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- Interpretação de TextosSubstituição/Reescritura de TextoReorganização e Reescrita de Orações e Períodos
Eu e Deus
Por Paulo Germano
- Minha avó, quando ia dormir lá em casa, pedia sempre para rezarmos antes de deitar. A
- gente fechava os olhos, eu e minha irmã ajoelhados no colchão, as mãozinhas unidas em frente
- ao queixo, "Pai nosso que estais no céu", depois "Ave, Maria, cheia de graça" e pronto, íamos
- dormir. Quer dizer: eu não dormia. Passava a noite em claro, temendo que um dia Deus me
- punisse por ter rezado sem fé. Será que Deus existe?, eu me perguntava. Porque, se não
- existisse, aquilo era perda de tempo. Mas, se existisse, duvidar dele poderia ser perigoso. Do
- alto dos seus quatro anos de idade, minha irmã tentava me deixar calmo:
- — Não te preocupa, que eu sempre rezo para Ele te perdoar.
- E eu torcia para que Ele a escutasse – na hipótese de Ele existir, claro. Por isso, partir
- dali, peguei uma mania meio irritante. Bastava ganhar certa intimidade com alguém para já sair
- perguntando:
- — Acredita em Deus?
- Professores, colegas, primos, vizinhos, tios, amigos do pai ou da mãe, todos eram
- confrontados com minha angústia. E o que deveriam responder? Os adultos, inclusive os ateus
- (soube mais tarde que eram ateus), diziam sempre que sim, claro, acredito – ninguém queria
- ser responsável por macular a pureza intocada de uma criança. Só mais adiante, na
- adolescência, passei a ouvir o contraponto dos descrentes:
- — Não existem evidências! Quem acredita é que tem que provar!
- Mas por que teriam que provar? Desde quando quem sente algo precisa provar qualquer
- coisa? Se uma pessoa de fato sente a existência de Deus – como eu sinto, por exemplo, o amor
- de quem me ama –, a evidência é essa. Talvez Ele exista mesmo. Só que os fiéis, ao me
- responderem, com frequência escorregavam na mesma empáfia:
- — Você aceitará Deus quando realmente precisar dele.
- Blá-blá-blá, não vem com essa. De lá para cá, precisei dele uma meia dúzia de vezes e não
- creio que um momento de extrema dor ou desespero seja o mais indicado uma avaliação
- sensata. Pelo contrário: adorar Deus .... preciso dele, sejamos francos, não é convicção, é
- interesse. Um dia, já trabalhando na Zero Hora, entrevistei o padre Fábio de Melo e perguntei:
- — Como o senhor tem certeza de que Deus existe?
- Ele sorriu, encolhendo os ombros:
- — Não tenho certeza. Se tivesse certeza, não precisaria ter fé.
- Achei tão bonito aquilo.
- — Fé é confiança, não é certeza. A experiência da fé passa justamente por isso: por nos
- dispensar das certezas — explicou o padre.
- Ora, faz todo o sentido. Por isso as pessoas dizem "eu acredito em Deus". Porque
- acreditam, presumem, supõem que Deus realmente exista. Se houvesse plena convicção dessa
- existência, ninguém precisaria "acreditar". Uma pessoa só acredita naquilo que julga provável,
- aceitável, possível. O que sei é que, se eu pudesse voltar no tempo e dizer algo quele
- gurizinho rezando, seria:
- — Faz o que tua consciência disser que é certo. Se Deus existe, Ele vai achar legal.
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/paulo-germano/noticia/2023/10/paulo-germano-
eu-e-deus-clnivyfu40031015dpthm2lzp.html – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale a alternativa que indica a correta reescrita do trecho a seguir, mantendo-se a mesma relação temporal e de sentido do trecho original.
“Deus me punisse por ter rezado sem fé”
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A imagem formada por um espelho convexo em relação ao objeto é:
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- Química InorgânicaSubstância e mistura: substância simples, substância composta e mistura. Alotropia
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, uma substância simples, uma substância composta e uma mistura.
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Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. São componentes básicos de um vírus (presentes em todos os vírus):
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“A Paleoicnologia é o ramo da Paleontologia que estuda os icnofósseis, ou seja, estruturas orgânicas fossilizadas que permitem inferir o comportamento dos organismos que as produziram, como pegadas, pistas, escavações e perfurações, ninhos, ovos e pelotas fecais” (Zuccon, 2011). Sobre os icnofósseis, analise as assertivas abaixo:
I. Geralmente ocorrem nos locais onde se originaram, estando de acordo com as condições do meio e as exigências ecológicas das espécies que os originaram, constituindo, assim, um importante registro morfofisiológico e ecológico.
II. Durante sua formação, ocorrem os processos de incrustação, mineralização e substituição.
III. Os icnofósseis possibilitam a identificação da presença de animais de corpo mole.
Quais estão corretas?
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Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os diferentes métodos de purificação da água aos seus respectivos benefícios.
Coluna 1
1. Filtração.
2. Destilação.
3. Osmose reversa.
4. Radiação UV.
Coluna 2
( ) É capaz de remover a maioria dos tipos de contaminantes, como íons, contaminantes orgânicos, coloides e partículas.
( ) Consiste na técnica que rompe o DNA de microrganismos vivos, quebrando as ligações entre carbono, nitrogênio e átomos de hidrogênio através de uma foto-oxidação.
( ) Consiste na separação de contaminantes da água usando um material poroso, como filtros de carvão ativado ou celulose.
( ) Uma das etapas é a fervura da água, seguida de condensação do vapor de água resultante.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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Tendo por base os Modelos de Jantsch, o esquema apresentado na Figura 1 abaixo tem como características:
Figura 1
I. Sistemas de níveis e de objetivos múltiplos.
II. Inexistência de cooperação.
III. Coordenação com vistas a uma finalidade comum dos sistemas.
Quais estão corretas?
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São objetivos da metodologia ativa chamada Espiral Construtivista (EC):
1. Desenvolver a capacidade de refletir, analisar e argumentar.
2. Sistematizar conhecimentos.
3. Desenvolver a expressão oral e escrita sobre um assunto.
4. Promover o estudo colaborativo.
O resultado da somatória dos números correspondentes às afirmativas corretas é:
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Em relação às suas características, a avaliação, entendida como processo, é:
I. Verificadora e classificatória.
II. Contínua e global.
III. Crítica e participativa.
Quais estão corretas?
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Para os professores, o planejamento deve ser visto como uma:
I. Oportunidade de reflexão e avaliação de sua prática.
II. Atividade que orienta a tomada de decisões em relação às situações do processo de ensino e aprendizagem.
III. Exigência burocrática a ser cumprida pela legislação educacional vigente e integrante do Regimento Escolar.
Quais estão corretas?
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