Foram encontradas 60 questões.
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Modo
- MorfologiaVerbosConjugaçãoFlexão Verbal de Tempo
- MorfologiaVerbosFormas Nominais
A FEBRE ZIKA
1 A febre Zika é uma doença viral transmitida por
mosquitos do gênero Aedes. Ela apresenta sintomas
parecidos com os da dengue, porém mais brandos.
2 Mosquitos são insetos relacionados com a transmissão
de várias doenças. Os do gênero Aedes, por
exemplo, são responsáveis, no Brasil, pela transmissão
da dengue, febre amarela, febre Chikungunya e, mais
recentemente, pela febre Zika.
3 A febre Zika é causada pelo vírus Zika (ZIKAV),
que possui como vetor o mosquito do gênero Aedes,
tais como o A. Aegypti e o A. Albopicuts. Alguns estudos
também sugerem a transmissão por relação sexual e de maneira perinatal (da mãe para o bebê). O ZIKAV é um
tipo de flavivírus da família Flaviviridae que foi isolado pela
primeira vez em 1947, em Uganda, por pesquisadores que
estudavam macacos da floresta de Zika (daí o nome da
doença).
4 Os primeiros casos do vírus em humanos foram
registrados em 1960, e o primeiro grande surto ocorreu em
2007, na Micronésia. No Brasil, o primeiro registro ocorreu
em 2015, na Bahia, e foi identificado por pesquisadores da
Universidade Federal da Bahia após um grande surto de
uma “doença misteriosa”. Segundo esses pesquisadores, o
vírus da febre Zika chegou ao país, provavelmente, durante
a Copa do Mundo de Futebol em 2014, uma vez que não
havia registros da doença na América Latina.
5 A doença desencadeia sintomas semelhantes aos
da dengue, porém mais brandos. Normalmente a pessoa
com a febre Zika apresenta febre moderada, dores no
corpo, na cabeça e nas articulações; diarreia, conjuntivite
não purulenta, manchas e erupções pelo corpo e prurido.
Esses últimos sintomas fazem com que a doença
seja confundida com outros problemas de saúde, como
alergias. Alguns estudos recentes demonstraram ainda a
relação da doença com o desenvolvimento da Síndrome
Guillain-Barré, um problema neurológico que pode causar
paralisia. Além disso, o vírus Zika apresenta relação direta
com casos de microcefalia.
6 Não existe tratamento específico para a doença,
mas os sintomas podem ser amenizados com alguns tipos
de medicamentos. Até o momento, os remédios mais recomendados
para tratar os sintomas são o paracetamol,
para febres e dores, e anti-histamínicos, para diminuir as
coceiras. Não existem vacinas para evitar a febre Zika.
7 De uma maneira geral, a doença dura em média
12 dias e não apresenta complicações. O nosso sistema
imunológico é o único responsável por derrotar o vírus.
Apesar de ser uma doença leve, é importante procurar
um médico para confirmação do diagnóstico, uma vez
que seus sintomas são semelhantes aos da dengue e da
Chikungunya.
8 Em virtude das semelhanças dos sintomas com os
de outras enfermidades, o diagnóstico clínico da febre Zika
é um desafio. Até o momento, o método mais recomendado
para identificar o vírus é o RT-PCR (Reverse Transcriptase
Chain Reaction), uma técnica muito útil para estudar a
expressão gênica.
9 Assim como as outras doenças transmitidas pelo
mosquito do gênero Aedes, a melhor forma de proteger-se
é evitar a proliferação desses vetores. Assim sendo, não
deixe expostos recipientes que podem acumular água e
faça a limpeza frequente de locais que reservam água,
como as caixas d’água.
(http://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-zika.htm)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
O FUTURO NO PASSADO
1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado
se realizaram. O mundo se mudava do campo para as
cidades, e era natural que o futuro idealizado então fosse
o da cidade perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o
automóvel particular e só recentemente começou-se a experimentar
carros que andam sobre faixas magnéticas nas
ruas, liberando seus ocupantes para a leitura, o sono ou o
amor no banco de trás. As cidades não se transformaram
em laboratórios de convívio civilizado, como previam, e
sim na maior prova da impossibilidade da coexistência de
desiguais.
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides
de guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica
que não poupam civis, mas não trouxe a democratização
da prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. Ultrapassaram,
mas para o território da banalidade espetaculosa.
A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, mas a revolução
da informática não foi nem sonhada. As revoluções
na medicina foram notáveis, certo, mas a prevenção do
câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, nem a
do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do
espaço, como previam os roteiristas do “Flash Gordon”,
está atrasada. Mal chegamos a Marte, só para descobrir
que é um imenso terreno baldio. E os profetas da felicidade
universal não contavam com uma coisa: o lixo produzido
pela sua visão. Nenhuma previsão incluía a poluição e o
aquecimento global.
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam,
talvez o pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles
certamente falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje
falamos da gripe espanhola. A ciência e a técnica ainda
nos surpreenderão. Estamos na pré-história da energia
magnética e por fusão nuclear fria.
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá
a um passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a
ciência chegar das últimas revelações do Universo, mais
as pessoas procurarão respostas no misticismo e refúgio
no tribal. E quanto mais a ciência avança por caminhos
nunca antes sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao
irracional é a birra do leigo.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal devem observar algumas diretrizes nas relações entre si e com o cidadão, tais como a presunção de boa-fé e a utilização de linguagem simples e compreensível, evitando o uso de siglas, jargões e estrangeirismos. Com relação ao atendimento público prestado ao cidadão, em conformidade com a legislação de referência do Poder Executivo Federal, analise as assertivas abaixo: I – Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal que necessitarem de documentos comprobatórios de regularidade de situação do cidadão, atestados, certidões ou outros documentos comprobatórios que constem em base de dados oficial da administração pública federal deverão obtê-los diretamente do respectivo órgão ou entidade. II – Os órgãos e entidades do Poder Executivo Federal poderão exigir do cidadão a apresentação de certidões ou outros documentos expedidos por outro órgão ou entidade do Poder Executivo Federal, no caso de comprovação de antecedentes criminais. III – A juntada de documento, quando decorrente de disposição legal, poderá ser feita por cópia autenticada, mediante conferência com o documento original. Sobre as assertivas acima, pode-se afirmar que:
Provas
Questão presente nas seguintes provas
A FEBRE ZIKA
1 A febre Zika é uma doença viral transmitida por
mosquitos do gênero Aedes. Ela apresenta sintomas
parecidos com os da dengue, porém mais brandos.
2 Mosquitos são insetos relacionados com a transmissão
de várias doenças. Os do gênero Aedes, por
exemplo, são responsáveis, no Brasil, pela transmissão
da dengue, febre amarela, febre Chikungunya e, mais
recentemente, pela febre Zika.
3 A febre Zika é causada pelo vírus Zika (ZIKAV),
que possui como vetor o mosquito do gênero Aedes,
tais como o A. Aegypti e o A. Albopicuts. Alguns estudos
também sugerem a transmissão por relação sexual e de maneira perinatal (da mãe para o bebê). O ZIKAV é um
tipo de flavivírus da família Flaviviridae que foi isolado pela
primeira vez em 1947, em Uganda, por pesquisadores que
estudavam macacos da floresta de Zika (daí o nome da
doença).
4 Os primeiros casos do vírus em humanos foram
registrados em 1960, e o primeiro grande surto ocorreu em
2007, na Micronésia. No Brasil, o primeiro registro ocorreu
em 2015, na Bahia, e foi identificado por pesquisadores da
Universidade Federal da Bahia após um grande surto de
uma “doença misteriosa”. Segundo esses pesquisadores, o
vírus da febre Zika chegou ao país, provavelmente, durante
a Copa do Mundo de Futebol em 2014, uma vez que não
havia registros da doença na América Latina.
5 A doença desencadeia sintomas semelhantes aos
da dengue, porém mais brandos. Normalmente a pessoa
com a febre Zika apresenta febre moderada, dores no
corpo, na cabeça e nas articulações; diarreia, conjuntivite
não purulenta, manchas e erupções pelo corpo e prurido.
Esses últimos sintomas fazem com que a doença
seja confundida com outros problemas de saúde, como
alergias. Alguns estudos recentes demonstraram ainda a
relação da doença com o desenvolvimento da Síndrome
Guillain-Barré, um problema neurológico que pode causar
paralisia. Além disso, o vírus Zika apresenta relação direta
com casos de microcefalia.
6 Não existe tratamento específico para a doença,
mas os sintomas podem ser amenizados com alguns tipos
de medicamentos. Até o momento, os remédios mais recomendados
para tratar os sintomas são o paracetamol,
para febres e dores, e anti-histamínicos, para diminuir as
coceiras. Não existem vacinas para evitar a febre Zika.
7 De uma maneira geral, a doença dura em média
12 dias e não apresenta complicações. O nosso sistema
imunológico é o único responsável por derrotar o vírus.
Apesar de ser uma doença leve, é importante procurar
um médico para confirmação do diagnóstico, uma vez
que seus sintomas são semelhantes aos da dengue e da
Chikungunya.
8 Em virtude das semelhanças dos sintomas com os
de outras enfermidades, o diagnóstico clínico da febre Zika
é um desafio. Até o momento, o método mais recomendado
para identificar o vírus é o RT-PCR (Reverse Transcriptase
Chain Reaction), uma técnica muito útil para estudar a
expressão gênica.
9 Assim como as outras doenças transmitidas pelo
mosquito do gênero Aedes, a melhor forma de proteger-se
é evitar a proliferação desses vetores. Assim sendo, não
deixe expostos recipientes que podem acumular água e
faça a limpeza frequente de locais que reservam água,
como as caixas d’água.
(http://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-zika.htm)
Provas
Questão presente nas seguintes provas
Cadernos
Caderno Container