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Leia atentamente o texto abaixo transcrito e, a seguir, responda às questões propostas:
As Batalhas da Abolição
Pode-se dizer que as batalhas históricas, ou os eventos em geral que
envolvem conflitos, são travados pelo menos duas vezes. A primeira quando
se verificam na forma de evento, a segunda quando se trata de estabelecer
sua versão histórica ou sua memória. A primeira é uma batalha histórica, a
Segunda um combate historiográfico. E não história há como dizer que a
primeira vez seja mais importante do que a Segunda. Em se tratando de
acontecimentos que marcam profundamente a História, como a Revolução
Francesa, seria mesmo mais adequado dizer que são combates que continuam
até hoje, em que não se distingue a História da Historiografia.
Algo semelhante, embora em ponto menor, acontece com a abolição da
escravidão. O combate histórico feriu-se há cem anos, mas ele se prolonga
até hoje nas batalhas acadêmicas e políticas pela caracterização da
escravidão e pela definição das forças que levaram a sua extinção. Não
surpreenda que assim seja, porque desta definição depende em parte o
estabelecimento das credenciais dos atores que hoje estão envolvidos na
luta dos negros pelo lugar na sociedade brasileira que nem a abolição, nem
os cem anos que a seguiram lhes propiciaram.
A batalha de hoje se dá em duas frentes principais, a frente acadêmica e a
frente do movimento pelo fim das discriminações raciais. Ambas são
políticas, mas a primeira o é de forma mediatizada, isto é, ela passa pelas
regras de argumentação histórica, sobretudo pelo necessidade de produzir
evidências. Embora seguindo regras distintas, as duas partes são
importantes e se alimentam mutuamente ou, pelo menos, deveriam fazê-lo.
CARVALHO, José Murilo de, Pontos e Bordados: escritos de história e
política. Belo Horizonte, Editora UFMG, Editora UFMG, 1998, p. 65-6)
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Leia atentamente o texto abaixo transcrito e, a seguir, responda às questões propostas:
As Batalhas da Abolição
Pode-se dizer que as batalhas históricas, ou os eventos em geral que
envolvem conflitos, são travados pelo menos duas vezes. A primeira quando
se verificam na forma de evento, a segunda quando se trata de estabelecer
sua versão histórica ou sua memória. A primeira é uma batalha histórica, a
Segunda um combate historiográfico. E não história há como dizer que a
primeira vez seja mais importante do que a Segunda. Em se tratando de
acontecimentos que marcam profundamente a História, como a Revolução
Francesa, seria mesmo mais adequado dizer que são combates que continuam
até hoje, em que não se distingue a História da Historiografia.
Algo semelhante, embora em ponto menor, acontece com a abolição da
escravidão. O combate histórico feriu-se há cem anos, mas ele se prolonga
até hoje nas batalhas acadêmicas e políticas pela caracterização da
escravidão e pela definição das forças que levaram a sua extinção. Não
surpreenda que assim seja, porque desta definição depende em parte o
estabelecimento das credenciais dos atores que hoje estão envolvidos na
luta dos negros pelo lugar na sociedade brasileira que nem a abolição, nem
os cem anos que a seguiram lhes propiciaram.
A batalha de hoje se dá em duas frentes principais, a frente acadêmica e a
frente do movimento pelo fim das discriminações raciais. Ambas são
políticas, mas a primeira o é de forma mediatizada, isto é, ela passa pelas
regras de argumentação histórica, sobretudo pelo necessidade de produzir
evidências. Embora seguindo regras distintas, as duas partes são
importantes e se alimentam mutuamente ou, pelo menos, deveriam fazê-lo.
CARVALHO, José Murilo de, Pontos e Bordados: escritos de história e
política. Belo Horizonte, Editora UFMG, Editora UFMG, 1998, p. 65-6)
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Leia atentamente o texto abaixo transcrito e, a seguir, responda às questões propostas:
As Batalhas da Abolição
Pode-se dizer que as batalhas históricas, ou os eventos em geral que
envolvem conflitos, são travados pelo menos duas vezes. A primeira quando
se verificam na forma de evento, a segunda quando se trata de estabelecer
sua versão histórica ou sua memória. A primeira é uma batalha histórica, a
Segunda um combate historiográfico. E não história há como dizer que a
primeira vez seja mais importante do que a Segunda. Em se tratando de
acontecimentos que marcam profundamente a História, como a Revolução
Francesa, seria mesmo mais adequado dizer que são combates que continuam
até hoje, em que não se distingue a História da Historiografia.
Algo semelhante, embora em ponto menor, acontece com a abolição da
escravidão. O combate histórico feriu-se há cem anos, mas ele se prolonga
até hoje nas batalhas acadêmicas e políticas pela caracterização da
escravidão e pela definição das forças que levaram a sua extinção. Não
surpreenda que assim seja, porque desta definição depende em parte o
estabelecimento das credenciais dos atores que hoje estão envolvidos na
luta dos negros pelo lugar na sociedade brasileira que nem a abolição, nem
os cem anos que a seguiram lhes propiciaram.
A batalha de hoje se dá em duas frentes principais, a frente acadêmica e a
frente do movimento pelo fim das discriminações raciais. Ambas são
políticas, mas a primeira o é de forma mediatizada, isto é, ela passa pelas
regras de argumentação histórica, sobretudo pelo necessidade de produzir
evidências. Embora seguindo regras distintas, as duas partes são
importantes e se alimentam mutuamente ou, pelo menos, deveriam fazê-lo.
CARVALHO, José Murilo de, Pontos e Bordados: escritos de história e
política. Belo Horizonte, Editora UFMG, Editora UFMG, 1998, p. 65-6)
O segundo parágrafo tem uma função bem delineadas na organização do texto. A alternativa em que se revela esta função é:
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Mévio agrediu fisicamente a vítima Caio. causando-lhe lesões corporais de natureza grave. A vítima procurou a autoridade policial para comunicar o fato e, revoltada ainda relatou um segundo fato delituoso grave, praticado, em concurso de pessoas, pelo prefeito municipal e Mévio, e não relacionando ao primeiro fato. Além de outras providências cabíveis, a autoridade policial deve instaurar inquérito policial para apurar:
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Um indivíduo teve um desentendimento com um transeunte e lhe deu dois tiros, que o acertaram, levemente na perna, não tendo a vítima caído, nem cambaleado. O atirador, embora tivesse mais balas em sua arma, resolveu deixar o local, dizendo a vítima que ele não valia as balas do seu revólver. Porém, a vítima veio a falecer, porque era hemofílica, enfermidade que o agente ignorava e não podia prever que existisse. Em relação ao fato descrito, é possível afirmar que o agente deve responder por:
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- Ação penal e ação civil ex delictoAção Penal
- Da Prisão e da Liberdade ProvisóriaDa liberdade provisória, com ou sem fiança
Segundo o texto legal do CPP, a alternativa incorreta, quanto à fiança, é:
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Caio desejando manter relações sexuais com Tícia, e sabendo que ela é prostituta, propõe-lhe a prática mediante paga. Tícia lhe diz que não irá manter relações com ele, nem mesmo mediante pagamento. Caio, então, obtém a ajuda de seu amigo Mévio que, sob o pretexto de realizar uma fantasia sexual, contrata Tícia a prática de relações sexuais fantasiado, mantém relações com Tícia, paga o combinado e, finalmente, retira sua máscara revelando o estratagema. Tícia comparece à Delegacia de Polícia e narra o fato. A conduta de Caio:
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