“Os mágicos são as pessoas mais honestas do mundo. Eles te avisam: „Se prepare, eu sou uma fraude, um mentiroso e vou te enganar". E aí eles vão lá e você cai mesmo assim.” Quem diz isso é James Randi, um mágico canadense de 82 anos. Desde os anos 70, Randi é conhecido por revelar como pretensos paranormais usam truques de mágica para arrancar dinheiro de fiéis. Com esse mesmo objetivo ele criou, em 1996, a Fundação James Randi, a qual tem por objetivo desmascarar místicos enganadores de todo tipo. Por conta desse trabalho, acabou aprendendo uma gama imensa de truques e, mesmo sem nunca ter pisado em uma universidade, é considerado um grande neurocientista.

ROSA, Guilherme. A mágica do cérebro. Galileu, p. 9, n. 2351, fev. 2011. [adaptado]

Assinale a alternativa CORRETA sobre o emprego de aspas no Texto.

Analisar o modo com que os mágicos faziam seu truque passar despercebido do público ajudou os neurocientistas a entenderem melhor como funciona o sistema de atenção do ser humano. Nós temos um foco de atenção. Podemos olhar para toda uma região do espaço físico, ou podemos nos focar em determinado ponto e suprimir todo o resto. O que os mágicos fazem é manipular esse foco de atenção, para que o público olhe para a direção errada, justamente onde o truque não está sendo realizado. Usando sua linguagem corporal, piadas e luzes, os espetáculos de magia conseguem nos distrair do que realmente importa.

Os mágicos são unânimes em dizer que não basta ter apenas conhecimento científico – eles levam anos treinando para que suas mãos sejam rápidas o suficiente para tapear nossa cognição.

A prática é mais importante que a ciência na hora de entender o que se passa durante um truque. Mesmo que se saiba qual é o truque, ainda não se sabe como ele funciona na cabeça do espectador. É mais um mistério adicionado à mágica. Novas mágicas ensinam alguma coisa nova sobre como se enxerga o mundo.

ROSA, Guilherme. A mágica do cérebro. Galileu, p. 11, n. 2351, fev. 2011. [Adaptado]

A frase “A prática é mais importante que a ciência na hora de entender o que se passa durante um truque.” pode ser reescrita de outras maneiras e permanecer gramaticalmente correta, embora o sentido se altere.

Assinale a alternativa na qual a frase NÃO ESTÁ CORRETA, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

Analisar o modo com que os mágicos faziam seu truque passar despercebido do público ajudou os neurocientistas a entenderem melhor como funciona o sistema de atenção do ser humano. Nós temos um foco de atenção. Podemos olhar para toda uma região do espaço físico, ou podemos nos focar em determinado ponto e suprimir todo o resto. O que os mágicos fazem é manipular esse foco de atenção, para que o público olhe para a direção errada, justamente onde o truque não está sendo realizado. Usando sua linguagem corporal, piadas e luzes, os espetáculos de magia conseguem nos distrair do que realmente importa.

Os mágicos são unânimes em dizer que não basta ter apenas conhecimento científico – eles levam anos treinando para que suas mãos sejam rápidas o suficiente para tapear nossa cognição.

A prática é mais importante que a ciência na hora de entender o que se passa durante um truque. Mesmo que se saiba qual é o truque, ainda não se sabe como ele funciona na cabeça do espectador. É mais um mistério adicionado à mágica. Novas mágicas ensinam alguma coisa nova sobre como se enxerga o mundo.

ROSA, Guilherme. A mágica do cérebro. Galileu, p. 11, n. 2351, fev. 2011. [Adaptado]

Assinale a alternativa CORRETA.

Se o sujeito da frase “Podemos olhar para toda uma região do espaço físico, ou podemos nos focar em determinado ponto e suprimir todo o resto.” for substituído por eles, a frase teria que ser reescrita, segundo a norma padrão da língua portuguesa, como segue:

Analisar o modo com que os mágicos faziam seu truque passar despercebido do público ajudou os neurocientistas a entenderem melhor como funciona o sistema de atenção do ser humano. Nós temos um foco de atenção. Podemos olhar para toda uma região do espaço físico, ou podemos nos focar em determinado ponto e suprimir todo o resto. O que os mágicos fazem é manipular esse foco de atenção, para que o público olhe para a direção errada, justamente onde o truque não está sendo realizado. Usando sua linguagem corporal, piadas e luzes, os espetáculos de magia conseguem nos distrair do que realmente importa.

Os mágicos são unânimes em dizer que não basta ter apenas conhecimento científico – eles levam anos treinando para que suas mãos sejam rápidas o suficiente para tapear nossa cognição.

A prática é mais importante que a ciência na hora de entender o que se passa durante um truque. Mesmo que se saiba qual é o truque, ainda não se sabe como ele funciona na cabeça do espectador. É mais um mistério adicionado à mágica. Novas mágicas ensinam alguma coisa nova sobre como se enxerga o mundo.

ROSA, Guilherme. A mágica do cérebro. Galileu, p. 11, n. 2351, fev. 2011. [Adaptado]

Identifique as expressões que podem substituir as palavras sublinhadas abaixo e que, feitas as concordâncias necessárias, ainda mantêm o sentido do texto:

“Os mágicos são unânimes em dizer que não basta ter apenas conhecimento científico – eles levam anos treinando para que suas mãos sejam rápidas o suficiente para tapear nossa cognição.”

Assinale a alternativa CORRETA.

O casal Stephen Macknick e Suzana Martinez-Conde, ambos neurocientistas, com a ajuda de diversos mágicos, estudou os mecanismos pelos quais os truques enganam o cérebro humano – a que chamaram de neuromágica. Durante as pesquisas, acabaram descobrindo que os ilusionistas sabiam mais do que ninguém como funciona a mente humana, e que os cientistas teriam muito a aprender com eles.

É claro que os mágicos não frequentaram as salas de aula na universidade atrás dos mistérios da mente – seu conhecimento é muito mais intuitivo. Eles sabem que não enxergamos o mundo como ele de fato é, mas como nosso cérebro o constrói, e se aproveitam disso. A gente só tem a impressão de enxergar com melhor qualidade porque nosso cérebro preenche as partes que não conseguimos ver perfeitamente, usando para isso experiências passadas. Os mágicos entenderam esse mecanismo para nos enganar. O seu trabalho é uma tentativa constante de surpreender nosso senso muito treinado de causa e efeito. Como ninguém some no ar sem explicação e não cabem coelhos dentro de cartolas, só há uma explicação para aquilo que vemos no palco: pura mágica.

ROSA, Guilherme. A mágica do cérebro. Galileu, p. 10, n. 2351, fev. 2011. [Adaptado]

Assinale a alternativa na qual a mesma palavra tem função de substantivo na frase 1 e de adjetivo na frase 2.