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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
Trânsito
[...] As megalópoles obrigam o cidadão a gastar a vida em deslocamentos. A indústria automobilística, que norteia a economia desde Juscelino, se transformou em tragédia nas cidades que , como as nossas , cresceram desordenadamente.
O trânsito do Rio vai parar. Espremido entre a montanha e o mar, não há saídas de circulação. Sou testemunha das obras de ampliação da rede de asfalto, acompanho os andamentos e as retenções da Transcarioca, as novas estações de ônibus, mas rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.
Ler é um dos grandes hábitos dos metrôs humanamente ocupados dos países alfabetizados. Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão? Ou revista, ou gibi que seja.
Usar o carro para me transportar sozinha com o auxílio luxuoso de um personal Ayrton Senna não é solução. Os engarrafamentos estão como estão porque pessoas como eu gostam do isolamento de seu foguete sobre rodas.
Vi um documentário da BBC na TV que estudava a mente do cidadão que pilota seu 1.0 nas ruas. A sensação de túnel, que as imagens em alta velocidade provocam, causaria uma reação hipnótica de relaxamento, controle, poder, proteção e liberdade. Exatamente o que eu sentia no volante do meu Fiat 147.
Em muitos lugares, o antídoto das autoridades para barrar hedonistas com o meu perfil é cobrar preços aviltantes por uma vaga de estacionamento e incentivar a carona. As Diamond Lines, nos Estados Unidos, só podem ser usadas por veículos com mais de dois passageiros. Fica aí a sugestão. Vai ter gente passeando com boneca inflável no banco do passageiro para poder continuar a sós sem atrasar o passo.
A visão de Deus a 300 quilômetros por hora atravanca o altruísmo social. O carrão só vai ficar na garagem no dia em que a economia depender menos da indústria automobilística e o transporte público se transformar na escolha mais simples, rápida e agradável para chegar a qualquer lugar.
Vai demorar.
Fernanda Torres, in Revista Veja Rio, 26/09/2012 (Fragmento)
Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
Qual das frases abaixo segue as normas da língua culta no que diz respeito à concordância verbal?
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
Trânsito
[...] As megalópoles obrigam o cidadão a gastar a vida em deslocamentos. A indústria automobilística, que norteia a economia desde Juscelino, se transformou em tragédia nas cidades que , como as nossas , cresceram desordenadamente.
O trânsito do Rio vai parar. Espremido entre a montanha e o mar, não há saídas de circulação. Sou testemunha das obras de ampliação da rede de asfalto, acompanho os andamentos e as retenções da Transcarioca, as novas estações de ônibus, mas rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.
Ler é um dos grandes hábitos dos metrôs humanamente ocupados dos países alfabetizados. Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão? Ou revista, ou gibi que seja.
Usar o carro para me transportar sozinha com o auxílio luxuoso de um personal Ayrton Senna não é solução. Os engarrafamentos estão como estão porque pessoas como eu gostam do isolamento de seu foguete sobre rodas.
Vi um documentário da BBC na TV que estudava a mente do cidadão que pilota seu 1.0 nas ruas. A sensação de túnel, que as imagens em alta velocidade provocam, causaria uma reação hipnótica de relaxamento, controle, poder, proteção e liberdade. Exatamente o que eu sentia no volante do meu Fiat 147.
Em muitos lugares, o antídoto das autoridades para barrar hedonistas com o meu perfil é cobrar preços aviltantes por uma vaga de estacionamento e incentivar a carona. As Diamond Lines, nos Estados Unidos, só podem ser usadas por veículos com mais de dois passageiros. Fica aí a sugestão. Vai ter gente passeando com boneca inflável no banco do passageiro para poder continuar a sós sem atrasar o passo.
A visão de Deus a 300 quilômetros por hora atravanca o altruísmo social. O carrão só vai ficar na garagem no dia em que a economia depender menos da indústria automobilística e o transporte público se transformar na escolha mais simples, rápida e agradável para chegar a qualquer lugar.
Vai demorar.
Fernanda Torres, in Revista Veja Rio, 26/09/2012 (Fragmento)
Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
De acordo com a norma culta da língua, em apenas uma das frases o pronome pessoal oblíquo foi corretamente colocado. Aponte-a.
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
Trânsito
[...] As megalópoles obrigam o cidadão a gastar a vida em deslocamentos. A indústria automobilística, que norteia a economia desde Juscelino, se transformou em tragédia nas cidades que , como as nossas , cresceram desordenadamente.
O trânsito do Rio vai parar. Espremido entre a montanha e o mar, não há saídas de circulação. Sou testemunha das obras de ampliação da rede de asfalto, acompanho os andamentos e as retenções da Transcarioca, as novas estações de ônibus, mas rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.
Ler é um dos grandes hábitos dos metrôs humanamente ocupados dos países alfabetizados. Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão? Ou revista, ou gibi que seja.
Usar o carro para me transportar sozinha com o auxílio luxuoso de um personal Ayrton Senna não é solução. Os engarrafamentos estão como estão porque pessoas como eu gostam do isolamento de seu foguete sobre rodas.
Vi um documentário da BBC na TV que estudava a mente do cidadão que pilota seu 1.0 nas ruas. A sensação de túnel, que as imagens em alta velocidade provocam, causaria uma reação hipnótica de relaxamento, controle, poder, proteção e liberdade. Exatamente o que eu sentia no volante do meu Fiat 147.
Em muitos lugares, o antídoto das autoridades para barrar hedonistas com o meu perfil é cobrar preços aviltantes por uma vaga de estacionamento e incentivar a carona. As Diamond Lines, nos Estados Unidos, só podem ser usadas por veículos com mais de dois passageiros. Fica aí a sugestão. Vai ter gente passeando com boneca inflável no banco do passageiro para poder continuar a sós sem atrasar o passo.
A visão de Deus a 300 quilômetros por hora atravanca o altruísmo social. O carrão só vai ficar na garagem no dia em que a economia depender menos da indústria automobilística e o transporte público se transformar na escolha mais simples, rápida e agradável para chegar a qualquer lugar.
Vai demorar.
Fernanda Torres, in Revista Veja Rio, 26/09/2012 (Fragmento)
Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
Por expressar ideia diferente, uma das alternativas abaixo NÃO pode substituir a palavra destacada no trecho a seguir. Aponte-a.
“[...] MAS rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.” (parágrafo 2)
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Disciplina: Direito Constitucional
Banca: FUNCAB
Orgão: Pref. Rio Branco-AC
Nos termos da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
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![Enunciado 1364709-1](/images/concursos/1/7/2/172f3c13-ad84-b619-e6e7-161b9a7c171c.png)
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A secretaria de transportes de determinado município encomendou uma avaliação de 5 (cinco) funcionários escolhidos ao acaso e obteve o seguinte resultado:
Funcionário | Nota |
1 2 3 4 5 | 6,5 6 7,5 8,0 9,0 |
O desvio-padrão das notas obtidas é igual a:
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Leia o texto abaixo e responda à questão proposta.
Trânsito
[...] As megalópoles obrigam o cidadão a gastar a vida em deslocamentos. A indústria automobilística, que norteia a economia desde Juscelino, se transformou em tragédia nas cidades que , como as nossas , cresceram desordenadamente.
O trânsito do Rio vai parar. Espremido entre a montanha e o mar, não há saídas de circulação. Sou testemunha das obras de ampliação da rede de asfalto, acompanho os andamentos e as retenções da Transcarioca, as novas estações de ônibus, mas rezo mesmo é para que o Brasil recupere e expanda sua via férrea, dentro e fora dos centros urbanos.
Ler é um dos grandes hábitos dos metrôs humanamente ocupados dos países alfabetizados. Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão? Ou revista, ou gibi que seja.
Usar o carro para me transportar sozinha com o auxílio luxuoso de um personal Ayrton Senna não é solução. Os engarrafamentos estão como estão porque pessoas como eu gostam do isolamento de seu foguete sobre rodas.
Vi um documentário da BBC na TV que estudava a mente do cidadão que pilota seu 1.0 nas ruas. A sensação de túnel, que as imagens em alta velocidade provocam, causaria uma reação hipnótica de relaxamento, controle, poder, proteção e liberdade. Exatamente o que eu sentia no volante do meu Fiat 147.
Em muitos lugares, o antídoto das autoridades para barrar hedonistas com o meu perfil é cobrar preços aviltantes por uma vaga de estacionamento e incentivar a carona. As Diamond Lines, nos Estados Unidos, só podem ser usadas por veículos com mais de dois passageiros. Fica aí a sugestão. Vai ter gente passeando com boneca inflável no banco do passageiro para poder continuar a sós sem atrasar o passo.
A visão de Deus a 300 quilômetros por hora atravanca o altruísmo social. O carrão só vai ficar na garagem no dia em que a economia depender menos da indústria automobilística e o transporte público se transformar na escolha mais simples, rápida e agradável para chegar a qualquer lugar.
Vai demorar.
Fernanda Torres, in Revista Veja Rio, 26/09/2012 (Fragmento)
Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
Assinale a opção em que, ao reescrever o trecho abaixo, se manteve a coerência verbal. “Não seria um sonho de civilidade se os brasileiros
gastassem suas longas horas de transporte devidamente sentados e com um livro na mão?”
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