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Foram encontradas 66 questões.

1353988 Ano: 2010
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Observe a representação do trecho de um circuito elétrico entre os pontos X e Y, contendo três resistores cujas resistências medem, em ohms, a, b e c.

enunciado 2503894-1

Admita que a sequência (a, b, c) é uma progressão geométrica de razão !$ { \large 1 \over 2} !$ e que a resistência equivalente entre X e Y mede !$ 2,0 \Omega !$.

O valor, em ohms, de (a + b + c) é igual a:

 

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1353979 Ano: 2010
Disciplina: Raciocínio Lógico
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Uma rede é formada de triângulos equiláteros congruentes, conforme a representação abaixo.

enunciado 2503339-1

Uma formiga se desloca do ponto A para o ponto B sobre os lados dos triângulos, percorrendo X caminhos distintos, cujos comprimentos totais são todos iguais a d.

Sabendo que d corresponde ao menor valor possível para os comprimentos desses caminhos, X equivale a:

 

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1353893 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA À QUESTÃO A SEGUIR.

Como e porque sou romancista

Minha mãe e minha tia se ocupavam com trabalhos de costuras, e as amigas para não ficarem ociosas as ajudavam. Dados os primeiros momentos à conversação, passava-se à leitura e era eu chamado ao lugar de honra.

Muitas vezes, confesso, essa honra me arrancava bem a contragosto de um sono começado ou de um folguedo querido; já naquela idade a reputação é um fardo e bem pesado.

Lia-se até a hora do chá, e tópicos havia tão interessantes que eu era obrigado à repetição. Compensavam esse excesso, as pausas para dar lugar às expansões do auditório, o qual desfazia-se em recriminações contra algum mau personagem, ou acompanhava de seus votos e simpatias o herói perseguido.

Uma noite, daquelas em que eu estava mais possuído do livro, lia com expressão uma das páginas mais comoventes da nossa biblioteca. As senhoras, de cabeça baixa, levavam o lenço ao rosto, e poucos momentos depois não puderam conter os soluços que rompiam-lhes o seio.

Com a voz afogada pela comoção e a vista empanada pelas lágrimas, eu também cerrando ao peito o livro aberto, disparei em pranto e respondia com palavras de consolo às lamentações de minha mãe e suas amigas.

Nesse instante assomava à porta um parente nosso, o Revd.º Padre Carlos Peixoto de Alencar, já assustado com o choro que ouvira ao entrar – Vendo-nos a todos naquele estado de aflição, ainda mais perturbou-se:

- Que aconteceu? Alguma desgraça? Perguntou arrebatadamente.

As senhoras, escondendo o rosto no lenço para ocultar do Padre Carlos o pranto e evitar seus remoques1, não proferiram palavra. Tomei eu a mim responder:

- Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto.

Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada, como ele as sabia dar, verdadeira gargalhada homérica, que mais parecia uma salva de sinos a repicarem do que riso humano. E após esta, outra e outra, que era ele inesgotável, quando ria de abundância de coração, com o gênio prazenteiro de que a natureza o dotara.

Foi essa leitura contínua e repetida de novelas e romances que primeiro imprimiu em meu espírito a tendência para essa forma literária [o romance] que é entre todas a de minha predileção?

Não me animo a resolver esta questão psicológica, mas creio que ninguém contestará a influência das primeiras impressões.

JOSÉ DE ALENCAR

Como e porque sou romancista. Campinas: Pontes, 1990.

1remoque: zombaria, caçoada

- Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto.

Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada,

De acordo com o texto, a compreensão que o padre teve da situação foi possível pela combinação das palavras do narrador com:

 

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1353860 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, mandamos esta honrada mensagem para que Vossa Excelência faça aos marinheiros brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilitam. Tem Vossa Excelência 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a Pátria aniquilada.

Adaptado do memorial enviado pelos marinheiros ao presidente Hermes da Fonseca, em 1910.

Em: MARANHÃO, Ricardo e MENDES JUNIOR, Antonio. Brasil história: texto e consulta. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Os participantes da Revolta da Chibata (1910-1911) exigiam direitos de cidadania garantidos pela Constituição da época.

As limitações ao pleno exercício desses direitos, na Primeira República, foram causadas pela permanência de:

 

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1353562 Ano: 2010
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Um trem em alta velocidade desloca-se ao longo de um trecho retilíneo a uma velocidade constante de 108 km/h. Um passageiro em repouso arremessa horizontalmente ao piso do vagão, de uma altura de 1 m, na mesma direção e sentido do deslocamento do trem, uma bola de borracha que atinge esse piso a uma distância de 5 m do ponto de arremesso.

O intervalo de tempo, em segundos, que a bola leva para atingir o piso é cerca de:

 

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1353543 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Vermelho, azul e branco deveriam ter a companhia do cinza na bandeira francesa. Se os desmandos da aristocracia francesa, sem dúvida, alimentaram o rancor popular que resultou na revolução de 1789, o vulcão Laki, localizado na Islândia, também contribuiu para a causa. A erupção iniciada em agosto de 1783 durou oito meses e teve efeitos catastróficos na Islândia e na Europa. Entre eles, uma alteração nos padrões climáticos que arrasou a agricultura francesa. A escala da erupção de 1783 foi grandiosa. Formou-se uma imensa nuvem de fumaça cinza que esfriou o planeta por pelo menos quatro anos.

A Islândia está atolada numa dívida externa de mais de US$ 600 milhões desde a eclosão da crise global de 2008. Apesar da reprovação do resto da Europa pelos caos – o econômico e o aéreo –, para muitos dos 320 mil habitantes da ilha, a força subterrânea da natureza veio para retirar o país de uma catarse coletiva. A erupção do Eyjafjallajoekull ajudou a restaurar um senso de solidariedade após uma infinita busca de responsáveis desde a crise.

Adaptado de O Globo, 24/04/2010

Os impactos de fenômenos geológicos e climáticos podem variar na história, como ilustram as reportagens sobre as erupções vulcânicas na Islândia, em 1783 e 2010.

Nos dois casos apresentados, o fator natural contribuiu para reforçar a relação de interdependência entre:

 

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1353112 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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COM BASE NO TEXTO E NA IMAGEM ABAIXO, RESPONDA À QUESTÃO A SEGUIR.

Ler e crescer

Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história. As conquistas tecnológicas e a democratização da educação trazem a esse acervo uma multiplicação exponencial, que começa a afligir homens e mulheres de várias formas. Com a angústia do excesso. A inquietação com os limites da leitura. A sensação de hoje ser impossível abarcar a totalidade do conhecimento e da experiência (ingênuo sonho de outras épocas). A preocupação com a abundância da produção e a impossibilidade de seu consumo total por meio de um indivíduo. O medo da perda. A aflição de se querer hierarquizar ou organizar esse material. Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais.

Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cresça. Precisa crescer muito mais. Assim, multiplicamos campanhas de leitura e projetos de fomento do livro. Mas sabemos que, com todo o crescimento, jamais a leitura conseguirá acompanhar a expansão incontrolável e necessariamente caótica da produção dos textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de meios novosA). Muda-se então o foco dos estudiosos, abandona-se o exame dos textos e da literaturaB), criam-se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflexões sobre livros e leitura, numa tentativa de ao menos entendermos o que se passa, já que é um mecanismo que recusa qualquer forma de domínio e nos fugiu ao controle completamente.

Falar em domínio e controle a propósito da inquietação que assalta quem pensa nessas questões equivale a lembrar um aspecto indissociável da cultura escrita, e nem sempre trazido com clareza à consciência: o poder.

Ler e escrever é sempre deter alguma forma de poder. Mesmo que nem sempre ele se exerça sob a forma do poder de mandar nos outros ou de fazer melhor e ganhar mais dinheiro (por ter mais informação e conhecer mais), ou sob a forma de guardar como um tesouro a semente do futuro ou a palavra sagrada como nos mosteiros medievais ou em confrarias religiosas, seitas secretas, confrarias de todo tipo. De qualquer forma, é uma caixinha dentro da outra: o poder de compreender o texto suficientemente para perceber que nele há várias outras possibilidades de compreensãoC) sempre significou poder – o tremendo poder de crescer e expandir os limites individuais do humano.

Constatar que dominar a leitura é se apropriar de alguma forma de poder está na base de duas atitudes antagônicas dos tempos modernosD). Uma, autoritária, tenta impedir que a leitura se espalhe por todos, para que não se tenha de compartilhar o poder. Outra, democrática, defende a expansão da leitura para que todos tenham acesso a essa parcela de poder.

Do jeito que a alfabetização está conseguindo aumentar o número de leitores, paralelamente à expansão da produção editorial que está oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnológicos que eliminam as barreiras entre produção e consumo do material escrito, tudo levaria a crer que essa questão está sendo resolvida. Será? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras questões. Que tipo de alfabetização é esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social?

ANA MARIA MACHADO

www.dubitoergosum.xpg.com.br

enunciado 2455833-1

O processo de composição da imagem de Pep Montserrat é o de “colagem”, misturando e combinando signos visuais diferentes.

Esse processo de mistura e combinação pode ser relacionado diretamente ao seguinte trecho do texto de Ana Maria Machado:

 

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1352917 Ano: 2010
Disciplina: Espanhol (Língua Espanhola)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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enunciado 2444314-1

El lenguaje-chat

Un signo de identidad de jóvenes y adolescentes

Cuando se inventó el telégrafo en el siglo 19, los periodistas, para ahorrar tiempo y dinero, cambiaron las reglas del lenguaje. El telégrafo era veloz, pero caro. Entonces, resultaba mejor escribir “reúnense” que “se reúnen”, porque sólo pagabas por una palabra.

El telégrafo decidió el nuevo lenguaje periodístico, que todavía se emplea en la prensa escrita donde los titulares prescinden de artículos, preposiciones y adjetivos para que el tamaño de las letras pueda ser mayor.

Cada medio de comunicación tiene sus trucos y sus reglas. También el chat y los textos enviados por celulares (los famosos SMS, Short Message Service, Servicio de Mensajes Cortos), el medio predilecto de jóvenes y adolescentes.

En estos mensajes cortos, la gramática no cuenta, el idioma se maltrata al máximo. Algunos adultos ponen el grito en el cielo y dicen: ¡Ya no son errores sino horrores de ortografía!

Reflexionemos. ¿No estará pasando algo similar a lo que ocurrió cuando se inventó el telégrafo? Más aún, podríamos preguntarnos: ¿el lenguaje-chat, el de los SMS, es un lenguaje escrito o hablado?

Cuando tú escribes en un papel, seguramente guardarás ese escrito. Pero en el chat y en los celulares, la escritura es desechable, los mensajes son tan fugaces como la voz a través del teléfono.

Los mensajes del chat o los SMS son, en realidad, una escritura “para ser oída”, una comunicación inmediata que se envía y se borra. Los jóvenes están “conversando con los dedos”.

Esa fugacidad hace que quien chatea no se preocupa demasiado (o nada) por la corrección, la puntuación ni las reglas gramaticales. Mientras menos letras mejor, porque así se escribe más rápido, se ahorra tiempo, se ahorra dinero.

En el lenguaje-chat, se eliminan acentos, se suprimen vocales que se sobreentienden, se aprovecha el sonido completo de las consonantes (T equivale a TE), la CH se convierte en X. Además, las letras se mezclan con dibujos (los conocidos “emoticones”). ¿Entiendes que dice aquí? vns a mi qmple? :-P MK? :-) a2*

Hay otro aspecto. Para un adulto puede ser un crimen lingüístico, una moda que arruina el lenguaje, pero para los chicos y chicas es un signo de identidad, porque sólo ellos manejan el nuevo código. En ese universo virtual de letras y signos los adultos no entran.

Frente a todo esto, ¿qué pensar? Lo primero, no escandalizarnos. Y después, recordar cómo nosotros mismos aprendimos la buena ortografía castellana. ¿Acaso memorizando reglas y dictados en la escuela? La ortografía se aprende leyendo. Cuando has leído 20 veces la palabra “ojo” no la escribirás con hache. Cuando has leído 20 veces la palabra “hoja” no la escribirás sin hache.

En la lectura está la salvación del idioma. Si los jóvenes se habitúan a leer (en papel o en pantalla, da igual), si somos capaces de entusiasmarlos para que se vuelvan adictos a la lectura, la buena ortografía estará garantizada. ¡Al menos, eso pensamos en RADIALISTAS!

www.radialistas.net

*¿Vienes a mi cumpleaños? Me relamo de gusto. ¿Me quieres? Estoy contento. Adiós

Los radialistas buscan a tranquilizar a los adultos por su desasosiego frente al lenguaje-chat empleado por los jóvenes.

Para eso se valen del siguiente argumento:

 

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1352576 Ano: 2010
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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enunciado 2424217-1

Na imagem, visualiza-se a região da Baixada Santista, com as diversas cidades que compõem esse espaço do litoral paulista.

A análise da imagem permite reconhecer a ocorrência do seguinte processo socioespacial comum em cidades de áreas metropolitanas:

 

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1352368 Ano: 2010
Disciplina: Biologia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Em um experimento, uma pequena amostra de soro sanguíneo foi colocada em um suporte poroso embebido em meio formado por solução salina mantida em pH 6,0. Através desse suporte estabeleceu-se um circuito elétrico, como mostra o esquema abaixo.

enunciado 2417340-1

Sabe-se que:

- a carga elétrica de uma proteína depende do pH do meio em que está dissolvida;

- o ponto isoelétrico (pI) de uma proteína corresponde ao pH do meio onde ela é eletricamente neutra;

- quanto mais afastado do pH do meio for o ponto isoelétrico de uma proteína, maior será sua carga elétrica.

A tabela a seguir mostra os valores médios dos pontos isoelétricos e as velocidades de migração de quatro proteínas do soro sanguíneo, para essas condições experimentais:

Proteína

pI

(valores médios)

nome velocidade de migração

gamaglobulina

v1 8,0

betaglobulina

v2 7,6

alfaglobulina

v3 6,6

albumina

v4 4,8

A ordem crescente das velocidades de migração das proteínas citadas é:

 

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