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Foram encontradas 72 questões.

1318250 Ano: 2011
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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O presidente Roosevelt, que governou os E.U.A. entre 1933 e 1945, solicitou a inclusão de Walt Disney na lista de visitas de celebridades hollywoodianas aos países sul-americanos. Após a visita, Disney retornou aos Estados Unidos e produziu os desenhos animados “Alô, amigos” (1942) e “Os três cavaleiros” (1945), mais conhecido no Brasil como “Você já foi à Bahia?”. Essas criações de Disney pretendiam resumir, no plano simbólico, os laços de afeto e de cooperação que uniam os E.U.A. ao Brasil.

Adaptado de SIDNEY FERREIRA LEITE

Enunciado 1318250-1

Cartaz do filme

In: TERRA, Lygia et al. Conexões: estudos de geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 2009.

As artes são frequentemente utilizadas como instrumento de propaganda política e ideológica. Os desenhos de Disney, por exemplo, foram peça importante para a estratégia geopolítica dos E.U.A. para a América Latina, como se observa no texto acima.

Essa estratégia geopolítica norte-americana foi concretizada na década de 1940 por meio de um conjunto de ações que ficou conhecido como:

 

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1317753 Ano: 2011
Disciplina: História
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Enunciado 1317753-1

Veja, 19/11/1969

A expansão do consumo de eletrodomésticos, como o televisor, foi uma das características do processo de modernização da sociedade brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Havia, no entanto, contradições relacionadas ao exercício dos direitos políticos.

Uma dessas contradições estava associada ao seguinte aspecto:

 

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1316526 Ano: 2011
Disciplina: Literatura Brasileira e Estrangeira
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Memórias do cárcere

Resolvo-me a contar, depois de muita hesitaçãoA), casos passados há dez anos − e, antes de começar, digo os motivos por que silenciei e por que me decido. Não conservo notas: algumas que tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivasB), sem disfarces, com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo palavras contestáveis e obliteradas?

(...)

O receio de cometer indiscrição exibindo em público pessoas que tiveram comigo convivência forçada já não me apoquenta. Muitos desses antigos companheiros distanciaram-se, apagaramse. Outros permaneceram junto a mim, ou vão reaparecendo ao cabo de longa ausência, alteramse, completam-se, avivam recordações meio confusas − e não vejo inconveniência em mostrá-los.

(...)

E aqui chego à última objeção que me impus. Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. Certamente me irão fazer falta, mas terá sido uma perda irreparável? Quase me inclino a supor que foi bom privar-me desse material. Se ele existisse, ver-me-ia propenso a consultá-lo a cada instante, mortificar-me-ia por dizer com rigor a hora exata de uma partida, quantas demoradas tristezas se aqueciam ao sol pálido, em manhã de bruma, a cor das folhas que tombavam das árvores, num pátio branco, a forma dos montes verdes, tintos de luz, frases autênticas, gestos, gritos, gemidos. Mas que significa isso? Essas coisas verdadeiras podem não ser verossímeis. E se esmoreceram, deixá-las no esquecimento: valiam pouco, pelo menos imagino que valiam pouco. Outras, porém, conservaram-se, cresceram, associaram-se, e é inevitável mencionálas. Afirmarei que sejam absolutamente exatas? Leviandade. (...) Nesta reconstituição de fatos velhos, neste esmiuçamento, exponho o que notei, o que julgo ter notado. Outros devem possuir lembranças diversas.C) Não as contesto, mas espero que não recusem as minhas: conjugam-se, completam-se e me dão hoje impressão de realidade.D) Formamos um grupo muito complexo, que se desagregou. De repente nos surge a necessidade urgente de recompô-lo. Define-se o ambiente, as figuras se delineiam, vacilantes, ganham relevo, a ação começa. Com esforço desesperado arrancamos de cenas confusas alguns fragmentos. Dúvidas terríveis nos assaltam. De que modo reagiram os caracteres em determinadas circunstâncias? O ato que nos ocorre, nítido, irrecusável, terá sido realmente praticado? Não será incongruência? Certo a vida é cheia de incongruências, mas estaremos seguros de não nos havermos enganado? Nessas vacilações dolorosas, às vezes necessitamos confirmação, apelamos para reminiscências alheias, convencemo-nos de que a minúcia discrepante não é ilusão. Difícil é sabermos a causa dela, desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. Como isso variava em excesso, era natural que variássemos também, apresentássemos falhas. Fiz o possível por entender aqueles homens, penetrar-lhes na alma, sentir as suas dores, admirar-lhes a relativa grandeza, enxergar nos seus defeitos a sombra dos meus defeitos. Foram apenas bons propósitos: devo ter-me revelado com frequência egoísta e mesquinho. E esse desabrochar de sentimentos maus era a pior tortura que nos podiam infligir naquele ano terrível.

GRACILIANO RAMOS Memórias do cárcere. Rio de Janeiro: Record, 2002.

Memórias do cárcere, do romancista Graciliano Ramos, contam as desventuras do autor enquanto foi preso político no Presídio da Ilha Grande, em 1936.

Apesar de ser um livro autobiográfico, o autor expõe, logo na abertura, as dificuldades de reconstrução da memória.

A consciência de Graciliano Ramos em relação ao caráter parcialmente ficcional das suas memórias está evidenciada no seguinte trecho:

 

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1314815 Ano: 2011
Disciplina: Biologia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Observe a sequência de bases nitrogenadas que compõem a porção inicial de um RNA mensageiro transcrito em uma determinada proteína de uma célula eucariota:

AUGGCUAAAUUAGAC..........

Nessa proteína, o aminoácido introduzido pelo códon iniciador foi removido durante o processo de síntese.

Admita que uma mutação tenha atingido o códon correspondente ao aminoácido número 3 da estrutura primária desse polipeptídeo, acarretando a troca de uma base A, na célula original, pela base U, na célula mutante.

A tabela abaixo permite a identificação dos códons dos aminoácidos encontrados tanto na proteína original como na mutante, codificados pelo trecho inicial desse RNA mensageiro:

AMINOÁCIDO

CÓDONS

alanina

GCU, GCC, GCA, GCG

arginina

CGU, CGC, CGA, CGG, AGA, AGG

aspártico

GAU, GAC

fenilalanina

UUU, UUC

leucina

UUA, UUG, CUU, CUC, CUA, CUG

lisina

AAA, AAG

metionina e códon de iniciação

AUG

serina

UCU, UCC, UCA, UCG, AGU, AGC

tirosina

UAU, UAC

triptofano

UGG

Agora, a estrutura primária da proteína mutante tem como terceiro aminoácido:

 

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1299367 Ano: 2011
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Enunciado 1299367-1

WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: Yukon ho! São Paulo: Conrad, 2008.

Na tirinha, Calvin e o tigre Haroldo usam um globo terrestre para orientar sua viagem da Califórnia, nos Estados Unidos, para o território do Yukon, no extremo norte do Canadá. Considerando as áreas de origem e destino da viagem pretendida, nota-se que o tigre comete um erro de interpretação no último quadrinho.

Esse erro mostra que Haroldo não sabe que o globo terrestre é elaborado com base no seguinte elemento da linguagem cartográfica:

 

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1298500 Ano: 2011
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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O Ministério da Saúde do Haiti informou que 4.030 pessoas morreram até 24 de janeiro de 2011, em decorrência da epidemia de cólera. A situação se agrava, pois o país ainda busca a reconstrução depois do terremoto de 12 de janeiro de 2010, que devastou a capital Porto Príncipe e outras cidades importantes.

Adaptado de http://operamundi.uol.com.br, 28/01/2011

Enunciado 1298500-1

http://noticias.uol.com.br, 24/03/2011

As diferenças entre a reparação dos efeitos das catástofres ocorridas no Japão e no Haiti estão relacionadas, respectivamente, a:

 

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1295527 Ano: 2011
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Happiness

It was almost nightfall. The whole day: rain, torrents of rain. Drenched to the bone, I arrived in a little Calabrian village. I had to find a hearth where I could dry out, a corner where I could sleep. The streets were deserted, the doors bolted. The dogs were the only ones to scent the stranger’s breath; they began to bark from within the courtyards. The peasants in this region are wild and misanthropic, suspicious of strangers. I hesitated at every door, extended my hand, but did not dare to knock.

O for my late grandfather in Crete!, who took his lantern each evening and made the rounds of the village to see if any stranger had come. He would take him home, feed him, give him a bed for the night, and then in the morning see him off with a cup of wine and a slice of bread. Here in the Calabrian villages there were no such grandfathers.

Suddenly I saw an open door at the edge of the village. Inclining my head, I looked in: a murky corridor with a lighted fire at the far end and an old lady bent over it. She seemed to be cooking. I crossed the threshold and entered. I reached the fire and sat down on a stool which I found in front of the hearth. The old lady was squatting on another stool, stirring the meal with a wooden spoon. I felt that she eyed me rapidly, without turning. But she said nothing. Taking off my jacket, I began to dry it. I sensed happiness rising in me like warmth, from my feet to my shins, my thighs, my breast. Hungrily, avidly, I breathed in the delicious smell of the steam rising from the pot. Once more I realized to what an extent earthly happiness is made to the measure of man. It is not a rare bird which we must pursue at one moment in heaven, at the next in our minds. Happiness is a domestic bird in our own courtyards.

As soon as we finished, she prepared a bed for me on a bench to the right of the table. I lay down, and she lay down on the other bench opposite me. Outside the rain was falling by the bucketful. For a considerable time I heard the water cackle on the roof, mixed with the old lady’s calm, quiet breathing. She must have been tired, for she fell asleep the moment she inclined her head. Little by little, with the rain and the old lady’s respiration, I too slipped into sleep. When I awoke, I saw daylight peering through the cracks in the door.

The old lady had already risen and placed a saucepan on the fire to prepare the morning milk. I looked at her now in the sparse daylight. Shriveled and hump, she could fit into the palm of your hand. Her legs were so swollen that she had to stop at every step and catch her breath. But her eyes, only her large, pitch-black eyes, gleamed with youthful, unaging brilliance. How beautiful she must have been in her youth, I thought to myself, cursing man’s fate, his inevitable deterioration. Sitting down opposite each other again, we drank the milk. Then I rose and slung my carpetbag over my shoulder. I took out my wallet, but the old lady colored deeply.

“No, no,” she murmured, extending her hand.

As I looked at her in astonishment, the whole of her wrinkled face suddenly gleamed.

“Goodbye, and God bless you,” she said. “May the Lord repay you for the good you’ve done me. Since my husband died I’ve never slept so well.”

NIKOS KAZANTZAKIS* http://grammar.about.com

* Nikos Kazantzakis (1883-1957) was one of the most important Greek writers of the 20th century.

The first paragraph describes the terrible weather, the physical state of the narrator and his unfavorable view of the village and its inhabitants.

From this beginning, one can infer that the narrator did not expect the peasants to:

 

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574457 Ano: 2011
Disciplina: Matemática
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Um cliente, ao chegar a uma agência bancária, retirou a última senha de atendimento do dia, com o número 49. Verificou que havia 12 pessoas à sua frente na fila, cujas senhas representavam uma progressão aritmética de números naturais consecutivos, começando em 37.

Algum tempo depois, mais de 4 pessoas desistiram do atendimento e saíram do banco. Com isso, os números das senhas daquelas que permaneceram na fila passaram a formar uma nova progressão aritmética.

Se os clientes com as senhas de números 37 e 49 não saíram do banco, o número máximo de pessoas que pode ter permanecido na fila é:

 

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573765 Ano: 2011
Disciplina: Física
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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Utilize as informações a seguir para responder a questão.

Uma das consequências do acidente nuclear ocorrido no Japão em março de 2011 foi o vazamento de isótopos radioativos que podem aumentar a incidência de certos tumores glandulares. Para minimizar essa probabilidade, foram prescritas pastilhas de iodeto de potássio à população mais atingida pela radiação.

A meia-vida é o parâmetro que indica o tempo necessário para que a massa de uma certa quantidade de radioisótopos se reduza à metade de seu valor.

Considere uma amostra de 53I133, produzido no acidente nuclear, com massa igual a 2 g e meia-vida de 20 h.

Após 100 horas, a massa dessa amostra, em miligramas, será cerca de:

 

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573730 Ano: 2011
Disciplina: Geografia
Banca: DSEA UERJ
Orgão: UERJ
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No início de 2011, o mundo assistiu apreensivo e esperançoso ao sopro de inconformismo no mundo árabe. Manifestantes contaram com a ajuda, em graus a serem precisados, de componentes cada vez mais comuns em situações desse tipo: a internet e o telefone celular. Na Tunísia, ativistas utilizaram Twitter e Facebook para organizar protestos. No Egito, blogs e também as redes sociais. Os episódios reaquecem o debate sobre qual é, afinal, o potencial dessas tecnologias quando o assunto é ativismo político e opõem dois grupos de analistas: os ciberutópicos, que acham que blogs e celulares tudo podem, e os cibercéticos, que pensam o contrário. A revolução pode não ser tuitada, no sentido de que um Twitter só não faz a revolução. Mas as que acontecerem no século XXI, é certo, passarão pelo Twitter e similares.

Adaptado de http://veja.abril.com.br, 28/01/2011

A reportagem apresenta uma reflexão acerca das possibilidades e limitações do uso das novas tecnologias no ativismo político no mundo atual. As limitações existentes para o emprego dessas tecnologias são justificadas basicamente pela:

 

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