Magna Concursos

Foram encontradas 1.625 questões.

2903809 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. Às vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

Na oração “Sentia os dedos” (3º§), caso o complemento verbal fosse substituído por uma construção pronominal, de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa, o correto seria:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903808 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. s vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

Considere o fragmento abaixo para responder às questões 3 e 4 seguintes.

“Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.”(3º§)

O emprego da forma verbal no Futuro do Pretérito do modo Indicativo, associada à oração reduzida que a antecede, contribui para que se estabeleça um sentido de:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903807 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. s vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São

Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

A expressão destacada, em “Às vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque” (1º§), encontra-se entre vírgulas e deve ser entendida como:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903806 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. s vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São

Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

No início do terceiro parágrafo, a sequência de orações “Também pensava, só pensava, sem se atrever”, relacionada com o contexto, produz no leitor uma imagem do personagem que pode ser entendida como a de um sujeito:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903805 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Texto I

A gripe espanhola: uma doença com muitos nomes (fragmento)

Há quem diga que se pode avaliar a importância de uma doença pela quantidade de nomes que ela recebe. É o caso da gripe espanhola, que impingiu um verdadeiro flagelo mundial, de 1918 até o início de 1920. A moléstia foi chamada também de “bailarina” – porque dançava e se disseminava em larga escala, e porque o vírus deslizava com facilidade para o interior das células do hospedeiro e se alterava ao longo do tempo e nos vários lugares em que incidia -, de “gripe pneumônica”, “peste pneumônica”, “grande influenza”, ou, simplesmente, de “espanhola”. Foi ainda alcunhada, mais popularmente, de “praga”, numa referência bíblica ao episódio em que Moisés teria conjurado uma série de maldições contra os egípcios. E não faltou quem a denominasse apenas de “peste”, o nome que se dava desde a Antiguidade às doenças epidêmicas de origem desconhecida no momento de sua eclosão e que, nesses contextos dramáticos, viraram, de pronto, sinal de “fim de mundo”, uma resposta divina aos descaminhos da humanidade.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. A bailarina da morte: a gripe

espanhola no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p.25-6)

O verbo “impingiu”, presente no texto, não é empregado com tanta frequência na linguagem cotidiana. No entanto, em função do contexto, pode-se inferir que seu significado corresponde a:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903804 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. s vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São

Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

Considere o fragmento abaixo para responder às questões 3 e 4 seguintes.

“Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.”(3º§)

O texto é construído através de uma linguagem simbólica que busca aproximar experiências distintas. Na passagem acima, a partir de um diálogo com o restante da narrativa, é correto afirmar que:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903803 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Texto I

Sobre a autoestrada

Durante horas, debruçado no gradil da passarela acima da autoestrada, olhava o fluxo dos carros que, como o rio da sua infância – tão distante e tão próximo – não parava de escorrer. s vezes, como então, cuspia, sem porém ouvir o leve baque que denunciaria a chegada do cuspe, abafado pelo som cavo e constante daquele avançar sem rodamoinhos.

Havia dias em que, mais cansado, sentava-se. E balançando de leve os pés pendentes no ar, desejava de forma incompleta um caniço pequeno, um fio de linha que daria outro sentido ao seu estar ali.

Também pensava, só pensava, sem se atrever, como seria libertador tirar a camisa. Sentia os dedos afastando sensualmente as beiradas da casa, passando por elas a curva do botão, forçando de leve até que deslizasse por inteiro, e logo descendo ao botão seguinte, até abrir o peito ao ar, aquele ar que subia de baixo morno como um hálito. Despido o tronco, mergulharia como tantas vezes havia feito, a pele eletrizada pelo choque frio, abrigado em eternos minutos pela escuridão da água e dos olhos fechados, e logo expulso para a luz.

Era um pensamento apaziguador, do qual emergia em braçadas, respirando fundo. O corpo continuava fechado no casulo da camisa, em alguma parte havia ainda um querer. Mas sentia-se lavado e lasso, já podia voltar para casa. De onde, no dia seguinte, tomaria outra vez o caminho da passarela.

(COLASANTI, Marina. Hora de alimentar as serpentes. São

Paulo: Global Editora, 2013, p.141)

Em relação à construção e à tipologia do texto acima, é correto afirmar que:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903802 Ano: 2021
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

“Palavras como "indústria", "industrial", "fábrica", "classe média", "classe trabalhadora", "capitalismo" e "socialismo" [...] Imaginar o mundo moderno sem estas palavras (isto é, sem as coisas e conceitos a que dão nomes) é não medir a profundidade da revolução que eclodiu entre 1789 e 1848, e que constitui a maior transformação da história humana desde os tempos remotos quando o homem inventou a agricultura e a metalurgia, a escrita, a cidade e o Estado. Esta revolução transformou, e continua a transformar, o mundo inteiro” (HOBSBAWM, 1996).

A respeito da Revolução industrial, assinale a alternativa correta.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903801 Ano: 2021
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

A ascensão do presidente Jânio Quadros ao poder, em sua curta e tumultuada presidência (de janeiro a agosto de 1961), marcou uma importante ruptura na formulação da política externa brasileira. Embora eleito por uma coligação partidária conservadora encabeçada pela UDN, operou mudanças de grande amplitude na política brasileira de forma externa e interna (REIS, 2014).

A respeito deste período, leia atentamente as afirmativas abaixo:

I. Quadros assumiu a presidência do Brasil no momento de virada socialista da Revolução Cubana, com as expropriações de propriedades americanas e a expansão da reforma agrária castrista.

II. Foi reformulada, portanto, a chamada Política Externa Independente, a PEI, que não foi mantida após a renúncia de Quadros.

III. Neste período os acontecimentos mundiais abriam uma janela de oportunidades única para as necessidades do desenvolvimento brasileiro, em especial mais mercados, o que fazia com que a política externa, rigidamente guiada pelos princípios da Guerra Fria, fosse abandonada.

Assinale a alternativa correta.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2903800 Ano: 2021
Disciplina: História
Banca: IBFC
Orgão: Pref. São Gonçalo Amarante-RN
Provas:

Para administrar e fiscalizar os negócios coloniais foi criado em 1643, pela Coroa portuguesa, o Conselho Ultramarino. Ele deveria buscar formas de incrementar o comércio colonial e nomear os funcionários reais na colônia. Com exceção das questões religiosas, o conselho estava presente em praticamente todas as esferas da administração colonial (CATELLI, 2006).

A respeito do sistema colonial, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):

( ) A produção e o comércio colonial eram realizados em larga escala e especializado (monocultura), em grandes propriedades (latifúndios), preferencialmente de produtos agrícolas tropicais escassos na Europa.

( ) A mão-de-obra era escrava, optando-se pela escravidão africana, muito mais rentável para as nações que organizavam o tráfico negreiro.

( ) O sistema produtivo, baseado no latifúndio, na produção para o mercado externo, na escravidão e na monocultura, foi denominado, na língua inglesa, plantation.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas