Magna Concursos

Foram encontradas 80 questões.

2444054 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
No texto, há quatro ocorrências do uso de parênteses:
I. (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington");
II. (gotejamento).
III. (veja-se o Tea Party nos EUA); e
IV. ("O Futuro da História").
Sabendo-se que os parênteses têm usos diversos, é correto afirmar que
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2443278 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
O pronome (n)este, no primeiro parágrafo, e o pronome (n)esse, no sétimo parágrafo, exercem, respectivamente, papel
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2443106 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
Analisando-se a estrutura do texto e sua organização em parágrafos, é correto afirmar que o quinto parágrafo está para o segundo assim como
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2443087 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismo de direita, é o famoso Francis Fukuyama.
No período acima, o termo sublinhado assume um papel gramatical distinto de sua classificação original. Esse papel assumido no período é de
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2442225 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
A relação do segundo e do terceiro parágrafos do texto, em relação ao primeiro, é de
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2442105 Ano: 2012
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Athens rehearses the nightmare of default
By Joshua Chaffin in Athens
Constantine Michalos, president of the Athens chamber of commerce, sat in his office - around the corner from where protesters were hurling chunks of marble at riot police - and contemplated what was once unthinkable: that Greece would default on its debt and then be forced into a messy exit from the euro.
"AII hell would break loose;" Mr Michalos said , sketching a society that would quickly run short of fuel, food, medicine and necessities. "VOu would have social upheaval."
Since the crisis began, it has been widely held that a default would prove disastrous not only for Greece but also for the entire European Union, and that it was to be avoided at ali costs.
That assumption is being questioned as never before. Some officials argue that the blowback from a Greek default might not be so debilitating, after alI.
"I am not advocating a Greek default, hard or soft - but I'm not excluding the possibility of it if the f Greeks don't get their acts together, Europe is prepared... I think we've taken the necessary measures." Alexander Stubb, Finland's Europe minister, told the Financiai Times.
That view is by no means unanimous among Greece's creditors. François Fillon, French prime minister, bn Friday had a stinging rebuke for those who would consider it. "To put in play the default of Greece is completely irresponsible," he told broadcaster RTL.
Stéphane Deo, European economist at UBS, warned that a Greek default could wreak havoc across the continent, including bank runs.
In rumour-prone Athens, business leaders, politicians and economists are aghast at open discussion of default. "It would be a nightmare," said Vannis Stournaras, head of the Foundation for Economic and Industrial Research, an Athens think-tank. "Vou would see serial defaults ... Banks would collapse completely. There would be no banks."
An important factor in any default would be the reaction of the European Central Bank. It might be possible to keep Greece in the eurozone an contain the damage if the ECB were to provide a lifeline to the country's banks, some analysts believe.
But it is also possible Frankfurt would decide it could no longer accept Greek government bonds as collateral. Without ECB liquidity - cut off from financial markets - Athens would have to print drachmas to pay its bills.
The new currency would plunge in value against the euro. That would trigger another wave of defaults for businesses and citizens, unable to pay outstanding debts in euros. Litigation, and even deeper recession, would probably ensue.
Platon Monokroussos, research head at Eurobank EFG, believes a Greek default might even cascade into a full-blown EU exit, beca use government would probably try to impose capital controls, close borders and take measures that violated EU law.
Greece's mainstream politicians appear aware of this. Lucas Papademos, the prime minister, warned MPs that the country faced "catastrophe" if it did not approve a sweeping austerity package tied to the loan.
Opinion polls show more than 70 per cent of Greeks determined to remain in the eurozone despite enduring two years of austerity and economic contraction.
However, there is a minority - particularly on the far left - that wants out. Their chief argument, endorsed by some well-known foreign economists, is that a devalued drachma would lower wages and instantly make Greece more competitive.
They tend to point to Argentina, which broke its \Iif peg with the dollar more than a decade ago, defaulted on its foreign debt and has since fared far better than many expected.
Yet that comparison overlooks the fact that the Greek economy - unlike Argentina's - boasts a small production base and few exporters. Most of its companies rely on imports, which would rocket in cost. Sceptical, too, are ordinary citizens. "We are not Argentina," Mr. Stournaras said. "We are not even self-sufficient in agriculture."
(Adapted from: FinanciaI Times http://www.ft.comjintljcmsjsjOj76d064c6-5992-11e1- 8d 36-00144 fea bdcO. htm I#axzz 1 m I F7WITI)
The expression wreak havoc means
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2441943 Ano: 2012
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Athens rehearses the nightmare of default
By Joshua Chaffin in Athens
Constantine Michalos, president of the Athens chamber of commerce, sat in his office - around the corner from where protesters were hurling chunks of marble at riot police - and contemplated what was once unthinkable: that Greece would default on its debt and then be forced into a messy exit from the euro.
"AII hell would break loose;" Mr Michalos said , sketching a society that would quickly run short of fuel, food, medicine and necessities. "VOu would have social upheaval."
Since the crisis began, it has been widely held that a default would prove disastrous not only for Greece but also for the entire European Union, and that it was to be avoided at ali costs.
That assumption is being questioned as never before. Some officials argue that the blowback from a Greek default might not be so debilitating, after alI.
"I am not advocating a Greek default, hard or soft - but I'm not excluding the possibility of it if the f Greeks don't get their acts together, Europe is prepared... I think we've taken the necessary measures." Alexander Stubb, Finland's Europe minister, told the Financiai Times.
That view is by no means unanimous among Greece's creditors. François Fillon, French prime minister, bn Friday had a stinging rebuke for those who would consider it. "To put in play the default of Greece is completely irresponsible," he told broadcaster RTL.
Stéphane Deo, European economist at UBS, warned that a Greek default could wreak havoc across the continent, including bank runs.
In rumour-prone Athens, business leaders, politicians and economists are aghast at open discussion of default. "It would be a nightmare," said Vannis Stournaras, head of the Foundation for Economic and Industrial Research, an Athens think-tank. "Vou would see serial defaults ... Banks would collapse completely. There would be no banks."
An important factor in any default would be the reaction of the European Central Bank. It might be possible to keep Greece in the eurozone an contain the damage if the ECB were to provide a lifeline to the country's banks, some analysts believe.
But it is also possible Frankfurt would decide it could no longer accept Greek government bonds as collateral. Without ECB liquidity - cut off from financial markets - Athens would have to print drachmas to pay its bills.
The new currency would plunge in value against the euro. That would trigger another wave of defaults for businesses and citizens, unable to pay outstanding debts in euros. Litigation, and even deeper recession, would probably ensue.
Platon Monokroussos, research head at Eurobank EFG, believes a Greek default might even cascade into a full-blown EU exit, beca use government would probably try to impose capital controls, close borders and take measures that violated EU law.
Greece's mainstream politicians appear aware of this. Lucas Papademos, the prime minister, warned MPs that the country faced "catastrophe" if it did not approve a sweeping austerity package tied to the loan.
Opinion polls show more than 70 per cent of Greeks determined to remain in the eurozone despite enduring two years of austerity and economic contraction.
However, there is a minority - particularly on the far left - that wants out. Their chief argument, endorsed by some well-known foreign economists, is that a devalued drachma would lower wages and instantly make Greece more competitive.
They tend to point to Argentina, which broke its \Iif peg with the dollar more than a decade ago, defaulted on its foreign debt and has since fared far better than many expected.
Yet that comparison overlooks the fact that the Greek economy - unlike Argentina's - boasts a small production base and few exporters. Most of its companies rely on imports, which would rocket in cost. Sceptical, too, are ordinary citizens. "We are not Argentina," Mr. Stournaras said. "We are not even self-sufficient in agriculture."
(Adapted from: FinanciaI Times http://www.ft.comjintljcmsjsjOj76d064c6-5992-11e1- 8d 36-00144 fea bdcO. htm I#axzz 1 m I F7WITI)
On paragraphs 16 and 17 the economic situation of Greece and Argentina is compared. All statements below are correct, EXCEPT
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2441131 Ano: 2012
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Athens rehearses the nightmare of default
By Joshua Chaffin in Athens
Constantine Michalos, president of the Athens chamber of commerce, sat in his office - around the corner from where protesters were hurling chunks of marble at riot police - and contemplated what was once unthinkable: that Greece would default on its debt and then be forced into a messy exit from the euro.
"AII hell would break loose;" Mr Michalos said , sketching a society that would quickly run short of fuel, food, medicine and necessities. "VOu would have social upheaval."
Since the crisis began, it has been widely held that a default would prove disastrous not only for Greece but also for the entire European Union, and that it was to be avoided at ali costs.
That assumption is being questioned as never before. Some officials argue that the blowback from a Greek default might not be so debilitating, after alI.
"I am not advocating a Greek default, hard or soft - but I'm not excluding the possibility of it if the f Greeks don't get their acts together, Europe is prepared... I think we've taken the necessary measures." Alexander Stubb, Finland's Europe minister, told the Financiai Times.
That view is by no means unanimous among Greece's creditors. François Fillon, French prime minister, bn Friday had a stinging rebuke for those who would consider it. "To put in play the default of Greece is completely irresponsible," he told broadcaster RTL.
Stéphane Deo, European economist at UBS, warned that a Greek default could wreak havoc across the continent, including bank runs.
In rumour-prone Athens, business leaders, politicians and economists are aghast at open discussion of default. "It would be a nightmare," said Vannis Stournaras, head of the Foundation for Economic and Industrial Research, an Athens think-tank. "Vou would see serial defaults ... Banks would collapse completely. There would be no banks."
An important factor in any default would be the reaction of the European Central Bank. It might be possible to keep Greece in the eurozone an contain the damage if the ECB were to provide a lifeline to the country's banks, some analysts believe.
But it is also possible Frankfurt would decide it could no longer accept Greek government bonds as collateral. Without ECB liquidity - cut off from financial markets - Athens would have to print drachmas to pay its bills.
The new currency would plunge in value against the euro. That would trigger another wave of defaults for businesses and citizens, unable to pay outstanding debts in euros. Litigation, and even deeper recession, would probably ensue.
Platon Monokroussos, research head at Eurobank EFG, believes a Greek default might even cascade into a full-blown EU exit, beca use government would probably try to impose capital controls, close borders and take measures that violated EU law.
Greece's mainstream politicians appear aware of this. Lucas Papademos, the prime minister, warned MPs that the country faced "catastrophe" if it did not approve a sweeping austerity package tied to the loan.
Opinion polls show more than 70 per cent of Greeks determined to remain in the eurozone despite enduring two years of austerity and economic contraction.
However, there is a minority - particularly on the far left - that wants out. Their chief argument, endorsed by some well-known foreign economists, is that a devalued drachma would lower wages and instantly make Greece more competitive.
They tend to point to Argentina, which broke its \Iif peg with the dollar more than a decade ago, defaulted on its foreign debt and has since fared far better than many expected.
Yet that comparison overlooks the fact that the Greek economy - unlike Argentina's - boasts a small production base and few exporters. Most of its companies rely on imports, which would rocket in cost. Sceptical, too, are ordinary citizens. "We are not Argentina," Mr. Stournaras said. "We are not even self-sufficient in agriculture."
(Adapted from: FinanciaI Times http://www.ft.comjintljcmsjsjOj76d064c6-5992-11e1- 8d 36-00144 fea bdcO. htm I#axzz 1 m I F7WITI)
The word default coah have other meanings in different contexts, as shown below, EXCEPT
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2437060 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
Com base na leitura do texto e sua compreensão, analise as afirmativas a seguir:
I. O objetivo central do texto é apresentar uma crítica à transformação do mundo provocada pela flexibilização dos regimes democráticos na Europa e nos EUA, tendo em vista a perda da igualdade social com a crise econômica que vem assolando os dois continentes nos últimos anos.
II. Segundo o texto, a falha da regulamentação financeira na Europa e nos EUA levou à crise de 2008 e teve como resposta o autoritário capitalismo de Estado dos países asiáticos, que vem, por sua vez, construindo um caminho para o surgimento de movimentos de esquerda, ainda que incipientes.
III. O texto aponta que, em oposição aos países asiáticos, vêm surgindo movimentos de direita nos EUA e na Europa capazes de abafar uma iniciativa esquerdista de contrabalançar os efeitos da crise e a superconcentração de riqueza.
Assinale
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2437036 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FGV
Orgão: Senado
Provas:
Texto para a questão.
Fukuyama e o futuro da história
Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômicos-sociais.
Nos EUA, a oposição republicana a Obama tenta conquistar a Casa Branca com base em postura quase religiosa em favor da redução do imenso déficit público unicamente pela via da eliminação de gastos, com a preservação e mesmo a ampliação de vantagens tributárias que só fazem privilegiar os mais ricos.
Na Europa, o Estado do bem-estar se vê questionado. Não tanto sua essência, mas sim sua extensão passa a ser objeto de reavaliação, ao impacto de crise recessiva que tende a perdurar por longo tempo.
Enquanto isso, na China e em outras partes da Ásia Oriental viceja um autoritário capitalismo de Estado que aos olhos de alguns analistas do Ocidente constituiria modelo invejável - ainda que, pensando bem, seja esse alegado "Consenso de Pequim" (fazendo jogo de contraste com o "Consenso de Washington") de indesejável e inviável implantação em países com regimes verdadeiramente democráticos, baseados no Estado de Direito, nas liberdades civis e na economia de mercado.
Nos EUA a corrida eleitoral em curso expressa sociedade inusitadamente polarizada. E, em certo sentido, espantada e desorientada diante de nova realidade pouco assimilada: a inexorável tendência à crescente desigualdade socioeconômica.
Em 1974, o 1% mais rico detinha 9% da riqueza nacional. Hoje, possui quase 25%. Desigualdade que uns desejam enfrentar pela via do assistencialismo e de medidas de sentido distributivo e outros preferem não enxergar ou acreditam ser um mal passageiro, a ser sobrepujado pelo retorno ao "laissez-faire" e a medida regressivas, supostamente favorecedoras dos pobres e das classes médias pela via do "trickle down" (gotejamento) da riqueza acumulada pelos ricos.
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação. Nesse erro se encontraram o capitalismo neoliberal americano e a "economia social de mercado" dos alemães.
É interessante constatar, em que tal contexto o surgimento em vários países de movimentos populistas de direita (veja-se o Tea Party nos EUA) e a ausência de um pensamento de esquerda mais amplo e integrado, capaz de colocar alternativas ao que tem sido uma globalização em importantes aspectos descontrolada, que ameaça encolher as classes médias nos países desenvolvidos, trazendo riscos à própria democracia representativa.
E, surpresa!, quem a esta altura clama pelo surgimento de um lúcido pensamento de esquerda, a contrabalançar os populismos de direita, é o famoso Francis Fukuyama. Ele, que com seu livro "O Fim da História" dera como definitivo o triunfo da democracia liberal e da economia de mercado sobre o socialismo real, expressa, em recente artigo na prestigiosa "Foreign Affairs" ("O Futuro da História"), preocupação com os riscos de que os avanços tecnológicos subjacentes à globalização enfraqueçam as classes médias nos países desenvolvidos. Critica o que chama de "ausência da esquerda" e clama por nova mobilização em favor de Estados mais fortes, de medidas redistributivas e de questionamento dos privilégios das atuais elites dominantes.
(Roberta Abdenur. Folha de S. Paulo, 25 de janeiro de 2012)
Na Europa, supostamente mais organizada, falhou a regulamentação financeira, o que convergiu com a crise de 2008 nos EUA para dar origem à presente situação.
No período acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha ocorrido.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas