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Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2010), a Rede de Atenção à Saúde (RAS) visa
promover a integração sistêmica de ações e serviços de saúde com provisão de atenção
contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o
desempenho do SUS, em termos de acesso, equidade, eficiência econômica e eficácia clínica
e sanitária. Com relação aos elementos constitutivos da RAS, analise as afirmativas abaixo.
I Os principais sistemas logísticos da rede de atenção à saúde são: os sistemas de identificação e acompanhamento dos usuários; as centrais de regulação, registro eletrônico em saúde e os sistemas de assistência farmacêutica. II Os sistemas de apoio são constituídos pelos sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; pelo sistema de assistência farmacêutica e pelos sistemas de informação em saúde. III A operacionalização da RAS se dá pela interação dos seus três elementos constitutivos: população/região de saúde definidas, estrutura operacional e por um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde. IV Os pontos de atenção secundários e terciários à saúde fazem parte da estrutura operacional e constituem o centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde.
Em relação aos elementos constitutivos da RAS, estão corretas apenas as afirmativas
I Os principais sistemas logísticos da rede de atenção à saúde são: os sistemas de identificação e acompanhamento dos usuários; as centrais de regulação, registro eletrônico em saúde e os sistemas de assistência farmacêutica. II Os sistemas de apoio são constituídos pelos sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; pelo sistema de assistência farmacêutica e pelos sistemas de informação em saúde. III A operacionalização da RAS se dá pela interação dos seus três elementos constitutivos: população/região de saúde definidas, estrutura operacional e por um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde. IV Os pontos de atenção secundários e terciários à saúde fazem parte da estrutura operacional e constituem o centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde.
Em relação aos elementos constitutivos da RAS, estão corretas apenas as afirmativas
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A notificação compulsória de doenças, agravos ou eventos de saúde pública tem sido, historicamente, a principal fonte de dados da vigilância epidemiológica, a partir da qual, na maioria das vezes, são definidas as medidas de prevenção e controle cabíveis. Um dos aspectos que deve ser considerado na notificação compulsória é que
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O usuário J.A.O, 13 anos, contato de um paciente de tuberculose, foi levado pela mãe à
Unidade de Saúde da Família do seu bairro para realizar o teste tuberculínico. A técnica de
enfermagem preparou, equivocadamente, uma dose da vacina contra febre amarela. Ao
perceber a troca das substâncias, antes da aplicação, a técnica de enfermagem de sprezou a
dose preparada. Em seguida, preparou e administrou a toxina tuberculínica. De acordo com a
Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde, esta
situação se caracteriza como um:
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Segundo o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, região de saúde é um “espaço
geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir
de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de
transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a
execução de ações e serviços de saúde”. Para ser instituída, além dos serviços e ações de
atenção primária, atenção ambulatorial especializada e hospitalar, e urgência e emergência, a
região de saúde deve conter, minimamente, ações e serviços de
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CIBERCONDRIA e ansiedade
A INTERNET REVOLUCIONOU OS MODELOS DE COMUNICAÇÃO, PERMITINDO NOVAS FORMAS DE
ENTRETENIMENTO, E O ACESSO À SAÚDE FOI REFORMULADO PARA NOVOS PADRÕES
Por Igor Lins Lemos
1º Atualmente, é difícil imaginar a extinção das redes sociais da nossa prática diária de
comunicação, modelo praticamente impossível de ser retrocedido. A world wide web
remodelou também os antigos padrões de relacionamento, seja através das redes
sociais, dos fóruns ou dos programas de interação em tempo real. Não apenas essas
modificações foram provocadas pelo avanço da cibercultura, o acesso à saúde também
foi reformulado para novos padrões. Atualmente, é possível, por exemplo, verificar
resultados de exames de sangue no endereço eletrônico do laboratório, acessar
endereços eletrônicos sobre saúde mental e planos de saúde sem sair de casa.
Facilidades estas que são consideradas de uso contínuo para as próximas décadas, ou
seja, cada vez mais os recursos tecnológicos serão utilizados para esses e outros fins. A
era da cibernética é real.
2º Apesar dos diversos benefícios da internet para a saúde humana, outra manifestação
psicopatológica (vinculada ao campo eletrônico) vem sendo dis cutida, além do transtorno
do jogo pela internet e das dependências de internet, de sexo virtual e de celular: a
cibercondria. O nome é um neologismo formado a partir dos termos ciber e hipocondria. A
hipocondria refere-se, de forma sucinta, a uma busca constante de reasseguramentos por
informações sobre possíveis adoecimentos orgânicos, dúvidas essas que raramente
cessam quando o sujeito encontra a possível resposta às suas indagações. E como
pensar nesse fenômeno com a proliferação das buscas em relação à saúde na internet?
3º A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas
vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com Aiken e Kirwan (2012), a internet é um
valioso recurso na busca de informações médicas e continuará send o por muitos anos.
Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos
sujeitos sem treinamento médico, no momento em que estejam buscando diagnósticos
em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são excessivament e
angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na
internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um
momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após
receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo.
Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma
manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.
4º Fergus (2013) realizou um estudo com 512 participantes nos Estados Unidos; a média de
idade foi de 33,4 anos, sendo 55,3% do sexo feminino. O objetivo do trabalho foi verificar
o efeito da intolerância à incerteza na relação entre a frequência de buscas por
informações médicas na web e a ansiedade com a saúde. Para essa pesquisa, foram
aplicados os seguintes instrumentos: a Intolerance of Uncertainty Scale - 12 Item Version
(IUS-12), a Short Health Anxiety Inventory (SHAI) e a Positive and Negative Affect
Schedule (PANAS). Além disso, foram considerados outros dois pontos: a relação entre a
ansiedade com a saúde como um resultado de buscas por informações médicas na
internet e a frequência com que esse usuário busca por esse serviço.
5º De acordo com o autor, é comum que as pessoas encontrem e busquem esse tipo de
informação na internet. Entretanto, são desconhecidos os motivos que levam uma parcela da população a desenvolver a cibercondria. O estudo em questão, então, seria uma forma
de preencher essa lacuna na literatura científica. A pesquisa demonstrou que, quanto
maior o nível de intolerância à incerteza, maior a chance de o indivíduo experienciar a
cibercondria. Essa ansiedade pode se tornar ainda maior devido ao fato de a internet
oferecer diversas informações para o mesmo problema, confundindo o usuário na
identificação do seu problema sintomatológico. Além disso, nem todos os usuários são
habilidosos em encontrar endereços eletrônicos confiáveis.
6º Dessa forma, cogite, por um momento, se tantas informações disponíveis na internet são
fontes de relaxamento após a sua visita ao endereço eletrônico ou se esse ato gera ainda
mais ansiedade. É comum, por exemplo, pacientes chegarem ao consultório de
Psicologia com diagnósticos já estabelecidos por buscas que fizeram na internet.
Resultado: muitas vezes, a informação é incorreta ou mal interpretada. Nunca deixe o
profissional da saúde em segundo plano, priorize-o na busca por informações sobre o seu
corpo.
Referências:
AIKEN, M.; KIRWAN, G. Prognoses for diagnoses: medical search online and "cyberchondria". BMC
Proceedings, v. 6, 2012.
FERGUS, T. A. Cyberchondria and intolerance of uncertainty: examining when individuals experience health
anxiety in response to internet searches for medical information. Cyberpsychology, Behavior and Social
Networking, v. 16, n. 10, 2013.
LEMOS, Igor Lins. Cibercondria e ansiedade. Psique. São Paulo, Editora Escala, nº 144, fev. 2018.
[Adaptado]
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CIBERCONDRIA e ansiedade
A INTERNET REVOLUCIONOU OS MODELOS DE COMUNICAÇÃO, PERMITINDO NOVAS FORMAS DE
ENTRETENIMENTO, E O ACESSO À SAÚDE FOI REFORMULADO PARA NOVOS PADRÕES
Por Igor Lins Lemos
1º Atualmente, é difícil imaginar a extinção das redes sociais da nossa prática diária de
comunicação, modelo praticamente impossível de ser retrocedido. A world wide web
remodelou também os antigos padrões de relacionamento, seja através das redes
sociais, dos fóruns ou dos programas de interação em tempo real. Não apenas essas
modificações foram provocadas pelo avanço da cibercultura, o acesso à saúde também
foi reformulado para novos padrões. Atualmente, é possível, por exemplo, verificar
resultados de exames de sangue no endereço eletrônico do laboratório, acessar
endereços eletrônicos sobre saúde mental e planos de saúde sem sair de casa.
Facilidades estas que são consideradas de uso contínuo para as próximas décadas, ou
seja, cada vez mais os recursos tecnológicos serão utilizados para esses e outros fins. A
era da cibernética é real.
2º Apesar dos diversos benefícios da internet para a saúde humana, outra manifestação
psicopatológica (vinculada ao campo eletrônico) vem sendo dis cutida, além do transtorno
do jogo pela internet e das dependências de internet, de sexo virtual e de celular: a
cibercondria. O nome é um neologismo formado a partir dos termos ciber e hipocondria. A
hipocondria refere-se, de forma sucinta, a uma busca constante de reasseguramentos por
informações sobre possíveis adoecimentos orgânicos, dúvidas essas que raramente
cessam quando o sujeito encontra a possível resposta às suas indagações. E como
pensar nesse fenômeno com a proliferação das buscas em relação à saúde na internet?
3º A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas
vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com Aiken e Kirwan (2012), a internet é um
valioso recurso na busca de informações médicas e continuará send o por muitos anos.
Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos
sujeitos sem treinamento médico, no momento em que estejam buscando diagnósticos
em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são excessivament e
angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na
internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um
momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após
receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo.
Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma
manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.
4º Fergus (2013) realizou um estudo com 512 participantes nos Estados Unidos; a média de
idade foi de 33,4 anos, sendo 55,3% do sexo feminino. O objetivo do trabalho foi verificar
o efeito da intolerância à incerteza na relação entre a frequência de buscas por
informações médicas na web e a ansiedade com a saúde. Para essa pesquisa, foram
aplicados os seguintes instrumentos: a Intolerance of Uncertainty Scale - 12 Item Version
(IUS-12), a Short Health Anxiety Inventory (SHAI) e a Positive and Negative Affect
Schedule (PANAS). Além disso, foram considerados outros dois pontos: a relação entre a
ansiedade com a saúde como um resultado de buscas por informações médicas na
internet e a frequência com que esse usuário busca por esse serviço.
5º De acordo com o autor, é comum que as pessoas encontrem e busquem esse tipo de
informação na internet. Entretanto, são desconhecidos os motivos que levam uma parcela da população a desenvolver a cibercondria. O estudo em questão, então, seria uma forma
de preencher essa lacuna na literatura científica. A pesquisa demonstrou que, quanto
maior o nível de intolerância à incerteza, maior a chance de o indivíduo experienciar a
cibercondria. Essa ansiedade pode se tornar ainda maior devido ao fato de a internet
oferecer diversas informações para o mesmo problema, confundindo o usuário na
identificação do seu problema sintomatológico. Além disso, nem todos os usuários são
habilidosos em encontrar endereços eletrônicos confiáveis.
6º Dessa forma, cogite, por um momento, se tantas informações disponíveis na internet são
fontes de relaxamento após a sua visita ao endereço eletrônico ou se esse ato gera ainda
mais ansiedade. É comum, por exemplo, pacientes chegarem ao consultório de
Psicologia com diagnósticos já estabelecidos por buscas que fizeram na internet.
Resultado: muitas vezes, a informação é incorreta ou mal interpretada. Nunca deixe o
profissional da saúde em segundo plano, priorize-o na busca por informações sobre o seu
corpo.
Referências:
AIKEN, M.; KIRWAN, G. Prognoses for diagnoses: medical search online and "cyberchondria". BMC
Proceedings, v. 6, 2012.
FERGUS, T. A. Cyberchondria and intolerance of uncertainty: examining when individuals experience health
anxiety in response to internet searches for medical information. Cyberpsychology, Behavior and Social
Networking, v. 16, n. 10, 2013.
LEMOS, Igor Lins. Cibercondria e ansiedade. Psique. São Paulo, Editora Escala, nº 144, fev. 2018.
[Adaptado]
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