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A obra Pedagogia da Terra, de Gadotti (2000), mostra-nos que “a civilização tecnológica nos trouxe infindáveis benefícios, conhecimento e comodidades. Permite-nos construir uma visão de mundo cujos limites se expandiam espantosamente, parecendo não ter fim, até desvendar uma das mais incontestes verdades com a qual o ser humano se vê obrigado a conviver: a destruição do planeta em que vive”. Diante dessa realidade, assinale a alternativa que corresponde ao papel da educação hoje, segundo Gadotti.
 

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1556600 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Para responder à questão, leia o texto.
Pobres falantes! Seu trabalho não tem palavras, apenas ferramentas e isolamento. É um trabalho mecânico, infeliz, repetido, ao lado dos companheiros, mas longe deles. Sua conversa é com a máquina, a enxada. Em pequenos intervalos, permitem-lhes abrir a boca para comer a ração diária que mal lhes repõe as energias para durar aqueles trinta ou trinta e cinco anos que lhes deu a graça de ter nascido do lado errado do rio.
Chegando em casa, esse falante, esgotado, mal ouve as palavras domésticas ditadas pela TV ou gritadas pelos filhos, o rebanho doméstico, peças de futuras reposições. Se tem sorte, chega cedo, pode ouvir a vida nas novelas, no mundo dos auditórios. Ele, ela, pobretões, podem ouvir. De posse do instrumento língua, eles não podem usá-lo integralmente.
(Milton José de Almeida. Ensinar
Português? Em: João Wanderley Geraldi, O texto na sala de aula)
Observe os enunciados:
... permitem-lhes abrir a boca para comer a ração diária que mal lhes repõe as energias...
... mal ouve as palavras domésticas ditadas pela TV ou gritadas pelos filhos, o rebanho doméstico...
De acordo com as Orientações curriculares para o ensino médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, uma das estratégias textualizadoras diz respeito ao “uso de recursos linguísticos em processos de coesão textual (elementos de articulação entre segmentos do texto, referentes à organização – temporal e/ou espacial – das sequências do texto ou à construção da argumentação)”.
Nesse sentido, em relação aos termos destacados nos enunciados, é correto afirmar que
 

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1556567 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Medo
Grades e cães guardam as casas porque o medo chegou. Coldres deformam os paletós porque o medo está aí. A cidade incha, as favelas se despencam sobre vias expressas porque o medo e a fome chegaram sem pagar pedágio. Os menores vagueiam, trombam, assaltam, porque o medo chegou. Os soldados são adestrados para a guerra contra o crime, perseguem, matam criminosos, suspeitos, desocupados, descarteirados, fugitivos da inanição. Os soldados têm medo e os que correm têm medo. Homens e mulheres, brancos, negros e pardos com medo da tortura, da Casa de Detenção, com medo dos juros, do desemprego, do Serviço de Proteção ao Crédito. Pais e mães com medo do tóxico, das madrugadas de espera na cidade selvagem. Os barracos com medo das casas grandes e dos carros de luxo. Os jardins com medo dos barracos e dos que se empilham entre tábuas na noite inclemente de chuvarada e frio.
(José Carlos Dias. Medo. Folha de S.Paulo,
28.08.1981. Apud Ingedore Koch e Vanda Maria Elias, Ler e Escrever: estratégias de produção textual. Fragmento)
A leitura do texto mostra que, no ano de 1981, o
 

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Ao analisar a essência do problema dos conteúdos socioculturais e a sua relação com a avaliação, Rios (1990) descreve uma série de aspectos que caracterizam essa questão.
De acordo com a autora, os conteúdos socioculturais
 

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Embora muita gente ainda acredite que os problemas da humanidade serão resolvidos a partir de tecnologia inteligente, a cada dia cresce o número daqueles que defendem que o maior recurso que possuímos para resolver os desafios atuais é a capacidade, o talento e o potencial que cada um de nós carrega em nosso interior e que se revigora a cada geração. Zenita Cunha Guenther, Ph.D. em Psicologia, é uma das pesquisadoras que, há mais de 30 anos, investiga a Educação Especial para Talentos. No livro Capacidade e talento – um programa para a escola, Guenther (2006) apresenta um material bastante interessante que pode subsidiar o educador que lida com estudantes portadores de altas habilidades/ superdotação.
Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias de Guenther.
 

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Atento às diretrizes nacionais e estaduais para a educação especial na perspectiva da inclusão, o Conselho Municipal de Educação de Sorocaba, por meio da Indicação CME 02/08 de 28.10.08, dentre outras considerações, ressalta que a avaliação dos alunos com necessidades especiais
 

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O parecer CME n.º 4/10, de 23.11.10, que trata do Programa Escola em Tempo Integral – Oficina do Saber, dispõe que as escolas que integram o Programa deverão promover oficinas que privilegiem a identidade
 

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De acordo com o Parecer CME n.º 03/2010 de 19.10.10, o Conselho Municipal de Educação de Sorocaba reconhece que as ações em desenvolvimento pela Secretaria Municipal seguem as diretrizes nacionais e as normas estaduais e municipais em vigor, para atendimento a alunos com necessidades especiais na rede municipal de ensino, na perspectiva da educação inclusiva, uma vez que
 

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1536926 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Para responder à questão, leia o texto.
Nasce um escritor
O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema. A classe inspirou, toda ela, nos mares de Portugal, descritos pelo poeta Camões. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição.
Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos.
Passei a ser personalidade, ao lado dos futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que obtinham medalhas. (...)
Recordo com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão, minha primeira prisão.
(Jorge Amado, O menino Grapiúna. Adaptado)
Observe as sequências:
O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema.
Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela.
Pediu que escutassem com atenção o dever que ia ler.
Passei a ser personalidade, ao lado dos futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que obtinham medalhas.
Conforme Koch & Elias (Ler e compreender: os sentidos do texto), os trechos transcritos correspondem a sequências de enunciados de tipo
 

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1518463 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Se fizermos um estudo ou acompanhamento da imprensa durante certo tempo, por exemplo, cinco anos ou uma década, constataremos no movimento da criminalidade duas opiniões bastante comuns. A primeira delas é a de que a opinião veiculada pelos jornais sugere que há uma percepção coletiva do aumento da criminalidade que se expressa por opiniões do tipo: “alguns anos atrás podia-se caminhar nas ruas tranquilamente” ou “as casas podiam ficar de portas abertas”. Trata-se do medo generalizado de ser vítima da ofensa criminal – que antes não existia – e hoje, ao contrário, as pessoas se recolhem em suas casas, totalmente cercadas por dispositivos de segurança, e organizam seus contatos com os outros de modo a ficarem cercados do máximo de segurança possível. Enfim, entre a maioria, há percepção do aumento da criminalidade, que é associada à constatação da diversificação dos padrões de criminalidade. Verifica-se, ainda, que a criminalidade torna-se cada vez mais violenta. Enquanto antigamente, nos assaltos, o famoso meliante que pulava de telhado em telhado, extremamente hábil, era um indivíduo mais ou menos aberto ao diálogo, malandro, mas que podia ser contido pela palavra, hoje parece claro que não há diálogo possível. A criminalidade não apenas aumenta, como também torna-se cada vez mais violenta. Além disso, aparece a criminalidade organizada. Com essa evolução do crime, a imprensa não noticia o ladrão ou o indivíduo que provocou o assalto, mostra a criminalidade organizada. É o tráfico de drogas, são os sequestros, os assaltos a bancos, que de fato ocupam a atenção e se constituem no perigo.
Outro tema também frequente é o das causas dessa criminalidade. Jornalistas, autoridades e público são estimulados a refletir e a expressar opiniões a respeito das causas da criminalidade. Essas opiniões têm, na verdade, uma grande variabilidade. Mas, em linhas gerais, podemos dizer que, em períodos de grande crise social, há o que se denomina sociologização das causas, isto é, a crise econômica – falta de emprego, más condições de vida – explicaria a criminalidade. Quando a crise fica mais ou menos contida, a tendência é psicologizar as causas da criminalidade. Do social para o individual: os criminosos, indivíduos anti-sociais, são pouco habilitados para conviver numa sociedade altamente civilizada e urbanizada, justificando de certo modo a criminalidade.
(Sérgio Adorno. Violência, ficção e realidade.
Em: Mauro Wilton de Sousa (org.), Sujeito, o lado oculto do receptor)
Com base em Schneuwly & Dolz (Gêneros orais e escritos na escola), o texto de Sérgio Adorno está no domínio social de comunicação do
 

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