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2241591 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Entende-se, a partir do texto, que “mulheres virtuosas” são mulheres
 

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2241589 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
O ponto de interseção entre as retas de equações y = 2x – 3 e y = 3x + b tem ordenada igual a 5. Assim, o valor de b é igual a
 

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2241588 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
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Em relação à importância nos serviços e organização do trabalho, analise as afirmativas a seguir.
I. O trabalho em equipe é importante para a realização dos serviços. Cada pessoa tem uma contribuição a oferecer na execução dos trabalhos. É importante que o profissional adote uma postura profissional participativa e de aceitação nesse sentido.
II. Alguns sinais silenciosos podem servir de referência para que uma avaliação prévia de uma empresa seja feita. Essas impressões podem ser demonstradas, por exemplo, através das expressões faciais dos funcionários, da postura de trabalho, das roupas utilizadas, do uso ou não de uniformes, de crachás de identificação, dentre outras coisas.
III. Para que o tratamento dispensado aos clientes e usuários de uma empresa ou instituição seja de qualidade, é necessário que o funcionário esteja ciente de suas normas internas, da cultura empresarial, dos colegas de trabalho, das informações específicas de cada setor, a fim de que possa agir em conformidade com os interesses institucionais, uma vez que naquele momento, ele é o representante da empresa e responde por ela.
IV. Após a realização de um atendimento, o funcionário da empresa deve apresentar seu cartão de visita ou seus contatos, bem como se certificar de que o cliente tenha obtido as informações ou serviços solicitados.
V. A etiqueta institucional conta com uma boa dose de bom senso, a fim de que se estabeleça uma convivência harmoniosa entre os colegas de trabalho. Tão importante como a competência é a habilidade de se comportar em qualquer situação que se apresente no ambiente corporativo.
Estão corretas as afirmativas
 

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2241587 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Segundo o texto,
 

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2241586 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
O par de vocábulos do texto, acentuado pela mesma regra, é
 

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2241585 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
“Neste primeiro semestre de 2014, a presidente Dilma Rousseff anunciou uma parceria do governo federal com uma das maiores redes sociais do Planeta para ampliar a inclusão digital e o acesso à rede no país, após participar da Cúpula das Américas, realizada na cidade do Panamá (Panamá), onde se encontrou com seu fundador Mark Zuckerberg.” Trata-se do:
 

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2241584 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
No triângulo retângulo a seguir, o cosseno do ângulo α é igual a 0,6.
Enunciado 3208161-1
A área desse triângulo é igual a
 

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2241583 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Um dos principais eventos populares já registrados na história do Brasil, que acabou ajudando a derrubar o presidente João Goulart e instaurar a ditadura militar, a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” possui algumas consonâncias com os movimentos atuais no Brasil com bandeiras como:
I. Combate ao governo federal e sua política.
II. Fortes ligações com religiosos católicos do país.
III. Oposição ao comunismo e críticas ao governo cubano.
IV. Formado, em maioria, por integrantes da classe trabalhadora.
Sobre a relação da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” com os movimentos atuais, estão corretas apenas as alternativas
 

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2241582 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Um dos movimentos mais famosos do Brasil, envolvendo jovens, é dos “caras-pintadas”, da década de 1990, promovido contra o governo do presidente Fernando Collor de Mello. As manifestações ocorreram no seguinte contexto:
I. Primeiro presidente civil eleito por voto popular, após a ditadura militar, Collor se indispôs com a população logo no início de seu governo devido ao plano de combate à inflação que implicou no congelamento dos depósitos e poupanças dos cidadãos brasileiros.
II. O escândalo de extorsão denunciado por Pedro Collor, irmão do presidente, a uma grande revista semanal brasileira, envolvendo Paulo César Farias, foi o pivô desencadeador do movimento.
III. Por não reconhecer os apelos dos jovens e adultos nas ruas de todo o país e não renunciar, conforme reivindicavam os manifestantes, Collor sofreu um processo de Impeachment, sendo deposto pelo Congresso Nacional.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
 

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2241580 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
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O telefone é uma ferramenta que auxilia no atendimento ao público. Para tanto, uma vez que a voz é o único instrumento de comunicação, alguns cuidados devem ser considerados. Tendo como base a etiqueta ao telefone, analise as afirmativas.
I. A voz ao telefone deve ter uma entonação normal. É importante evitar gritos, sussurros e voz adocicada.
II. A linguagem ao telefone deve ser clara, precisa e correta. Não se deve usar gírias.
III. A conversação ao telefone deve ser breve e objetiva. Portanto, caso ela se prolongue, é aceitável que o diálogo ganhe um cunho pessoal.
IV. O atendente, assistente ou secretária responsável pelo atendimento telefônico em uma empresa, deve filtrar as chamadas recebidas criando uma barreira autocrática.
V. O atendimento a uma chamada deve ser realizado até o terceiro toque, no máximo. Identifique a empresa, cumprimente o interlocutor e identifique-se. A padronização da maneira de se atender o telefone é importante.
Estão corretas apenas as afirmativas
 

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