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Foram encontradas 40 questões.

2241545 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Em todas as frases a seguir, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:
 

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2241544 Ano: 2015
Disciplina: Direito Ambiental
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
O trecho a seguir contextualiza o tema tratado na questão. Leia-o atentamente.
“Os brasileiros jogam fora 76 milhões de toneladas de lixo – 30% poderiam ser reaproveitados, mas só 3% vão para a reciclagem. Em dez anos, o número de municípios que implantaram programas de reciclagem aumentou de 81 para mais de 900. Mas isso não representa nem 20% das cidades. Curitiba é a capital com melhor programa de reciclagem. Das mais de 1,5 mil toneladas diárias, cento e dez têm potencial pra reciclagem e quase 70% são reaproveitadas. Mas a reciclagem no Brasil ainda está engatinhando.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/04/apenas-3-de-todo-o-lixo-produzido-no-brasil-e-reciclado.html.)
Existe uma Resolução do CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente – que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Para os resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde é regulada a utilização do
 

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2241540 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
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Em relação à qualidade no atendimento ao público, analise as afirmativas e assinale a INCORRETA.
 

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2241539 Ano: 2015
Disciplina: Matemática
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
O número de anagramas da palavra doze é
 

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2241538 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em
 

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2241537 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
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Leia as afirmativas a seguir e assinale a INCORRETA.
 

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2241535 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Hillary Clinton, ex-secretária de Estado norte-americana, anunciou que buscará a candidatura democrata para a Presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2016. A trajetória da mulher em papéis de liderança no cenário internacinal possui os seguintes registros, EXCETO:
 

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2241534 Ano: 2015
Disciplina: Português
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Gente
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa a aconchegar os bichos.
Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho.
“Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valor excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e ouro líquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a este morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos.
Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora do repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para não se saber onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito.
E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.
(LESSA, Elsie. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org). “As cem melhores crônicas brasileiras”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 157-158.)
Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede.” (3º§) Nessa frase, a palavra “exíguo” significa
 

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2241528 Ano: 2015
Disciplina: Administração Geral
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
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Sobre autoridade e responsabilidade, analise as afirmativas a seguir.
I. As tarefas designadas aos subordinados devem levar em consideração o talento ou a capacidade dos mesmos para desempenhá-la, a fim de que a delegação seja eficaz.
II. A autoridade, poder formal e legitimado, é alocada em pessoas dentro da organização e não em posições.
III. O grau de responsabilidade assumido pelo funcionário dentro da empresa é diretamente proporcional ao seu grau de autoridade.
IV. A técnica de manter as linhas de comunicação abertas entre líderes e subordinados a título de orientação, porém sem o uso de controle por parte da gerência, é conhecida por retroação.
V. A transferência de responsabilidade e, consequentemente, da autoridade a um subordinado através da delegação implica na perda de controle e responsabilidade por parte do gestor.
Estão corretas apenas as afirmativas
 

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2241590 Ano: 2015
Disciplina: Atualidades e Conhecimentos Gerais
Banca: Consulplan
Orgão: Câm. Olinda-PE
Criticado por centrais sindicais, mas apoiado por grande parte do empresariado nacional, o projeto de lei que regulamenta a terceirização dos contratos de trabalho vem passando por votações no Congresso Nacional, cercado de polêmicas e muitas discussões. Até agora, por causa da ausência de parâmetros definidos para a terceirização, o tema vinha sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da chamada Súmula 331, que estabelece:
I. A terceirização é aceita quando se refere à atividade-meio da empresa, e não à atividade-fim.
II. Não concordância com a contratação de trabalhadores por meio de empresas interpostas, exceto os trabalhadores temporários (como aqueles que trabalham em época de Natal e Páscoa).
III. A empresa contratante (tomadora de serviços) assume responsabilidade por fiscalizar se a empresa terceirizadora (fornecedora de serviços), verificando se está fazendo os pagamentos trabalhistas e garantindo os benefícios legais, como férias remuneradas.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Questão Anulada e Desatualizada

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