Pesquisas têm revelado lacunas na formação de
docentes em relação à avaliação, que continua quase
exclusivamente centrada no professor e desenvolvida por
meio de procedimentos que não proporcionam
oportunidades para que se reorganizem as atividades.
Mendes (2006) pondera que, se, por um lado, as políticas
educacionais não favorecem modificações na prática
avaliativa, por outro, academicamente, não tem havido
esforços para que se repensem os propósitos e as práticas
avaliativas. Na maioria das vezes, nos cursos de formação, os
três pilares do processo – ensino, aprendizagem e avaliação –
são tratados de forma desarticulada. E mais: o eixo da
formação está centrado no ato de ensinar, e não no de
aprender.
B. M. F. Villas Boas e S. L. Soares. Cad. Cedes, Campinas, v. 36, n.º 99,
p. 239-254, maio-ago.de 2016 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
Para Villas Boas, a avaliação praticada na escola pode
cumprir duas funções principais: classificar o estudante
ou promover a sua aprendizagem.
Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma gestão participativa é fundamental para a
democratização da escola, contudo seu nível de
autonomia e de autoridade ficam comprometidos,
porque nem todos os envolvidos têm formação que os
habilite a participar das decisões da escola.
Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma escola socialmente comprometida com os
interesses de sua comunidade está em permanente
avaliação de seu projeto político-pedagógico, como
condição para alcançar os objetivos, coletiva e
democraticamente definidos. Pensa-se o presente para
se projetar o futuro, compreendendo a produção do
conhecimento como uma ação social, historicamente
situada e culturalmente determinada. Por isso, essa
escola se configura como uma organização aprendente,
que pode ser denominada escola reflexiva.
Mas dona Marta é também bastante crítica e interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola. É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona Margarida parece estar se referindo quando relativiza o direito de participação da população na escola: “Participar, assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se intrometer em coisas que não entende... Até no nosso serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância atribuída à participação na execução por parte de dona Marta a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é na realização de serviços na escola que ela tem maiores chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
A escola pública contribui com os interesses coletivos da
comunidade quando permite, a partir de uma gestão
democrática, que a comunidade participe das decisões
da escola, fazendo valer seus direitos coletivamente
discutidos e definidos.
Mas dona Marta é também bastante crítica e
interessada no funcionamento da escola: “eu vejo a situação
da escola, eu vou lá todo dia [...] eu vejo qual a classe que tá
suja, qual tá sem carteira, eu sei tudo”. Talvez por isso, sua
tentativa de ajuda seja vista como intromissão pela escola.
É a esse tipo de “intromissão” que a merendeira Dona
Margarida parece estar se referindo quando relativiza o
direito de participação da população na escola: “Participar,
assim, no bom sentido... Tem muitas mães que vêm se
intrometer em coisas que não entende... Até no nosso
serviço, falar de merenda...” O curioso é que a relevância
atribuída à participação na execução por parte de dona Marta
a faz, inclusive, relegar a segundo plano sua participação no
Conselho de Escola. “Eu acho que, pra eu ser do Conselho de
Escola, eu tenho que fazer alguma coisa [...] Lá só me chamam
se tem uma reuniãozinha”. Talvez Dona Marta perceba que é
na realização de serviços na escola que ela tem maiores
chances de interferir em seu funcionamento.
Vitor H. Paro. Gestão da Escola Pública: a participação da comunidade.
In:Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 73, n.º 174, p. 255-290, maio/ago. de 1992 (com adaptações).
Acerca das questões abordadas no texto acima, julgue o item.
Uma gestão democrática e eficiente da escola refere-se
a atribuir funções executivas a membros da
comunidade, visto que não têm formação
didático-pedagógica para contribuir com os processos
político-pedagógicos da gestão.