Foram encontradas 50 questões.
Para responder a questão, considere a frase do escritor português José Saramago e parte de um artigo sobre cidades publicado em uma revista acadêmica brasileira.
“No interior da grande cidade de todos está a cidade pequena em que realmente vivemos.”
(José Saramago)
Apesar de concentrar características execradas pelos seus habitantes, a cidade continua exercendo um grande poder de atração, avalia o professor João Júlio Vitral Amaro, do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Curiosamente, na venda de casas e apartamentos construídos fora da área urbanizada, um dos itens que mais valorizam os imóveis é a vista que eles proporcionam da própria cidade.
“Parece paradoxal, mas não é”, afirma Vitral Amaro. Trata-se, segundo ele, de um certo recuo, mas nunca um abandono da cidade. “A cidade tem esse poder de atração porque é onde melhor administramos o tempo de encontro e o de recuo, uma coisa da própria natureza humana: somos mamíferos, gregários, animais de rebanho, e todo mamífero necessita de uma certa modulação do território, escolhendo as horas de maior ou menor proximidade”, avalia.
A atração exercida pela cidade põe para a sociedade o desafio de encontrar soluções para problemas que crescem junto com a mancha urbana. “O desafio de uma cidade do futuro não é tanto uma reflexão científica, pelo menos não é uma questão de volume de informação ou de conhecimento sobre a cidade”, opina Vitral. Para ele, a cidade que conseguirmos pensar “tem a ver com o tipo de futuro que estamos esperando”. E comenta: “Estamos tão pobres ao pensar o tema cidade, que deixamos a discussão se reduzir ao dilema murar ou não murar favela”. Em sua opinião, a pergunta deveria ser: nós, brasileiros, queremos ter favelas daqui a 50 anos?
Segundo Vitral Amaro, cada povo define para si um futuro, a exemplo do que fez o Brasil na década de 1960, ao construir Brasília. “Naquele momento, enviamos uma mensagem para o futuro.
Hoje é como se o país tivesse se recolhido, e a própria incapacidade de vislumbrar a cidade do futuro reflete essa falta de perspectiva de pensar o próprio futuro como nação”, diz.
Ao refletir sobre os limites da cidade e a construção de muros em favelas no Rio de Janeiro, o professor Cássio Eduardo Viana Hissa, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da UFMG, afirma que não há e não poderá haver, sobretudo no capitalismo, uma cidade inteira. Segundo ele, a ideia de inteireza não é recortada apenas pelas topografias, edificações e circulação, mas pelas práticas sociais e pelas relações de identidade e de conflito. “Isso significa que há limites nos interiores da cidade. Há cidades na cidade. Para o
cidadão, também, não há uma cidade inteira: há a cidade para ele, que é feita nas relações que estabelece com o mundo urbano, com as pessoas, e através de um experimentar a cidade que ele próprio desenha.”
Hissa afirma que os habitantes interpretam a cidade a partir de paradigmas que lhes interessam porque se referem à história com a qual se identificam. “A interpretação que fazemos da cidade é a de nós mesmos, feita por nós e para o outro. Mas a ciência moderna ainda confia na fidelidade cartesiana das cartografias”, reflete. E diz que a edificação de uma muralha, por exemplo, poderá fazer as pessoas descobrirem que tal recorte existe nelas sem que se deem conta disso. “Desde as cidades medievais até as modernas, as muralhas, os sinais de grafite nos muros, as tintas no asfalto podem mostrar onde começa, termina e para onde segue a nossa cidade e a dos outros. Talvez ainda mais, tal desenho poderá nos dizer algo acerca de nós mesmos no mundo”, sugere.
O fragmento destacado a seguir serve de base para responder a questão.
A atração exercida pela cidade põe para a sociedade o desafio de encontrar soluções para problemas que crescem junto com a mancha urbana.
Coerente com o teor do texto, o segmento para a sociedade poderia ser reescrito como para seus moradores e gestores públicos. Semanticamente, a reescrita apresenta o referente como mais específico, mais delimitado; sintaticamente, a reescrita leva à modificação da expressão verbal
I → põe para pôs, caso se queira projetar a ação como de realização próxima, no futuro.
II → encontrar para encontrarem, caso se queira realçar a ação atribuída ao sujeito do infinitivo.
III → crescem para cresceram, caso se queira estender a ação também ao tempo passado.
Está(ão) correta(s)
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Sabe-se que os Princípios Constitucionais da Administração Pública devem reger a atuação dos Poderes Executivo, além dos Poderes Legislativo e Judiciário, quando os mesmos exercem a função administrativa.
Dessa forma, assinale a alternativa INCORRETA.
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A sociedade burguesa se conforma em uma contradição imanente: a produção da riqueza social e humana supõe a miséria material e espiritual. Desse modo, constitui uma ordem social que atinge a liberdade pela exploração, a riqueza pela pobreza. Ao mesmo tempo, o mais alto desenvolvimento das forças produtivas coincide com a opressão e a miséria totais.
Mediante esse pensamento, é correto afirmar que
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Enumere as perguntas que correspondem aos itens que constituem um projeto de pesquisa na área de Serviço Social:
1→Problema | O que pesquisar? |
2→Justificativa | Comque recursos pesquisar? |
3→Objetivos | Por que pesquisar? |
4→Metodologia | Como pesquisar? |
5→Cronograma de execução | Para que pesquisar? |
6→Orçamento | Quando pesquisar? |
7→Equipe | Pesquisado por quem? |
A sequência correta é
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Quais são os três equívocos cometidos no trabalho pelos assistentes sociais que podem impedir a garantia de direitos e o enfrentamento das desigualdades sociais?
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No cotidiano de trabalho profissional do Assistente Social, a categoria de análise do método Marxista, que nos permite contextualizar no tempo histórico as demandas sociais, está representada pela
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Quanto ao Estatuto da Universidade Federal de Santa Maria, assinale a alternativa correta.
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O Serviço Social se institucionaliza e se legitima profissionalmente como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Católica, para ________________ e ________________, a partir dos anos 1930, quando a intensidade e extensão das suas manifestações no cotidiano da vida social adquirem expressão ________________. A questão social em suas variadas expressões, em especial, quando se manifesta nas condições objetivas de vida dos segmentos mais empobrecidos da população, toma dimensão de ________________ e legitima o serviço social na divisão sociotécnica do trabalho.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas.
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O processo de trabalho implica a necessidade de matéria-prima ou objeto e requer meios ou instrumentos para que possa ser efetivado. Acerca desse enunciado, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas seguintes afirmações.
( ) As relações sociais constituem o objeto de trabalho do(a) assistente social, de forma que os instrumentos são aplicados no próprio objeto.
( ) Os meios de trabalho são mais importantes que o objeto de trabalho.
( ) Os instrumentos de trabalho estão relacionados com um arsenal técnico, no qual estão incluídas reuniões, entrevistas, plantões, encaminhamentos, entre outros.
A sequência correta é
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A Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI), regulamentou o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma criou mecanismos que possibilitaram a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades.
Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
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