Magna Concursos

Foram encontradas 40 questões.

2241559 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
O texto a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente.
Enunciado 2854883-1
Em meados de 2013, as ruas das principais cidades brasileiras foram tomadas por manifestantes que reclamavam dos gastos com a Copa do Mundo, ocorrida em 2014, dos descasos com a educação, saúde e segurança, além dos escândalos de corrupção. Foram elencadas diversas reivindicações que atingiram as três esferas do governo brasileiro (municipal, estadual e federal). Este movimento teve início com o
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241558 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
A escolha do foco narrativo é muito importante para o desenvolvimento de uma crônica. O texto em questão, narrado em 1ª pessoa, estabelece:
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241556 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Num cofre a razão entre o número de notas de R$ 50,00 e o número de notas de R$ 100,00 é igual a 0,75. Quantos reais há nesse cofre se há nove notas de R$ 100,00 a mais que notas de R$ 50,00 e só existem esses dois tipos de notas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241555 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Provas:
Assinale a afirmativa INCORRETA.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241553 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Dos 400 clientes que efetuaram compra em um supermercado durante um dia, tem-se que 123 compraram produto de limpeza e alimento, 257 compraram produto de limpeza e 198 compraram alimento. O número de pessoas que não compraram nem produto de limpeza e nem alimento foi igual a
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241552 Ano: 2015
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Provas:
Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Seguir as normas determinadas pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho é ser ético.
( ) O código de ética de cada profissão é um só e invariável.
( ) Existem elementos éticos que são universais e inteiramente utilizados em qualquer profissão.
( ) O homem ético é aquele que incorporou os princípios estabelecidos pela sociedade onde vive e pelo seu ambiente de trabalho e segue-os fielmente.
( ) Ética e cidadania estão dissociadas com as atitudes dos indivíduos e a forma como eles interagem.
A sequência está correta em
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241551 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Assinale alternativa em que o encontro vocálico está corretamente analisado.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241550 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
No atendimento aos seus clientes uma empresa dispõe de quatro funcionários trabalhando cinco horas por dia, atendendo, em média, 120 pessoas. Se mais dois funcionários forem contratados e todos passarem a trabalhar oito horas por dia, o número de pessoas atendidas em média passará a ser de
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241549 Ano: 2015
Disciplina: Direito Constitucional
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE

Observadas as regras estabelecidas pela Lei Orgânica Municipal de Olinda sobre os servidores municipais, assinale a alternativa correta.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2241547 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
O primeiro e o último termo de uma progressão aritmética são, respectivamente, –43 e 430. Sendo a razão dessa progressão igual a 11, então o seu número de termos é igual a
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas