Magna Concursos

Foram encontradas 50 questões.

2534740 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
TEXTO 1
TRABALHO ENOBRECE?
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui.
Trabalhar pode enobrecer, mas não sempre, não necessariamente: depende de inúmeras condições, então não é o trabalho em si, mas um conjunto de situações de cada indivíduo ou grupo.
Assim como a frustração de não poder tudo o que queremos, mesmo com muita luta, e de nem sempre nos tornarmos melhores com a dor, o trabalho pode nos desmoralizar, pode nos embrutecer.
Como? perguntarão os eternos indignados.
Simplesmente porque só nos dignifica aquilo que nos compensa, nos dá alegria, sentido de vida e alguma importância, ainda que seja a de colocar corretamente uma pecinha de engrenagem para que um carro, um avião, um aparelho cirúrgico ou uma engrenagem imensa funcione direito, salvando vidas, trazendo progresso, enfim, melhorando alguma coisa.
O bom trabalho é aquele para o qual vamos todas as manhãs (ou noites) com disposição, mesmo enfrentando agruras como condução péssima ou atrasada, distâncias, cansaço. Mas saberemos que aquela oficina, escritório, mina, avião, cozinha ou rua é um lugar nosso, à espera da nossa presença, nossa ação, nossa colaboração. Temos um lugar no vasto mundo, mesmo na mais modesta atividade: nenhuma é desimportante desde que honesta. Assim, embora em outra dimensão, o local de trabalho, o emprego, se tornam um pouco a nossa casa; e os colegas passam a ser quase uma outra família, apesar de diferenças e desentendimentos – como em qualquer família.
Estarei sendo idealista, romântica? Não creio. Estou, sim, descrevendo uma situação ideal, mas é a que temos que desejar para todo mundo. Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma. E é da alma, da psique, que se trata quando falamos de nós humanos – hoje se acredita cada vez mais que também os outros animais têm uma psique que deve ser levada em conta. Um simples animal doméstico pode ser mais agressivo ou mais afetuoso conforme o ambiente em que está e foi criado.
Aos poucos, evoluímos para o trabalho instituído com operários ou trabalhadores de qualquer setor e hierarquia, com alguns direitos, cada vez mais aperfeiçoados. Temos sindicatos, temos conselhos de classe, temos leis, temos, enfim, algo que se aproxima do melhor possível para que o trabalho nos dignifique.
Em boa parte do mundo as carências também são enormes. Mesmo em grandes cidades organizadas, onde as leis imperam mais e melhor, diariamente assistimos a multidões espremidas em conduções inaceitáveis, ônibus, trens, até caminhões (onde vão na boleia), quase como animais. Ou melhor: como alguns animais, pois muitos, como cavalos nobres, recebem tratamento inacreditavelmente melhor do que muitos trabalhadores. Porém, temos de ter um laivo de otimismo. Temos direitos, podemos reclamar, processar, fazer manifestações, recorrer aos sindicatos.
Mesmo em condições boas o trabalho nem sempre nos gratifica, portanto, não nos enobrece: por ser mal pago, por ser algo para o qual não nascemos para fazer, por ser demasiado mecânico e desinteressante, por nos obrigar a grandes sacrifícios físicos, enfim, talvez porque sonhemos demais, além de nossa real possibilidade.
O que fazer então? É preciso atendimento humano, psicológico, interessado, a cada operário ou funcionário de qualquer escalão, para que ele se conscientize de que o que deseja é possível e pode tentar mudar, ou de que seu sonho é irreal, e adaptar-se à realidade pode ser a melhor saída.
Nenhuma condição, nem mesmo alto salário ou localização ideal, é tão importante quanto se sentir necessário, ser apreciado, ainda que seja por colocar diariamente centenas de vezes o mesmo parafuso no mesmo lugar da mesma engrenagem.
Pois, sem esse mínimo objeto bem posto, alguma coisa há de falhar, e cabe ao empregador, no meio de tantas teorias, setores especializados, recursos humanos e psicólogos, em vez de tentar burlar as leis, aperfeiçoá-las, ir além da letra fria, e dar a quem trabalha a sensação essencial de que o seu trabalho, seja qual for, é importante e o está enobrecendo.
E para isso, mesmo cada dia dando um passo em frente, parece que ainda nos falta um longo caminho.
Lya Luft
No grupo abaixo, o vocábulo que apresenta prefixo com significado diferente é:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2534739 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
TEXTO 1
TRABALHO ENOBRECE?
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui.
Trabalhar pode enobrecer, mas não sempre, não necessariamente: depende de inúmeras condições, então não é o trabalho em si, mas um conjunto de situações de cada indivíduo ou grupo.
Assim como a frustração de não poder tudo o que queremos, mesmo com muita luta, e de nem sempre nos tornarmos melhores com a dor, o trabalho pode nos desmoralizar, pode nos embrutecer.
Como? perguntarão os eternos indignados.
Simplesmente porque só nos dignifica aquilo que nos compensa, nos dá alegria, sentido de vida e alguma importância, ainda que seja a de colocar corretamente uma pecinha de engrenagem para que um carro, um avião, um aparelho cirúrgico ou uma engrenagem imensa funcione direito, salvando vidas, trazendo progresso, enfim, melhorando alguma coisa.
O bom trabalho é aquele para o qual vamos todas as manhãs (ou noites) com disposição, mesmo enfrentando agruras como condução péssima ou atrasada, distâncias, cansaço. Mas saberemos que aquela oficina, escritório, mina, avião, cozinha ou rua é um lugar nosso, à espera da nossa presença, nossa ação, nossa colaboração. Temos um lugar no vasto mundo, mesmo na mais modesta atividade: nenhuma é desimportante desde que honesta. Assim, embora em outra dimensão, o local de trabalho, o emprego, se tornam um pouco a nossa casa; e os colegas passam a ser quase uma outra família, apesar de diferenças e desentendimentos – como em qualquer família.
Estarei sendo idealista, romântica? Não creio. Estou, sim, descrevendo uma situação ideal, mas é a que temos que desejar para todo mundo. Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma. E é da alma, da psique, que se trata quando falamos de nós humanos – hoje se acredita cada vez mais que também os outros animais têm uma psique que deve ser levada em conta. Um simples animal doméstico pode ser mais agressivo ou mais afetuoso conforme o ambiente em que está e foi criado.
Aos poucos, evoluímos para o trabalho instituído com operários ou trabalhadores de qualquer setor e hierarquia, com alguns direitos, cada vez mais aperfeiçoados. Temos sindicatos, temos conselhos de classe, temos leis, temos, enfim, algo que se aproxima do melhor possível para que o trabalho nos dignifique.
Em boa parte do mundo as carências também são enormes. Mesmo em grandes cidades organizadas, onde as leis imperam mais e melhor, diariamente assistimos a multidões espremidas em conduções inaceitáveis, ônibus, trens, até caminhões (onde vão na boleia), quase como animais. Ou melhor: como alguns animais, pois muitos, como cavalos nobres, recebem tratamento inacreditavelmente melhor do que muitos trabalhadores. Porém, temos de ter um laivo de otimismo. Temos direitos, podemos reclamar, processar, fazer manifestações, recorrer aos sindicatos.
Mesmo em condições boas o trabalho nem sempre nos gratifica, portanto, não nos enobrece: por ser mal pago, por ser algo para o qual não nascemos para fazer, por ser demasiado mecânico e desinteressante, por nos obrigar a grandes sacrifícios físicos, enfim, talvez porque sonhemos demais, além de nossa real possibilidade.
O que fazer então? É preciso atendimento humano, psicológico, interessado, a cada operário ou funcionário de qualquer escalão, para que ele se conscientize de que o que deseja é possível e pode tentar mudar, ou de que seu sonho é irreal, e adaptar-se à realidade pode ser a melhor saída.
Nenhuma condição, nem mesmo alto salário ou localização ideal, é tão importante quanto se sentir necessário, ser apreciado, ainda que seja por colocar diariamente centenas de vezes o mesmo parafuso no mesmo lugar da mesma engrenagem.
Pois, sem esse mínimo objeto bem posto, alguma coisa há de falhar, e cabe ao empregador, no meio de tantas teorias, setores especializados, recursos humanos e psicólogos, em vez de tentar burlar as leis, aperfeiçoá-las, ir além da letra fria, e dar a quem trabalha a sensação essencial de que o seu trabalho, seja qual for, é importante e o está enobrecendo.
E para isso, mesmo cada dia dando um passo em frente, parece que ainda nos falta um longo caminho.
Lya Luft
Em um texto argumentativo, o produtor explora estratégias a fim de construir uma argumentação eficiente. A autora utiliza da estratégia discursiva de não se comprometer com a afirmação realizada. A alternativa em que essa estratégia NÃO se faz presente é:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2534738 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
TEXTO 1
TRABALHO ENOBRECE?
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui.
Trabalhar pode enobrecer, mas não sempre, não necessariamente: depende de inúmeras condições, então não é o trabalho em si, mas um conjunto de situações de cada indivíduo ou grupo.
Assim como a frustração de não poder tudo o que queremos, mesmo com muita luta, e de nem sempre nos tornarmos melhores com a dor, o trabalho pode nos desmoralizar, pode nos embrutecer.
Como? perguntarão os eternos indignados.
Simplesmente porque só nos dignifica aquilo que nos compensa, nos dá alegria, sentido de vida e alguma importância, ainda que seja a de colocar corretamente uma pecinha de engrenagem para que um carro, um avião, um aparelho cirúrgico ou uma engrenagem imensa funcione direito, salvando vidas, trazendo progresso, enfim, melhorando alguma coisa.
O bom trabalho é aquele para o qual vamos todas as manhãs (ou noites) com disposição, mesmo enfrentando agruras como condução péssima ou atrasada, distâncias, cansaço. Mas saberemos que aquela oficina, escritório, mina, avião, cozinha ou rua é um lugar nosso, à espera da nossa presença, nossa ação, nossa colaboração. Temos um lugar no vasto mundo, mesmo na mais modesta atividade: nenhuma é desimportante desde que honesta. Assim, embora em outra dimensão, o local de trabalho, o emprego, se tornam um pouco a nossa casa; e os colegas passam a ser quase uma outra família, apesar de diferenças e desentendimentos – como em qualquer família.
Estarei sendo idealista, romântica? Não creio. Estou, sim, descrevendo uma situação ideal, mas é a que temos que desejar para todo mundo. Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma. E é da alma, da psique, que se trata quando falamos de nós humanos – hoje se acredita cada vez mais que também os outros animais têm uma psique que deve ser levada em conta. Um simples animal doméstico pode ser mais agressivo ou mais afetuoso conforme o ambiente em que está e foi criado.
Aos poucos, evoluímos para o trabalho instituído com operários ou trabalhadores de qualquer setor e hierarquia, com alguns direitos, cada vez mais aperfeiçoados. Temos sindicatos, temos conselhos de classe, temos leis, temos, enfim, algo que se aproxima do melhor possível para que o trabalho nos dignifique.
Em boa parte do mundo as carências também são enormes. Mesmo em grandes cidades organizadas, onde as leis imperam mais e melhor, diariamente assistimos a multidões espremidas em conduções inaceitáveis, ônibus, trens, até caminhões (onde vão na boleia), quase como animais. Ou melhor: como alguns animais, pois muitos, como cavalos nobres, recebem tratamento inacreditavelmente melhor do que muitos trabalhadores. Porém, temos de ter um laivo de otimismo. Temos direitos, podemos reclamar, processar, fazer manifestações, recorrer aos sindicatos.
Mesmo em condições boas o trabalho nem sempre nos gratifica, portanto, não nos enobrece: por ser mal pago, por ser algo para o qual não nascemos para fazer, por ser demasiado mecânico e desinteressante, por nos obrigar a grandes sacrifícios físicos, enfim, talvez porque sonhemos demais, além de nossa real possibilidade.
O que fazer então? É preciso atendimento humano, psicológico, interessado, a cada operário ou funcionário de qualquer escalão, para que ele se conscientize de que o que deseja é possível e pode tentar mudar, ou de que seu sonho é irreal, e adaptar-se à realidade pode ser a melhor saída.
Nenhuma condição, nem mesmo alto salário ou localização ideal, é tão importante quanto se sentir necessário, ser apreciado, ainda que seja por colocar diariamente centenas de vezes o mesmo parafuso no mesmo lugar da mesma engrenagem.
Pois, sem esse mínimo objeto bem posto, alguma coisa há de falhar, e cabe ao empregador, no meio de tantas teorias, setores especializados, recursos humanos e psicólogos, em vez de tentar burlar as leis, aperfeiçoá-las, ir além da letra fria, e dar a quem trabalha a sensação essencial de que o seu trabalho, seja qual for, é importante e o está enobrecendo.
E para isso, mesmo cada dia dando um passo em frente, parece que ainda nos falta um longo caminho.
Lya Luft
A partir do título é possível concluir que a autora:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2534728 Ano: 2016
Disciplina: Ética na Administração Pública
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
Apresentam-se, a seguir, proposições relativas aos deveres fundamentais do servidor público, estabelecidas pelo Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/94 e suas alterações):
I – Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.
II – Ter respeito à hierarquia, não lhe sendo permitido representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o poder estatal.
III – Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.
Assinale a opção CORRETA.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2534726 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
TEXTO 1
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
Entre os heróis gregos destacava-se Héracles, mais conhecido pelo nome romano - Hércules - cultuado em toda a Grécia. Tratava-se de um herói nacional. Tornou-se famoso por ter realizado doze trabalhos, em benefício dos gregos.
Hércules, filho de Zeus e da princesa Alcmena era odiado por Hera, mulher de Zeus. Quando Hércules casou-se com Mégara, uma princesa tebana, Hera fez com que ele enlouquecesse e pusesse fogo em sua casa, matando sua mulher e seus filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o auxílio do oráculo de Delfos. O oráculo disse-lhe que deveria servir doze anos a seu primo Euristeu, rei de Argos.
Hércules realizou então 12 trabalhos para o rei Euristeu.
- Primeiro trabalho: matar o leão de Neméia. A partir de então Hércules passou a usar a pele resistente do leão como armadura.
- Segundo trabalho: matar a Hidra de Lerna, uma serpente com sete cabeças venenosas. Hércules queimou todas as cabeças do animal, menos uma, que era imortal. Essa foi enterrada por baixo de uma pedra. Após matar a Hidra, Hércules mergulhou suas flechas no veneno da Hidra, tornando-as venenosas.
- Terceiro trabalho: capturar o javali de Erimanto.
- Quarto trabalho: capturar a corsa de Cerinéia, que tinha os cascos de bronze e os chifres de ouro.
- Quinto trabalho: expulsar as aves do lago Estinfale, na Arcádia.
- Sexto trabalho: limpar os estábulos do rei Augias, da Élida, em um só dia. Os estábulos estavam muito sujos, mas Hércules desviou o curso de dois rios para passarem por dentro deles e realizou o trabalho.
- Sétimo trabalho: capturar o touro selvagem de Minos, rei dos cretenses.
- Oitavo trabalho: capturar os cavalos devoradores de homens do rei Diomedes da Trácia. Hércules matou Diomedes e deu sua carne aos cavalos.
- Nono trabalho: obter o cinto de Hipólita, rainha das Amazonas, as mulheres guerreiras.
- Décimo trabalho: ir buscar o gado do monstro Gerião, que vivia além das colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar).
- Décimo primeiro trabalho: levar as maçãs de ouro do jardim das Hespérides para Euristeu.
- Décimo segundo trabalho: capturar Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os infernos, e mostrá-lo a Euristeu.
Com os três últimos trabalhos, Hércules conquistou a imortalidade, pois Gerião e Cérbero representavam a morte e as maçãs eram o fruto da Árvore da Vida.
Resumo disponível em: <http://www.historiamais.com/hercules.htm>.
Acesso em: 26/7/2015. (Adaptado).
A partir do texto, infere-se que as atividades praticadas por Hércules:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2531205 Ano: 2016
Disciplina: Matemática
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
Uma pessoa necessita adquirir 4 camisas e 3 calças. Por sorte, ela encontrou duas promoções: uma na loja A, na qual, na compra de 4 camisas, ela paga por 3 e, na compra de 3 calças, ela paga por 2; e outra na loja B, na qual há 25% de desconto em qualquer compra. O preço da calça na loja A é igual ao preço da calça na loja B e o preço da camisa na loja A é igual ao preço da camisa na loja B. Assinale a opção CORRETA:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2531168 Ano: 2016
Disciplina: Matemática
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Uma estimativa do desperdício da construção civil no Brasil (média nacional) é de 30%, isto é, dos 100% de recursos diretos alocados para uma obra (mão-de-obra e materiais), 30% não são incorporados à obra. Acredita-se que a divisão do desperdício entre mão-de-obra e materiais não seja equitativa. Um engenheiro levantou os seguintes dados, em 5 obras administradas por ele nos últimos meses:
Obra
Desperdício de
Mão-de-obra
Desperdício
de Materiais
Custo total da
obra
1 8.000,00 10.700,00 72.000,00
2 21.000,00 23.000,00 160.000,00
3 16.000,00 14.000,00 114.000,00
4 4.000,00 4.000,00 30.000,00
5 19.000,00 16.000,00 131.000,00
É CORRETO afirmar que, no total dessas cinco obras:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
Considerando a lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais (Lei nº 8.112/90 e suas alterações), as alternativas estão corretas, EXCETO:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2530149 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
TEXTO 2
OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES
Entre os heróis gregos destacava-se Héracles, mais conhecido pelo nome romano - Hércules - cultuado em toda a Grécia. Tratava-se de um herói nacional. Tornou-se famoso por ter realizado doze trabalhos, em benefício dos gregos.
Hércules, filho de Zeus e da princesa Alcmena era odiado por Hera, mulher de Zeus. Quando Hércules casou-se com Mégara, uma princesa tebana, Hera fez com que ele enlouquecesse e pusesse fogo em sua casa, matando sua mulher e seus filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o auxílio do oráculo de Delfos. O oráculo disse-lhe que deveria servir doze anos a seu primo Euristeu, rei de Argos.
Hércules realizou então 12 trabalhos para o rei Euristeu.
- Primeiro trabalho: matar o leão de Neméia. A partir de então Hércules passou a usar a pele resistente do leão como armadura.
- Segundo trabalho: matar a Hidra de Lerna, uma serpente com sete cabeças venenosas. Hércules queimou todas as cabeças do animal, menos uma, que era imortal. Essa foi enterrada por baixo de uma pedra. Após matar a Hidra, Hércules mergulhou suas flechas no veneno da Hidra, tornando-as venenosas.
- Terceiro trabalho: capturar o javali de Erimanto.
- Quarto trabalho: capturar a corsa de Cerinéia, que tinha os cascos de bronze e os chifres de ouro.
- Quinto trabalho: expulsar as aves do lago Estinfale, na Arcádia.
- Sexto trabalho: limpar os estábulos do rei Augias, da Élida, em um só dia. Os estábulos estavam muito sujos, mas Hércules desviou o curso de dois rios para passarem por dentro deles e realizou o trabalho.
- Sétimo trabalho: capturar o touro selvagem de Minos, rei dos cretenses.
- Oitavo trabalho: capturar os cavalos devoradores de homens do rei Diomedes da Trácia. Hércules matou Diomedes e deu sua carne aos cavalos.
- Nono trabalho: obter o cinto de Hipólita, rainha das Amazonas, as mulheres guerreiras.
- Décimo trabalho: ir buscar o gado do monstro Gerião, que vivia além das colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar).
- Décimo primeiro trabalho: levar as maçãs de ouro do jardim das Hespérides para Euristeu.
- Décimo segundo trabalho: capturar Cérbero, o cão de três cabeças que guardava os infernos, e mostrá-lo a Euristeu.
Com os três últimos trabalhos, Hércules conquistou a imortalidade, pois Gerião e Cérbero representavam a morte e as maçãs eram o fruto da Árvore da Vida.
Resumo disponível em: <http://www.historiamais.com/hercules.htm>.
Acesso em: 26/7/2015. (Adaptado).
TEXTO 3
OS DOZE TRABALHOS
O que lhe faltava de estudo lhe sobrava de boa vontade e inteligência. No escritório improvisado na salinha da casa, anunciava seus serviços de bombeiro hidráulico e eletricista. Nas horas vagas entregava panfletos e lavava carros. Quando a cidade fervia com alguma festa, se postava à entrada vendendo cerveja. Se fosse algum show infantil, cocadas. Aos sábados, era pedreiro e, nos domingos, conservava um jardim de uma mansão, além de tratar da piscina e dos cachorros. Nas férias, abrigava-se na fazenda dos donos da mansão, onde trabalhava como caseiro e motorista.
Seu nome: João Antonio da Silva.
Mas pode chamar de Hércules.
Glauber Vieira Ferreira
Texto 4
Enunciado 3216645-1
Disponível em: <https://plus.google.com/communities/100500125620423262547/stream/67966d59-dac6-4365-853b-9a13e81fd2a5>. Acesso em: 26/7/2015.
Os textos estabelecem uma relação direta ou indireta com outros textos, com imagem, com músicas, filme ou com qualquer outra forma de expressão. Existem várias formas de se estabelecer essa relação, que os autores chamam de intertextualidade. Sobre esse assunto, analise as proposições:
I – O texto 4 mantém, de forma humorística, as informações presentes no texto 2.
II – Os textos 2, 3 e 4 mantêm uma relação intertextual em relação ao tema de cada texto.
III – O texto 2 é considerado o texto-base para a construção dos outros textos.
IV – A intertextualidade é percebida por meio do recurso da ironia, presente nos textos 2, 3 e 4.
V – Os textos 3 e 4 apresentam um processo de intertextualidade com o texto 2, voltando-se para a realidade atual.
Assinale a alternativa que apresenta as proposições CORRETAS:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2529997 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: UFLA
Orgão: UFLA
Provas:
TEXTO 1
TRABALHO ENOBRECE?
Algumas frases feitas ouvidas desde sempre ficam gravadas em nós como verdades. Amadurecendo, a gente vai se libertando desses mitos, ou compreende que só algumas vezes são verdade.
Uma delas é “Querer é poder”, o que cedo constatamos não ser bem assim... Outra poderia ser “A dor nos torna melhores”, estranha apologia do sofrimento. O que logo veremos que a muitos apenas torna amargos, eternas vítimas, queixosos, azedos, revoltados. Mais um desses ditos seria “O trabalho enobrece”, coisa que vou questionar aqui.
Trabalhar pode enobrecer, mas não sempre, não necessariamente: depende de inúmeras condições, então não é o trabalho em si, mas um conjunto de situações de cada indivíduo ou grupo.
Assim como a frustração de não poder tudo o que queremos, mesmo com muita luta, e de nem sempre nos tornarmos melhores com a dor, o trabalho pode nos desmoralizar, pode nos embrutecer.
Como? perguntarão os eternos indignados.
Simplesmente porque só nos dignifica aquilo que nos compensa, nos dá alegria, sentido de vida e alguma importância, ainda que seja a de colocar corretamente uma pecinha de engrenagem para que um carro, um avião, um aparelho cirúrgico ou uma engrenagem imensa funcione direito, salvando vidas, trazendo progresso, enfim, melhorando alguma coisa.
O bom trabalho é aquele para o qual vamos todas as manhãs (ou noites) com disposição, mesmo enfrentando agruras como condução péssima ou atrasada, distâncias, cansaço. Mas saberemos que aquela oficina, escritório, mina, avião, cozinha ou rua é um lugar nosso, à espera da nossa presença, nossa ação, nossa colaboração. Temos um lugar no vasto mundo, mesmo na mais modesta atividade: nenhuma é desimportante desde que honesta. Assim, embora em outra dimensão, o local de trabalho, o emprego, se tornam um pouco a nossa casa; e os colegas passam a ser quase uma outra família, apesar de diferenças e desentendimentos – como em qualquer família.
Estarei sendo idealista, romântica? Não creio. Estou, sim, descrevendo uma situação ideal(a), mas é a que temos que desejar para todo mundo. Pois um trabalho indigno, mal recompensado, mal gerido, no qual não somos respeitados e apreciados, nos humilha e nos faz adoecer ainda que seja na alma. E é da alma, da psique, que se trata quando falamos de nós humanos – hoje se acredita cada vez mais que também os outros animais têm uma psique que deve ser levada em conta. Um simples animal doméstico pode ser mais agressivo ou mais afetuoso conforme o ambiente em que está e foi criado.
Aos poucos, evoluímos para o trabalho instituído com operários ou trabalhadores de qualquer setor e hierarquia, com alguns direitos, cada vez mais aperfeiçoados. Temos sindicatos, temos conselhos de classe, temos leis, temos, enfim, algo que se aproxima do melhor possível para que o trabalho nos dignifique.
Em boa parte do mundo as carências também são enormes. Mesmo em grandes cidades organizadas, onde as leis imperam mais e melhor, diariamente assistimos a multidões espremidas em conduções inaceitáveis, ônibus, trens, até caminhões (onde vão na boleia), quase como animais(b). Ou melhor: como alguns animais, pois muitos, como cavalos nobres, recebem tratamento inacreditavelmente melhor do que muitos trabalhadores(c). Porém, temos de ter um laivo de otimismo. Temos direitos, podemos reclamar, processar, fazer manifestações, recorrer aos sindicatos.
Mesmo em condições boas o trabalho nem sempre nos gratifica, portanto, não nos enobrece: por ser mal pago, por ser algo para o qual não nascemos para fazer, por ser demasiado mecânico e desinteressante, por nos obrigar a grandes sacrifícios físicos, enfim, talvez porque sonhemos demais, além de nossa real possibilidade.
O que fazer então? É preciso atendimento humano, psicológico, interessado, a cada operário ou funcionário de qualquer escalão, para que ele se conscientize de que o que deseja é possível e pode tentar mudar, ou de que seu sonho é irreal, e adaptar-se à realidade pode ser a melhor saída.
Nenhuma condição, nem mesmo alto salário ou localização ideal, é tão importante quanto se sentir necessário(d), ser apreciado, ainda que seja por colocar diariamente centenas de vezes o mesmo parafuso no mesmo lugar da mesma engrenagem.
Pois, sem esse mínimo objeto bem posto, alguma coisa há de falhar, e cabe ao empregador, no meio de tantas teorias, setores especializados, recursos humanos e psicólogos, em vez de tentar burlar as leis, aperfeiçoá-las, ir além da letra fria, e dar a quem trabalha a sensação essencial de que o seu trabalho, seja qual for, é importante e o está enobrecendo.
E para isso, mesmo cada dia dando um passo em frente, parece que ainda nos falta um longo caminho.
Lya Luft
O texto explora diversas relações de sentido. As alternativas apresentam comparação, EXCETO:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas