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É necessário apelar para Aristóteles: a definição se faz pelo gênero próximo e pela diferença última. Exemplo: o homem é um animal racional. O gênero próximo é o animal; a diferença última é o racional. Aplicando a mesma definição ao jornalismo e à literatura, teríamos de encontrar a diferença última entre as duas expressões da comunicação humana.
O gênero próximo é o mesmo: o universo das letras. A diferença última é o tempo. Daí que a palavra crônica é segmento comum da literatura e do jornalismo. O jornalismo condiciona o espaço da letra ao tempo do tempo. O jornalismo distingue-se da literatura por ser uma expressão datada.
Não se trata de considerar o jornalismo como uma expressão inferior à literatura. São expressões diferentes, unidas pelo mesmo gênero. Utilizam o mesmo veículo, pretendem atingir o mesmo objetivo, mas em tempo próprio para cada um. Dois exemplos da diversidade de tempo que marca tanto o jornalismo como a literatura: o primeiro seria o de Castro Alves, essencialmente um poeta, e José do Patrocínio, essencialmente um jornalista. Ambos integram a cultura brasileira, ligados sobretudo à causa da abolição da escravatura. Patrocínio era o tigre, enchia a rua do Ouvidor, foi levado em triunfo, no ombro do povo, logo após a princesa Isabel ter assinado a Lei Áurea. O herói foi ele, não a princesa.
Castro Alves nunca teve triunfo igual, mas continua presente em nosso presente e estará presente em nosso futuro. “O Navio Negreiro” atravessa gerações, é declamado nas escolas, nos teatros, na TV, emplacou na história.
Patrocínio jornalista não foi menor, foi até maior do que Castro Alves no factual, no tempo, na data. Mas no tempo? Na permanência? O gênero próximo que unia os dois eram as palavras que despertavam emoções e apelos à razão, mas a diferença última foi o tempo – um escreveu para o dia; o outro, para sempre.
(Carlos Heitor Cony, “Jornalismo e literatura”,
Folha de São Paulo, 29/04/2005.
Cotejando o texto de C. H. Cony às observações acima do teórico russo M. Bakhtin, É INCORRETO AFIRMAR QUE:
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Considere que, em uma planilha Excel, a célula A1 contém o valor ABCDE e a célula A2 contém o valor FGHIJK. Ao se digitar a fórmula =CONCATENAR(ESQUERDA(A1;1); DIREITA(A2;3)) em uma célula, o resultado será:
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Texto 1
Tão delicados (mais que um arbusto(I)) e correm e correm de um para outro lado, sempre esquecidos de alguma coisa. Certamente, falta-lhes não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves, até sinistros.
Coitados, dir-se-ia não escutam nem o canto do ar nem os segredos do feno,(I) como também parecem não enxergar o que é visível e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes e no rasto da tristeza chegam à crueldade. Toda expressão deles mora nos olhos – e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra.(II) Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade, e como neles há pouca montanha, e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas, permanentes e necessárias. Têm, talvez, certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem perdoar a agitação incômoda e o translúcido vazio interior que os torna tão pobres e carecidos de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme (que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam no campo(III) como pedras aflitas e queimam a erva e a água, e difícil, depois disto, é ruminarmos(I) nossa verdade.
(Carlos Drummond de Andrade, Um boi vê os homens,
Claro Enigma).
Considere as afirmações a seguir sobre o Texto:
I) “arbusto”, “feno” e “ruminar” fazem parte do universo de referência do enunciador.
II) “Toda expressão deles mora nos olhos – e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra” remete à morte.
III) “sons absurdos e agônicos... que se despedaçam e tombam no campo...” faz alusão aos gritos de desespero dos homens diante das adversidades da vida.
Assinale a alternativa correta:
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Considere as seguintes afirmativas sobre os recursos para se configurar página no Word:
I. Permite configurar a orientação (se no formato retrato ou paisagem) do texto na página.
II. Permite configurar as margens das páginas de um documento.
III. Permite configurar o tamanho do papel.
A alternativa CORRETA é:
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Texto 1:
O Leãozinho
Composição: Caetano Veloso
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho
(Refrão)
E um filhote de leão raio da manhã
Arrastando o meu olhar como um ímã
E o meu coração é o sol, pai de toda cor
Quando ele lhe doura a pele ao léu
Gosto de ficar no sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar no sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar
Disponível em: http://letras.terra.com.br/armandinho/112489.
Acesso em 13/05/2010
Texto 2:
![Enunciado 197768-1](/images/concursos/b/c/2/bc24e99a-f1f7-2ee9-ac7b-0eb055eddb8f.png)
Entre no ritmo da Hortifruti
Disponível em: http://www.mppublicidade.com.br/.
Acesso em 23/03/2010.
Um dos significados veiculados pelo prefixo des- é o de oposição, que pode ser observado na palavra desentristecer. Esse significado também é observado nas palavras a seguir, EXCETO em:
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É necessário apelar para Aristóteles: a definição se faz pelo gênero próximo e pela diferença última. Exemplo: o homem é um animal racional. O gênero próximo é o animal; a diferença última é o racional. Aplicando a mesma definição ao jornalismo e à literatura, teríamos de encontrar a diferença última entre as duas expressões da comunicação humana.(a)
O gênero próximo é o mesmo: o universo das letras.(a) A diferença última é o tempo. Daí que a palavra crônica é segmento comum da literatura e do jornalismo. O jornalismo condiciona o espaço da letra ao tempo do tempo. O jornalismo distingue-se da literatura por ser uma expressão datada.
Não se trata de considerar o jornalismo como uma expressão inferior à literatura. São expressões diferentes, unidas pelo mesmo gênero. Utilizam o mesmo veículo, pretendem atingir o mesmo objetivo, mas em tempo próprio para cada um. Dois exemplos da diversidade de tempo que marca tanto o jornalismo como a literatura: o primeiro seria o de Castro Alves, essencialmente um poeta, e José do Patrocínio, essencialmente um jornalista. Ambos integram a cultura brasileira, ligados sobretudo à causa da abolição da escravatura. Patrocínio era o tigre, enchia a rua do Ouvidor, foi levado em triunfo, no ombro do povo, logo após a princesa Isabel ter assinado a Lei Áurea. O herói foi ele, não a princesa.
Castro Alves nunca teve triunfo igual, mas continua presente em nosso presente e estará presente em nosso futuro. “O Navio Negreiro” atravessa gerações, é declamado nas escolas, nos teatros, na TV, emplacou na história.
Patrocínio jornalista não foi menor, foi até maior do que Castro Alves no factual, no tempo, na data. Mas no tempo? Na permanência? O gênero próximo que unia os dois eram as palavras que despertavam emoções e apelos à razão, mas a diferença última foi o tempo – um escreveu para o dia; o outro, para sempre.
(Carlos Heitor Cony, “Jornalismo e literatura”,
Folha de São Paulo, 29/04/2005.
Com relação às idéias e às estruturas lingüísticas do texto “Jornalismo e literatura”, assinale a opção INCORRETA:
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A soma dos possíveis valores de !$ \theta !$ em radianos, com 0 !$ \le !$!$ \theta !$ < 2!$ \pi !$, para os quais o sistema de equações lineares nas incógnitas x e y abaixo tenha infinitas soluções é
!$ \begin {cases} (sen \theta)x \, + (cos \theta)y \, = \, 0 \\ (cos \theta)x \, + \, (sen \theta)y \, = \, 0 \end {cases} !$
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Texto 1
Tão delicados (mais que um arbusto) e correm e correm de um para outro lado, sempre esquecidos de alguma coisa. Certamente, falta-lhes não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres e graves, por vezes. Ah, espantosamente graves, até sinistros.
Coitados, dir-se-ia não escutam nem o canto do ar nem os segredos do feno, como também parecem não enxergar o que é visível e comum a cada um de nós, no espaço. E ficam tristes e no rasto da tristeza chegam à crueldade. Toda expressão deles mora nos olhos – e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra. Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade, e como neles há pouca montanha, e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas, permanentes e necessárias. Têm, talvez, certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem perdoar a agitação incômoda e o translúcido vazio interior que os torna tão pobres e carecidos de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme (que sabemos nós?), sons que se despedaçam e tombam no campo como pedras aflitas e queimam a erva e a água, e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.
(Carlos Drummond de Andrade, Um boi vê os homens,
Claro Enigma).
A expressão posto, em “Certamente, falta-lhes não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres e graves, por vezes.” tem o mesmo valor conectivo APENAS em:
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Nos sábados e domingos de outubro, deixe a Paz invadir o seu coração.
Entregue ou registre a sua arma de fogo no Parque da Cidade, em Laranjeiras, das 8 às 17 horas.
!$ \bullet !$ Informações sobre a entrega:
Para entregar a sua arma você precisa da Guia de Trânsito emitida pelo site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br) ou no posto de coleta.
Sua arma deve estar sem munição e embalada de forma a não se parecer com uma arma.
Você será indenizado com valores entre R$ 100,00 e R$ 300,00 que serão depositados em até 30 dias na sua conta corrente ou na de quem você indicar.
!$ \bullet !$ Informações sobre o registro:
Para registrar, leve o seu RG, CPF e os dados da arma. Até 31/12/2009 você não precisa pagar nenhuma taxa ou apresentar qualquer certidão. Não há necessidade de levar a sua arma ao posto para registro.
A sua arma não será periciada criminalmente e, no caso de entrega, não será questionada a sua origem.
![Enunciado 341850-1](/images/concursos/e/f/6/ef6be573-78b8-0b95-72ca-6f68c5e73d0c.png)
A alternativa contém informação que contraria a organização de forma e de sentido do texto:
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Sobre a improbidade administrativa, assinale a alternativa que NÃO é correta:
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