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Foram encontradas 60 questões.

1628627 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Para responder à questão, leia o texto.
Pobres falantes! Seu trabalho não tem palavras, apenas ferramentas e isolamento. É um trabalho mecânico, infeliz, repetido, ao lado dos companheiros, mas longe deles. Sua conversa é com a máquina, a enxada. Em pequenos intervalos, permitem-lhes abrir a boca para comer a ração diária que mal lhes repõe as energias para durar aqueles trinta ou trinta e cinco anos que lhes deu a graça de ter nascido do lado errado do rio.
Chegando em casa, esse falante, esgotado, mal ouve as palavras domésticas ditadas pela TV ou gritadas pelos filhos, o rebanho doméstico, peças de futuras reposições. Se tem sorte, chega cedo, pode ouvir a vida nas novelas, no mundo dos auditórios. Ele, ela, pobretões, podem ouvir. De posse do instrumento língua, eles não podem usá-lo integralmente.
(Milton José de Almeida. Ensinar Português? Em: João Wanderley Geraldi, O texto na sala de aula)
No trecho, o autor deixa evidente que a miséria
 

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Romão (1999) e Hoffmann (1994) tratam da avaliação da aprendizagem escolar e apresentam alguns pontos de concordância e outros de diferenciação em suas abordagens sobre esse tema. A esse respeito, é correto afirmar que os dois autores
 

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José Carlos, de 13 anos, é aluno do 7.º ano do Ensino Fundamental. É um adolescente de tez clara, cabelos louros, faces coradas e que apresenta sobrepeso. Pelo seu aspecto físico e por sua timidez, os colegas atormentam-no com brincadeiras maldosas, muitas vezes ofensivas, chamando-o frequentemente de “Leitãozinho Cor-de-Rosa”. Sem saber como resolver o problema, sentindo a situação difícil demais para ser suportada, José Carlos procurou uma das professoras (a que lhe inspirava maior confiança. Pelo relato do adolescente, a professora logo identificou que ele estava sendo vítima de bullying. Tentando encaminhar da melhor forma possível o problema em questão, ela levou o caso para ser discutido com a Coordenadora Pedagógica e a Diretora da escola. As três resolveram, então, tomar a obra de Beaudoin e Taylor (2006) como suporte teórico para os encaminhamentos a serem dados.
Assinale a alternativa que corresponde ao pensamento desses autores.
 

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A Constituição Federal apresenta a “gestão democrática” como um dos princípios para o ensino público brasileiro. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reitera esse princípio e, em seu artigo 14, indica como orientação aos sistemas estaduais para normatizá-lo, os princípios:
I. eleição dos diretores de escola, dentre os professores efetivos diplomados em Pedagogia;
II. participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
III. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes;
IV. participação dos alunos nos conselhos de classe, a partir do sexto ano do ensino fundamental;
V. representação dos alunos em grêmios estudantis livres.
Está de acordo com o referido artigo da LDBEN o contido em
 

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1627559 Ano: 2011
Disciplina: Português
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
O querer- dizer do locutor se realiza acima de tudo na escolha de um gênero do discurso. Essa escolha é determinada em função da especificidade de uma dada esfera da comunicação verbal, das necessidades de uma temática (do objeto do sentido), do conjunto constituído dos parceiros etc. Depois disso, o intuito discursivo do locutor, sem que este renuncie à sua individualidade e à sua subjetividade, adapta-se e ajusta-se ao gênero escolhido, compõe -se e desenvolve-se na forma do gênero determinado. Esse tipo de gênero existe sobretudo nas esferas muito diversificadas da comunicação verbal oral da vida cotidiana (inclusive em suas áreas familiares e íntimas).
Para falar, utilizamo-nos sempre dos gêneros do discurso, em outras palavras, todos os nossos enunciados dispõem de uma forma padrão e relativamente estável de estruturação de um todo. Possuímos um rico repertório dos gêneros do discurso orais (e escritos). Na prática, usamo-los com segurança e destreza, mas podemos ignorar totalmente a sua existência teórica.
(Bakhtin, Estética da criação verbal)
De acordo com Bakhtin, o falante, ao comunicar-se, vale-se, inevitavelmente, dos gêneros textuais, e isso é possível de acontecer sem que haja
 

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1627345 Ano: 2011
Disciplina: Pedagogia
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Leia o texto para responder à questão.
Medo
Grades e cães guardam as casas porque o medo chegou. Coldres deformam os paletós porque o medo está aí. A cidade incha, as favelas se despencam sobre vias expressas porque o medo e a fome chegaram sem pagar pedágio. Os menores vagueiam, trombam, assaltam, porque o medo chegou. Os soldados são adestrados para a guerra contra o crime, perseguem, matam criminosos, suspeitos, desocupados, descarteirados, fugitivos da inanição. Os soldados têm medo e os que correm têm medo. Homens e mulheres, brancos, negros e pardos com medo da tortura, da Casa de Detenção, com medo dos juros, do desemprego, do Serviço de Proteção ao Crédito. Pais e mães com medo do tóxico, das madrugadas de espera na cidade selvagem. Os barracos com medo das casas grandes e dos carros de luxo. Os jardins com medo dos barracos e dos que se empilham entre tábuas na noite inclemente de chuvarada e frio.
(José Carlos Dias. Medo. Folha de S.Paulo,
28.08.1981. Apud Ingedore Koch e Vanda Maria Elias, Ler e Escrever: estratégias de produção textual. Fragmento)
Se um texto como “Medo” for levado para sala de aula como objeto de ensino, segundo Colomer & Camps (Ensinar a ler, ensinar a compreender), ao professor caberá propor uma leitura para
 

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1623171 Ano: 2011
Disciplina: Pedagogia
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
Analise as informações.
I. A escola não precisa cobrir todos os estilos literários.
II. A leitura de um romance requer planejamento do professor para orientar a leitura e tempo para o aluno ler o livro. Trazer para a sala de aula trechos da obra é perder tempo, pois imprime às tarefas escolares um ritmo mais lento.
III. Se a escola quiser que o aluno leia, considerando que esse é o meio mais eficiente para ele conseguir o saber que ela almeja, então é preciso mudar o currículo, retirar dele o que é excessivo e não essencial, tornando-o realmente significativo para alunos e professores.
Está de acordo com as Orientações curriculares para o ensino médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias o contido em
 

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Alarcão (2010) pondera que a “capacidade de interagir com o conhecimento de forma autônoma, flexível e criativa é a melhor preparação para a vivência no nosso mundo super-complexo, incerto, sempre pronto a exigir novos saberes, inspiradores de novas ações.” Pergunta, então, qual o papel dos professores, se a ênfase é colocada no sujeito que aprende.
A própria autora responde que, hoje, o professor deve
 

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1620673 Ano: 2011
Disciplina: Pedagogia
Banca: VUNESP
Orgão: Pref. Sorocaba-SP
De acordo com as Orientações curriculares para o ensino médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, o estudo de Literatura no ensino médio
 

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Azanha (1991) reexamina a questão da autonomia da escola, analisando que esse termo vem sendo utilizado em diferentes contextos desde o Manifesto dos Pioneiros, que teve seu sentido alargado e que sofreu um esvaziamento de seu significado, perdendo seu efeito operatório. Expõe que há entraves institucionais e contradições no âmbito da estrutura e do funcionamento da administração burocrática do Estado, que dificultam tornar realidade essa autonomia.
Para o autor, a autonomia da escola é um pressuposto ético do trabalho educativo e, consideradas suas dimensões pedagógica, administrativa e financeira, argumenta ele que a autonomia da escola
 

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