atualização do trabalho produzido por Kurt, destacando os principais acontecimentos da paleontologia e arqueologia universais. Ao longo de 40 capítulos, a obra mostra como arqueólogos e pesquisadores encontraram túmulos egípcios da antiguidade, ruínas maias, os primeiros assentamentos coloniais em Jamestown, o misterioso Stonehenge, a incrivelmente preservada Pompeia e muitos outros acontecimentos históricos.

O livro narra o desenvolvimento da arqueologia desde as origens no século XVIII até os avanços tecnológicos do século XXI, incluindo recursos de sensoriamento remoto e técnicas de imagens de satélite que revolucionaram o campo. Iluminando os eventos mais intrigantes da história, a obra ajuda a dirimir controvérsias, especialmente as ligadas à África.

Com especial atenção dada ao Egito Antigo, Deuses, túmulos e sábios ignora outras civilizações africanas tão impressionantes quanto o reino de Cleópatra. Já a obra de Fagan, permeada por anedotas, não faz questão de ser definitiva em nenhum dos temas apresentados. Ao viajar pelos continentes, o escritor britânico traz fatos desconhecidos pela maioria. Entre as savanas do Zimbábue, na África, uma colina de grandes pedras escondia um palácio descoberto no final do século XIX, com peças da Índia, porcelana chinesa, ouro, cobre e objetos em marfim. Há indícios de que a construção do palácio tenha ocorrido entre os anos 950 e 1450.

A descrição relatada no livro contraria as teorias de superioridade dos colonizadores brancos. Ao notarem a impetuosidade da edificação, membros da colônia britânica decidiram que a grande cidade não havia sido erguida pelo grupo Bantus, originário da África Central, mas por europeus altamente desenvolvidos que abandonaram a obra. O equívoco, conta o antropólogo Fagan, só seria resolvido em 1950, quando novas escavações confirmaram o óbvio: as construções eram “totalmente africanas”. Para além do Zimbábue, outras edificações no continente chamam a atenção pela imponência e, ao mesmo tempo, pelo esquecimento ao qual foram relegadas na história.

Um exemplo é o Império Mali, com domínio absoluto no comércio de ouro na região entre os séculos XI e XV, com doze reinos adjacentes e longínquo território. Às margens do rio Níger, seus nobres seguiam a fé islâmica e faziam peregrinações à Meca. Não muito distante dali, estava o império Songhai que, entre os séculos XIV e XVI, foi considerado um dos maiores impérios do mundo, com um exército de mais de 200 mil pessoas e um papel extremamente importante no comércio mundial da época.

Entre caminhos não percorridos pela humanidade, o autor espera que seus livros possam servir de ponte para lugares desconhecidos, para que possamos conhecer não só a fisionomia desses lugares, mas também as pessoas que os habitavam. “Se há uma lição sobre arqueologia, é que esquecemos que estamos estudando pessoas, não apenas locais e objetos. E as pessoas, com toda a sua diversidade e peculiaridade, impulsionaram a história e as sociedades humanas”, conclui.

Guilherme Henrique. In: Isto é. Edição nº 2616,

04/03/2020, páginas 46-47. Disponível em: https://istoe.com.br/os-imperios-da-africa/. Acesso março 2020. [Adaptado]

“...chamam atenção pela imponência e, ao mesmo tempo, pelo esquecimento ao qual foram relegadas”. O pronome relativo em destaque, antecedido pela mesma preposição, está corretamente utilizado em:

 

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2093733 Ano: 2021
Disciplina: Geografia
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

“Se um índio Xokleng¹
subjaz no teu crime branco
limpo depois de lavar as mãos
[...]
Se um índio Xokleng
dorme sob a terra
que arrancaste debaixo de seus pés,
sob a mira de tua espingarda
dentro de teus belos olhos azuis
Se um índio Xokleng
emudeceu entre castanhas, bagas e conchas
de seus colares de festa
graças a tua força, armadilha, raça
[...]
Veste a carapuça
e ensina teu filho
mais que a verdade camuflada
nos livros de história”
¹Povo indígena localizado no estado de Santa Catarina

Fonte: Poema para um

índio Xokleng. BELL, Lindolf. O código das águas. 5. ed. São Paulo: Global, 2001

Em uma aula sobre a presença dos povos indígenas no Brasil e os conflitos com os imigrantes ao redor do país, a professora levou o poema acima com a intenção de ressaltar:

 

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De acordo com o Art. 1º da Lei Orgânica Municipal, São Gonçalo constitui ente essencial da República Federativa do Brasil e integra o Estado do Rio de Janeiro, dispondo de autonomia política, administrativa e financeira, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição da República e na Constituição Estadual.

(Disponível em: https://www.saogoncalo.rj.gov.br/ copias_digitais/leiorganica.pdf, acesso em 10/04/2020)

São considerados como símbolos do município de São Gonçalo:

 

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2093702 Ano: 2021
Disciplina: Informática
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

Para navegar na internet, é imprescindível o uso de um browser como o Google Chrome e o Firefox Mozilla. Nesses navegadores, a execução de um atalho de teclado destina-se a possibilitar a impressão de uma página que está sendo visualizada na tela do monitor de vídeo. Esse atalho de teclado é:

 

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2093701 Ano: 2021
Disciplina: Informática
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

A planilha a seguir foi criada na última versão do Excel do pacote M S Office 2019 B R, tendo sido realizados os procedimentos descritos abaixo.

I. Em F11, F12, F13, F14 e F15 foram inseridas expressões para determinar a média aritmética entre as notas N1, N2 e N3 dos alunos nas colunas C, D e E.

II. Em G11 foi inserida uma expressão usando a função SE para mostrar o conceito do aluno, considerando APR para aprovado se a média for maior ou igual a 5 e REP para reprovado, se a média for menor que 5. Para finalizar, a expressão inserida em G11 foi copiada para as células de G12 a G15.

Enunciado 2093701-1

Nessas condições, as expressões inseridas em F13 e G14 foram, respectivamente:

 

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2093700 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: SELECON
Orgão: Pref. São Gonçalo-RJ

Os impérios da África

O desconhecimento sobre o continente africano é brutal. Em um nível ampliado, ajuda a fomentar o racismo e a violência contra populações estigmatizadas por anos a fio, caracterizadas como pouco criativas e sem importância histórica na formação moderna do homem.

Um dos exemplos mais famosos está em uma obra clássica nos estudos da arqueologia, de 1949, escrita por um jornalista alemão, com o pseudônimo de Kurt W. Marek. Deuses, túmulos e sábios foi traduzida para mais de 28 idiomas e, ao longo das últimas sete décadas, tem perpetuado um conhecimento vago sobre a África, diminuindo a história da região às pirâmides do Egito Antigo. Isso, no entanto, está mudando.

Como forma de contrapor o discurso empregado por Kurt, mas também para ampliar o conhecimento sobre arqueologia, o antropólogo britânico Brian Fagan lançou a Breve História da Arqueologia, uma atualização do trabalho produzido por Kurt, destacando os principais acontecimentos da paleontologia e arqueologia universais. Ao longo de 40 capítulos, a obra mostra como arqueólogos e pesquisadores encontraram túmulos egípcios da antiguidade, ruínas maias, os primeiros assentamentos coloniais em Jamestown, o misterioso Stonehenge, a incrivelmente preservada Pompeia e muitos outros acontecimentos históricos.

O livro narra o desenvolvimento da arqueologia desde as origens no século XVIII até os avanços tecnológicos do século XXI, incluindo recursos de sensoriamento remoto e técnicas de imagens de satélite que revolucionaram o campo. Iluminando os eventos mais intrigantes da história, a obra ajuda a dirimir controvérsias, especialmente as ligadas à África.

Com especial atenção dada ao Egito Antigo, Deuses, túmulos e sábios ignora outras civilizações africanas tão impressionantes quanto o reino de Cleópatra. Já a obra de Fagan, permeada por anedotas, não faz questão de ser definitiva em nenhum dos temas apresentados. Ao viajar pelos continentes, o escritor britânico traz fatos desconhecidos pela maioria. Entre as savanas do Zimbábue, na África, uma colina de grandes pedras escondia um palácio descoberto no final do século XIX, com peças da Índia, porcelana chinesa, ouro, cobre e objetos em marfim. Há indícios de que a construção do palácio tenha ocorrido entre os anos 950 e 1450.

A descrição relatada no livro contraria as teorias de superioridade dos colonizadores brancos. Ao notarem a impetuosidade da edificação, membros da colônia britânica decidiram que a grande cidade não havia sido erguida pelo grupo Bantus, originário da África Central, mas por europeus altamente desenvolvidos que abandonaram a obra. O equívoco, conta o antropólogo Fagan, só seria resolvido em 1950, quando novas escavações confirmaram o óbvio: as construções eram “totalmente africanas”. Para além do Zimbábue, outras edificações no continente chamam a atenção pela imponência e, ao mesmo tempo, pelo esquecimento ao qual foram relegadas na história.

Um exemplo é o Império Mali, com domínio absoluto no comércio de ouro na região entre os séculos XI e XV, com doze reinos adjacentes e longínquo território. Às margens do rio Níger, seus nobres seguiam a fé islâmica e faziam peregrinações à Meca. Não muito distante dali, estava o império Songhai que, entre os séculos XIV e XVI, foi considerado um dos maiores impérios do mundo, com um exército de mais de 200 mil pessoas e um papel extremamente importante no comércio mundial da época.

Entre caminhos não percorridos pela humanidade, o autor espera que seus livros possam servir de ponte para lugares desconhecidos, para que possamos conhecer não só a fisionomia desses lugares, mas também as pessoas que os habitavam. “Se há uma lição sobre arqueologia, é que esquecemos que estamos estudando pessoas, não apenas locais e objetos. E as pessoas, com toda a sua diversidade e peculiaridade, impulsionaram a história e as sociedades humanas”, conclui.

Guilherme Henrique. In: Isto é. Edição nº 2616,

04/03/2020, páginas 46-47. Disponível em: https://istoe.com.br/os-imperios-da-africa/. Acesso março 2020. [Adaptado]

De acordo com o expresso no texto I, é correto afirmar que:

 

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