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Foram encontradas 60 questões.

534063 Ano: 2014
Disciplina: Matemática
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
Para uma experiência em um laboratório, Saulo usou um recipiente A, de formato cúbico e volume igual a 64 cm³, e um recipiente B, com a forma de um prisma reto de base quadrada, de volume igual a 252 cm³, e cuja medida da altura é igual a !$ {7\over4} !$ da medida da aresta do recipiente A.
Enunciado 534063-1
Nessas condições, é correto afirmar que a razão entre a área da base do recipiente A e a área da base do recipiente B, nessa ordem, é
 

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530998 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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O trecho abaixo (...) consta de um número de fevereiro de 1905 do jornal Emancipação, “órgão da Liga das Artes Gráficas e do proletariado em geral”.
(...) sujeitando o operário aos processos da experiência científica em nome da presunçosa sabedoria oficial, muito zelosa pela saúde pública, quando se trata de epidemias que proporcionam altas transações com os dinheiros públicos e tão indiferente aos males que mais nos afligem, quando pedimos proteção para o nosso trabalho, constantemente assaltado pelo capitalismo ganancioso e desumano, como está acontecendo agora com as obras do porto, da avenida e da prefeitura, onde o trabalhador percebe um ordenado que mal lhe chega para um pedaço de charque, intoxicado e mortífero.
(Sidney Chalhoub, Cidade febril: cortiços e epidemias na Corte imperial)
O texto faz referência
 

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519870 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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Enquanto as democracias liberais desagregavam lentamente sua substância normativa – isso por meio da mudança sistemática de leis sobre asilo, proteção social, imigração, privacidade –, o mundo árabe descobria a sublevação popular. Quando os tunisianos saíram às ruas gritando: “O povo exige”, vários ouviram o nascimento do modelo de uma nova demanda de democracia real.
(Vladimir Safatle, “A volta do parafuso: a Tunísia um ano após a queda de Ben Ali”
In Folha de S.Paulo, 22 jan.12. Disponível em: <http://goo.gl/aoIURo>. Adaptado)
Cerca de quatro anos após o início da Primavera Árabe, o primeiro país a viver manifestações e protestos
 

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506163 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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O apoio da população às organizações de guerrilha era limitado. Com base em entrevistas e depoimentos, pode-se estimar em cerca de 6 mil os participantes das diferentes organizações de luta armada em todo o período. Considerando-se que a população da época era de aproximadamente 100 milhões de pessoas, não é possível, com efeito, aceitar a justificativa utilizada pelo Estado de Segurança Nacional para legitimar o mais violento período de repressão na história brasileira.
[Maria Helena Moreira Alves, Estado e oposição no Brasil (1964-1984). Adaptado]
A “justificativa” a que se refere o texto era
 

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504438 Ano: 2014
Disciplina: Pedagogia
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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Imaginemos uma menina de 15 anos que esteja no seu baile de debutantes (...). Vestida de branco, emocionada, ela vive um momento muito especial. Música, amigas, um possível namorado, comida e fatos para guardar e comentar. A festa é densamente fotografada e filmada. Passados dez anos, a nossa protagonista ficcional chegou aos 25. Ela olha os filmes e as fotos e pode vir a considerar tudo de extremo mau gosto. Abrindo o álbum em meio a suspiros, poderia dizer: “Por que não fiz uma viagem com esse dinheiro?”. Passado mais meio século do baile, eis a nossa personagem aos 65 anos. Já de cabelos brancos, ela abre o álbum amarelado e comenta com seus netos: ”Olhem como eu era bonita! Que noite maravilhosa foi aquela!”.
[Leandro Karnal (org.), História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas]
O trecho permite a conclusão de que a memória
 

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502386 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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Uma série de incidentes ocorridos no início dos anos 20 iria recolocar na ordem do dia a participação dos militares na política. O episódio das chamadas “cartas falsas” foi um deles. Em outubro de 1921, o jornal carioca Correio da Manhã publicou duas cartas que atribuíam a Bernardes críticas ao Exército e ao presidente do Clube Militar, o ex-presidente da República Hermes da Fonseca, criando uma indisposição completa entre o candidato da situação e segmentos militares. Ainda que Bernardes tenha vencido a eleição, estava preparado o caminho para a eclosão da primeira revolta de “tenentes”, em julho de 1922. O incidente permitiu que dois movimentos de origens distintas – a rebeldia militar e a Reação Republicana – se articulassem para contestar as estruturas políticas da Primeira República.
[Marieta de Moraes Ferreira, O que querem os tenentes?
In Luciano Figueiredo (org.), História do Brasil para ocupados]
Ainda sobre o tenentismo, é correto afirmar:
 

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497487 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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Graves violações de Direitos Humanos no campo ou contra indígenas: Grupo de Trabalho da Comissão Nacional da Verdade que apurará violações de direitos humanos relacionadas à luta pela terra ou cometidas contra os povos indígenas por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado.
(Comissão Nacional da Verdade. Disponível em <cnv.org.br>)
Entre as violações investigadas por esse grupo de trabalho da Comissão Nacional da Verdade estão as ações dos militares, que teriam
 

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492179 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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As Diretas Já foram, decerto, uma bandeira eminentemente política, uma palavra de ordem simples e contundente. Propunham a ruptura com um dos principais mecanismos da estratégia de liberalização adotada pelo regime militar, isto é, a eleição indireta do presidente da República, por meio de um Colégio Eleitoral com maioria controlada pelo governo. É importante não perder de vista que, apesar do caráter centralmente político da campanha, contribuíram para a catarse coletiva de 1984 pelo menos dois elementos estruturais que naquele momento seguiam seu curso na sociedade brasileira.
(Alberto Tosi Rodrigues, Diretas Já – O grito preso na garganta. Adaptado)
Os dois elementos eram
 

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491574 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
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Lembremos rapidamente alguns indícios concretos, no cotidiano paulistano, da memória de 32 (...)

  • o feriado de 9 de julho, reestabelecido em 1997 (...);
  • a avenida 9 de Julho, desde 1935;
  • o edifício Bandeira Paulista, no largo da Memória, dos anos 1930;
  • o obelisco do Ibirapuera, com a cripta dos heróis de 32, desde 1954;
  • o Palácio Nove de Julho, onde funciona a Assembleia Legislativa desde os anos 1960;
  • a avenida 23 de Maio, desde os anos 1970.

Muitas ruas e praças ainda lembram o feito revolucionário, como a rua MMDC, a praça Ibraim Nobre, o complexo Heróis de 32 (...). Em cidades do interior, os mesmos nomes de ruas e monumentos ligados à bandeira paulista e ao capacete do soldado constitucionalista são testemunhos dessa guerra. A memória não pode ser pensada sem seu corolário, o esquecimento (...)

[Vavy Pacheco Borges, São Paulo, 1932: em tempo de guerra In Ana

Maria de A. Camargo (coordenação), São Paulo, uma longa história]

Sobre o esquecimento ao qual o texto faz referência, é correto apontar que

 

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484227 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Câm. Araras-SP
Leia a crônica de Luis Fernando Verissimo para responder à questão.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5, sem tento oficial, de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!” Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando não gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
– Como é que liga?
– Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
– Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
– Não precisa manual de instrução.
– O que é que ela faz?
– Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
– O quê?
– Controla, chuta...
– Ah, então é uma bola.
– Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
– Você pensou que fosse o quê?
– Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela, ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente.
O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
– Filho, olha.
O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela.
O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada.
Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
Quanto à ocorrência do acento indicativo da crase, assinale a alternativa correta.
 

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