Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma gestão participativa é fundamental para a
democratização da escola, contudo seu nível de
autonomia e de autoridade ficam comprometidos,
porque nem todos os envolvidos têm formação que os
habilite a participar das decisões da escola.
Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma escola socialmente comprometida com os
interesses de sua comunidade está em permanente
avaliação de seu projeto político-pedagógico, como
condição para alcançar os objetivos, coletiva e
democraticamente definidos. Pensa-se o presente para
se projetar o futuro, compreendendo a produção do
conhecimento como uma ação social, historicamente
situada e culturalmente determinada. Por isso, essa
escola se configura como uma organização aprendente,
que pode ser denominada escola reflexiva.
Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
A escola pública contribui com os interesses coletivos da
comunidade quando permite, a partir de uma gestão
democrática, que a comunidade participe das decisões
da escola, fazendo valer seus direitos coletivamente
discutidos e definidos.
Mas dona Marta é também bastante crítica e
interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação
da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá
suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua
tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola.
É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona
Margarida parece estar se referindo quando relativiza o
direito de participação da população na escola: “Participar,
assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se
intrometer em coisas que não entende... Até no nosso
serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância
atribuída à participação na execução por parte de dona Marta
a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no
Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de
Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam
se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é
na realização de serviços na escola que ela tem maiores
chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma gestão democrática e eficiente da escola refere-se
a atribuir funções executivas a membros da
comunidade, visto que não têm formação
didático-pedagógica para contribuir com os processos
político-pedagógicos da gestão.
No que diz respeito à Base Nacional Comum Curricular referente ao Ensino Médio, julgue o item, com base nas alterações promovidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação pela Lei n.º 13.415/2017. É atribuição da União estabelecer os padrões de
desempenho esperados para o Ensino Médio.