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1419758 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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Livro: um objeto anacrônico?
Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá-lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e-book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê-lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e-book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
Bom, se o e-book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)
A afirmação destacada em “Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel." (3º§) sugere que o autor analisa os fatos de maneira objetiva, mas
 

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1419468 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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Livro: um objeto anacrônico?
Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá-lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e-book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê-lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e-book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
Bom, se o e-book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)
O termo sublinhado que, ao contrário dos demais, NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior é
 

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241595 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta-feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez-se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.”
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25-anos-depois-gorbachev-libertou-o-muro-luminoso-de-berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)
Analise as afirmativas correlatas. I. “A divisão da Alemanha teve início com o acordo de Potsdam, assinado após a Segunda Guerra Mundial, que dividia a nação em quatro zonas de ocupação, sendo três delas destinadas aos aliados do Ocidente (Estados Unidos, França e Reino Unido) e uma ao governo soviético.” PORQUE II. “Derrotada no grande conflito mundial, a Alemanha passou a sofrer influência de dois regimes distintos, o que resultou na sua divisão em 1949, na República Federal Alemã (RFA), de orientação capitalista, e a República Democrática Alemã (RDA), comunista.” Assinale a alternativa correta.
 

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241594 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático - Geografia, nº 53, p. 30-33.)
Analise as afirmativas correlatas. I. “Desde o início do tráfico de negros para o Brasil, no século XVI, começou a se formar locais de refúgios para onde eles fugiam e se agrupavam para, juntos, se protegerem. Estas comunidades receberam inicialmente a denominação de quilombos e muitas resistem até os dias atuais com a denominação de comunidades quilombolas, onde seus moradores vivem completo abandono social, político e econômico.” PORQUE II. “Não há ainda por parte do governo federal uma política pública que atenda às necessidades deste grupo denominado Kalungas, que ainda vivem desprovidos de vários direitos, pois não há nenhuma regularização quanto à situação destas comunidades, inclusive, desprovidas do direito a posse da terra, o que vem gerando grandes conflitos no interior do país.” Assinale a alternativa correta.
 

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241593 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta-feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez-se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.”
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25-anos-depois-gorbachev-libertou-o-muro-luminoso-de-berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)
Qual foi a participação de Mikhail Gorbachev no acontecimento em questão (queda do muro)?
 

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241592 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático - Geografia, nº 53, p. 30-33.)
Importantes para a formação cultural, social, política e econômica do Brasil, os negros começaram a ser trazidos do continente africano para o Brasil, oriundos de etnias ____________________, contribuindo muito para a miscigenação da população brasileira atual. Inicialmente vieram para trabalhar como mão de obra escrava num dos ramos mais avançados da indústria ocidental no século XVI – a _____________________ – que continua possuindo uma significativa produção econômica no Brasil. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.
 

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241591 Ano: 2014
Disciplina: História
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta-feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez-se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.”
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25-anos-depois-gorbachev-libertou-o-muro-luminoso-de-berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)
A queda do muro de Berlim, na Alemanha, em 9 de novembro de 1989, é considerada um dos mais marcantes fatos históricos do final do século XX, por representar o
 

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241590 Ano: 2014
Disciplina: Geografia
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático - Geografia, nº 53, p. 30-33.)
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no início de 2014, relativos ao resultado de sua pesquisa de emprego no Brasil, permitiram afirmar que a situação dos trabalhadores de cor negra no país se constitui da seguinte forma: I. Embora a desigualdade entre brancos e negros tenha diminuído nos últimos anos, ela continua bastante alta. II. O trabalhador negro no Brasil ganha, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. III. As expectativas para a próxima década é que a diferença salarial entre brancos e negros seja reduzida graças à medida de adoção do sistema de cotas raciais para o ingresso nas universidades públicas. É correto o que se afirma em
 

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241588 Ano: 2014
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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Nos termos da Lei nº 12.016/2009, NÃO configura hipótese de cabimento do Mandado de Segurança um ato de
 

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241587 Ano: 2014
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: IDECAN
Orgão: Pref. Ubatuba-SP
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Nos termos da Constituição da República, em face da garantia dos direitos fundamentais, é atribuição do Município em face dos cidadãos, EXCETO:
 

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