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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Passeio Noturno – Parte I

Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas, propostas, contratos. Minha mulher, jogando paciência na cama, um copo de uísque na mesa de cabeceira, disse, sem tirar os olhos das cartas, você está com um ar cansado. Os sons da casa: minha filha no quarto dela treinando impostação de voz, a música quadrifônica do quarto do meu filho. Você não vai largar essa mala?, perguntou minha mulher, tira essa roupa, bebeu muisquinho, você precisa aprender a relaxar.

Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado e como sempre não fiz nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e números, eu esperava apenas. Você não para de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o jantar? Era uma mesa grande, mas os três estavam espremidos numa ponta: “Não há lugar! Não há lugar!” gritaram ao ver Alice se aproximando. “Há lugar de sobra!” disse Alice, indignada, e sentou-se numa grande poltrona à cabeceira.

A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher estávamos gordos. É aquele vinho que você gosta, ela estalou a língua com prazer. Meu filho me pediu dinheiro quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher nada pediu, nós tínhamos uma conta bancária conjunta. Vamos dar uma volta de carro?, convidei. Eu sabia que ela não ia, era hora da novela. Não sei que graça você acha em passear de carro todas as noites, também aquele carro custou uma fortuna, tem que ser usado, eu é que cada vez me apego menos aos bens materiais, minha mulher respondeu.

Os carros dos meninos bloqueavam a porta da garagem, impedindo que eu tirasse o meu. Tirei os carros dos dois, botei na rua, tirei o meu, botei na rua, coloquei os dois carros novamente na garagem, fechei a porta, essas manobras todas me deixaram levemente irritado, mas ao ver os para-choques salientes do meu carro, o reforço especial duplo de aço cromado, senti o coração bater apressado de euforia. Enfiei a chave na ignição, era um motor poderoso que gerava a sua força em silêncio, escondido no capô aerodinâmico. Saí, como sempre sem saber para onde ir, tinha que ser uma rua deserta nesta cidade que tem mais gente do que moscas. Na Avenida Brasil, ali não podia ser, muito movimento. Cheguei numa rua mal iluminada, cheia de árvores escuras, o lugar ideal. Homem ou mulher? Realmente não fazia grande diferença, mas não aparecia ninguém em condições, comecei a ficar tenso, isso sempre acontecia, eu até gostava, o alívio era maior. Então vi a mulher, podia ser ela, ainda que mulher fosse menos emocionante, por ser mais fácil. Ela caminhava apressadamente, carregando um embrulho de papel ordinário, coisas de padaria ou de quitanda, estava de saia e blusa, andava depressa, havia árvores na calçada, de vinte em vinte metros, um interessante problema a exigir uma grande dose de perícia.

Apaguei as luzes do carro e acelerei. Ela só percebeu que eu ia para cima dela quando ouviu o som da borracha dos pneus batendo no meio-fio. Peguei a mulher acima dos joelhos, bem no meio das duas pernas, um pouco mais sobre a esquerda, um golpe perfeito, ouvi o barulho do impacto partindo os dois ossões, dei uma guinada rápida para a esquerda, passei como um foguete rente a uma das árvores e deslizei com os pneus cantando, de volta para o asfalto. Motor bom, o meu, ia de zero a cem quilômetros em nove segundos. Ainda deu para ver que o corpo todo desengonçado da mulher havia ido parar, colorido de sangue, em cima de um muro, desses baixinhos de casa de subúrbio.

Examinei o carro na garagem. Corri orgulhosamente a mão de leve pelos para-lamas, os para-choques sem marca. Poucas pessoas, no mundo inteiro, igualavam a minha habilidade no uso daquelas máquinas.

A família estava vendo televisão. Deu a sua voltinha, agora está mais calmo?, perguntou minha mulher, deitada no sofá, olhando fixamente o vídeo. Vou dormir, boa noite para todos, respondi, amanhã vou ter um dia terrível na companhia.

(FONSECA, Rubem. 64 contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. pp. 243 - 244.)

Que opção apresenta, respectivamente e de acordo com o contexto, os sinônimos das palavras destacadas no trecho a seguir?

“Poucas pessoas, no mundo inteiro, IGUALAVAM a minha HABILIDADE no uso daquelas máquinas.”

 

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1316973 Ano: 2013
Disciplina: Engenharia Civil
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
Mobilidade Urbana é atributo associado a cidades, relativo ao deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano, utilizando veículos motorizados e não motorizados, vias, a infraestrutura de transporte e trânsito, serviços de transportes e o sistema de circulação de trânsito. Em relação às atribuições do poder executivo a respeito da mobilidade urbana, é correto afirmar que:
 

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1316311 Ano: 2013
Disciplina: TI - Sistemas Operacionais
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
Provas:
São características da computação em clusters, em banco de dados distribuídos:
 

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Qual a penalidade por deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, préstitos e desfiles?
 

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Segundo a Lei Municipal nº 1.726, de 18 de dezembro de 2008, somente terá acesso à gratuidade do transporte público os deficientes físico, mental, auditivo e visual, na seguinte condição:
 

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1315755 Ano: 2013
Disciplina: Arquitetura
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
De acordo com aNBR9050/2004, acessibilidade é:
 

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1313830 Ano: 2013
Disciplina: Estatística
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC

Em uma análise de um lote de 50 peças, constatou-se que 3 são defeituosas. Um analista, querendo comprovar a validade da análise, selecionou 10 peças sem reposição e calculou a probabilidade de não se obter peça defeituosa. O valor da probabilidade que ele deveria encontrar para constatar que a análise está correta é:

 

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1313465 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC

Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

Trânsito

[...] As megalópoles obrigam o cidadão a gastar a vida em deslocamentos. A indústria automobilística, que norteia a economia desde Juscelino, se transformou em tragédia nas cidades que , como as nossas , cresceram desordenadamente.

O trânsito do Rio vai parar. Espremido entre a montanha e o mar, não há saídas de circulação. Sou testemunha das obras de ampliação da rede de asfalto, acompanho os andamentos e as retenções da Transcarioca, as novas estações de ônibus, mas rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.

Ler é um dos grandes hábitos dos metrôs humanamente ocupados dos países alfabetizados. Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão? Ou revista, ou gibi que seja.

Usar o carro para me transportar sozinha com o auxílio luxuoso de um personal Ayrton Senna não é solução. Os engarrafamentos estão como estão porque pessoas como eu gostam do isolamento de seu foguete sobre rodas.

Vi um documentário da BBC na TV que estudava a mente do cidadão que pilota seu 1.0 nas ruas. A sensação de túnel, que as imagens em alta velocidade provocam, causaria uma reação hipnótica de relaxamento, controle, poder, proteção e liberdade. Exatamente o que eu sentia no volante do meu Fiat 147.

Em muitos lugares, o antídoto das autoridades para barrar hedonistas com o meu perfil é cobrar preços aviltantes por uma vaga de estacionamento e incentivar a carona. As Diamond Lines, nos Estados Unidos, só podem ser usadas por veículos com mais de dois passageiros. Fica aí a sugestão. Vai ter gente passeando com boneca inflável no banco do passageiro para poder continuar a sós sem atrasar o passo.

A visão de Deus a 300 quilômetros por hora atravanca o altruísmo social. O carrão só vai ficar na garagem no dia em que a economia depender menos da indústria automobilística e o transporte público se transformar na escolha mais simples, rápida e agradável para chegar a qualquer lugar.

Vai demorar.

Fernanda Torres, in Revista Veja Rio, 26/09/2012 (Fragmento)

Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.

Assinale a opção em que todas as palavras destacadas são classificadas como substantivos.

 

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1313360 Ano: 2013
Disciplina: Pedagogia
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
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Hamblin (1978) resume o conceito de avaliação de treinamento como “qualquer tentativa no sentido de obter informações (realimentação) sobre os efeitos de um programa de treinamento e para determinar o valor do treinamento à luz dessas informações”. Pode-se dizer que o principal objetivo da avaliação relaciona-se ao(à):
 

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1313199 Ano: 2013
Disciplina: Português
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.

DETRAN aponta queda no número de mortes no trânsito

O índice de vítimas que foram a óbito em decorrência de acidentes de trânsito caiu de 9,51% em 2008 para 3% nos nove primeiros meses de 2013. O Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran) atribui esse número positivo às ações executadas pelo governo do Estado em prol da segurança viária.

Excesso de velocidade é a maior causa de acidentes no mundo inteiro. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidentes em que o condutor do veículo trafega acima de 50 quilômetros por hora possuem maior probabilidade de lesões fatais.

O setor de análise criminal da Polícia Militar, em conjunto com o setor de estatísticas do Detran, realizaram recentemente estudos que mapeiam os acidentes de trânsitoemtodo oAcre, entre os anos de 2008 e 2013.

O levantamento aponta que em 2008 foram 106 pessoas que perderam a vida em acidentes de trânsito, em 2009 o número caiu para 85, subiu para 100 em 2010 e se elevou um pouco mais em 2011, contabilizando 128 mortos. Em 2012, o número desceu para 95, e nos nove primeiros meses de 2013 chegou a 60 vítimas.

Para a diretora-geral do órgão de trânsito, Sawana Carvalho, esses números são frutos do incansável trabalho realizado pela educação de trânsito e das ações de fiscalização. “Nossa equipe de educadores está presente nas escolas diariamente – esta semana mesmo, está em Sena Madureira, passando noções de autocuidado nas vias”, relata.

Sawana completa: “O trabalho realizado pelas operações de fiscalização também contribui muito, já que está coibindo o excesso de velocidade e a mistura de álcool e direção. É preciso que o cidadão enxergue as blitzes como um grande apoio à segurança pública do nosso Estado. Pelo trânsito passam drogas, armas, veículos roubados e até fugitivos da Justiça”, salienta.

Esses números levam em consideração o aumento da frota, que saltou de 111.407 em 2008 para 199.853 em 2013, por isso o índice de vítimas fatais é realizado a cada dez mil veículos. Além disso, esses números não incluem as vítimas de acidentes em rodovias federais.

(MARTINS, Igor. DETRAN Acre. in http://www.detran.ac.gov.br/ index.php?

option=com_content&view=article&id=876:detranaponta- queda-no-numero-de-morte. 25 de outubro de 2013. acesso: 01/11/2013.Adaptado).

A afirmativa que melhor justifica o título do texto é:

 

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