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Foram encontradas 126 questões.

1392683 Ano: 2000
Disciplina: Física
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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O gráfico abaixo representa a velocidade escalar de um ciclista em função do tempo num determinado percurso. Nas quatro horas iniciais do percurso, a velocidade média do ciclista, em km/h, é de

enunciado 1392683-1

 

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1392430 Ano: 2000
Disciplina: Geografia
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Exportações agrícolas em relação ao total
de exportações de mercadorias - 1992 -
em porcentagem (%)

América do Norte

14

América Latina

25

Europa Ocidental

2

Europa Oriental

12
África

16

Oriente Médio

3
Ásia 9
Mundo 12

Os dados da tabela nos permitem afirmar que

 

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1391607 Ano: 2000
Disciplina: Português
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Coração Segundo

Carlos Drummond de Andrade

De acrílico, de fórmica, de isopor, meticulosamente combinados, fiz meu segundo coração, para enfrentar situações a que o primeiro, o de nascença, não teria condições de resistir. Tornei-me, assim, homem de dois corações. A operação sigilosa foi ignorada pelos repórteres. Eu mesmo fabriquei meu coração novo, nos fundos da casa onde moro. Nenhum vizinho desconfiou, mesmo porque sabem que costumo fechar-me em casa, semanas inteiras, modelando bonecos de barro ou de massa, que depois ofereço às crianças. Oferecia. Meus bonecos não têm arte, representam o que eu quero. Fiz um Einstein que acharam parecido com Lampião. Para mim, era Einstein. Os garotos riam, tentando adivinhar que tipos eu interpretara. Carlito! Não era. Às vezes, não sei por quê, admitia fosse Carlito. Nunca dei importância a leis de semelhança e verossimilhança, que sufocam toda espécie de criação.

Mas, como disse, fiz meu coração sem ninguém saber. E à noite, em perfeita lucidez, abrindo o peito mediante processo que não vou contar, pois minha descrição talvez horrorizasse o leitor, e eu não pretendo horrorizar ninguém — abrindo o peito, instalei lá dentro esse coração especial, regulado para não sofrer. Ao mesmo tempo, desliguei o outro. Como? Também prefiro não explicar. Possuo extrema habilidade manual, aguçada à noite, e sei o que geralmente se sabe dos órgãos do corpo e suas funções e reações, depois que ficou na moda tratar dessas coisas em jornais e revistas. Além disso, minha capacidade de resistir à dor física sempre foi praticamente ilimitada.

Desde criança. Mas as dores morais, as dores alheias, as dores do mundo, acima de tudo, estas sempre me vulneraram. Recompus a incisão, senti que tudo estava perfeito, e fui dormir

Na manhã seguinte, ao ler as notícias que falavam em fome no Paquistão, guerra civil na Irlanda, soldados que se drogam no Vietnã para esquecer o massacre, explosão experimental de bombas de hidrogênio, tensão permanente no Canal de Suez, golpes vitoriosos ou malogrados na América Latina, bem, não senti absolutamente nada. O coração funcionava a contento. Fui para o trabalho experimentando sensação inédita de leveza. No caminho, vi um corpo de homem e outro de mulher estraçalhados entre restos de um automóvel. Pela primeira vez pude contemplar um espetáculo desses sem me crispar e sem envenenar o meu dia. Fitei-o como a objetos de uma casa expostos na calçada, em hora de mudança. E passei um dia normal. Trabalho, refeições, sono, igualmente normais, coisa que não acontecia há anos.

Meu coração fora planejado para evitar padecimento moral, e desempenhava bem a função.

Assisti impassível a cenas que antes me fariam explodir em lágrimas ou protestos. Felicite-me pela excelência. Mas aí começou a ocorrer um fenômeno desconcertante. Eu, que não sofria com as doenças que me assaltavam, passei a sentir reflexos de moléstias inexistentes. Simples corte no dedo, sem inflamação, afliga-me como chaga aberta Dor de cabeça que passa com um comprimido ficava durante semanas. Meu corpo tornou-se frágil, exposto ao sofrimento. E eu não tinha nada. Consultei especialistas. Fiz checkup, não se descobriu qualquer lesão ou distúrbio funcional. Eram apenas imotivadas, gratuitas. Meu coração nº 2 passava pela radiografia sem ser percebido. Irredutível à dor moral, era invisível a aparelhos de precisão.

Comecei a sofrer tanto com os meus males carnais que a vida se tornou insuportável. A dor aparecia especialmente em horas impróprias. Em reuniões sociais. Em concertos. No escritório, ao tratar de negócios. Então fazia caretas, emitia gemidos surdos, assumindo aspecto feroz.

Assustavam-se, queriam chamar ambulância, eu recusava. Tinha medo de que descobrissem o coração fabricado.

Outra coisa: as crianças começaram a achar estranhos meus bonecos, não queriam aceitá-los.

Sempre gostei de crianças. E elas me repeliam. Esmerei-me na feitura de peças que pudessem cativá-las, mas em vão.

Hoje vi um homem encostado a um oiti, diante do mar. Sua expressão de angústia dava ao rosto o aspecto de chão ressecado. Tive pena dele. Surpreso, ignorando tudo a seu respeito, mas participando de sua angústia e trazendo-a comigo para casa.

Agora à noite, decidi-me. Voltei a abrir o peito e examinei o coração segundo. Com pequena fissura no isopor, já não era perfeito. Ao tocá-lo, as partes se descolaram. Inútil restaurá-lo. Joguei fora os restos, liguei o antigo e fechei o cavername. Talvez pela falta de uso, sinto que o coração velho está rateando. Que fazer? E vale a pena fazer? A manhã tarda a chegar, e não encontro resposta em mim.

"Comecei a sofrer tanto com os meus males carnais que a vida se tornou insuportável."

A frase acima poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

 

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1391549 Ano: 2000
Disciplina: Inglês (Língua Inglesa)
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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"There 2,000 people living here and almost everybody their own car."

 

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1391414 Ano: 2000
Disciplina: Português
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Coração Segundo

Carlos Drummond de Andrade

De acrílico, de fórmica, de isopor, meticulosamente combinados, fiz meu segundo coração, para enfrentar situações a que o primeiro, o de nascença, não teria condições de resistir. Tornei-me, assim, homem de dois corações. A operação sigilosa foi ignorada pelos repórteres. Eu mesmo fabriquei meu coração novo, nos fundos da casa onde moro. Nenhum vizinho desconfiou, mesmo porque sabem que costumo fechar-me em casa, semanas inteiras, modelando bonecos de barro ou de massa, que depois ofereço às crianças. Oferecia. Meus bonecos não têm arte, representam o que eu quero. Fiz um Einstein que acharam parecido com Lampião. Para mim, era Einstein. Os garotos riam, tentando adivinhar que tipos eu interpretara. Carlito! Não era. Às vezes, não sei por quê, admitia fosse Carlito. Nunca dei importância a leis de semelhança e verossimilhança, que sufocam toda espécie de criação.

Mas, como disse, fiz meu coração sem ninguém saber. E à noite, em perfeita lucidez, abrindo o peito mediante processo que não vou contar, pois minha descrição talvez horrorizasse o leitor, e eu não pretendo horrorizar ninguém — abrindo o peito, instalei lá dentro esse coração especial, regulado para não sofrer. Ao mesmo tempo, desliguei o outro. Como? Também prefiro não explicar. Possuo extrema habilidade manual, aguçada à noite, e sei o que geralmente se sabe dos órgãos do corpo e suas funções e reações, depois que ficou na moda tratar dessas coisas em jornais e revistas. Além disso, minha capacidade de resistir à dor física sempre foi praticamente ilimitada.

Desde criança. Mas as dores morais, as dores alheias, as dores do mundo, acima de tudo, estas sempre me vulneraram. Recompus a incisão, senti que tudo estava perfeito, e fui dormir

Na manhã seguinte, ao ler as notícias que falavam em fome no Paquistão, guerra civil na Irlanda, soldados que se drogam no Vietnã para esquecer o massacre, explosão experimental de bombas de hidrogênio, tensão permanente no Canal de Suez, golpes vitoriosos ou malogrados na América Latina, bem, não senti absolutamente nada. O coração funcionava a contento. Fui para o trabalho experimentando sensação inédita de leveza. No caminho, vi um corpo de homem e outro de mulher estraçalhados entre restos de um automóvel. Pela primeira vez pude contemplar um espetáculo desses sem me crispar e sem envenenar o meu dia. Fitei-o como a objetos de uma casa expostos na calçada, em hora de mudança. E passei um dia normal. Trabalho, refeições, sono, igualmente normais, coisa que não acontecia há anos.

Meu coração fora planejado para evitar padecimento moral, e desempenhava bem a função.

Assisti impassível a cenas que antes me fariam explodir em lágrimas ou protestos. Felicite-me pela excelência. Mas aí começou a ocorrer um fenômeno desconcertante. Eu, que não sofria com as doenças que me assaltavam, passei a sentir reflexos de moléstias inexistentes. Simples corte no dedo, sem inflamação, afliga-me como chaga aberta Dor de cabeça que passa com um comprimido ficava durante semanas. Meu corpo tornou-se frágil, exposto ao sofrimento. E eu não tinha nada. Consultei especialistas. Fiz checkup, não se descobriu qualquer lesão ou distúrbio funcional. Eram apenas imotivadas, gratuitas. Meu coração nº 2 passava pela radiografia sem ser percebido. Irredutível à dor moral, era invisível a aparelhos de precisão.

Comecei a sofrer tanto com os meus males carnais que a vida se tornou insuportável. A dor aparecia especialmente em horas impróprias. Em reuniões sociais. Em concertos. No escritório, ao tratar de negócios. Então fazia caretas, emitia gemidos surdos, assumindo aspecto feroz.

Assustavam-se, queriam chamar ambulância, eu recusava. Tinha medo de que descobrissem o coração fabricado.

Outra coisa: as crianças começaram a achar estranhos meus bonecos, não queriam aceitá-los.

Sempre gostei de crianças. E elas me repeliam. Esmerei-me na feitura de peças que pudessem cativá-las, mas em vão.

Hoje vi um homem encostado a um oiti, diante do mar. Sua expressão de angústia dava ao rosto o aspecto de chão ressecado. Tive pena dele. Surpreso, ignorando tudo a seu respeito, mas participando de sua angústia e trazendo-a comigo para casa.

Agora à noite, decidi-me. Voltei a abrir o peito e examinei o coração segundo. Com pequena fissura no isopor, já não era perfeito. Ao tocá-lo, as partes se descolaram. Inútil restaurá-lo. Joguei fora os restos, liguei o antigo e fechei o cavername. Talvez pela falta de uso, sinto que o coração velho está rateando. Que fazer? E vale a pena fazer? A manhã tarda a chegar, e não encontro resposta em mim.

Mas as dores morais, as dores alheias, as dores do mundo, acima de tudo estas, sempre me vulneraram.

Ao mudar a posição da última vírgula, em relação ao trecho, consequentemente, o significado da oração

 

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1390820 Ano: 2000
Disciplina: Matemática
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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O valor de !$ 3 \, sen \, 10º. \,\, (tg \, 5º \, + \, co \, tg \, 5º) !$ é igual a

 

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1390639 Ano: 2000
Disciplina: Matemática
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Se !$ A \, = \, [-5,1[ !$ e !$ \, = \, ] - \, { \large \sqrt{2} \over 3}, \, \sqrt{5}[ !$, então os conjunto !$ A-B !$ e !$ A \, \cap \, B !$ são, respectivamente,

 

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1390413 Ano: 2000
Disciplina: Química
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Foi descoberta recentemente, em uma fruta brasileira, a sua riqueza em vitamina C. Ela chega a possuir a quantidade de 377 g de vitamina C por quilograma da fruta. Sabe-se que a dose diária recomendada desta vitamina !$ (C_6 H_8 O_6) !$ é de 62 mg.

Se comermos diariamente cerca de 200 g desta fruta, o número de mols da vitamina C que estaremos ingerindo a mais do que o recomendado será de, aproximadamente,

 

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1390258 Ano: 2000
Disciplina: Geografia
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Analise a figura abaixo.

enunciado 1390258-1

Fonte: Revista Newsweek, 06 dez 1999, p.15.

Ela representa, de forma caricata, a China. A mensagem contida nessa representação relaciona-se

 

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1390102 Ano: 2000
Disciplina: Física
Banca: DECEx
Orgão: EsPCEx
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Na figura, uma esfera de peso 12 N está presa ao fio ideal OB. Sobre ela é aplicada uma força horizontal !$ \vec{F} !$ de intensidade 9 N conforme a figura abaixo. Estando o sistema em equilíbrio, a tração no fio OB, em Newtons, é igual a

enunciado 1390102-1

 

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