A linha definida pelos locais do primeiro aparecimento de determinado mineral-índice no terreno denomina-se a sua isógrada e separa faixas de disposição mais ou menos paralelas, denominadas zonas metamórficas.

O metamorfismo dinâmico desenvolve-se nas rochas encaixantes ao redor de intrusões magmáticas, formando as auréolas de metamorfismo. A rocha resultante desse processo é denominada genericamente de hornfels.

A mudança de temperatura em um ambiente geológico provoca reações químicas entre os minerais presentes na rocha, reequilibrando-os sob as novas condições. Em temperaturas muito elevadas, o metamorfismo desenvolve-se nos limites da transição para o campo de geração de rochas ígneas, quando então ocorrem processos de fusão parcial, que originam rochas mistas denominadas milonitos.

A transformação de um protólito no seu equivalente metamórfico tende a acontecer por meio de reações metamórficas, que reduzem a energia livre do sistema frente às condições físico-químicas modificadas.

Um dos parâmetros fundamentais para a caracterização composicional de rochas ígneas é o teor de sílica. Nas rochas ácidas, a abundância em sílica resulta na cristalização de quartzo, que representa o excesso de sílica, ou sílica livre, não incorporada ao retículo dos demais minerais.

O espectro composicional dos magmas silicáticos é muito amplo e praticamente contínuo no que se refere ao teor de sílica. Em termos de volume estimado, os magmas graníticos, com teores de sílica entre 45% e 52%, são nitidamente preponderantes na crosta terrestre.

O magma que extravasa à superfície, formando os derrames vulcânicos, recebe a denominação mais específica de lava. As lavas básicas fluem mais lentamente do que as lavas ácidas, sendo, portanto, mais viscosas, por apresentarem menor quantidade de sílica.