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Foram encontradas 40 questões.

1317840 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Conforme Duriguetto e Montaño (2011), ora tidos como complementares, ora alternativos aos chamados movimentos sociais clássicos (movimentos da classe trabalhadora e de libertação nacional), os novos movimentos sociais surgiram no século XX inspirados em diversas revoltas e processos revolucionários ao redor do mundo e foram interpretados por várias teorias, entre elas a teoria acionalista, que concebe “a ação a partir de uma (suposta) autodeterminação do sujeito”. As características dos novos movimentos sociais, segundo a teoria acionalista, consistem em
 

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Em junho de 2014, o Congresso Nacional aprovou o novo Plano Nacional de Educação. De acordo com o texto, a sociedade e as três esferas governamentais deverão se esforçar para, em dez anos, atingir a meta de
 

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1303070 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
Leia o texto abaixo para responder a questão.
Coragem
“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.
Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
Quanto ao gênero e ao tipo textual, o texto de Martha Medeiros pode ser classificado como um(a)
 

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721333 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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O excerto de Behring e Boschetti (2007), que segue, versa sobre a relação política e social — fundo público:
“Na esfera pública, as _______________ são expressões coletivas e sujeitos da história, mas modificase a relação entre elas. Temos, nesse contexto, uma miríade de arenas de confronto e negociação, gerando uma crescente autonomia relativa do Estado diante dos interesses privados. Assim, a direita neoliberal quer acabar com as arenas, para criar espaço para um _______________, numa clara tentativa de fazer com que o _______________ atue apenas como pressuposto do capital”.
Os termos que completam, respectivamente, as lacunas do trecho em questão são
 

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716310 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Iamamoto (2011) considera o trabalho uma atividade fundamental do homem, por meio da qual ele dá respostas prático-conscientes aos seus carecimentos. Em relação ao trabalho do Assistente Social, é correto afirmar que
I. o Serviço Social é atravessado por relações de gênero em que a predominância feminina ajuda a explicar os traços de subalternidade que a profissão carrega diante de outras com maior reconhecimento social e acadêmico.
II. o trabalho do assistente social tem efeito nas condições materiais e sociais dos trabalhadores, isto é, interfere no processo de reprodução da força de trabalho por meio de serviços sociais nas áreas da saúde, educação e outras.
III. enquanto profissional liberal, o Assistente Social goza de relativa autonomia na realização de seu trabalho, ou seja, a instituição é apenas um condicionante externo a mais do seu trabalho.
IV. o Assistente Social é um trabalhador especializado, um intelectual que contribui na criação de consensos na sociedade, inclusive com finalidades relativas ao fomento de comportamento produtivo dos trabalhadores em empresas, por exemplo.
Estão corretos os itens
 

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715985 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Segundo Carlos Simões, em sua importante obra Curso de Direito do Serviço Social (2012), a concepção de Estado Democrático Brasileiro parte do princípio de que a economia de mercado não assegura, espontaneamente, a inclusão e o desenvolvimento social, do que decorre três efeitos perversos, que se tornaram ponto decisivo na história e no pensamento econômico. Um desses efeitos é
 

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674773 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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O parecer social (CFESS, 2005) é um instrumento de viabilização de direitos sociais que requer conhecimentos institucionais e legais com o propósito de garantir aos usuários a efetivação de seus direitos. Nesse sentido, os elementos constitutivos do parecer social devem levar em consideração
 

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671764 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Para Marx, a constituição e a análise social de classe social possuem duas dimensões: “classe em si” e “classe para si”. A primeira é integrada por uma população que comungue de interesses comuns em oposição aos de outras, já a segunda refere-se a uma classe consciente de seus inimigos e interesses. A respeito da consciência de classe é correto afirmar que
 

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671561 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
Leia o texto abaixo para responder a questão.
Coragem
“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de sustentação!$ ^{(III)} !$.
Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos!$ ^{(I)} !$ para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram!$ ^{(II)} !$ ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram!$ ^{(II)} !$ meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa. Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige!$ ^{(IV)} !$ apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas-vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
Julgue as afirmações abaixo com base nas noções de sintaxe.
I. Há erro de regência em “tem o combustível que necessitamos”.
II. Os verbos “resolveram” e “foram” estão no plural porque têm sujeito composto.
III. A colocação do pronome oblíquo em “que lhe servem de sustentação” obedece à norma padrão.
IV. De acordo com a norma culta, em “Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige...” , há desvio de concordância.
Está correto o que se afirma em
 

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671507 Ano: 2014
Disciplina: Serviço Social
Banca: FADESP
Orgão: Pref. Parauapebas-PA
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Potyara Pereira (2011), em Política Social: temas & questões, chama a atenção à imprescindibilidade da ingerência do Estado no atendimento às demandas e necessidades da esfera do trabalho e do capital. Nos excertos abaixo, a autora em questão expõe concepções de Estado de dois importantes teóricos:
I. o Estado “é a única fonte do direito à violência, sustentado pelo consentimento dos dominados e por um quadro jurídico e administrativo que lhe confere poder, racionalidade e legitimidade”;
II. o Estado “tem o mesmo efeito dominador em qualquer regime, não importam as formas de governo que venha a apresentar: é sempre um instrumento de dominação e de manutenção da estrutura de classes”.
Os teóricos responsáveis por essas afirmações são, respectivamente,
 

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