Foram encontradas 120 questões.
Não há nenhum lado bom por onde começar; é
preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas
toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento.
Edgar Morin. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006,
p. 343.
Enquanto princípio epistemológico, a interdisciplinaridade aproxima campos de conhecimento por eixos temáticos, na busca relacional pelo sentido de unidade e todo; enquanto princípio metodológico, exige o diálogo não somente entre as áreas, mas também entre os professores, ampliando as aprendizagens experienciais. Nesse sentido, como se referem às práticas pedagógicas, tais princípios podem ser aplicados ao planejamento das disciplinas, não sendo possível, entretanto, sua aplicação ao planejamento do currículo da escola.
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Não há nenhum lado bom por onde começar; é
preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas
toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento.
Edgar Morin. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006,
p. 343.
Transdisciplinar é um conceito que designa abordagens curriculares que não se restringem a disciplinas, mas atravessam os vários campos de conhecimento. Nesse sentido, esse conceito favorece o desenvolvimento, no contexto pedagógico, dos temas transversais, cuja proposta educativa requer tal atravessamento.
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Não há nenhum lado bom por onde começar; é
preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas
toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento.
Edgar Morin. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006,
p. 343.
A interdisciplinaridade corresponde à busca pela superação da visão fragmentadora na produção dos conhecimentos da humanidade. Nessa perspectiva, a interdisciplinaridade não se alinha à construção de um currículo integrado, porque, mesmo favorecendo uma mesma abordagem temática em diferentes componentes curriculares e áreas de conhecimento, não permite a integração das disciplinas.
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Não há nenhum lado bom por onde começar; é
preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas
toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento.
Edgar Morin. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006,
p. 343.
A partir de uma concepção curricular que provoque rupturas com modelos transmissivos de conteúdos, a interdisciplinaridade, a contextualização e a flexibilidade caracterizam-se, conectadas entre si, como princípios norteadores de um paradigma curricular que relaciona a educação e o mundo da vida contemporânea.
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Não há nenhum lado bom por onde começar; é
preciso começar por todos os lados ao mesmo tempo... Mas
toda grande criação, na área da vida, parece-nos logicamente
impossível antes e às vezes até depois do seu aparecimento.
Edgar Morin. Para sair do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006,
p. 343.
Na pedagogia histórico-crítica, a apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade é uma condição para se atingirem os objetivos sociopolíticos pedagógicos da educação. A apropriação dos conhecimentos, entretanto, se dá a partir dos interesses, da visão de mundo e da posição dos indivíduos no quadro social. Desse modo, a superação de um ensino fragmentado, orientado por práticas transmissivas de conteúdos, a partir de uma reorganização curricular-metodológica que abranja o espaço-tempo da escola, pode configurar-se como uma perspectiva de fortalecimento das aprendizagens, porque amplia o interesse dos estudantes, retirando-os de uma posição passiva diante dos conteúdos escolares.
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Aquele que sabe sem saber que sabe fica
eternamente dependente daquele que ensinou; poderá
apenas mostrar seu saber se isso lhe for solicitado.
Em contrapartida, aquele que sabe que sabe pode mobilizar
seus saberes e seu savoir-faire, por sua própria iniciativa, em
função das situações diante das quais se encontra.
Philippe Meirieu. Aprender... sim, mas como?
Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 99.
O conceito de avaliação somativa articula-se a tendências pedagógicas críticas, porque rompe com práticas arbitrárias e autoritárias de avaliação, assumindo-as como processo. Assim, incorpora, entre seus diversificados instrumentos avaliativos, a função diagnóstica da avaliação, permitindo que o processo formativo seja reconhecido, a partir de um permanente diagnóstico da situação de aprendizagem; com isso, permite que as aprendizagens sejam demonstradas ao longo de todo o processo de ensino-aprendizagem.
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eternamente dependente daquele que ensinou; poderá
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Em contrapartida, aquele que sabe que sabe pode mobilizar
seus saberes e seu savoir-faire, por sua própria iniciativa, em
função das situações diante das quais se encontra.
Philippe Meirieu. Aprender... sim, mas como?
Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 99.
A avaliação formativa diz respeito a um modelo avaliativo classificatório, focalizado no resultado, no produto, resultando em notas ou conceitos. Essa abordagem assume um caráter de medida, isto é, toma a aprendizagem como quantitativamente mensurável, sendo compatível com tendências pedagógicas tradicionais.
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eternamente dependente daquele que ensinou; poderá
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Em contrapartida, aquele que sabe que sabe pode mobilizar
seus saberes e seu savoir-faire, por sua própria iniciativa, em
função das situações diante das quais se encontra.
Philippe Meirieu. Aprender... sim, mas como?
Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 99.
A função classificatória caracteriza a avaliação como instrumento estático, em que os estudantes são classificados em função de seus resultados. A partir de uma abordagem crítica, essa função é percebida como um dispositivo de frenagem, porque estagna a demonstração das aprendizagem com os registros que dela decorrem. Ao contrário de se colocar a serviço da emancipação dos sujeitos, essa função avaliativa reveste-se de caráter discriminatório, ignorando a aprendizagem como processo.
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Em contrapartida, aquele que sabe que sabe pode mobilizar
seus saberes e seu savoir-faire, por sua própria iniciativa, em
função das situações diante das quais se encontra.
Philippe Meirieu. Aprender... sim, mas como?
Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 99.
A partir de uma perspectiva crítica, a avaliação diagnóstica é um instrumento de reconhecimento das aprendizagens acumuladas e do caminho percorrido, assim como dos conhecimentos a alcançar e dos caminhos ainda a percorrer. Aplicada ao processo de aprendizagem, a função diagnóstica favorece o desenvolvimento das capacidades dos estudantes, no que se refere ao reconhecimento do estágio atual de apropriação dos conhecimentos historicamente produzidos, configurando-se como instrumento dialético de avanço.
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Em contrapartida, aquele que sabe que sabe pode mobilizar
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função das situações diante das quais se encontra.
Philippe Meirieu. Aprender... sim, mas como?
Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 99.
Em relação à aprendizagem, a concepção de avaliação para a aprendizagem evidencia que o foco está no processo, nele contido o progresso, as necessidades e as dificuldades de cada estudante, para que, a partir desse modelo avaliativo, seja possível estabelecer condições de continuidade do processo de aprendizagem. A concepção de avaliação para a aprendizagem estabelece uma lógica relacionada à certificação do que foi aprendido, em relação ao objeto avaliado. Assim, enquanto a primeira concepção se orienta por uma prática que valoriza o produto, a segunda se orienta para a valorização do processo.
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