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Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: CEF
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Texto para a questão.
Questões como a necessidade de aprimorar a eficiência no uso, no tratamento e na distribuição da água são discutidas diariamente ao redor do mundo, porém o fato é que um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável(a) segundo dados oficiais da ONU. Atualmente, existe um movimento de especialistas para que a cobrança sobre o uso da água aumente como uma forma de arrecadar dinheiro para lidar com o problema. Em Washington, por exemplo, há um plano(b) de dobrar o preço da água ao longo dos próximos cinco anos para ajudar a cidade a restaurar(c) os encanamentos, que já têm 76 anos de idade.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que acaba de publicar três relatórios sobre a questão, colocar o preço certo na água incentivará as pessoas a investir mais em infraestrutura e a desperdiçar e poluir menos. Em muitos países, tarifas já são aplicadas sobre o uso da água(d), tendo aumentado principalmente em conjunto com os investimentos em sistemas de tratamento de efluentes mais adequados ambientalmente. Os preços variam bastante, de forma que uma banheira cheia pode custar dez vezes mais na Dinamarca e na Escócia do que no México(e).
O desafio, segundo a OCDE, é equilibrar objetivos financeiros, ambientais e sociais nas políticas de precificação da água. Atualmente, a agricultura utiliza mais água do que residências e indústrias juntas, cerca de 70% do consumo global de água potável. Um dos relatórios demonstra que, apesar de este uso ter diminuído em alguns países, principalmente no leste europeu, outros países, como Grécia, Coreia, Nova Zelândia e Turquia, registraram grandes aumentos desde a década passada.
As projeções indicam que, em 2050, o consumo de água direcionado à produção agrícola para alimentar a crescente população mundial deve dobrar. Um dos relatórios da OCDE sugere que os agricultores paguem não apenas os custos operacionais e de manutenção da água, mas também parte dos custos da infraestrutura. É citado o exemplo da Austrália, que conseguiu cortar a água para irrigação pela metade sem perdas na produção.
Outro relatório examina maneiras de atrair novos recursos financeiros para fortalecer investimentos nos serviços de água e saneamento. Por exemplo, o estado indiano de Tamil Nadu melhorou o acesso ao mercado de pequenas usinas de resíduos ao juntar os projetos de água e saneamento em pacotes de investimento e combinar diferentes fontes de capital para financiar os pacotes. Isto reduz o risco de inadimplência, aumenta o volume financeiro e corta custos transacionais.
Outros mecanismos financeiros inovadores que têm sido implantados com sucesso incluem a mescla de subvenções e financiamentos reembolsáveis e microfinanciamentos.
Fernanda B. Muller. Cobrar mais pelo uso pode ser a solução para a água. Internet: <www.envolverde.org.br> (com adaptações).
Com relação à concordância e ao uso do sinal indicativo de crase no texto, assinale a opção correta.
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Quanto à organização de arquivos digitais, assinale a opção correta.
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!$ k !$ | !$ P_k !$ | !$ A_k !$ | !$ J_k !$ | !$ D_k !$ |
0 | 65.000 | |||
1 | 18.200 | |||
2 | 18.200 | |||
3 | ||||
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Texto para a questão.
Ao lado do vinho, a região do Mediterrâneo tem uma cesta de produtos nobres cujo consumo nos países em desenvolvimento, até recentemente, era restrito às classes altas. Nos últimos cinco anos, porém(a), artigos como frutas secas, vinagre balsâmico, nozes e castanhas começaram a ganhar mercado nos emergentes. Nos quatro maiores, os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), nenhum avançou mais rápido que o azeite. Desde 2005, as vendas do produto nesses países tiveram, em média, crescimento de 235%. Nos Estados Unidos da América (EUA), o segundo maior mercado mundial de azeite, atrás apenas da União Europeia, o número ficou na casa dos 20%. Dois fatores ajudam a entender a difusão do óleo de oliva nos BRICs. O primeiro é a expansão da renda(b): uma classe média maior gasta mais, tanto em volume quanto em qualidade. Tão importante quanto isso(b), no entanto, foi o fato de que os fabricantes de azeite entenderam que cada lugar tem as suas especificidades. Na Índia, por exemplo, o produto passou a ser vendido na seção de produtos de beleza dos supermercados. Além de nutrir os cabelos das indianas, ele é usado na pele, para prevenir estrias.
Entre os integrantes dos BRICs, o Brasil é o que tem, de longe, o maior mercado de azeite: o consumo deverá atingir 50.000 toneladas em 2010. Como(c) o país tem forte influência espanhola, italiana e portuguesa (os mais importantes produtores mundiais), o hábito de usar o óleo em pizzas e saladas é mais comum do que nos outros do grupo — e as empresas do ramo praticamente não mudam suas táticas de venda no mercado brasileiro. Na China, o comércio do produto varia conforme o calendário. Em datas festivas, as pessoas trocam vidros de azeite como presente. As empresas se preparam para essa época e fazem embalagens especiais, já que a finalidade do produto é enfeitar as estantes das casas. “Os chineses quase não comem salada. Tivemos de encontrar maneiras alternativas para vender lá”, diz David Prats,presidente do grupo espanhol Borges, um dos maiores fabricantes de azeite do mundo. A companhia, que há quinze anos vende seus produtos no Brasil por meio de importadoras, decidiu no ano passado abrir uma filial no país. “O mercado brasileiro está fervilhando. Enquanto(e) as nossas vendas ficaram estáveis em alguns países, no Brasil elas subiram 30% em 2009”, completa o espanhol.
Renata Betti. O óleo da massa. In: Veja, 3/3/2010, p. 27. Internet: <veja.abril.com.br> (com adaptações).
No que se refere a aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.
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Disciplina: Direito Empresarial (Comercial)
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: CEF
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