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Foram encontradas 50 questões.

851844 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A era da impaciência

Assim como os livros expandiram nossa capacidade cerebral, as tecnologias atuais podem gerar o efeito contrário

A vida no século XXI pode não ser maravilhosa como sugerem as propagandas de telefones celulares, graças aos consideráveis impactos sociais provocados pela onipresença das novas tecnologias de comunicação e informação. Dois filmes recentes tratam do tema: Disconnect (2012) e Men, Women & Children (2014). As duas obras adoçam seu olhar crítico com uma visão humanista. O grande tema é a vida contemporânea, marcada pelo consumo de bens e estilos e povoada pelas doenças da sociedade moderna: bullying, identidades roubadas, comunicações mediadas e relações fragilizadas. No centro dos dramas, estão a internet e as mídias sociais.

Se determinados impactos sociais já são notáveis, alguns efeitos econômicos ainda estão sendo descobertos. No dia 17 de fevereiro de 2015, Andrew G. Haldane, economista-chefe do Banco da Inglaterra, realizou uma palestra para estudantes da University of East Anglia. O tema foi crescimento econômico.

Haldane inicia mostrando que o crescimento econômico é uma condição relativamente recente na história da humanidade, começou há menos de 300 anos. Três fases de inovação marcaram essa breve história do crescimento: a Revolução Industrial, no século XVIII, a industrialização em massa, no século XIX, e a revolução da tecnologia da informação, na segunda metade do século XX. Qual a fonte primária do crescimento econômico? Em uma palavra, paciência. Na visão do economista, é a paciência que permite poupar, o que por sua vez financia os investimentos que resultam no crescimento. Combinada com a inovação tecnológica, a paciência move montanhas. Existem também, lembra Haldane, fatores endógenos, a exemplo de educação e habilidades, cultura e cooperação, infraestrutura e instituições. Todos se reforçam mutuamente e funcionam de forma cumulativa. Pobres os países que não conseguem desenvolvê-los.

De onde veio a paciência? Da invenção da impressão por tipos móveis, por Gutenberg, no século XV, que resultou na explosão da produção de livros, sugere Haldane. Os livros levaram a um salto no nível de alfabetização e, em termos neurológicos, “reformataram” nossas mentes, viabilizando raciocínios mais profundos, amplos e complexos. Neste caso, a tecnologia ampliou nossa capacidade mental, que, por sua vez, alavancou a tecnologia, criando um ciclo virtuoso.

E os avanços tecnológicos contemporâneos, terão o mesmo efeito? Haldane receia que não. Assim como os livros expandiram nossa capacidade cerebral, as tecnologias atuais podem gerar o efeito contrário. Maior o acesso a informações, menor nossa capacidade de atenção, e menor nossa capacidade de análise. E nossa paciência sofre com o processo.

Hipnotizados por tablets e smart phones, vivemos em uma sociedade assolada pelo transtorno do déficit de atenção e pela impaciência crônica. Não faltam exemplos: alunos lacrimejam e bocejam depois de 20 minutos de aula; leitores parecem querer textos cada vez mais curtos, fúteis e ilustrados; executivos saltam furiosamente sobre diagnósticos e análises e tomam decisões na velocidade do som; projetos são iniciados e rapidamente esquecidos; reuniões iniciam sem pauta e terminam sem rumo.

Haldane conclui que os ingredientes do crescimento ainda são misteriosos, mas que a história aponta para uma combinação complexa de fatores tecnológicos e sociológicos. É prudente observar que o autor não está sugerindo uma relação direta entre o crescimento das mídias sociais e a estagnação econômica que vem ocorrendo em muitos países. Sua análise é temporalmente mais ampla, profunda e especulativa. Entretanto, há uma preocupação clara com os custos cognitivos da “revolução” da informação, que se somam aos custos sociais tratados nos dois filmes que abriram esta coluna. Não é pouco.

Fonte: Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/840/a-era-da-impaciencia-5039.html>.
Acesso em: 6 de maio de 2016. (Adaptado)

Na defesa de suas ideias, o autor articula à sua argumentação ponderações e reflexões apresentadas na University of East Anglia, em uma palestra proferida por Andrew G. Haldane, economista-chefe do Banco da Inglaterra. Esse procedimento mostra que, ao longo de seu texto, o produtor explorou como estratégia argumentativa

 

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849707 Ano: 2016
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A Lei n. 9.784/99 estabelece as normas atinentes aos processos administrativos no âmbito da União. Considerando a importância do tema, assinale a alternativa correta.

 

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849624 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A ética da informação interessa-se prioritariamente pelo tratamento intelectual da informação factual. Neste sentido, os códigos deontológicos promovem, prioritariamente, três objetivos: assegurar à população informação exata, honesta e completa, protegendo-a contra abusos e desvios; proteger os jornalistas de pressões e de constrangimentos e assegurar a melhor maneira de circulação da informação na sociedade democrática.

Diante disso, analise a Asserção e a Razão a seguir.

Asserção

A preservação do direito ao acesso dos jornalistas e da sociedade como um todo à informação é considerada um elemento ético de extrema complexidade,

porque

Razão

admite o direito do jornalista às fontes de informação, sem garantir, no entanto, o acesso direto das fontes ao jornalismo, como, por exemplo, por meio do direito de resposta.

Assinale a alternativa correta.

 

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847058 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Para muitos fotojornalistas, contar histórias inteiras com fotos é a melhor experiência profissional, independente de elas serem publicadas na mídia impressa ou digital. Uma das formas para se narrar histórias jornalísticas é através da fotorreportagem. A repórter fotográfica Mary Calvert, do Washington Times, dos Estados Unidos, acompanhou recentemente a vida de Charlie Thunell, de 85 anos, cuja mulher de 60 anos havia falecido quatro anos antes. A jornalista conta, através de fotos, a história de um homem que busca companhia enquanto tenta superar a morte de sua esposa e a resultante solidão. Na foto abaixo, Thunell se encontra com duas vencedoras de um concurso de beleza dos anos 1990.

Enunciado 847058-1

Considerando o apresentado, analise as afirmativas a seguir.

I → A fotorreportagem tem como característica narrar histórias com potencial jornalístico através de fotografias.

II → A fotorreportagem tem como objetivo principal promover celebridades.

III → A fotorreportagem produzida pela jornalista Mary Calvert ajuda a explicar por que um homem de 85 anos poderia estar procurando um amor, valendo-se da experiência do personagem principal da narrativa, Charlie Thunell. Portanto, o trabalho de Calvert prova que toda fotorreportagem tenta resolver os problemas de seus personagens.

Está(ão) correta(s)

 

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841299 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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No texto jornalístico para televisão, o jornalista deve conhecer o perfil da emissora para utilizar linguagem adequada voltada ao seu público-alvo. Assinale a alternativa que apresenta uma orientação para se redigir um texto de telejornal em uma emissora de grande audiência.

 

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834914 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

A era da impaciência

Assim como os livros expandiram nossa capacidade cerebral, as tecnologias atuais podem gerar o efeito contrário

A vida no século XXI pode não ser maravilhosa como sugerem as propagandas de telefones celulares, graças aos consideráveis impactos sociais provocados pela onipresença das novas tecnologias de comunicação e informação. Dois filmes recentes tratam do tema: Disconnect (2012) e Men, Women & Children (2014). As duas obras adoçam seu olhar crítico com uma visão humanista. O grande tema é a vida contemporânea, marcada pelo consumo de bens e estilos e povoada pelas doenças da sociedade moderna: bullying, identidades roubadas, comunicações mediadas e relações fragilizadas. No centro dos dramas, estão a internet e as mídias sociais.

Se determinados impactos sociais já são notáveis, alguns efeitos econômicos ainda estão sendo descobertos. No dia 17 de fevereiro de 2015, Andrew G. Haldane, economista-chefe do Banco da Inglaterra, realizou uma palestra para estudantes da University of East Anglia. O tema foi crescimento econômico.

Haldane iniciaA) mostrando que o crescimento econômico é uma condição relativamente recente na história da humanidade, começou há menos de 300 anos. Três fases de inovação marcaram essa breve história do crescimento: a Revolução Industrial, no século XVIII, a industrialização em massa, no século XIX, e a revolução da tecnologia da informação, na segunda metade do século XX. Qual a fonte primária do crescimento econômico? Em uma palavra, paciência. Na visão do economista, é a paciência que permite poupar, o que por sua vez financia os investimentos que resultam no crescimento. Combinada com a inovação tecnológica, a paciência move montanhas. Existem também, lembraB) Haldane, fatores endógenos, a exemplo de educação e habilidades, cultura e cooperação, infraestrutura e instituições. Todos se reforçam mutuamente e funcionam de forma cumulativa. Pobres os países que não conseguem desenvolvê-los.

De onde veio a paciência? Da invenção da impressão por tipos móveis, por Gutenberg, no século XV, que resultou na explosão da produção de livros, sugereC) Haldane. Os livros levaram a um salto no nível de alfabetização e, em termos neurológicos, “reformataram” nossas mentes, viabilizando raciocínios mais profundos, amplos e complexos. Neste caso, a tecnologia ampliou nossa capacidade mental, que, por sua vez, alavancou a tecnologia, criando um ciclo virtuoso.

E os avanços tecnológicos contemporâneos, terão o mesmo efeito? Haldane receiaD) que não. Assim como os livros expandiram nossa capacidade cerebral, as tecnologias atuais podem gerar o efeito contrário. Maior o acesso a informações, menor nossa capacidade de atenção, e menor nossa capacidade de análise. E nossa paciência sofre com o processo.

Hipnotizados por tablets e smart phones, vivemos em uma sociedade assolada pelo transtorno do déficit de atenção e pela impaciência crônica. Não faltam exemplos: alunos lacrimejam e bocejam depois de 20 minutos de aula; leitores parecem querer textos cada vez mais curtos, fúteis e ilustrados; executivos saltam furiosamente sobre diagnósticos e análises e tomam decisões na velocidade do som; projetos são iniciados e rapidamente esquecidos; reuniões iniciam sem pauta e terminam sem rumo.

Haldane concluiE) que os ingredientes do crescimento ainda são misteriosos, mas que a história aponta para uma combinação complexa de fatores tecnológicos e sociológicos. É prudente observar que o autor não está sugerindo uma relação direta entre o crescimento das mídias sociais e a estagnação econômica que vem ocorrendo em muitos países. Sua análise é temporalmente mais ampla, profunda e especulativa. Entretanto, há uma preocupação clara com os custos cognitivos da “revolução” da informação, que se somam aos custos sociais tratados nos dois filmes que abriram esta coluna. Não é pouco.

Fonte: Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/840/a-era-da-impaciencia-5039.html>.
Acesso em: 6 de maio de 2016. (Adaptado)

Observando os verbos introdutores do discurso indireto, mecanismo usado para a articulação do conteúdo da fala de Haldane ao texto, nota-se que eles preenchem diferentes funções, sendo uma delas a de indicar a provisoriedade do argumento e outra a de organizar um momento (princípio, meio, fim) no conjunto da argumentação do discurso. Qual verbo desempenha a primeira função?

 

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834858 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Considere as afirmativas a seguir.

I → Os meios de comunicação estruturam a representação dos acontecimentos, considerando, entre outros fatores, a organização do trabalho jornalístico, os limites de orçamento e a perspectiva de resposta a fatos inesperados.

II → A cobertura imediata dos fatos de interesse geral é explicada exclusivamente pela necessidade de o jornalismo alcançar grande popularidade social.

III → As notícias resultam de processos de interação social entre diferentes agentes sociais: jornalistas e fontes; jornalistas e sociedade, além de membros da comunidade profissional, dentro e fora da organização.

Entre as características apresentadas, qual(is) se refere(m) à perspectiva teórica construcionista?

 

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1470124 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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As alternativas apresentam diferentes versões para a abertura de uma notícia, considerando que ela foi publicada no dia 4 de junho. Assinale a versão mais adequada quanto ao emprego da técnica da pirâmide invertida.

Questão Anulada

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1470116 Ano: 2016
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Afora as distorções sensacionalistas, a produção das notícias para o meio radiofônico tem, como regra geral, a unidade básica do poder noticioso no seu aspecto inusitado. Entretanto, essa é apenas a base do que é notícia, não podendo tal critério ser levado ao pé da letra. Assim, para se determinar a abrangência de um fato como notícia em rádio, o jornalista deve analisar se esse acontecimento possui:

Questão Anulada

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1470089 Ano: 2016
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFSM
Orgão: UFSM

Acerca da Lei n. 8.112/90, que regulamenta o regime dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das fundações públicas federais, e suas alterações, assinale a alternativa correta.

Questão Anulada

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