Magna Concursos

Foram encontradas 40 questões.

2394513 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Texto
No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
Quanto à colocação pronominal, assinale a alternativa que apresenta um exemplo de ênclise.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2393327 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Texto
No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
Relacione a coluna 1 (regras de acentuação gráfica) com os vocábulos listados na coluna 2.
Coluna 1
1. Acentuam-se os paroxítonos terminados em ditongo crescente.
2. Acentuam-se os proparoxítonos com acento agudo se o som da vogal for aberto.
3. Acentuam-se os proparoxítonos com acento circunflexo se o som da vogal for fechado.
Coluna 2
( ) século
( ) gênio
( ) série
( ) quilômetros
( ) dólares
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2393167 Ano: 2010
Disciplina: Informática
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Assinale a alternativa que descreve uma forma correta de aplicar o efeito Tachado a duas palavras separadas, contidas em um parágrafo de um documento do Microsoft Word 2007.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2392674 Ano: 2010
Disciplina: Legislação de Trânsito
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Sobre o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), assinale a alternativa correta.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2392390 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Texto
No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
De acordo com o texto, verifique se são verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ) as afirmativas abaixo.
( ) Erguida no meio da selva amazônica, a cidade deveria fornecer látex para o empresário americano Henry Ford.
( ) O texto revela por que o empreendimento foi um grande sucesso.
( ) Os seringais foram plantados com conhecimento de causa, apesar de Ford nunca ter pisado na Amazônia.
( ) Henry Ford tentou erguer uma cidade-modelo na Amazônia, mas foi derrotado, entre outras coisas, por um fungo.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2391968 Ano: 2010
Disciplina: Geografia
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC

A população de Santa Catarina foi estimada pelo IBGE, em 2009:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2391813 Ano: 2010
Disciplina: Geografia
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC

O litoral catarinense é banhado pelo:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2391801 Ano: 2010
Disciplina: Informática
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Assinale a alternativa correta a respeito de navegadores Web e de sua utilização.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2391755 Ano: 2010
Disciplina: Geografia
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC

Uma das regiões de Santa Catarina teve forte influência cultural dos açorianos que aqui chegaram no século XVIII.

Assinale a alternativa que indica essa região:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2391496 Ano: 2010
Disciplina: Português
Banca: FEPESE
Orgão: Pref. Brusque-SC
Texto
No início do século passado, o americano Henry Ford (1863-1947) era o homem mais rico do planeta. Verdadeiro gênio empresarial, ele reinventou o automóvel, produzindo em série o famoso Modelo T, que chegou a responder por quase metade de todos os carros vendidos no mundo. Mas Ford não estava satisfeito. Desejava independência completa em relação a fornecedores. As operações de suas empresas iam das matérias-primas até o produto acabado, e o único insumo de que ele não tinha controle era o látex, do qual era feita a borracha. Para produzi-lo, Ford embarcou, na década de 20, em uma malograda aventura brasileira: a fundação de uma cidade na Amazônia.
Em 1925, o magnata recebeu na sede de sua empresa um enviado do consulado brasileiro em Nova York para lhe apresentar as vantagens de produzir borracha no Brasil. Em 1927, Ford pagou 125000 dólares por 5000 quilômetros quadrados de terras no oeste do Pará e ainda obteve área equivalente de doações dos paraenses. Começava então a construção de Fordlândia, nas margens do Rio Tapajós, a mais de 1000 quilômetros de Belém.
A realidade tropical, porém, não colaborou. Fordlândia, nos seus primeiros tempos, foi um inferno sanitário, com epidemias de malária, lixo pelo chão e comida estragada servida aos trabalhadores – condições precárias que inflamavam rebeliões. Ford então determinou regras rigorosas. Seus gerentes decretaram lei seca, demoliram os bordéis e passaram a obrigar os empregados – todos ribeirinhos que viviam sem nenhum compromisso com o relógio – a bater relógio de ponto, usar uniforme e comer apenas a dieta ditada pela empresa: pêssegos em calda vindos de Michigan, aveia, pão e arroz integrais. Em 1930, uma briga na porta do refeitório evoluiu para uma revolta, as instalações da empresa foram depredadas e tiveram de ser reconstruídas. A cidade no meio da selva passou a oferecer confortos inéditos. As residências tinham luz elétrica, telefone, máquina de lavar e refrigerador. A água corrente era bombeada do rio e depois filtrada e clorada. Havia salão de dança, cinema, duas piscinas e um campo de golfe. Cinco escolas atendiam os filhos dos empregados.
A produção, porém, decepcionava. Foram plantadas milhões de mudas de seringueira, que logo se tornaram alvo de pragas. Centenas de homens eram escalados para catar com as mãos lagartas, que depois eram queimadas em gigantescas fogueiras. Pior que os insetos foi o ataque de um fungo que consumia as folhas das árvores. Ford não conseguiu civilizar a floresta.
Passados os anos, as casas e algumas instalações testemunham o malogro de Fordlândia. Não existem mais redes de esgoto e água, os hidrantes secaram, as escolas estão em ruínas. O campo de golfe virou pasto de gado. Muitas pessoas, inclusive antigos funcionários, ainda vivem nas casas erguidas a mando de Ford, como se a região vivesse na latência entre o sonho americano e o pesadelo do abandono na selva.
COUTINHO, Leonardo. Veja. São Paulo: Abril, p. 150-152, ed. 2175, ano 43, n. 30, 28 jul. 2010. [Texto adaptado]
Assinale a alternativa que indica um título adequado ao texto.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas