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Foram encontradas 65 questões.

2534734 Ano: 2016
Disciplina: Direito do Trabalho
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
De acordo com os conceitos explicitados no Capítulo V da CLT, no que se refere à insalubridade, é CORRETO afirmar:
 

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Em uma universidade, existem 1.000 torneiras. Em qualquer instante, 5% delas, em média, estão abertas e cada torneira aberta produz uma vazão de 2 litros por minuto. Essa universidade funciona durante 10 horas por dia.
Para suprir a demanda de água, será construído um reservatório, tendo as faces frontal e anterior paralelas e na forma trapezional, como na figura:
Enunciado 3304177-1
A altura h, em metros, para que esse reservatório, quando totalmente cheio, em caso de falta de água, seja capaz de suprir a demanda de água, nas torneiras da universidade, por 5 dias, é:
 

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Um eletricista tem que ligar um aparelho à rede elétrica. Da rede elétrica e do aparelho saem três fios pretos, numerados de 1 a 3, e 3 fios vermelhos, numerados de 4 a 6. O mesmo ocorre com o aparelho. A ligação é feita conectando-se os fios de números iguais. No entanto, por um descuido no armazenamento do aparelho, as numerações dos fios do aparelho foram perdidas. O eletricista, então, terá que fazer a ligação por tentativa, até obter a ligação correta.
Enunciado 3304176-1
O número de ligações possíveis é de:
 

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2531670 Ano: 2016
Disciplina: Química
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Um íon com carga 2+ apresenta como subnível mais energético o 3d5. Esse elemento químico é:
 

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2531382 Ano: 2016
Disciplina: Química
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
O número de massa de um elemento químico X é 19 e o número de nêutrons é 10. A distribuição eletrônica em ordem crescente de energia do íon desse elemento, representado por X-1, é:
 

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2531240 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
TEXTO 2
CONSUMISMO E OBSOLESCÊNCIA
Sentimos necessidade exagerada de rótulos. De definir o que é velho e o que é novo. De enquadrar o bom e o ruim. E muitas vezes, na nossa sociedade ocidental, velho é igual a ruim e novo é igual a bom.
“O cinema não existe mais”, “o livro e o jornal de papel acabaram”, “telefone fixo já era”. Pelo menos é isso que se ouviu por aí, em uma busca frenética por matar o velho para vender o novo. Explicando: disseram que o DVD e os filmes pela internet iriam acabar com o cinema. Disseram que livros digitais e sites de notícias iriam aposentar seus equivalentes impressos. Disseram que a telefonia celular acabaria com o telefone fixo(a).
Mas todas essas tecnologias continuam entre nós. O cinema se reinventou. A telefonia fixa agregou serviços de internet e tevê. Os livros de papel continuam por aí. É certo que a tendência à diminuição de escala é evidente, mas essas tecnologias continuam tendo suas aplicações. De fato chegará a hora em que elas não serão mais reconhecidas, tamanha a transformação que sofrerão, mas esse tipo de transição não costuma ocorrer de forma abrupta no tempo.
O ponto a ser questionado aqui é essa estranha necessidade de matar um conceito para criar outro, em vez de uma abordagem de transição e complementariedade, baseada em necessidades reais da sociedade, não em necessidades de geração de lucro na indústria.
O leitor se lembra do “tocador de MP3”, que quando passou a tocar vídeos MP4 passou a se chamar MP4? Depois disso vieram MP5, MP6, MP 1 milhão, cujos nomes não fazem o menor sentido técnico, mas, pelo fato de serem um número maior, sugerem a obsolescência do modelo anterior. Quantas daquelas oito funções que um MP11 teria a mais em relação ao MP3 de fato seriam utilizadas? Aliás, quais eram elas mesmo?
Os mais experientes vão se lembrar de história semelhante: a do videocassete. Quando foi lançado o videocassete de oito cabeças, tornou-se um absurdo comprar um vídeo de “apenas” quatro cabeças. Mas pouca gente sabe para que serviam as tais cabeças a mais. Serviam, por exemplo, para dar qualidade superior quando o filme era exibido em câmera lenta. E quantas vezes um indivíduo que comprou um vídeo de oito cabeças apertou o botão de slow motion do seu controle remoto? Falando no controle, para que tanto botão se a maioria absoluta dos usuários utilizava somente seis – iniciar, parar, pausar, voltar, adiantar e gravar –, mas, é claro, com seus nomes em inglês, que é mais chique? Ou seja, para a maioria das pessoas, as quatro cabeças extras serviam exatamente para nada, então, um vídeo de quatro cabeças estaria perfeito se não fosse tão fora de moda...
O ritmo de consumo que estamos estabelecendo está exaurindo nosso planeta(b). Pensemos em quanta matéria-prima é necessária para produzir tantos objetos sem utilidade. As quatro cabeças extras do videocassete que nunca foram utilizadas(c). O fone de ouvido que veio com seu celular velho(d) e do qual você só se lembrou no dia em que foi jogar a caixa fora. Quanto metal, quanta água e quanto petróleo não foram direto para o lixo?
A máxima de Lavoisier “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” é clara no sentido de que nada termina e nada começa. Mas isso não vende. Isso não induz as pessoas a jogar o velho fora e gastarem seu dinheiro com um produto novo.
E produtos de durabilidade prolongada não permitem novas vendas. Consumidores esclarecidos sobre o que estão comprando não despenderão dinheiro a mais por um recurso inútil ou pela substituição de algo que já lhes atende.
A contramão dessa conversa toda está na ruptura do paradigma da posse. Essa ruptura se dá por meio de duas palavras chave: compartilhamento e serviços. Ao substituir a posse pelo uso, os recursos podem ser compartilhados e, dessa forma, utilizados de forma mais dinâmica. Uma bicicleta alugada atende muito mais pessoas com a mesma matéria prima do que se cada indivíduo optasse por comprar sua própria bicicleta. O mesmo princípio vale para a computação em nuvem (cloud computing), em que o uso de servidores compartilhados reduz a quantidade de servidores alocados dentro das empresas individualmente. Transporte coletivo eficiente é muito melhor que um carro de 1,5 tonelada para transportar um único ser humano de 80 quilos.
Essa conversa poderia ir ainda mais longe se observássemos essa questão sob o viés antagônico do “ter” ou “ser”, em que o “ter” remete à posse de produtos e o “ser” remete ao usufruto de serviços.
Mas, para não filosofar demais, fiquemos com um único ponto de reflexão: será que tudo que a indústria tenta nos convencer a jogar fora e comprar de novo realmente é necessário? Nosso planeta e o nosso bolso certamente vão ficar felizes se começarmos a dizer mais “não”.
Vinicius Soares da Silveira, engenheiro de telecomunicações com MBA em Marketing,
mestrando em Engenharia de Produção, gerente de Produtos da Leucotron.
Assinale a alternativa em que o emprego do termo que desempenha função diferente dos demais:
 

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2530412 Ano: 2016
Disciplina: Química
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
A equação abaixo representa a reação de oxidação do Fe0 para o Fe2+.
Fe0(s) + 2H+(aq) ⇄ Fe2+(aq) + H2 (g) + energia
Para favorecer a formação de Fe2+, é necessário aumentar a:
 

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2530387 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
TEXTO 2
CONSUMISMO E OBSOLESCÊNCIA
Sentimos necessidade exagerada de rótulos. De definir o que é velho e o que é novo. De enquadrar o bom e o ruim. E muitas vezes, na nossa sociedade ocidental, velho é igual a ruim e novo é igual a bom.
“O cinema não existe mais”, “o livro e o jornal de papel acabaram”, “telefone fixo já era”. Pelo menos é isso que se ouviu por aí, em uma busca frenética por matar o velho para vender o novo. Explicando: disseram que o DVD e os filmes pela internet iriam acabar com o cinema. Disseram que livros digitais e sites de notícias iriam aposentar seus equivalentes impressos. Disseram que a telefonia celular acabaria com o telefone fixo.
Mas todas essas tecnologias continuam entre nós. O cinema se reinventou. A telefonia fixa agregou serviços de internet e tevê. Os livros de papel continuam por aí. É certo que a tendência à diminuição de escala é evidente, mas essas tecnologias continuam tendo suas aplicações. De fato chegará a hora em que elas não serão mais reconhecidas, tamanha a transformação que sofrerão, mas esse tipo de transição não costuma ocorrer de forma abrupta no tempo.
O ponto a ser questionado aqui é essa estranha necessidade de matar um conceito para criar outro, em vez de uma abordagem de transição e complementariedade, baseada em necessidades reais da sociedade, não em necessidades de geração de lucro na indústria.
O leitor se lembra do “tocador de MP3”, que quando passou a tocar vídeos MP4 passou a se chamar MP4? Depois disso vieram MP5, MP6, MP 1 milhão, cujos nomes não fazem o menor sentido técnico, mas, pelo fato de serem um número maior, sugerem a obsolescência do modelo anterior. Quantas daquelas oito funções que um MP11 teria a mais em relação ao MP3 de fato seriam utilizadas? Aliás, quais eram elas mesmo?
Os mais experientes vão se lembrar de história semelhante: a do videocassete. Quando foi lançado o videocassete de oito cabeças, tornou-se um absurdo comprar um vídeo de “apenas” quatro cabeças. Mas pouca gente sabe para que serviam as tais cabeças a mais. Serviam, por exemplo, para dar qualidade superior quando o filme era exibido em câmera lenta. E quantas vezes um indivíduo que comprou um vídeo de oito cabeças apertou o botão de slow motion do seu controle remoto? Falando no controle, para que tanto botão se a maioria absoluta dos usuários utilizava somente seis – iniciar, parar, pausar, voltar, adiantar e gravar –, mas, é claro, com seus nomes em inglês, que é mais chique? Ou seja, para a maioria das pessoas, as quatro cabeças extras serviam exatamente para nada, então, um vídeo de quatro cabeças estaria perfeito se não fosse tão fora de moda...
O ritmo de consumo que estamos estabelecendo está exaurindo nosso planeta. Pensemos em quanta matéria-prima é necessária para produzir tantos objetos sem utilidade. As quatro cabeças extras do videocassete que nunca foram utilizadas. O fone de ouvido que veio com seu celular velho e do qual você só se lembrou no dia em que foi jogar a caixa fora. Quanto metal, quanta água e quanto petróleo não foram direto para o lixo?
A máxima de Lavoisier “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma” é clara no sentido de que nada termina e nada começa. Mas isso não vende. Isso não induz as pessoas a jogar o velho fora e gastarem seu dinheiro com um produto novo.
E produtos de durabilidade prolongada não permitem novas vendas. Consumidores esclarecidos sobre o que estão comprando não despenderão dinheiro a mais por um recurso inútil ou pela substituição de algo que já lhes atende.
A contramão dessa conversa toda está na ruptura do paradigma da posse. Essa ruptura se dá por meio de duas palavras chave: compartilhamento e serviços. Ao substituir a posse pelo uso, os recursos podem ser compartilhados e, dessa forma, utilizados de forma mais dinâmica. Uma bicicleta alugada atende muito mais pessoas com a mesma matéria prima do que se cada indivíduo optasse por comprar sua própria bicicleta. O mesmo princípio vale para a computação em nuvem (cloud computing), em que o uso de servidores compartilhados reduz a quantidade de servidores alocados dentro das empresas individualmente. Transporte coletivo eficiente é muito melhor que um carro de 1,5 tonelada para transportar um único ser humano de 80 quilos.
Essa conversa poderia ir ainda mais longe se observássemos essa questão sob o viés antagônico do “ter” ou “ser”, em que o “ter” remete à posse de produtos e o “ser” remete ao usufruto de serviços.
Mas, para não filosofar demais, fiquemos com um único ponto de reflexão: será que tudo que a indústria tenta nos convencer a jogar fora e comprar de novo realmente é necessário? Nosso planeta e o nosso bolso certamente vão ficar felizes se começarmos a dizer mais “não”.
Vinicius Soares da Silveira, engenheiro de telecomunicações com MBA em Marketing,
mestrando em Engenharia de Produção, gerente de Produtos da Leucotron.
Leia as proposições a seguir sobre o texto 2:
I – Os produtos duráveis rompem a cultura do consumismo.
II – A indústria induz o consumismo e o desperdício.
III – O livro de papel ficou obsoleto a partir do livro digital.
IV – Muitas funções inovadoras presentes em aparelhos modernos foram desprezadas pelos consumidores.
Assinale a alternativa que apresenta as proposições CORRETAS:
 

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Considerando a lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112/90 e suas alterações), as alternativas estão corretas, EXCETO:
 

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TEXTO 1
TRABALHO ENOBRECE?
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui.
Trabalhar pode enobrecer, mas não sempre, não necessariamente: depende de inúmeras condições, então não é o trabalho em si, mas um conjunto de situações de cada indivíduo ou grupo.
Assim como a frustração de não poder tudo o que queremos, mesmo com muita luta, e de nem sempre nos tornarmos melhores com a dor, o trabalho pode nos desmoralizar, pode nos embrutecer.
Como? perguntarão os eternos indignados.
Simplesmente porque só nos dignifica aquilo que nos compensa, nos dá alegria, sentido de vida e alguma importância, ainda que seja a de colocar corretamente uma pecinha de engrenagem para que um carro, um avião, um aparelho cirúrgico ou uma engrenagem imensa funcione direito, salvando vidas, trazendo progresso, enfim, melhorando alguma coisa.
O bom trabalho é aquele para o qual vamos todas as manhãs (ou noites) com disposição, mesmo enfrentando agruras como condução péssima ou atrasada, distâncias, cansaço. Mas saberemos que aquela oficina, escritório, mina, avião, cozinha ou rua é um lugar nosso, à espera da nossa presença, nossa ação, nossa colaboração. Temos um lugar no vasto mundo, mesmo na mais modesta atividade: nenhuma é desimportante desde que honesta. Assim, embora em outra dimensão, o local de trabalho, o emprego, se tornam um pouco a nossa casa; e os colegas passam a ser quase uma outra família, apesar de diferenças e desentendimentos – como em qualquer família.
Estarei sendo idealista, romântica? Não creio. Estou, sim, descrevendo uma situação ideal, mas é a que temos que desejar para todo mundo. Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma. E é da alma, da psique, que se trata quando falamos de nós humanos – hoje se acredita cada vez mais que também os outros animais têm uma psique que deve ser levada em conta. Um simples animal doméstico pode ser mais agressivo ou mais afetuoso conforme o ambiente em que está e foi criado.
Aos poucos, evoluímos para o trabalho instituído com operários ou trabalhadores de qualquer setor e hierarquia, com alguns direitos, cada vez mais aperfeiçoados. Temos sindicatos, temos conselhos de classe, temos leis, temos, enfim, algo que se aproxima do melhor possível para que o trabalho nos dignifique.
Em boa parte do mundo as carências também são enormes. Mesmo em grandes cidades organizadas, onde as leis imperam mais e melhor, diariamente assistimos a multidões espremidas em conduções inaceitáveis, ônibus, trens, até caminhões (onde vão na boleia), quase como animais. Ou melhor: como alguns animais, pois muitos, como cavalos nobres, recebem tratamento inacreditavelmente melhor do que muitos trabalhadores. Porém, temos de ter um laivo de otimismo. Temos direitos, podemos reclamar, processar, fazer manifestações, recorrer aos sindicatos(a).
Mesmo em condições boas o trabalho nem sempre nos gratifica, portanto, não nos enobrece(b): por ser mal pago, por ser algo para o qual não nascemos para fazer, por ser demasiado mecânico e desinteressante, por nos obrigar a grandes sacrifícios físicos, enfim, talvez porque sonhemos demais, além de nossa real possibilidade.
O que fazer então? É preciso atendimento humano, psicológico, interessado, a cada operário ou funcionário de qualquer escalão, para que ele se conscientize de que o que deseja é possível e pode tentar mudar, ou de que seu sonho é irreal, e adaptar-se à realidade pode ser a melhor saída(c).
Nenhuma condição, nem mesmo alto salário ou localização ideal, é tão importante quanto se sentir necessário(d), ser apreciado, ainda que seja por colocar diariamente centenas de vezes o mesmo parafuso no mesmo lugar da mesma engrenagem.
Pois, sem esse mínimo objeto bem posto, alguma coisa há de falhar, e cabe ao empregador, no meio de tantas teorias, setores especializados, recursos humanos e psicólogos, em vez de tentar burlar as leis, aperfeiçoá-las, ir além da letra fria, e dar a quem trabalha a sensação essencial de que o seu trabalho, seja qual for, é importante e o está enobrecendo.
E para isso, mesmo cada dia dando um passo em frente, parece que ainda nos falta um longo caminho.
Lya Luft
Leia o trecho a seguir:
“Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma.”.
Contrapõe-se à linha argumentativa da autora, apresentada acima:
 

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