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No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
Assinale a alternativa que está corretamente redigida segundo a concordância verbal.
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Se três homens levam sete dias para instalar vinte e um radares de trânsito, quantos homens são necessários para se instalar duzentos e vinte e quatro radares de trânsito em catorze dias?
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Assinale a alternativa correta a respeito do funcionamento de equipamentos de informática.
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Uma pesquisa realizada em uma cidade sobre o meio de locomoção usado pelos seus habitantes demonstrou que:
- !$ { \large 1 \over 12} !$ utiliza bicicleta.
- !$ { \large 1 \over 4} !$ utiliza moto.
- !$ { \large 1 \over 3} !$ utiliza onibus.
Sabendo que os demais habitantes utilizam carro, assinale a alternativa que indica a fração correta de habitantes que se locomovem de carro.
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No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
Assinale a alternativa na qual a definição não corresponde ao significado que a palavra (destacada) apresenta no texto.
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Em uma cidade, em um mês, foram distribuídas sete mil infrações de trânsito, sendo que 6.160 delas não eram infrações gravíssimas.
Logo, a porcentagem do total de infrações gravíssimas distribuidas foi de:
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Assinale a alternativa que indica a afirmação verdadeira:
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A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades, exceto:
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Compete à Guarda Municipal de Trânsito, exceto:
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O valor de !$ { \large \sqrt[3] {1.000.00} \over \sqrt [6] {1.000.00}} !$ é igual a:
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