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Foram encontradas 67 questões.

1150059 Ano: 2018
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Time

Ticking away the moments that make up a dull day

You fritter and waste the hours in an offhand way

Kicking around on a piece of ground in your home town

Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine

Staying home to watch the rain

You are young and life is long

And there is time to kill today

And then one day you find

Ten years have got behind you

No one told you when to run

You missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun, but it’s sinking

And racing around to come up behind you again

The sun is the same in a relative way, but you’re older

Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter

Never seem to find the time

Plans that either come to naught

Or half a page of scribbled lines

Hanging on in quiet desperation is the English way

The time has gone, the song is over

Thought I’d something more to say

Home, home again

I like to be here when I can

And when I come home cold and tired

It’s good to warm my bones beside the fire

Far away, across the field

The tolling of the iron bell

Calls the faithful to their knees

To hear the softly spoken magic spells

ROGER WATERS

letras.mus.br

You missed the starting gun

The fragment above ends the metaphor created in the second stanza.

This metaphor establishes a connection between “life” and the following element:

 

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1149496 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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O DNA do racismo

Proponho ao leitor um simples experimento. Dirija-se a um local bastante movimentado e observe cuidadosamente as pessoas ao redor. Deverá logo saltar aos olhos que somos todos muito parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferentes.

Realmente, podemos ver grandes similaridades no plano corporal, na postura ereta, na pele fina e na falta relativa de pelos, características da espécie humana que nos distinguem dos outros primatas. Por outro lado, serão evidentes as extraordinárias variações morfológicas entre as diferentes pessoas: sexo, idade, altura, peso, massa muscular, cor e textura dos cabelos, cor e formato dos olhos, cor da pele etc. A priori, não existe absolutamente nenhuma razão para valorizar mais uma ou outra dessas características no exercício de investigação.

Nem todos esses traços têm a mesma relevância. Há características que podem nos fornecer informações sobre a origem geográfica ancestral das pessoas: uma pele negra pode nos levar a inferir que a pessoa tem ancestrais africanos, olhos puxados evocam ancestralidade oriental etc. E isso é tudo: não há absolutamente mais nada que possamos captar à flor da pele. Pense bem. O que têm a pigmentação da pele, o formato e a cor dos olhos ou a textura do cabelo a ver com as qualidades humanas singulares que definam uma individualidade existencial?

Em nítido contraste com as conclusões do experimento de observação empírica acima, está a rigidez da classificação da humanidade feita pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, em 1767.

Ele apresentou, pela primeira vez na esfera científica, uma categorização da espécie humana, distinguindo quatro raças principais e qualificando-as de acordo com o que ele considerava suas características principais:

enunciado 2062167-1

Carl Linnaeus (1707-1778)

!$ \bullet !$ Homo sapiens europaeus: branco, sério, forte;

!$ \bullet !$ Homo sapiens asiaticus: amarelo, melancólico, avaro;

!$ \bullet !$ Homo sapiens afer: negro, impassível, preguiçoso;

!$ \bullet !$ Homo sapiens americanus: vermelho, mal-humorado, violento.

Observe o leitor que as raças de Linnaeus continham traços peculiares fixos, ou seja, havia a expectativa de todos os europeus serem “brancos, sérios e fortes”. Assim, teríamos de esperar que as pessoas negras ao redor de nós tivessem tendências “impassíveis e preguiçosas”, e que as de olhos puxados fossem predispostas a “melancolia e avareza”.

Esse é um exemplo do absurdo da perspectiva essencialista ou tipológica de raças humanas.

Nesse paradigma, o indivíduo não pode simplesmente ter a pele mais ou menos pigmentada, ou o cabelo mais ou menos crespo – ele tem de ser definido como “negro” ou “branco”, rótulo determinante de sua identidade.

Esse tipo de associação fixa de características físicas e psicológicas, que incrivelmente ainda persiste na atualidade, não faz absolutamente nenhum sentido do ponto de vista genético e biológico! O genoma humano tem cerca de 20 mil genes e sabemos que poucas dúzias deles controlam a pigmentação da pele e a aparência física dos humanos. Está 100% estabelecido que esses genes não têm nenhuma influência sobre qualquer traço comportamental ou intelectual.

SÉRGIO DANILO PENA Adaptado de cienciahoje.org.br, 11/07/2008.

No último parágrafo, o autor expressa uma crítica à teoria de Linnaeus, por reconhecer na classificação que este propôs o seguinte problema:

 

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1149447 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Violência e psiquiatria

O tipo de violência que aqui considerarei pouco tem a ver com pessoas que utilizam martelos para golpear a cabeça de outras, nem se aproximará muito do que se supõe façam os doentes mentais.

Se se quer falar de violência em psiquiatria, a violência que brada, que se proclama em tão alta voz que raramente é ouvida, é a sutil, tortuosa violência perpetrada pelos outros, pelos “sadios”, contra os rotulados de “loucos”. Na medida em que a psiquiatria representa os interesses ou pretensos interesses dos sadios, podemos descobrir que, de fato, a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria.

Quem são porém as pessoas sadias? Como se definem a si próprias? As definições de saúde mental propostas pelos especialistas ou estabelecem a necessidade do conformismo a um conjunto de normas sociais arbitrariamente pressupostas, ou são tão convenientemente gerais – como, por exemplo, “a capacidade de tolerar conflitos” – que deixam de fazer sentido. Fica-se com a lamentável reflexão de que os sadios serão, talvez, todos aqueles que não seriam admitidos na enfermaria de observação psiquiátrica. Ou seja, eles se definem pela ausência de certa experiência.

Sabe-se, porém, que os nazistas asfixiaram com gás dezenas de milhares de doentes mentais, assim como dezenas de milhares de outros tiveram seus cérebros mutilados ou danificados por sucessivas séries de choques elétricos: suas personalidades foram deformadas, de modo sistemático, pela institucionalização psiquiátrica. Como podem fatos tão concretos emergir na base de uma ausência, de uma negatividade – a compulsiva não loucura dos sadios? De fato, toda a área de definição de sanidade mental e loucura é tão confusa, e os que se arriscam dentro dela são tão aterrorizados pela ideia do que possam encontrar, não só nos “outros” como também em si mesmos, que se deve considerar seriamente a renúncia ao projeto.

DAVID COOPER Adaptado de Psiquiatria e antipsiquiatria. São Paulo: Perspectiva, 1967.

a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria.

A relação entre “violência” e “psiquiatria” é destacada pelos dois termos sublinhados, que expressam, respectivamente, as noções de:

 

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1145663 Ano: 2018
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Além de se opor ao cientificismo dogmático do século XIX, “O alienista” também põe em xeque práticas de outros grupos da sociedade da época.

A narração da revolta dos Canjicas e da postura de seu líder, o barbeiro Porfírio, tem como alvo o grupo dos:

 

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1145335 Ano: 2018
Disciplina: Química
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Em seu ciclo, um átomo de carbono pode ser incorporado a diferentes compostos por meio de processos contínuos de decomposição e formação de novas moléculas. Os átomos de carbono deste caderno de prova, por exemplo, serão degradados ao longo do tempo e, posteriormente, incorporados a outros seres vivos.

Considere que, ao se degradarem, os átomos de carbono deste caderno se distribuam igualmente entre os 7,5 bilhões de habitantes do planeta.

Sabendo que o caderno possui 90 g de massa, com 45% de carbono em sua composição, o número de átomos que será incorporado em cada habitante é igual a:

 

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1144582 Ano: 2018
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Tratado de Versalhes (1919)

PARTE VII

Sanções

Artigo 227

As Potências aliadas ou associadas acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern, ex-Imperador da Alemanha, por ofensa suprema contra a moral internacional e a autoridade sagrada dos Tratados.

PARTE VIII

Reparações

Artigo 231

Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que ela e seus aliados são responsáveis por haver causado todas as perdas e todos os prejuízos que sofreram os Governos aliados e associados e seus cidadãos, como consequência da guerra que foi imposta pela agressão da Alemanha e de seus aliados.

Adaptado de cervantesvirtual.com.

O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociações de paz após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

A partir do texto, observa-se que no tratado foram instituídas cláusulas para o governo alemão com base no seguinte princípio:

 

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1144065 Ano: 2018
Disciplina: Engenharia Química
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Na produção industrial dos comercialmente chamados leites “sem lactose”, o leite integral é aquecido a altas temperaturas. Após o resfriamento, adiciona-se ao leite a enzima lactase. Com esse processo, o produto gera menos desconforto aos intolerantes à lactose, que é o carboidrato presente no leite integral.

Na fabricação do produto, descrita no texto, aguardar o resfriamento do leite tem a finalidade de evitar o seguinte processo em relação à lactase:

 

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1143970 Ano: 2018
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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enunciado 2061463-1

vox.com

É impossível representar, sem distorções, uma superfície esférica em um plano. A área e a forma são atributos espaciais frequentemente alterados nos mapeamentos, conforme a projeção cartográfica utilizada.

Na imagem, verifica-se a representação de uma mesma área circular ao longo dos paralelos e meridianos, como a que ocorre na projeção cartográfica denominada:

 

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1143913 Ano: 2018
Disciplina: Português
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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O DNA do racismo

Proponho ao leitor um simples experimento. Dirija-se a um local bastante movimentado e observe cuidadosamente as pessoas ao redor. Deverá logo saltar aos olhos que somos todos muito parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferentes.

Realmente, podemos ver grandes similaridades no plano corporal, na postura ereta, na pele fina e na falta relativa de pelos, características da espécie humana que nos distinguem dos outros primatas. Por outro lado, serão evidentes as extraordinárias variações morfológicas entre as diferentes pessoas: sexo, idade, altura, peso, massa muscular, cor e textura dos cabelos, cor e formato dos olhos, cor da pele etc. A priori, não existe absolutamente nenhuma razão para valorizar mais uma ou outra dessas características no exercício de investigação.

Nem todos esses traços têm a mesma relevância. Há características que podem nos fornecer informações sobre a origem geográfica ancestral das pessoas: uma pele negra pode nos levar a inferir que a pessoa tem ancestrais africanos, olhos puxados evocam ancestralidade oriental etc. E isso é tudo: não há absolutamente mais nada que possamos captar à flor da pele. Pense bem. O que têm a pigmentação da pele, o formato e a cor dos olhos ou a textura do cabelo a ver com as qualidades humanas singulares que definam uma individualidade existencial?

Em nítido contraste com as conclusões do experimento de observação empírica acima, está a rigidez da classificação da humanidade feita pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, em 1767.

Ele apresentou, pela primeira vez na esfera científica, uma categorização da espécie humana, distinguindo quatro raças principais e qualificando-as de acordo com o que ele considerava suas características principais:

enunciado 2061406-1

Carl Linnaeus (1707-1778)

!$ \bullet !$ Homo sapiens europaeus: branco, sério, forte;

!$ \bullet !$ Homo sapiens asiaticus: amarelo, melancólico, avaro;

!$ \bullet !$ Homo sapiens afer: negro, impassível, preguiçoso;

!$ \bullet !$ Homo sapiens americanus: vermelho, mal-humorado, violento.

Observe o leitor que as raças de Linnaeus continham traços peculiares fixos, ou seja, havia a expectativa de todos os europeus serem “brancos, sérios e fortes”. Assim, teríamos de esperar que as pessoas negras ao redor de nós tivessem tendências “impassíveis e preguiçosas”, e que as de olhos puxados fossem predispostas a “melancolia e avareza”.

Esse é um exemplo do absurdo da perspectiva essencialista ou tipológica de raças humanas.

Nesse paradigma, o indivíduo não pode simplesmente ter a pele mais ou menos pigmentada, ou o cabelo mais ou menos crespo – ele tem de ser definido como “negro” ou “branco”, rótulo determinante de sua identidade.

Esse tipo de associação fixa de características físicas e psicológicas, que incrivelmente ainda persiste na atualidade, não faz absolutamente nenhum sentido do ponto de vista genético e biológico! O genoma humano tem cerca de 20 mil genes e sabemos que poucas dúzias deles controlam a pigmentação da pele e a aparência física dos humanos. Está 100% estabelecido que esses genes não têm nenhuma influência sobre qualquer traço comportamental ou intelectual.

SÉRGIO DANILO PENA Adaptado de cienciahoje.org.br, 11/07/2008.

O terceiro parágrafo contém uma conclusão acerca dos resultados do experimento descrito nos dois parágrafos anteriores.

Essa conclusão se baseia no seguinte posicionamento do autor:

 

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1143900 Ano: 2018
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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enunciado 2061393-1

O cartaz acima, divulgado no aeroporto, nas ruas e nos ônibus de Yerevan, capital da Armênia, faz alusão ao líder otomano Talaat Pasha e a Adolf Hitler. A imagem é uma das muitas espalhadas pela cidade para lembrar o centenário do massacre de até 1,5 milhão de armênios nas mãos dos turcos-otomanos, cujo império estava se desintegrando em meio à Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Muitos eram civis deportados a regiões desérticas, onde morreram de fome e sede. Outros milhares foram massacrados. No centro da cidade, muitos pontos de ônibus exibem fotos de sobreviventes.

Adaptado de bbc.com, 24/04/2015.

Através da lembrança do massacre dos armênios, em 1915, é possível comparar experiências históricas com o objetivo de fomentar, na atualidade, práticas sociais de reconhecimento de:

 

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