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Foram encontradas 40 questões.

2258916 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Em relação ao fragmento do texto “Mesmo?” abaixo, analise as assertivas a seguir e marque (V), se a assertiva for verdadeira ou (F), se a assertiva for falsa. A seguir, assinale a opção que contém a sequência de resposta CORRETA, na ordem de cima para baixo:

“Esse 'mesmo' foi irônico.”

( ) O predicado é nominal e o verbo é intransitivo.

( ) O sujeito da oração é “esse”.

( ) “esse” é um pronome relativo quanto à classificação morfológica.

( ) “irônico” é predicativo do objeto e do sujeito ao mesmo tempo.

( ) “mesmo” é adjunto adnominal do sujeito.

 

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2258915 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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“E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas. ”

Assinale a opção que apresenta a classificação morfológica CORRETA da palavra destacada no fragmento do texto “Mesmo?” acima:

 

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2258914 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Mesmo?

Há alguns anos, namorei um professor de Direito e procurador-geral da União (do tipo com mestrado, doutorado, pós-doutorado e mil especializações) cujo apreço pela língua portuguesa chegava a ser irritante até para mim. Não sei se por implicância ou por exibicionismo, esse homem, nos nossos momentos de brigas (que não eram poucos; afinal, éramos mais possessivos do que todos os pronomes possessivos juntos), tentava, de todas as formas, mostrar que dominava a última flor do Lácio, vulgo língua portuguesa, mais do que eu. E o que acontecia? Eu ficava tão irritada com a situação que sempre perdia no quesito argumentação.

Certa vez, após almoçarmos em uma tarde de sábado, ele foi para a minha casa.

Enquanto esperávamos pelo elevador, eu comentei:

- Ainda chegará o dia em que todas essas placas de aviso de elevadores serão corrigidas. Aff!

- Oi?

- Você nunca reparou? “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo se encontra parado neste andar. ”

- E daí?

- E daí que a palavra “mesmo” não pode retomar outra palavra, como elevador.

- Claro que pode! “Mesmo” é um pronome demonstrativo. Está demonstrando onde devemos ou não entrar.

- Realmente, “mesmo” pode atuar como pronome demonstrativo, mas ele retoma uma oração, não uma palavra, Maurício.

- Exemplo?

- Eu sou uma namorada fiel; por isso espero que o meu namorado faça o mesmo.

Viu? Recupera-se, aí, a oração sobre fidelidade.

- Isso é uma indireta, Cíntia?

- Não, é direta mesmo.

- E esse “mesmo” de agora?

- É um advérbio com valor reforçativo, Maurício. Ele reforça quão galinha você é.

O elevador chegou. Vamos.

- Mesmo? Hahaha...

- Não fuja do assunto. Estou cansada das suas ciscadas por aí.

Chegando, eu retirei as minhas roupas e coloquei um roupão. Ele tirou os sapatos, como quem mostra que vai ficar, mas recebeu um telefonema sei lá de quem e prontamente respondeu:

- Claro que vou. Em dez minutos estarei aí.

- Oi??? Você vai me deixar aqui mesmo?

- E esse “mesmo”?

- Equivale à palavra “realmente” e ao provável término do nosso namoro se você sair daqui.

Perguntei para ele de quem se tratava, mas Maurício desconversou. Disse que eu não conhecia a pessoa em questão, que ele precisava “dar uma passada” no tal lugar, que eu não iria gostar do barzinho, blá-blá-blá... E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas:

- Cíntia, eu sou um homem de conduta ilibada, de quem você não pode duvidar. E você é a mulher pela qual sou apaixonado. Você tem tudo quanto quer de mim e ainda assim sempre duvida dos lugares onde digo que estou.

- É mesmo? Fiquei lisonjeada...

- Esse “mesmo” foi irônico. Não admito ironias sobre a minha fidelidade.

- Maurício, você não me engana. Eu ouvi voz de mulher. Quem está lá? Quantas mulheres são? De onde é esse amigo misterioso do qual eu nunca ouvi falar? Aposto que é aniversário de mulher, por isso você não quer me levar. Não é? Você já estava distante na hora do almoço. Eu senti!

- Não me venha, Cíntia Chagas (ele sempre me chamava de Cíntia Chagas durante as brigas), com o seu discurso falacioso! Sou um namorado de cuja fidelidade você não pode duvidar. Quer saber? Vou embora. Passar bem.

E saiu correndo do meu apartamento. E eu saí correndo atrás dele, afinal de contas, ele tinha de me ouvir. Mas o caso é que eu estava de roupão e não me lembrei desse detalhe. Pois bem: vi-me de roupão, no meio da rua, brigando com o Senhor Sabe-Tudo. Cena de novela: atirei-me na frente do carro dele e disse:

- Daqui você não sai.

Ele, frio como um iceberg, respondeu:

- Só se você me disser que “mesmo” substitui palavra, que estou certo.

- Maurício, não me irrite! Já expliquei que “mesmo” não substitui palavra e ponto final.

- Ele, divertindo-se com a situação, disse:

- Então, como ficaria a placa do elevador, Rainha da Língua Portuguesa?

- “Antes de entrar no elevador, verifique se este se encontra parado neste andar”.

Pronto, Maurício. Agora saia do carro. Os vizinhos já estão olhando. Não vê que estou de roupão?

- É mesmo? Coitadinha... Isso é para você aprender a não desconfiar de mim.

Deu ré e foi embora.

Então eu fiquei ali, na rua, de roupão, sem a chave do portão do prédio, à espera de um vizinho com quem eu pudesse contar.

E você, leitor, neste momento pergunta a si mesmo: mesmo? De roupão na rua? Mesmo...

CHAGAS, Cíntia. Sou péssimo em português: chega de sofrimento! Aprenda as principais regras de

português dando boas risadas. 1 ed. Rio de Janeiro: HarperColllins, 2018.

Analise as assertivas abaixo e assinale a única opção CORRETA em relação às características do gênero literário conto:

 

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2258913 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Mesmo?

Há alguns anos, namorei um professor de Direito e procurador-geral da União (do tipo com mestrado, doutorado, pós-doutorado e mil especializações) cujo apreço pela língua portuguesa chegava a ser irritante até para mim. Não sei se por implicância ou por exibicionismo, esse homem, nos nossos momentos de brigas (que não eram poucos; afinal, éramos mais possessivos do que todos os pronomes possessivos juntos), tentava, de todas as formas, mostrar que dominava a última flor do Lácio, vulgo língua portuguesa, mais do que eu. E o que acontecia? Eu ficava tão irritada com a situação que sempre perdia no quesito argumentação.

Certa vez, após almoçarmos em uma tarde de sábado, ele foi para a minha casa.

Enquanto esperávamos pelo elevador, eu comentei:

- Ainda chegará o dia em que todas essas placas de aviso de elevadores serão corrigidas. Aff!

- Oi?

- Você nunca reparou? “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo se encontra parado neste andar. ”

- E daí?

- E daí que a palavra “mesmo” não pode retomar outra palavra, como elevador.

- Claro que pode! “Mesmo” é um pronome demonstrativo. Está demonstrando onde devemos ou não entrar.

- Realmente, “mesmo” pode atuar como pronome demonstrativo, mas ele retoma uma oração, não uma palavra, Maurício.

- Exemplo?

- Eu sou uma namorada fiel; por isso espero que o meu namorado faça o mesmo.

Viu? Recupera-se, aí, a oração sobre fidelidade.

- Isso é uma indireta, Cíntia?

- Não, é direta mesmo.

- E esse “mesmo” de agora?

- É um advérbio com valor reforçativo, Maurício. Ele reforça quão galinha você é.

O elevador chegou. Vamos.

- Mesmo? Hahaha...

- Não fuja do assunto. Estou cansada das suas ciscadas por aí.

Chegando, eu retirei as minhas roupas e coloquei um roupão. Ele tirou os sapatos, como quem mostra que vai ficar, mas recebeu um telefonema sei lá de quem e prontamente respondeu:

- Claro que vou. Em dez minutos estarei aí.

- Oi??? Você vai me deixar aqui mesmo?

- E esse “mesmo”?

- Equivale à palavra “realmente” e ao provável término do nosso namoro se você sair daqui.

Perguntei para ele de quem se tratava, mas Maurício desconversou. Disse que eu não conhecia a pessoa em questão, que ele precisava “dar uma passada” no tal lugar, que eu não iria gostar do barzinho, blá-blá-blá... E começou a ladainha linguisticamente ortodoxa comum aos discursos que ele ensaiava nas nossas brigas:

- Cíntia, eu sou um homem de conduta ilibada, de quem você não pode duvidar. E você é a mulher pela qual sou apaixonado. Você tem tudo quanto quer de mim e ainda assim sempre duvida dos lugares onde digo que estou.

- É mesmo? Fiquei lisonjeada...

- Esse “mesmo” foi irônico. Não admito ironias sobre a minha fidelidade.

- Maurício, você não me engana. Eu ouvi voz de mulher. Quem está lá? Quantas mulheres são? De onde é esse amigo misterioso do qual eu nunca ouvi falar? Aposto que é aniversário de mulher, por isso você não quer me levar. Não é? Você já estava distante na hora do almoço. Eu senti!

- Não me venha, Cíntia Chagas (ele sempre me chamava de Cíntia Chagas durante as brigas), com o seu discurso falacioso! Sou um namorado de cuja fidelidade você não pode duvidar. Quer saber? Vou embora. Passar bem.

E saiu correndo do meu apartamento. E eu saí correndo atrás dele, afinal de contas, ele tinha de me ouvir. Mas o caso é que eu estava de roupão e não me lembrei desse detalhe. Pois bem: vi-me de roupão, no meio da rua, brigando com o Senhor Sabe-Tudo. Cena de novela: atirei-me na frente do carro dele e disse:

- Daqui você não sai.

Ele, frio como um iceberg, respondeu:

- Só se você me disser que “mesmo” substitui palavra, que estou certo.

- Maurício, não me irrite! Já expliquei que “mesmo” não substitui palavra e ponto final.

- Ele, divertindo-se com a situação, disse:

- Então, como ficaria a placa do elevador, Rainha da Língua Portuguesa?

- “Antes de entrar no elevador, verifique se este se encontra parado neste andar”.

Pronto, Maurício. Agora saia do carro. Os vizinhos já estão olhando. Não vê que estou de roupão?

- É mesmo? Coitadinha... Isso é para você aprender a não desconfiar de mim.

Deu ré e foi embora.

Então eu fiquei ali, na rua, de roupão, sem a chave do portão do prédio, à espera de um vizinho com quem eu pudesse contar.

E você, leitor, neste momento pergunta a si mesmo: mesmo? De roupão na rua? Mesmo...

CHAGAS, Cíntia. Sou péssimo em português: chega de sofrimento! Aprenda as principais regras de

português dando boas risadas. 1 ed. Rio de Janeiro: HarperColllins, 2018.

Assinale a opção CORRETA. A situação que dá origem aos acontecimentos (conflito) no conto “Mesmo?” é:

 

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2130214 Ano: 2021
Disciplina: Estatística
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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O gráfico a seguir mostra a distribuição percentual dos crimes e contravenções no 75º Batalhão de Polícia Militar:

Enunciado 3521827-1

Dados Hipotéticos

De acordo com os dados apresentados no gráfico marque (V) para as assertivas verdadeiras e (F) para as falsas, depois marque a alternativa CORRETA, na ordem de cima para baixo:

( ) De 2000 a 2019 os crimes contra o patrimônio representaram em média 25% das infrações totais.

( ) Nos primeiros 10 anos do estudo as contravenções penais apresentaram decréscimo.

( ) Ao passo que os crimes contra o patrimônio e os demais crimes estão reduzindo, as contravenções penais estão aumentando.

( ) No período do estudo os crimes contra a pessoa estão reduzindo e as contravenções penais estão aumentando.

 

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2130213 Ano: 2021
Disciplina: Legislação Militar
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Em relação ao contido na Lei nº 14.310/02, que dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), nas assertivas abaixo, marque (V) se for verdadeira e (F) se for falsa:

( ) Conforme a natureza, a gradação e as circunstâncias da transgressão, serão aplicáveis as seguintes sanções disciplinares: advertência; repreensão; prestação de serviços de natureza preferencialmente operacional, correspondente a um turno de serviço semanal, que não exceda a oito horas; suspensão, de até dez dias; reforma disciplinar compulsória; demissão; perda do posto, patente ou graduação do militar da reserva.

( ) O CEDM aplica-se aos militares da ativa, aos da reserva remunerada e aos Coronéis Juízes do Tribunal de Justiça Militar Estadual.

( ) A transgressão disciplinar será grave, média ou leve, conforme classificação atribuída nos artigos 13, 14 ou 15, podendo ser atenuada ou agravada, consoante a pontuação recebida da autoridade sancionadora e a decorrente de atenuantes e agravantes.

( ) Constituem causas de justificação previstas no Código de Ética: motivo de força maior ou caso fortuito, ter cometido a transgressão para evitar mal maior, dano ao serviço ou à ordem pública, estar classificado no conceito “A” ou ter prestados serviços relevantes.

Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de respostas, na ordem de cima para baixo:

 

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2130212 Ano: 2021
Disciplina: Direito Penal Militar
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Considerando o previsto no Decreto-Lei nº 1.001/1969 - Código Penal Militar, em relação à extinção da punibilidade, marque a alternativa CORRETA:

 

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2130211 Ano: 2021
Disciplina: Direito Penal Militar
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Considerando os crimes contra a autoridade ou disciplina militar previstos no Decreto-Lei nº 1.001/1969 - Código Penal Militar, analise as assertivas:

I. No crime de violência contra superior a pena prevista será a de detenção. Entretanto, se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general, a pena será de reclusão.

II. No crime de praticar violência contra superior, se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena de violência, a do crime contra a pessoa.

III. A reunião de militares armados, agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la configura o crime de motim, com a pena aumentada da metade para os cabeças.

IV. A recusa em obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução configura o crime de desobediência previsto no art. 301 do CPM.

V. O crime de desrespeito a superior somente se configura caso seja cometido na presença de outro militar.

Marque a alternativa CORRETA:

 

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2130210 Ano: 2021
Disciplina: Direito Penal
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Segundo o Decreto-Lei nº 2848/1940, que institui o Código Penal Brasileiro e tendo em vista as penas aplicáveis no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:

 

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2130209 Ano: 2021
Disciplina: Português
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
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Assinale a única opção CORRETA. Considere os períodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes:

I. Retificadas as placas, pelo síndico será marcada uma reunião para discussão de outros problemas do prédio. Retificadas as placas pelo síndico, será marcada uma reunião para discussão de outros problemas do prédio.

II. As placas dos elevadores serão trocadas, de imediato, pelo síndico do prédio. As placas dos elevadores serão trocadas de imediato pelo síndico do prédio.

III. É necessário corrigir essas placas de aviso, que estão com emprego inadequado de palavras. É necessário corrigir essas placas de aviso que estão com emprego inadequado de palavras.

Com a pontuação diferente, ocorreu alteração de significado em:

 

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