A Revolução Industrial evidenciou novos papéis sociais, especialmente o de empresário capitalista e de operário industrial.

A mecanização intensificou o processo de produção industrial, mas a ausência de instrumentos de precisão dificultou a padronização e ampliou as variações qualitativas do produto, impedindo a redução de preço e a ampliação das quantidades comercializadas.

A introdução das máquinas no processo industrial impulsionou a organização racional das tarefas produtivas e a divisão do trabalho.

A principal mudança cultural no trabalho foi a introdução do processo de autogestão, desconhecido dos trabalhadores rurais e domésticos, habituados a uma rotina de controle externo, exercido pelos patrões.

A substituição do trabalho humano pelas máquinas multiplicou a capacidade produtiva.

A organização social renovada pela industrialização exigiu uma nova forma de pensar a realidade, com a busca de soluções para os problemas surgidos em função do avanço industrial.

Nesse período surgiu, em substituição à burguesia feudal, uma nova classe social, formada por empreiteiros, empresários, cientistas e engenheiros.

Apesar da intensa industrialização européia, as antigas ocupações tradicionais encontraram espaço privilegiado na nova sociedade.

Esse período se caracterizou pela imediata substituição de utensílios manuais por máquinas industriais que adotavam novas fontes de energia como o vapor e a eletricidade.

Com a Revolução Industrial, a Europa, composta de sítios, rendeiros e artesãos, tornou-se um continente de tendências abertamente industriais.