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Foram encontradas 50 questões.

977689 Ano: 2015
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Ao se usar um amperímetro para medir a corrente no secundário de um transformador de corrente que alimenta uma dada carga, foi lido o valor de 3,0A. Sendo o transformador de corrente 300 − 5A, com um fator de correção de relação de 99,5%, o valor da corrente real que circula no primário é

 

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972160 Ano: 2015
Disciplina: Direito Educacional e Tecnológico
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Sobre o Regimento Geral da Universidade Federal de Santa Maria, aprovado pelo parecer 031/2011 da Comissão de Legislação e Regimentos, assinale a alternativa correta.

 

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972140 Ano: 2015
Disciplina: Legislação Específica das Agências Reguladoras
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Quanto à Resolução Normativa 414/2010 da ANEEL, alterada pela Resolução Normativa 479/2012, considere as afirmações a seguir.

I → A modalidade tarifária convencional é aplicada sem distinção horária; para o grupo A, na forma binômia, e para o grupo B, na forma monômia.

II → A modalidade tarifária branca, aplicável às unidades consumidoras dos grupos A e B, exceto para o subgrupo B4 e para as subclasses de baixa renda do Grupo B1, caracteriza-se por ser segmentada em três postos tarifários: posto tarifário ponta, posto tarifário intermediário e posto tarifário fora de ponta.

III → A alteração da modalidade tarifária deve ser realizada a pedido do consumidor, desde que o pedido seja apresentado em até 3 (três) ciclos completos de faturamento posteriores à revisão tarifária da distribuidora.

IV → A modalidade tarifária horária azul considera uma tarifa para o posto tarifário ponta e outra para o posto tarifário fora de ponta, no caso da demanda de potência (kW). No caso do consumo de energia (MWh) é considerada uma tarifa para o posto tarifário ponta e outra tarifa para o posto tarifário fora de ponta em período úmido e uma tarifa para o posto tarifário ponta e outra para o posto tarifário fora de ponta em período seco.

Está(ão) correta(s)

 

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972137 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A guerra dos cem anos

O gaúcho Iberê Camargo atacava suas telas com duas armas: técnica e vigor emocional

Se a modesta história da arte brasileira Scoubesse numa refrega futebolística, o gaúcho Iberê Camargo (1914-1994) teria função bem definida em campo: ser o carrasco da camisa 9. Com pincel na mão, em vez de bola no pé, ele partia para o ataque fulminante às telas. Por vezes, de jeito literal: após concluir as obras gigantes que deram o tom grave da fase final de sua carreira, nas quais figuras informes de olhos vazios fitam o espectador com arrepiante apatia, o pintor raspava a tinta sem dó, em ataques de fúria que podiam culminar na destruição das telas. Sua mulher, Maria, valia-se de uma piada para expor sua contrariedade nessas horas: “Minha vontade era construir um alçapão sob os pés do Iberê, para que, quando ele começasse a destruir o quadro, eu tivesse apenas de puxar uma corda e, pronto, lá se ia ele para baixo!”.

Esqueça o modernismo brejeiro de Tarsila do Amaral ou as bandeirinhas pueris de Alfredo Volpi:II) o Pelé da arte nacional no século XX foi Iberê Camargo. [...] Seus óleos sobre tela, guaches, gravuras e desenhos testemunham como o pintor, entrincheirado em seu ateliê, travou uma guerra monumental contra tudo o que era brandido como regra pelos luminares das artes de seu tempo.

Solitárias eram, quase sempre, tais batalhas. Nascido em Restinga Seca, no Rio Grande do Sul, Camargo começou sua trajetória como um estranho num mundo essencialmente provinciano. Mais tarde, ao se mudar para a então capital do país, o Rio de Janeiro, o viés melancólico de sua obra destoava da irreverência e do colorido ufanista abraçados por boa parte dos medalhões do modernismo (nisso, tinha um único gêmeo espiritual:II) o gravurista Oswaldo Goeldi, que captava cenas de um Rio sorumbático bem distante do lugar-comum da "cidade maravilhosa"). Quando o barco virou para o lado dos concretistas, nos anos 1950, Camargo resistiu de forma heroica a ser levado de roldão por esse modismo de vanguarda. Ignorando os embates enfadonhos dos críticos sobre a suposta oposição entre pintura abstrata e a figuração, ele trafegava de uma a outra conforme lhe dava na telha. A obsessão em pintar os carretéis com que brincava na infância foi inaugurada com o isolamento em seu ateliê carioca, em razão de uma hérnia de disco, em 1956. De repente, porém, os carretéis como que se desfizeram no ar, dando lugar a telas feitas de uma convulsão de cores e pinceladas grossas. [...]

Embora tenha obtido sucesso em vida, seu temperamento irascível o condenaria a ser um eterno outsider. Negando-se a fazer concessões ao gosto mediano, Camargo certa vez censurou um amigo por pintar quadros com motivos florais. “Flor foi um acesso de frescura que Deus teve”, tascou. [...]

Mas voltemos ao principal: as razões que alçam Camargo a um lugar superiorIII) perante seus rivais nativos. Ele tinha uma fé inabalável na excelência técnica. Foi aluno do pintor metafísico Giorgio de Chirico, na Itália, e do reputado André Lothe, na França. E seu nome era trabalho: passava não raro mais de catorze horas por dia em busca da composição perfeita. Nesse ponto, sua obra tem muito a dizer ao Brasil atual. Inimigo do clima de esculhambação geral de que se via cercado, Camargo moveu uma cruzada pela redução de impostos para a compra de boas tintas importadas. Era ácido ao denunciar a “mediocridade do país gigante com cabeça de galinha”. Mas o que torna seu trabalho arrasador e atemporal é aquela centelhaIII) que só os grandes artistas possuemIII). Camargo exprime suas angústias com tal transparênciaIV) que estar diante de suas telas é como levar uma pauladaIV). Como o próprio explicava: “Eu não nasci para enfeitar o mundo. Eu pinto porque a vida dói”.

Fonte: MARTHE, Marcelo. A guerra dos cem anos. Veja, ed. 2372, n. 19, p. 112-115, 7 maio 2014.
Disponível em: <veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: set. 2015. (Adaptado)

Considere as seguintes afirmativas a respeito dos recursos linguísticos presentes no texto.

I → No primeiro e no último parágrafos, o emprego de aspas sinaliza a alternância de diferentes vozes que corroboram a ideia de que há uma relação intrínseca entre a personalidade do artista e a excelência da obra.

II → Conforme destacados, os dois-pontos introduzem esclarecimentos a respeito da qualidade do trabalho de Iberê Camargo no cenário da arte brasileira.

III → A expressão “aquela centelha” remete não só àquilo “que só os grandes artistas possuem” , como também às “razões que alçam Camargo a um lugar superior”.

IV → No trecho em destaque, estabelece-se uma relação de causa e efeito, em que “estar diante de suas telas é como levar uma paulada” é a causa e “tal transparência” é o efeito.

Está(ão) correta(s)

 

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972115 Ano: 2015
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Frequentemente, a análise de circuitos elétricos é empregada para garantir a transferência de potência da fonte para a carga da forma mais eficaz possível. As concessionárias de energia elétrica são um bom exemplo, pois se preocupam com a geração, a transmissão e a distribuição de grandes quantidades de energia. Os sistemas de comunicação são outro exemplo, pois, em geral, a potência disponível no transmissor ou receptor é limitada. Nesses contextos, aplica-se a teoria da máxima transferência de potência para garantir o mínimo de desperdício de energia. Assim, considere o circuito da figura a seguir.

Enunciado 2756896-1

Para garantir a máxima transferência de potência da fonte para a carga, no circuito dado, o valor da resistência da carga (RCARGA) e a máxima potência transferida são, respectivamente,

 

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972110 Ano: 2015
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Analise as figuras.

Enunciado 2754232-1

Seja o conversor CC-CC da Figura 1, operando em regime permanente, cujos componentes são considerados ideais. Para uma tensão de entrada vi = 100V, razão cíclica D = 0,25 e frequência de comutação fs = 10kHz, o ripple de corrente no indutor é !$ \Delta I = 2A !$. O estado de condução da chave e a forma de onda da corrente no indutor são mostrados na Figura 2. Para esse ponto de operação, a tensão de saída vo e a indutância L são, respectivamente,

 

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957894 Ano: 2015
Disciplina: Engenharia Elétrica
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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Analise os circuitos apresentados nas figuras a seguir.

Enunciado 2726766-1

Sobre os circuitos dados nas figuras 1 e 2, considere as seguintes afirmativas:

I → Para medir a tensão entre os terminais a e b da figura 1, é inserido um voltímetro cuja resistência interna (RV) é de !$ 100 \Omega !$. O voltímetro apresenta um efeito de carga de 0,1%, o que pode ser usado para mostrar que, para se minimizarem os erros grosseiros de medição, deve-se selecionar um voltímetro com uma resistência interna mínima superior a, pelo menos, dez vezes a resistência do circuito a ser inspecionado.

II → Dois resistores, R1 e R2, são ligados em série. Usando um multímetro digital, foram lidos os valores de resistências de !$ R_1 = 40,1 \Omega !$ e !$ R_2 = 18,925 \Omega !$. Então, a resistência total é de !$ 59,025 \Omega !$, considerando- se o número correto de algarismos significativos.

III → Uma ponte de Wheatstone é descrita no circuito da figura 2. Considerando que a ponte está em equilíbrio quando a diferença de potencial entre os pontos c e d é nula, então a resistência desconhecida Rx pode ser calculada pela equação Rx = (R3 ⋅R2 )/R1.

IV → Os instrumentos de bobina móvel são indicados para a medição direta de grandezas elétricas tais como correntes contínuas de baixo valor, tensões milivoltimétricas, resistência, capacitância, indutância ou frequência. Por outro lado, para a medição direta de correntes elétricas até 300A, pode-se utilizar instrumentos de ferro móvel.

Está(ão) correta(s)

 

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957878 Ano: 2015
Disciplina: Engenharia Eletrônica
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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É considerada unidade de medida de densidade de fluxo magnético

 

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957866 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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A guerra dos cem anos

O gaúcho Iberê Camargo atacava suas telas com duas armas: técnica e vigor emocional

Se a modesta história da arte brasileira Scoubesse numa refrega futebolística, o gaúcho Iberê Camargo (1914-1994) teria função bem definida em campo: ser o carrasco da camisa 9. Com pincel na mão, em vez de bola no pé, ele partia para o ataque fulminante às telas. Por vezes, de jeito literal: após concluir as obras gigantes que deram o tom grave da fase final de sua carreira, nas quais figuras informes de olhos vazios fitam o espectador com arrepiante apatia, o pintor raspava a tinta sem dó, em ataques de fúria que podiam culminar na destruição das telas. Sua mulher, Maria, valia-se de uma piada para expor sua contrariedade nessas horas: “Minha vontade era construir um alçapão sob os pés do Iberê, para que, quando ele começasse a destruir o quadro, eu tivesse apenas de puxar uma corda e, pronto, lá se ia ele para baixo!”.

Esqueça o modernismo brejeiro de Tarsila do Amaral ou as bandeirinhas pueris de Alfredo Volpi: o Pelé da arte nacional no século XX foi Iberê Camargo. [...] Seus óleos sobre tela, guaches, gravuras e desenhos testemunham como o pintor, entrincheirado em seu ateliê, travou uma guerra monumental contra tudo o que era brandido como regra pelos luminares das artes de seu tempo.

Solitárias eram, quase sempre, tais batalhas. Nascido em Restinga Seca, no Rio Grande do Sul, Camargo começou sua trajetória como um estranho num mundo essencialmente provinciano. Mais tarde, ao se mudar para a então capital do país, o Rio de Janeiro, o viés melancólico de sua obra destoava da irreverência e do colorido ufanista abraçados por boa parte dos medalhões do modernismo (nisso, tinha um único gêmeo espiritual: o gravurista Oswaldo Goeldi, que captava cenas de um Rio sorumbático bem distante do lugar-comum da "cidade maravilhosa"). Quando o barco virou para o lado dos concretistas, nos anos 1950, Camargo resistiu de forma heroica a ser levado de roldão por esse modismo de vanguarda. Ignorando os embates enfadonhos dos críticos sobre a suposta oposição entre pintura abstrata e a figuração, ele trafegava de uma a outra conforme lhe dava na telha. A obsessão em pintar os carretéis com que brincava na infância foi inaugurada com o isolamento em seu ateliê carioca, em razão de uma hérnia de disco, em 1956. De repente, porém, os carretéis como que se desfizeram no ar, dando lugar a telas feitas de uma convulsão de cores e pinceladas grossas. [...]

Embora tenha obtido sucesso em vida, seu temperamento irascível o condenaria a ser um eterno outsider. Negando-se a fazer concessões ao gosto mediano, Camargo certa vez censurou um amigo por pintar quadros com motivos florais. “Flor foi um acesso de frescura que Deus teve”, tascou. [...]

Mas voltemos ao principal: as razões que alçam Camargo a um lugar superior perante seus rivais nativos. Ele tinha uma fé inabalável na excelência técnica. Foi aluno do pintor metafísico Giorgio de Chirico, na Itália, e do reputado André Lothe, na França. E seu nome era trabalho: passava não raro mais de catorze horas por dia em busca da composição perfeita. Nesse ponto, sua obra tem muito a dizer ao Brasil atual. Inimigo do clima de esculhambação geral de que se via cercado, Camargo moveu uma cruzada pela redução de impostos para a compra de boas tintas importadas. Era ácido ao denunciar a “mediocridade do país gigante com cabeça de galinha”. Mas o que torna seu trabalho arrasador e atemporal é aquela centelha que só os grandes artistas possuem. Camargo exprime suas angústias com tal transparência que estar diante de suas telas é como levar uma paulada. Como o próprio explicava: “Eu não nasci para enfeitar o mundo. Eu pinto porque a vida dói”.

Fonte: MARTHE, Marcelo. A guerra dos cem anos. Veja, ed. 2372, n. 19, p. 112-115, 7 maio 2014.
Disponível em: <veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: set. 2015. (Adaptado)

Com base nas informações contextuais e nas ideias defendidas no texto, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) em cada afirmativa a seguir.

( ) O texto foi escrito em homenagem aos 100 anos de Iberê Camargo, artista que, em função do caráter “arrasador e atemporal” de sua obra, é considerado pelo autor do texto como o mais representativo na arte brasileira do século XXI.

( ) A relação de contraste estabelecida entre os campos semânticos de “guerra” e “futebol” denota que a excelência do artista está diretamente ligada ao modo singular como arte, técnica, empenho e desconformidade marcam a vida e a obra de Camargo.

( ) Os termos “luminares”, “modismo” e “mediano” são índices de avaliação que denotam o caráter efêmero e comedido do trabalho artístico dos “rivais nativos” de Iberê Camargo.

( ) A “arrepiante apatia” com que “figuras informes de olhos vazios fitam o espectador” é uma sensação que vai ao encontro da transparência com que “Camargo exprime suas angústias”.

A sequência correta é

 

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945906 Ano: 2015
Disciplina: Direito Administrativo
Banca: UFSM
Orgão: UFSM
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O princípio constitucional que reflete a necessidade de agir com honestidade, lealdade e boa-fé de conduta no exercício da função administrativa denomina-se

 

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